Como Conquistar Um Magnata. escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 31
Epílogo




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...

— Você não acha uma decisão precipitada? Hoje? Nem nos organizamos! — Digo eufórica, Edward está jogando as roupas em uma mala improvisada como se fosse um maníaco.

— Se você pensa isso, benzinho, então você não conhece o futuro marido que tem.

Eu ri nervosa. Em breve ele seria meu marido, e eu não sabia o que mais poderíamos poderia querer. O ajudei com a maluquice de jogar roupas dentro de uma mala.

— Certo. Eu vou ligar para o Alfred e confirmar nosso jatinho. Tudo dará certo, baby.

No curto período em que Edward resolvia nossas coisas, eu tomava banho e trocava de roupa rapidamente. Quando ele voltou, eu estava devidamente arrumada, nossas malas fechadas e nossos documentos na cama, onde eu guardei em minha bolsa. Observei-o ir para o banheiro e eu estava com frio na barriga. Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Primeiro, eu sabia que teria um filho homem. E ele seria a pessoa mais amada nesse mundo. Agora, o homem que está no banheiro, me pediu em casamento e está me levando para Vegas! Nesse momento! Para casar comigo!

Quando desembarcamos, eu não imaginei a quão espantada ficaria, as luzes eram vistas de longe. E ao passar pelo centro da grande cidade, rumo ao hotel/cassino que ficaríamos eu quis me render a tentação e viver a sorte da vida nos jogos. Sabendo que, sortuda como eu no amor, provavelmente faliria meu futuro marido nos jogos.

— Eu vou nos registrar. Vá se divertir. — Com uma nota de vinte dólares, eu fui tentar a vida em uma maquina de jogos. E sim, eu perdi tudo. E quanto mais eu perdia, mas eu queria jogar.

Fiquei irritada e segui Edward até a recepção, ele me passou um cartão magnético, que provavelmente seria a chave do nosso quarto. E nos seguimos para o elevador.

— Perdeu, meu amor? — Revirei os olhos enfurecida, ignorando o comentário sarcástico.

Após um banho, coloquei a melhor roupa para casar e percebi que eu não tinha trago um vestido! Quem vai se casar com jeans e tênis? Edward riu de mim, obviamente, e disse que arranjaria roupas adequadas para nós. Fomos para nosso tour de casamento, primeiro conheceríamos o lugar, depois a capela. Mas antes precisaríamos de testemunhas. Quando deixamos o hotel e pegamos um táxi, decidimos que nossa primeira parada seria em um museu. Onde certamente estaria abarrotado de turistas legais que querem presenciar uma linda história de amor.

Fiquei encarregada de arrumar nossas testemunhas e Edward foi buscar nossa roupa de casamento.

Prontos, já vestidos, pegamos outro táxi para uma das capelas onde Edward havia reservado tudo. Eu percebi uma movimentação estranha na saída do museu, policiais correndo, e meu lindo noivo dando umas risadas. E depois, eu percebi que estávamos sendo seguidos. Mas nunca iria imaginar que era pela polícia. Enquanto Edward apressava o taxista, nossas testemunhas pareciam nervosas.

— Está tudo bem? — Questionei, ele assentiu que sim, ainda nervoso.

— Quando descermos, corremos até a capela, ok? Estamos atrasados! — Eu assenti.

Ao corremos, ouvi o barulho da sirene da viatura ser acionado. Eu olhei para Edward, ele não parava de rir. Ao chegarmos à cena, meus olhos ficaram turvos. Elvis Presley estava ali. Mais um, por que diabos os “padres” se vestiriam de Elvis?! As pessoas de Vegas são deveras estranhas.

— Cara, você trouxe os canas para cá?! — Elvis-padre perguntou, Edward a essa altura não conseguia segurar o riso.

— Come a cerimonia, Elvis — Ele disse.

— O que está acontecendo Edward? — Questionei. Elvis-padre olhava pela janela da capela improvisada, que tinha posters do Elvis por todos os lados.

— Desculpe por isso Bella...

— Isso o quê? — Indaguei impaciente.

— Eu... Roubei essa roupa — Paralisei, Edward me encarou — São originais. Direto do dono, amor!

— Mas o que?! Você roubou essa roupa?! — Eu gritei escandalizada. Edward estava ridículo. E ele parecia o Elvis Presley em pessoa. Mas era o Elvis que estava nos casando. Havia Elvis demais na cena.

— Não só a minha, baby... — Ele grunhiu baixo. Eu arregalei os olhos e olhei para o ridículo vestido de renda que eu estava usando. Edward havia aparecido com eles, dizendo que fora tudo que conseguiu achar! Mas na verdade, foi tudo que ele conseguiu roubar!

— Esses papéis tem algum valor legal?!

— Ei, não zoa o Elvis! Sou honesto! — O Elvis-padre exclamou, encarei o Edward.

— Os papéis são amor! Por favor, assina logo!

Revirei os olhos, enquanto ouvia atrás de nós a movimentação de pessoas correndo. Tentando imaginar o que aconteceriam quando eles chegassem até a nós. Assinei com pressa todas as folhas, Edward assinou quando eu acabei. E foi esse o tempo. Quando olhei para trás, havia policiais apontando armas em nossa direção. Dizendo para levantarmos as mãos e não nos mexermos.

“Nós seremos deportados” foi tudo que eu pensei. Olhamos para as nossas testemunhas, pessoas que achamos no museu... O museu onde Edward roubou a roupa da mulher de Elvis e do próprio Elvis! Eu tentei imaginar tudo que eles fariam conosco, policiais maus torturando turistas.

— Francamente! — Murmurei para ele assim que fomos jogados na viatura, eu observei que Edward escondia o riso — Você pode, por favor, pensar em como vai resolver isso? Imagina amanhã nos jornais “jovem milionário rouba roupa de Elvis Presley do museu da Arte em Las Vegas”!

— Vou resolver com dinheiro, meu amor.

— Silêncio! Vocês dois! Seus meliantes! Vão mofar na cadeia! Mas fiquem tranquilos, terão tratamento vip... — Disse o policial.

— Tem um pinico na cela de vocês! — Debochou um dos policias.

Edward continuou rindo. E eu queria soca-lo. Algemada poderia me impedir de fazer isso agora, mas não futuramente. Eu iria passar a nossa lua de mel inteira espancando os ovos dele.

Quando descemos, fomos arrastados para a delegacia. Uma mulher gravida, arrastada, acusada de roubar um vestido de uma pessoa morta! Eu estava odiando muito Edward, não conseguia rir de nada, e queria chutar sua cara quando seu sorriso cínico aparecia.

Enquanto ele explicava para o delegado o motivo do roubo, eu gritava palavras de ódio para ele. O delegado estava rindo também, e eu queria chutar a cara dele. Dos dois.

— Você tem mais problemas com ela, do que comigo, amigo.

Sim, ele estava absolutamente certo.

— Era só casar! — Grunhi em voz baixa. Já sem algemas, dando um soco no braço de Edward.

— Amor! Me perdoe! Não tínhamos roupas!

— Agora estamos presos! Com uma roupa que não é minha! Quantas dezenas de pessoas já tocaram nisso?

— A parte boa, madame. Que se vocês devolverem para o museu e pagarem uma pequena taxa poderão sair daqui ainda hoje.

— Nós faremos isso, senhor! — Eu disse rapidamente.

— É só falar o valor do cheque! — Edward riu, desviando dos meus tapas.

— Cheque? Oh não... Aqui trabalhamos com dinheiro vivo — Agora ele finalmente tirou o sorrisinho besta do rosto.

— Acho que temos um problema, senhor Cullen! — Disse novamente — E nossa família vai saber que nos casamos em Vegas, sem que eles soubessem, e imagina a vergonha! Eu, a filha de um chefe de polícia, presa!

E foi exatamente o que aconteceu, quando Charlie e Jasper chegaram, no dia seguinte, com o dinheiro para nos soltar, eu recebi um olhar aborrecido do meu pai, que praticamente deu cinquenta tiros em Edward com o mesmo olhar, e Jasper, que tentava conter o riso, e Edward, que ria descaradamente.

— Ao menos estamos casados... Benzinho... — Eu quis soca-lo.

— Cala a boca, Edward! — Gritei — Por favor, vocês dois precisam me prometer que não vão contar isso para o resto da família! — Me levantei, segurando a blusa de Jasper e Charlie — Me prometam! — Implorei.

— Bella... Sua mãe...

— Papai! Eu nunca peço nada! Jasper, você me deve! Prometam!

— Tudo bem, Bella, eles não vão contar nada... Está tudo bem! Agora você pode relaxar? Nós estamos livres, casados... E foi engraçado. Admita!

Eu não queria rir, mas Edward me puxou para os seus braços, eu queria bate-lo, mas sim, eu estava casada. Eu o odiava pelo modo que isso aconteceu, mas eu finalmente era um Cullen, no final o modo que foi feito não importava.

— Mas vocês vão fazer isso de novo — Charlie disse com uma voz ameaçadora — Na frente de todas as pessoas que se importam com vocês. Crianças inconsequentes.

Papai saiu pisando duro, Jasper, eu e Edward iniciamos uma risada. Pela primeira vez eu estava rindo, agora de alivio.


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Notas finais do capítulo

Enfim, gostaria de agradecer, na verdade abraçar, cada uma de vocês e presentear com cem mil dólares, mas.... como não é possível, deixo aqui meu eterno agradecimento, mesmo que seja tão pouco, o que vocês fizeram foram muito. Obrigada pela paciência, comentários, aos que favoritaram e acompanharam. Sei que tem fantasminhas aqui, principalmente alguns amigos que chegam no chat do fb dizendo "que caaaaapítulo foi esse, bicha?!" sou verdadeiramente agradecida ♥. Como disse em uma das notas, eu venho antes do final do ano com mais dois bônus que finalizam de vez a fic. Um do Eddie com a Allie, e outro do Jake com a Bella. Novamente, obrigada! Vejo vocês por aí! Beijo doces! ♥