Como Conquistar Um Magnata. escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 27
Capítulo vinte e sete - Casamento.


Notas iniciais do capítulo

Meninas!!!1 Não se esqueçam de ler as notas finais. Vamos ao capítulo!



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Capítulo vinte e sete – Casamento.

Alguns meses depois

POV Bella.

Rosalie me encarou sugestiva, mostrando-me mais um dos vestidos que escolheu para mim. Eu ainda estava encantada com todos os últimos acontecimentos, mas no momento, não queria que minha vida – nem conquistas, atrapalhassem o momento de Rose. Estávamos às vésperas do seu casamento. E apesar de todos os acontecimentos dos últimos meses, ela estava calma e centrada. Ansiosa.

— Esse é bem bonito! — Louise – Abby, que estava no canto esquerdo do ateliê, disse. Eu nunca iria me acostumar com seu novo nome.

— Basta saber se vou parecer um botijão de gás — Reclamei em tom de brincadeira, observei Rosalie revirar os olhos.

— Você está grávida. Grávidas são lindas, tem uma áurea em torno de você incrível. Ninguém vai dizer que você parece um botijão de gás! Até porque eu vou deixar esses seus enormes seios pulando pra fora!

Eu ri, deixei que Rosalie fizesse o que ela achasse melhor. Eu estava no oitavo mês de gestação, e eu juro que em uma semana meu corpo resolveu assumir a gravidez. Até então eu tinha um pequeno ovo centralizado, estávamos todos preocupados, mas o médico garantiu que o bebê estava bem. Garantiu-nos que era normal, e que a barriga cresceria quando chegasse hora... E quando ela chegou... Eu bem que me arrependi do desejo de estar literalmente grávida.

— Eu acho que temos um futuro do futebol aqui — Resmunguei para elas, Rosalie riu e me entregou o vestido azul grafite.

— Vai ser uma estrela como o tio! — Gabou-se do noivo. Eu ri e admirei os olhos sonhadores da minha irmã.

Me levantei e arrastei-me para o trocador. Ainda pensando no quanto Rosalie estava feliz, e no quanto eu sabia que ela estava inquieta. Emmett estava participando do campeonato estadual e seu time estava nos últimos três finalistas. Nós sabíamos que ele tinha chance. Estava em um time grande, famoso e conceituado, e os comentaristas o chamavam de “grande estrela” e nós apenas nos referíamos como o garoto de sorte.

Rosalie tinha razão, o vestido ficara realmente ótimo. Sai da larga cabine espelhada e me mostrei para as duas mulheres ansiosas. Rosalie, ainda no seu vestido de noiva, sorriu largamente. Louise, no seu vestido de madrinha, também parecia satisfeita. Me olhei no amplo espelho no centro da sala, ali estava uma mulher grávida. Casada e realizada. Esperando um lindo garotinho que unirá seus pais para sempre.

...

— Amor, nós vamos nos atrasar! — Chamei Edward pela décima vez. Era visível que ele era o mais nervoso de nós dois.

— Desculpe, anjo. Eu estava procurando pela câmera! — Apareceu nas escadas, exibindo a câmera em suas mãos. Aquele sorriso amplo e feliz. Eu podia facilmente diferenciar Edward de dois meses atrás, ao de hoje. Aqui estamos nós, estou seguindo para o quarto mês de gestação, superando um não-casamento oficial e publico, superando um acidente de carro no qual quase perdi minha razão de estar aqui. Superando, principalmente, o fato da... Irmã de Edward não estar em sua casa. Bom, todos nós estamos superando coisas, e o invencível homem a minha frente parece que carrega o mundo em seus ombros. Mas ele é o que mais tem superado.

Assim que Edward desce as escadas, sua mão possessiva para no centro das minhas costas, ele pega minha bolsa e nós andamos para a saída da nossa casa. Meu marido abre a porta do carro para mim! Ah, como é doce me referir a ele dessa forma. Me pego sorrindo involuntariamente, Edward percebe, isso o faz rir também. Em seguida ele está no volante, colocando seu cinto e dando partida no carro.

— Espero que hoje o bebê nos deixe vê-lo — Digo, Edward assente. Tem sido uma tortura não poder agir como um casal normal que compra roupinhas azuis ou rosa para seu filho.

— Ela tem tipo... Umas mil camisetas amarelas — Edward brincou, eu ri — Sem contar aquelas coisas azuis que minha mãe sempre dá. Nós teremos uma menina, você sabe, não é?

Eu simplesmente percebi que não posso mais discutir com ele. A certeza é inegável. “Nós teremos uma menina” ele diz isso o tempo todo. “O homem determina o sexo” sim, eu sei. Mas usei de uma nova filosofia com ele. Certo dia eu disse que poderia ser como em sua filha, o primeiro filho de seus pais fora um garoto. Em seguida, uma menina, para logo depois Edward chegar. Isso obviamente o deixou encucado, fazendo-o perder horas na internet para saber de uma ideologia fazia algum sentido. É claro que quando ele se deitou para dormir naquela noite, disse que tudo eram apenas crendices, voltando-se para sua certeza: teremos uma menina.

Em silêncio – de ambas as partes – Edward estaciona na clinica do nosso – mais meu – ginecologista. O processo para deixar o carro é o mesmo. Ele nunca cansa de ser tão atencioso? É claro que temos entrado em conflito nessa nova fase. Nós nunca convivemos por tanto tempo juntos, no começo eu estava acamada e ele precisava cuidar totalmente de mim, mas quase duas semanas depois, eu estava livre, tinha apenas a fisioterapia duas vezes por semana. Mas eu podia agir como uma esposa normal e foi então que viramos um casal normal. Um casal que briga por coisa fútil, mas depois se embola na cama e faz as pazes. Ainda assim, ele continua sendo o perfeito cavaleiro e príncipe que conheci.

Edward e eu fazemos nosso caminho para a clinica, cumprimentando a recepcionista que diz que a doutora Shonda nos espera em sua sala. E é verdade, minha ginecologista sorrir animada quando nos vir chegar.

— Bella, Edward! — Apertos de mão são trocados, sorrisos dados, mas mal podemos conter a ansiedade — Pontuais como sempre.

— Graças a mim —Aponto rapidamente, Edward resmunga ao meu lado.

— Certo. O que seriam dos maridos se não fossemos nós, não é mesmo? — Concordo rapidamente. Nós rimos. — Vamos, sentem-se pessoal. Como você tem passado, Bella?

— Muito bem. Sem nenhum enjoo, finalmente! — Comemoro. Isso realmente necessita de uma comemoração. Dr. Shonda ri.

— Isso é muito bom! — Diz a médica, também se alegrando — Tem cuidado bem deles, papai?

— Muito bem! Os enjoos passaram, mas os desejos chegaram... — Edward revirou os olhos e eu já estava com pena dele. Apesar de não fazê-lo buscar nada tão surpreendente durante a madrugada, eu andava realmente com um desejo louco de comer manga verde com sal.

— Esses vão durar até o dia do nascimento! — Ela riu, Edward também — Tem tomado todas as vitaminas, Bella? — Assenti — Fez os exames que eu lhe pedi? — Assenti também. Edward abriu minha bolsa entrando a pasta com os exames para a médica, que avaliou tudo com um sorriso satisfeito. — Então só precisamos medir sua pressão, verificar seu peso e batimentos e partimos para nossa maratona mensal.

Sorri ansiosa, Shonda pediu para que eu me trocasse, ouvi ela e Edward conversarem algumas amenidades enquanto eu vestia a roupa azul e sem graça de hospital. Voltei para eles, pisando no chão gelado do consultório. Primeiro, me pesei... Havia engordado mais três quilos. Para a médica aquilo era bom, pra mim nem tanto. Em seguida, ela mediu minha pressão, dessa vez sua feição foi um pouco preocupante, estava alta, mas não além do normal. Porém, meus batimentos estavam perfeitos! Eu quase podia ouvi-la dizer: “não temos mais uma gestação de risco por aqui”, mas ela não disse. Eu vi a preocupação no rosto de Edward, eu só queria segurá-lo e dizer: trarei um filho saudável para você. Mas eu nem se quer sabia se poderia prometer isso. Vontade era o que não me faltava nunca.

Com a ajuda de Edward eu me deitei na cama, onde a médica preparava a máquina e os fios para a ultrassonografia. Eu saberia como meu bebê estava. Apesar de toda a ansiedade para saber o sexo, o que estava me preocupando era seu bem estar. Sua mãe era uma bomba relógio pronta para explodir, e ela não queria que nada ecoasse para o filho. Era só isso que eu mentalizava.

— Pronta? — Fiz que sim com a cabeça, Shonda aplicou o gel gosmento e gelado em minha barriga, enquanto passava seu aparelho por ela — Temos um lindo bebê formado. Em tamanho mini — Nós rimos, enquanto Edward segurava minha mão, não retirava seus olhos da tela. Visivelmente emocionado.

— Ele está bem? — Perguntei ansiosa. E meu coração acelerou, eram os batimentos, ritmados e acelerados do meu filho que eu ouvia. Tão alto e forte!

— Ele está perfeito, Bella. Você já é uma boa mãe! — Me acalmou, Edward intensificou o aperto em minha mão.

— Viu? Ela está bem, Anjo. Fique calma. — Não dava, eu já estava chorando. E sabia que o homem que tentava me tranquilizar, fazia o mesmo.

— Bom... Sobre ser ela... — Dr. Shonda mencionou contendo um sorriso — Desculpe-me desapontá-lo, papai...

Eu queria abraça-lo, mas também não conseguiria fitar o seu rosto decepcionado. Edward não disse nada, nós só observamos a médica contornar o pequeno pintinho do meu filho e desenhar um chapeuzinho em sua cabeça.

— É um menino... — Ela disse, não tinha muita animação, já que acompanhara inúmeras discussões minhas e de Edward sobre isso.

Mas eu não. Eu não estava desapontada. Eu sempre soube, eu sentia e eu esperava ansiosamente para vê-lo. Esperava que ele fosse como seu pai, incrivelmente lindo, com olhos verdes e cabelos ruivos. Eu estava louca, querendo gritar, mas então encarava ele, o pai, que parecia uma estatua fitando o LCD da médica.

— Temos um nome? — Ela perguntou.

— Mason — Antes mesmo que eu pudesse responder, o nome passou pelos lábios de Edward, que sorriu grandiosamente, me encarando. Ele se aproximou de mim, beijando-me, eu sentia suas lágrimas molhar meu rosto. Eu quis me desculpar, mas seus lábios me impediam de falar — Obrigado, amor, obrigado!

O quê? Ele estava me agradecendo?

— Mas... — Disse debilmente, Edward segurou meu rosto.

— Eu sei que o você está pensando. Bom, eu só estou pensando que devo cem dólares para Emmett, mas acredite, eu sou o homem mais feliz do mundo hoje! Não importa se é um menino, ou uma menina, ele é nosso, amor. E é cheio de saúde. O que importa é que teremos nossa família!

— Oh, Edward! — Balbuciei, chorando ainda mais, ele riu e me beijou de novo.

— Não chora, linda... Eu preciso agradecer ao meu garoto. Ele nos fará ter outro filho em breve. Ainda quero a minha menina, e de acordo com sua analogia, e o tempo de espera dos meus pais, teremos outro filho em dois anos.

— Eu posso facilmente esperar por menos! — Ri, ouvi a médica pigarrear, mas isso não fez Edward me soltar.

— Acho que nós devemos ter a nossa viagem para Vegas agora.

Sim, definitivamente sim. Agora era um ótimo momento para Vegas.

— Isabella? — Louise piscou seus dedos na frente dos meus olhos. Eu não poderia dizer a quanto tempo fazia aquilo, mas pelos meus delírios com as últimas lembranças, sabia que fazia bastante tempo — Em que mundo você estava?

— No fantástico mundo de Isabella! — Rosalie exclama — Onde ela faz coisas sem contar para a família. Com certeza estava pensando no secreto casamento em Vegas!

Louise riu e eu encarei a Rosalie.

— Nós não queríamos atenção. Eu já expliquei isso dez vezes.

— Sim, vocês acharam que quanto menos gente soubesse, melhor seria — Atacou Rosalie, chamando pela sua estilista. Nosso momento particular havia acabado.


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Notas finais do capítulo

Meu Deus! Que saudade de postar aqui



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