Coração Indomável escrita por Drylaine


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Queria agradecê-los pelas suas maravilhosas reviews. Vcs são incríveis ️♥️

A partir daqui começaremos a nova fase da trama. Enfim, semana passada resolvi parar pra rever algumas cenas de Amanhecer parte 2 e resolvi que vou aproveitar alguns elementos do enredo original, como por exemplo os índios Ticunas e o Brasil vão ganhar um espaço na trama. Achei péssimo o que Stephenie Meyer fez com índios brasileiros, tipo nada a ver a caracterização deles (se bem que o filme todo é um erro, pronto falei) Então, resolvi dar uma melhorada nisso, escolhi até um elenco próprio pra ser os índios. E eu espero q isso funcione. Particularmente, eu me diverti escrevendo esse cap achei q ele fluiu muito bem e me abriu a mente. E agora as ideias tão começando a surgir de novo. Isso é tão bom cara, pq eu tava sofrendo de bloqueio.

Como eu disse, aqui começaremos a nova fase da fanfic. Veremos para onde a história irá nos levar!



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Capítulo 22

 

"Você tem vivido 100 vidas aqui na Terra..."

"Apenas para reencontrar a sua alma gêmea!"

"Mas para encontrá-la, você terá que ultrapassar os limites, pois o mundo não se resume somente a La Push."

"Isso quer dizer que, eventualmente, terás que partir em busca da sua felicidade, Leah. Só que bem longe daqui."

"O mundo é grande e a sua alma gêmea pode estar perdida em qualquer lugar lá fora. Esperando por você."

 

 

Leah

Passei semanas vagando de um lugar para outro, pousava em algum hotel barato e sempre ficava alerta a qualquer perigo que cruzasse o meu caminho. No começo usava só o dinheiro que o Cullen havia mandado e guardei o dinheiro que ganhei de minha mãe para usar, posteriormente. Durante esse curto período, também me comunicava com Sue pelo celular, na maioria das vezes, trocávamos mensagens pelo WhatsApp só pra ela saber que eu estava bem. Através dela fiquei sabendo sobre como Seth tinha ficado revoltado com o meu banimento, o que causou até mesmo uma ruptura na amizade entre ele e seu Alfa. O garoto se revoltou e tentou ir atrás de mim, se transformou em lobo e fugiu de La Push por um dia inteiro e só parou de me procurar quando o Lobo Castanho-Avermelhado apareceu para para-lo e força-lo a voltar pra casa. Mamãe me contou que meu irmão teimoso só parou, porque teve que se submeter à ordem do Lobo Alfa.

Mesmo sendo difícil, resolvi ligar e falar com o meu irmão e foi tão triste e doloroso ouvir a voz dele chorosa e cheia de mágoa, principalmente, por ter partido sem me despedir dele. Eu nunca o tinha visto com tanta raiva e tão duro em suas palavras. Parecia que o Seth caloroso e ingênuo tinha ido embora e foi substituído por um menino revoltado.

"Eu odeio os Cullen e a matilha. Mas, principalmente, eu odeio Jacob Black. Por causa dele você teve que partir."

"Não. A culpa não foi deles. Foi somente minha. Eu fiz uma escolha ruim e tenho que viver com isso, Seth." E de repente comecei a sentir, o peso amargo de minhas escolhas. Escolhas que não teriam mais volta.

"Mana, sinto tanto ódio, porque não importa o quanto eu tente, não posso te encontrar em nenhum lugar. Você partiu sem deixar nenhum rastro. Acho que mamãe ainda não se deu conta do quanto terrível isso é, Lee."

Acho que nem mesmo eu tinha me dado conta, do quão solitário e triste seria a minha nova realidade e a minha vida dali pra frente.

"Sabe o que as lendas dizem, Lee? Elas dizem que quando um índio é expulso de sua tribo, todos os seus rastros são apagados pra que nenhum outro índio o siga e cometa os mesmos pecados. Mas a pior parte…"

A pior parte, é que com o tempo, o indio cairá no esquecimento. Pois sua maior punição, será ser esquecido por todos os seus entes queridos.

"Mas, eu não quero acreditar nisso, Lee. Eu não quero acordar um dia e já não poder mais me lembrar de você."

Naquele momento, ao lembrar daquela lei terrível, comecei a entrar em Pânico.

"Então, me prometa que nosso vínculo de irmãos, nunca irá se quebrar."

Como poderia fazer tal promessa a ele, se mesmo Chiara acabou sendo esquecida pelo próprio pai?

"Eu… eu prometo… só se você também me prometer que vai parar de brigar com todo mundo e parar com o ódio. Esse sentimento não combina com você, meu pequeno Seth. Além disso, preciso que você se concentre em cuidar da mamãe."

Sua ligação me deixou tão mal. Eu chorei tanto e quando não havia mais lágrimas pra chorar, deixei o medo e o desespero me dominar. E, de repente larguei as minhas coisas e corri pra floresta mais próxima, me transformei na loba cinza e juro que tentei... Tentei atravessar tantas fronteiras, cidades e bosques com o unico objetivo de retornar pra casa. Entretanto, logo, descobri que retornar era impossível, pois mesmo seguindo meus instintos, eu me perdi. Era como se tivesse esquecido qual era o caminho que me levaria pra casa e continuei correndo até as minhas patas já não aguentarem mais. Parei quando já estava exausta e muito assustada.

Dolorosamente, me dei conta que não podia mais voltar, porque La Push já não era mais o meu lar. Meu uivo de dor ecoou pela floresta, lembrando-me que estava sozinha e que a matilha nunca me ouviria, assim como nunca mais ouviria suas lamentações.

A partir daquele momento em diante, eu teria que enfrentar o meu futuro, completamente, sozinha. Nem mesmo as minhas vidas passadas reapareciam em meus sonhos pra me aconselhar. Portanto, minha única companhia se tornou a loba cinza quando a humana Leah já não podia mais tomar conta de si. E só a Loba Cinza foi capaz de me manter firme e me guiando pelos caminhos mais perigosos e sombrios que se possa imaginar.

Foi uma fase, assustadoramente, difícil, mas também tão libertadora. Uma fase em que me deixei ser guiada, apenas por meu instinto animal. Precisei disso, pra entender melhor o significado de ser livre e respeitar a natureza.

Vaguei como um animal por mais de dois anos, indo do norte para leste, oeste e sul do país, até atravessar a fronteira e vir conhecer o México e outros países da América Latina, bem como suas tribos indígenas. E, foi numa dessas minhas andanças, que acabei vindo parar no Norte do Brasil, mais especificamente, no coração da Amazônia, onde acabei conhecendo Nahuel.

Nosso primeiro encontro foi bem assustador e inusitado. Ele estava cançando sozinho quando cruzei o seu caminho em forma de lobo. Não preciso dizer que quase virei a sua presa. Ele era muito forte e rápido para ser um mero humano e seus olhos tinham um brilho tão selvagem que me causaram medo. Ele era um inimigo desconhecido diferente dos animais selvagens que encontrei pelo caminho, ou até mesmo de outros humanos como caçadores e contrabandistas de animais. Ou ainda pior, como os Frios bebedoures de sangue. Sim, durante minhas viagens me cruzei com alguns sanguessugas: Por alguns, passei despercebidas e por outros, os enfrentei e os matei sem hesitar. E aprendi que eu já não lutava mais para querer sempre vencer, ou se mostrar ser a mais forte e corajosa, portanto, parei de ser impulsiva ou ter pensamentos suícidas durante uma batalha. Agora as minhas lutas eram por pura sobrevivência.

Nahuel, defitivamente, não era um humano comum, era forte, rápido e muito selvagem. Mas, a parte que mais me deixou perplexa, foi quando ele furioso por ter que lutar contra a sua presa (que se monstrou nada fácil pra se capturar), resolveu grunhir pra mim mostrando as suas presas.

"Mas, o que é você?" Subitamente, meus pensamentos foram interrompidos quando me surgi ao lado dele, duas índias. Ambas eram vampiras e uma delas tinha um olhar tão sinistros que foi me deixando doente. Naquele momento, me senti tonta e com os olhos embaçados, tudo a minha volta começou a girar e me senti como se estivesse presa dentro de um local muito apertado e não conseguisse respirar. A sensação era tão real, tão agoniante que meu corpo se sentiu forçado a se transformar em sua forma humana.

Fazia mais de um ano que não me transformava em humana, a última vez foi quando tive que parar para queimar a carcaça de um dos sanguessugas que eu tinha matado. O fato é que eles descobriram o meu segredo e isso me fez se sentir tão frustrada pela minha exposição e, quase cogitei que morrer era um fim melhor. Obviamente, Nahuel me surpreendeu ao decidir dividir o seu próprio segredo comigo.

"Eu sou um mestiço." A princípio tinha achado que era somente porque sua mãe era Índia e seu pai um homem branco. "Mas, usando um termo mais científico, eu seria chamado de híbrido. Sou metade humano, metade monstro. E tenho 200 anos." Fiquei chocada com o quão inacreditável e bizarro era a sua história. "Minha mãe um dia se apaixonou por um imortal, um ser que meu povo costumava a chamar de monstro da noite. Infelizmente, minha mãe acabou morrendo no parto." Isso me fez lembrar de Isabella Swan e meu estômago revirou. E também me dei conta, que Nahuel era igual a filha dela. Logo, Renesmee era uma híbrida também. "Fui criado pela minha tia Huilen e depois acabei a transformando em vampira também."Huilen era uma das vampiras que apareceram para salva-lo, ela também era a parceira dele (o que me fez pensar, logo, em incesto, mas decidi não ficar pensando muito nisso, pois não era problema meu). A parte pior era que ela não gostava muito da minha presença. A princípio achei que fosse por ciúmes de seu parceiro, ou por sermos inimigos naturais, até que vim a descobrir qual era o real motivo.

"Há alguma coisa em você, não sei explicar se é o olhar feroz ou o seu sorriso que me fez lembrar tanto da minha irmã, Ceuci." Isso alivou um pouco o clima entre nós.

Entretanto, quem me causava medo mesmo, foi Safrina e seus grandes olhos vermelhos escarlates que eram ainda mais sinistros que o normal. Ela tinha uma aparência bastante ameaçadora e bem selvagem. Safrina tinha a habilidade especial de criar ilusões, então, decidi que evitaria de olhar para os olhos dela, embora Nahuel tentou me convencer que ela não era uma ameaça.

"Ela nunca foi uma ameaça a tribo, mas também nunca gostou de conviver no meio dos brancos. Ela só ataca aqueles que ousam invadir as nossas terras, caçar ilegalmente e desmatar nossa floresta." Resumindo, ela se alimentava de sangue de criminosos.

Nahuel decidiu me levar para conhecer toda a sua tribo. Chegando lá ainda conheci mais duas sanguessugas, Senna e Kachiri (ambas apenas vampiras comuns e mais hospitaleiras). Descobri que as quatro vampiras tinham aproximadamente entre 150 a 200 anos. Ainda assim, o mais velho e o líder do Clã continuava sendo o híbrido.

O quinteto era um grupo muito estranho e, ao mesmo tempo, muito experiente, pois já tinham vivenciados muitas batalhas, seja contra outras tribos, ou seja enfrentando os homens brancos e suas armas. Eles até eram considerados os protetores dos índios Ticunas e da floresta Amazônica, assim como os Lobos eram os protetores dos Quileutes e Nahuel era tipo o Alfa do Clã. Talvez, por isso tentei abaixar um pouco a aguarda e tentar interagir com as vampiras.

"Então, como vocês sabem falar tão bem a minha língua?" Perguntei um dia enquanto andávamos no meio dos Ticunas que me aceitaram em sua tribo até que tranquilamente, embora levaria um tempo pra nos comunicar sem dificuldade, afinal, muitos apenas falavam na língua ticuna ou no máximo no português e eu não sabia nenhuma das línguas.

"Bem, ao longo de nossa imortalidade aprendemos muitas coisas." Respondeu Huilen. "E nossa capacidade nos permite absover qualquer informação, por mais complexa que seja."Eles tinham formação superior, Nahuel era médico e professor e sua parceira era Ambientalista, apenas as outras três que se mantinham longe do mundo dos brancos. Mesmo assim, elas possuíam algum conhecimento básico e técnico: sabiam falar o português, o inglês, o espanhol e até outras línguas indígenas e tudo o que aprendiam era também repassado a toda a tribo. Sem contar que por aquela região, também existiam escolas indígenas sendo dirigidas por professores descendentes de Ticunas.

"Uau. Agora só falta vocês me dizerem, que sabem falar o Quileute também."

"Ainda não. Mas, se decidir ficar por um tempo aqui, gostaria de aprender sobre o seu povo, Leah." Nahuel parecia bastante empenhado em me convencer a ficar. "Imagine isso como uma troca de experiências." Eu não confiava nele o suficiente pra revelar os segredos do meu povo. Que dizer, os Quileutes não eram mais o meu povo, ainda assim me senti na obrigação de protege-los.

Como eu não tinha mesmo para onde ir, decidi me arriscar e ficar por ali. Então, pelos próximos cinco meses, passei a conhecer um pouco da tribo e suas tradições.

Os Ticunas são uma tribo enorme, considerada a mais numerosa da Amazônia Brasileira. Algumas aldeias viviam como nossos antepassados: nus ou vestiam roupas feitas de material extraído da própria natureza e tudo era muito colorido e rico em detalhes. Eles também mantinham forte a sua língua e outros costumes indígenas. Porém, o que mais me surpreendeu, foi ve-los interagir, pacificamente, com vampiros, já sabendo da existência deles.

O híbrido também acabou me levando para conhecer outras regiões do Estado de Amazonas, inclusive sua capital Manaus, onde conheci um estudante de biologia que possuía descendência indígena e Afro. A princípio tentei me manter distante dele, porque o rapaz me fazia se lembrar de um certo Alfa e isso me perturbava. Contudo, Cauã era persistente e conseguiu me fazer ceder. Assim, acabamos iniciando uma amizade e fui aprendendo cada vez mais sobre sua vida e seus sonhos.

Pouco a pouco, fui conhecendo uma pequena parte do Brasil e de sua beleza natural. Amei a comida, a música, as danças e, principalmente, o seu povo e um pouco do clima tropical (embora ainda sentisse muita falta do frio e da neve). Comecei a flertar com a ideia de viver por ali, fazer quem sabe uma faculdade. Claro que pra isso precisaria aprender mais do português, conseguir um trabalho e ter dinheiro e, ainda conseguir os meus documentos de volta. Só que naquele instante, me dei conta que estava ilegalmente no Brasil.

Voltar a ser humana e ter que lidar com tantas responsabilidades não seria simples, pois ao longo do caminho havia perdido muitas coisas, até as roupas que usava ou eram emprestadas de outras índias, ou eram roupas que a Huilen teve que comprar pra mim. No meio disso, ainda fui me lembrar que depois de todo este tempo vagando como uma loba solitária, fiquei sem entrar em contato com Sue.

Meu Deus! Eu era com certeza, a pior filha do mundo.

Fiquei imaginando o que ela estaria pensando agora. Talvez, que eu tivesse lhe esquecido, ou que na pior das hipóteses, eu havia morrido. Também me peguei pensando Se aquilo que eu e Seth mais temíamos, havia se concretizado:

"Será que eles já se esqueceram de mim?"

"Você nunca saberá, se não ligar pra eles." Senna havia decidido emprestar o celular de Nahuel. Achei engraçado porque eles viviam como nossos antepassados, mas também se adaptaram a modernidade e ao mundo capitalista.

"Eu não… não consigo… ligar. Não me lembro dos… números. Nenhum dos números!" Eu fiquei desesperada.

Como eu fui esquecer dos números que eu sabia décor?Nem o número do celular de Seth, eu sabia mais. Eu estava começando a esquecer até dos pequenos detalhes.

É, os Espíritos Guerreiros continuavam me punindo, da pior forma possível.

"Ei Leah, talvez, nós podemos te ajudar a fazer o caminho de volta pra casa... Se você quiser."

"Senna tem razão. Hoje vamos receber alguns novos visitantes. Eles são do Hemisfério Norte e super pacíficos. Quem sabe eles não possam te ajudar."

"Que tipo de visitantes?" Já me senti tensa, olhando para os rostos travessos das duas garotas (que sempre terão a mesma aparência juvenil de uns 15 anos).

"Bem… são vampiros." Respondeu rapidamente Kachiri. "Mas fica tranquila, não são uma ameaça. E mesmo que fossem… nós nunca deixaríamos te machucar."

"Ah, devo me sentir aliviada com isso?" Ri do jeito espirituoso delas.

"Com certeza!" Falaram em uníssono. Tanto Kachiri quanto Senna, se mostravam preocupadas e atenciosas em querer me ajudar. E com o pouco de tempo que estava convivendo com elas, fui aprendendo a confiar, o que era um passo enorme pra mim, sobretudo, porque nunca me imaginei fazendo amizade com nossos inimigos naturais. Bem, havia os Cullens, porém nunca consegui vê-los como amigos. Sempre senti que nossa aliança era forçada.

Eu os odiava e acredito que sempre vou odia-los.

"É uma grande pena, saber que você ainda nos odeia." Senti um arrepio na espinha e um gelo por todo o corpo quando ouvi aquela voz e, imediatamente, senti o seu cheiro adocicado pairar no ar. "Esperava que um dia pudéssemos superar isso." Me virei para olha-lo parado a poucos metros de mim, ao seu lado estava Safrina com seus grandes olhos selvagens e um sorriso sádico.

Ah, droga! Acabei de descobrir quem eram os visitantes.

Meus olhos se fixaram no vampiro de cabelos cor de bronze e eu podia jurar que sua pele tão pálida, tinha ganhado um pouco de cor natural com o reflexo do pôr do sol e seus olhos dourados me fitavam com uma intensidade que me impossibilitava de afasta-lo. E caramba, ele parecia tão bonito e perfeito.

"Que porra era essa?!" Agora eu estava agindo como se fosse a idiota da Swan (que atualmente, tinha virado uma Cullen).

Para tornar aquela situação ainda mais surreal, de repente minhas pernas decidiram se mover na direção daquele maldito sanguessuga. Por fim, acabei sendo atraída direto para os seus braços.

Sim, por mais louco, bizarro e inacreditável que seja, eu me joguei nos braços de Edward Cullen, como se tivesse morrendo de saudades e necessitasse, desperadamente, de sentir seu corpo colado ao meu. Mas, abraça-lo sentindo o meu coração bater intensamente contra o seu peito duro de marmore, não tinha sido a pior parte. O pior mesmo foi quando resolvimos, enfim, terminar toda aquela cena romântica… nos beijando.

No instante que nossos lábios se encontraram, eu me vi sendo transportada para uma outra época e uma outra vida. Não éramos Leah e Edward, mas sim Katherine e Vladimir de Santorinni no auge de sua paixão. Dois amantes que prometeram se amar, até o fim de suas vidas.

"Safrina para com isso, agora!" Todavia, aquela visão não durou muito. Logo, fui trazida de volta para a minha atual realidade, me deparando com um vampiro telepata muito enfurecido. Nesse instante, meu corpo todo tremia, impulsivamente, chamando a atenção de todos.

"Me deixem em paz!" Gritei se sentindo tão amargurada. Aquilo tinha mexido tanto com a minha mente e as minhas emoções e foi difícil controlar as lágrimas. Sem conseguir me conter, me transformei em loba e fugi para longe daqueles sanguessugas. Atravessei o rio Solimões e continuei correndo, incontrolavelmente, até ultrapassar a fronteira entre Brasil e Peru. Encontrei um lugar seguro e tranquilo, próximo a um igarapé (riacho que nasce na mata e deságua no rio), onde pude descansar um pouco e ali deixei a loba cinza uivar para o céu noturno, tentando se livrar de toda a nossa melancolia.

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"Malditos vampiros! É por isso que os odeio." Praguejei, assim que acordei, dando de cara com Edward Cullen me observando.

"Sinto muito. Não queria te assustador." Ele me respondeu daquele jeito educado e imperturbável que me fez ainda mais irritada. "Como exatamente eu deveria lhe responder, ou se aproximar de você, Leah?" Ele me estendeu a sua mão que estava segurando um vestido de verão e desviou o olhar, enquanto eu caminhava, completamente nua em sua direção.

"Com certeza, não precisa fingir ser um cavaleiro." Eu disse puxando o vestido de sua mão e o vestindo rapidamente. "Para mim você sempre será um monstro."

"Não seja estúpida! Você nunca conheceu de verdade o meu lado monstro." Havia um tom sinistro em sua voz que me causou um arrepio. Só pra provar as suas palavras, ele me encarou e monstrou as suas presas, seu par de amarelo topázio de repente se tornaram escuros e sombrios. Agora eu estava diante da sua verdadeira face demoníaca que me forçou a recuar um pouco e ligar o modo alerta. "Mas, não vim aqui pra lutar e nem te assustar, LEAH." Rapidamente, suas feições voltaram ao normal, mostrando um rosto, inumanamente, perfeito.

Seu olhar continuou me perturbando, fazendo-me sentir tão exposta como se ainda estivesse nua diante dele. "Sinto muito, pelo o que aconteceu antes. Foi só uma brincadeira idiota da Safrina."

"Foi mais do que apenas uma brincadeira idiota!" Resmunguei ainda me sentindo tão constrangida. "A ilusão dela causou uma bagunça na minha mente. E acho que também bagunçou a sua, ou estou errada?" Ele desviou o olhar e ficou quieto, sinal de que eu estava certa. Respirei fundo, depois resolvi trocar de assunto. "Afinal, o que você veio fazer aqui no Brasil?" Indaguei tão confusa. "E desde quando você conhece o Nahuel?"

"Desde ontem quando Safrina nos apresentou a ele."

Então, ele me explicou que veio parar no Brasil, por causa de uma visão que Alice teve sobre os Volturi vindo para Forks a fim de começar uma guerra, dessa vez, não por causa de Bella e sim por causa da filha deles. A garotinha estava se desenvolvendo muito rápido, nunca seria uma criança normal. Suas habilidades sobrehumanas poderiam chamar a atenção e serem consideradas uma ameaça para o mundo. Portanto, qualquer coisa que fosse considerada uma potencial ameaça para os Volturi, consequentemente, deveria ser destruída.

"Nessa guerra, Alice previu que todos nós iríamos morrer, inclusive os lobos." Ao ouvir sobre a matilha, meu coração acelerou, nervosamente.

Eu podia ter sido renegada pelo meu povo e perdido pra sempre o caminho de volta pra casa, mas em meu coração e em meus pensamentos, eles sempre estariam lá presentes. Eles ainda eram a minha família que eu tinha conhecido por toda a minha vida.

"Alice também previu que a chave para impedir essa guerra… estava aqui no Brasil. Numa tribo indígena." Mas, os Cullen nunca conseguiriam achar essa chave sem ajuda de Safrina e de suas duas amigas. Pelo o que entendi, Edward conhecia Safrina, Kachiri e Senna desde a década de 40.

"Então, a chave pra impedir a guerra… você acha que é Nahuel?"

"Até ontem acreditávamos que Nessie era a única de sua espécie. Uma espécie rara e, completamente, desconhecida." Edward decidiu ir se sentar no tronco de uma árvore caída perto da margem do rio. Curiosamente, no tronco havia o que parecia ser um livro que ele pegou e começou a folhear. "Mas, agora descobrimos que existe Nahuel e ele é a prova viva de que minha filha, não se tornará uma ameaça para a nossa espécie." Ele acreditava que por isso os Volturi não teriam motivos pra iniciar uma guerra.

"Acho que já posso imaginar, qual é a habilidade impressionante da sua filha." Ironizei já pensando sobre a garota ser um ímã que só atrai problemas, igualzinha a sua mãe.

"Diz a garota que é a verdadeira criadora de encrencas." O vampiro disse após ler meus pensamentos.

"Bom, mas já estou sendo punida por meus atos inconsequentes." Ri amargurada. Ele parou de folhear o livro e ergueu os olhos para me confrontar.

"Um dia depois que você foi embora de La Push, nós também partimos." Ele me revelou que os Cullen resolveram se responsabilizar por toda a confusão que trouxeram para a tribo. Além disso, Bella foi dada como morta, em consequência disso, eles teriam que partir de qualquer jeito. "Se você fosse mais paciente e menos impulsiva, nunca teria que ter partido daquele jeito. Porque no final você iria conseguir se livrar de toda a minha família."

Atualmente, a sua família estava vivendo no Alasca junto com outro Clã de Vampiros. E Edward me contou que com a saída deles, os lobos puderam voltar pra escola e, em breve, poderiam ir pra faculdade. Todos esperavam que com a ausência de vampiros em nossas terras, as transformações parariam.

"Tudo vai voltar ao normal. E você poderia ter feito parte disso." Me virei de costas para ele e caminhei para a beirada do rio, sentindo as suas palavras começarem a pesar sobre os meus ombros.

"De qualquer forma, não importa qual decisão eu tomasse, o Destino me forçaria a sair. Ele tem… outro plano pra mim. Isso é o que mais me assusta." Nem sei porque revelei algo tão particular a alguém como ele.

Resolvimos nos calar por alguns minutos. Era de manhãzinha, o sol estava nascendo e já estava bastante abafado. Decidi molhar os pés na beira do rio, depois me agachei, joguei um pouco de água na cara e na nuca. Fechei meus olhos e passei a apreciar o barulho da natureza despertando para mais um dia bonito. Você até podia ouvir o barulho dos peixes sendo trazidos pela correnteza do Solimões, também havia os zunidos de insetos sobrevoando por ali se misturando com a cantiga melodiosa das várias espécies de pássaros que você só conseguia encontrar na Floresta Amazônica.

"Eu tenho sonhado que estou no meio de uma encruzilhada. De um lado há uma batalha acontecendo, meu exército está todo lá pronto para seguir o meu último comando rumo à vitória. Mas, então, eu paro e olho para outro lado onde posso ver a minha amada esposa me esperando, ansiosamente. No final, sou forçado a escolher um e sacrificar o outro."

Me virei ao ouvir a voz de Edward dizendo aquelas palavras estranhas. Ele havia decidido ler em voz alta o tal livro que havia trazido consigo quando veio atrás de mim.

"Somente alguns dias depois, é que fui entender o que aquele sonho significava, quando descobri que estava sendo traído pelas duas pessoas que mais confiava."

"O que é isso?" Indaguei confusa e com a curiosidade aguçada. Ele me ignorou e continuou a sua leitura:

"Maximus era o General que comandava o exército de Santorinni e que era também o meu melhor amigo desde quando éramos crianças. Por isso, nunca imaginei que ele pudesse me apunhalar pelas costas, da forma mais cruel possível. Ele tocou em minha mulher, minha Rainha que era o amor da minha vida. Uma mulher que era para ser intocada pelas mãos de outros homens. Como ele ousou fazer isso ao seu próprio Rei? Como Katherine ousou me trair?"

Aquelas palavras do livro pareciam narrar a história exata da Rainha Katherine de Santorinni. Mas, como isto era possível?

"Ela me machucou e me humilhou. Ela foi dissimulada, me fez acreditar em suas promessas de estar ao meu lado até o fim de nossas vidas."

Enquanto ele continuava a narrar a história, minha mente foi sendo invadida por vários flashbacks:

"Eles cometeram adultério e precisavam ser punidos. Pelas leis de Santorinni fui obrigado a mandar meu General ser enforcado em praça pública e, não tive outra saída se não expulsar para sempre Katherine do meu castelo e da minha vida com apenas sua roupa de corpo. Ela nem mesmo pôde se despedir, dar um último beijo em sua filha. Sua punição seria viver até o fim de sua vida na miséria."

Edward de repente parou e olhou pra mim, chocado com as lembranças tão fortes e incontroláveis que viu em minha mente.

"Talvez, eu deveria… parar. Não quero invadir a sua mente." Dessa vez, ele parecia nervoso e assustado.

"Tudo bem. Eu não me importo!" Falei desesperada caminhando até ele e, inesperadamente, se sentando ao seu lado. "Você já viu tudo mesmo. Não há mais nada pra esconder. Então, por favor… apenas continue!" Ele hesitou. Tinha certeza que ele estava estudando a minha mente, avaliando os riscos de prosseguir com a leitura.

"Seus pensamentos são tão fortes e violentos. Eu nunca tive que lidar com uma mente tão conturbada assim. Então, acho que será seguro pra nós dois, se pararmos por aqui." Eu entendia o porquê ele estava assustado.

Uma coisa era você ler uma história e, apenas imaginar todo aquele cenário, outra coisa completamente diferente era aquele cenário se tornar real. E era isso que havia acontecido em minha mente, tudo se tornou real e essa realidade era demais para o vampiro conseguir lidar.

Nós paramos em silêncio, trocando um olhar profundo, estávamos sentados lado a lado e constatamos que nunca estivemos tão próximos assim. Ou seja, Edward e Leah nunca ultrapassaram os limites. Não éramos amigos, mas de alguma forma, aquele momento, fez mudar alguma coisa em nossa relação. Naquele momento, compartilhamos algo que nunca compartilhamos com ninguém. E esse meu pensamento acabou fazendo ele ceder:

"Pensei que tinha feito justiça e que logo me reergueria. Casei-me com sua irmã para manter a aliança com a sua família. Foi um casamento por pura conveniência política. Nunca amei Isabella, assim como nunca consegui ser o pai que Renesmee precisava."

Provavelmente, essa parte da história estava dando o maior nó na cabeça de Edward. Pois, por ironia do destino, Isabella e Renesmee não eram somente nomes familiares, elas também eram duas pessoas reais, presentes em sua vida. E, através de minhas memórias da vida passada, o vampiro acabaria percebendo a semelhança física entre a irmã falsa de Katherine e sua amada Bella.

"Renesmee era tão parecida com a mãe, talvez, por isso eu continuei a evitando, sempre mantendo-a distante de mim."

Sendo bem sincera, havia um motivo muito especial e particular do porquê eu necessitava que o vampiro prosseguisse com a leitura.

"Quando minha amada Katherine foi embora, levou consigo a minha alma e o meu coração. Por causa dela, tornei-me um Rei frio, violento e cruel, obcecado pela vitória. E nada parecia capaz de me parar."

Ouvir a voz de Edward narrando aquela história, era como se tivesse ouvindo o próprio som da voz do rei Vladimir.

"Até que a velhice chegou e junto com ela a exaustão, a solidão e um passado cheio de arrependimentos. Eu estou prestes a morrer, minhas memórias estão se definhando e meu último desejo era revê-la, Katherine. Revê-la para te pedir perdão. Meu último desejo era poder morrer em seus braços."

Todavia, seu desejo nunca chegou a se concretizar, pois Vladimir terminou a sua vida como um velho louco, solitário, trancado em seu quarto.

"Se você queria tanto descobrir sobre essa história, por que você mesmo não leu? Você simplesmente abandonou tudo e fugiu." Ele tinha razão, eu fugi deixando todas as minhas coisas pra trás: o pouco de dinheiro que tinha, os documentos e o livro.

"Como você o encontrou?" Fiquei curiosa sobre como ele conseguiu o livro de volta.

"Depois que você desapareceu por dias sem dar nenhuma notícia, Jacob apareceu em nossa casa no Alasca." Ouvir aquele nome fez meu coração bater, freneticamente, senti um frio na barriga e um sentimento de saudade se apossou de mim. "Ele veio me pedir ajuda para lhe encontrar." Então, o Alfa ainda não tinha se esquecido de mim. Talvez, se culpasse muito pelo o que aconteceu, embora, realmente, não fosse culpa dele. "Juntei meus irmãos e saímos a sua procura." Fiquei chocada e meio constrangida ao saber que os vampiros me procuraram por todos os cantos dos Estados Unidos e até do Canadá. "E, por acaso, conseguimos resgatar seus documentos e achar o Meu livro que estava nas mãos de uns garotos encrenqueiros. Enfim, te procuremos por todos os lados, mas você sumiu sem deixar vestígio algum."

"Eu não sumi porque quis. Eu só…"

"Eu sei LEAH. Você se perdeu. Mas, agora que nos achamos, acho que posso te ajudar…"

"Bom, eu acho que você já me ajudou bastante por hoje." Fiz referência ao livro. "Conseguiu me ajudar a esclarecer bastante coisa sobre o passado. Mas, ainda estou curiosa em saber como você teve acesso a esse livro?"

"Esse livro de memórias é a única coisa que guardei da minha vida humana. Nunca mostrei pra ninguém, exceto pra você. Ele passou tanto tempo engavetado." Isso me deixou tão surpresa. "É um livro que foi passando de geração em geração. Meu tataravô leu para meu bizarro e seus irmãos, que leu para a minha avó que leu para minha mãe. Eu ainda consigo me lembrar, perfeitamente, da primeira vez que Elizabeth leu essa história para mim." Enquanto ele falava, peguei o livro e fui passando por algumas páginas que continham também várias pinturas e desenhos que Vlad fazia. A maioria de seus desenhos eram sobre Katherine, sua filha e seus netos e tudo era rico em detalhes.

"IL MIO ETERNO AMORE." Passei o dedo sobre essa frase imaginando que Vlad havia escrito isso pensando em Katherine.

"Meu Eterno Amor, parece um bom título para essa história… trágica." Edward ironizou. "De todas as memórias descritas nessas páginas, a do Rei de Santorinni é a mais triste. Só não imaginava que a verdade fosse ainda pior. E sempre me perguntei porque nunca consegui encontrar nessas páginas, nenhum retrato da segunda esposa de Vlad."

"Acho que a resposta é bem simples… Isabella não merecia ser lembrada." Eu falei francamente. "O que foi? É a verdade!" Enfatizei encarando seu olhar reprovador. "Isabella manipulou o rei porque ele se deixou cegar pelo ciúme e por uma baita mentira. E o pior dessa história, é que a rainha que foi banida, sempre foi inocente. Ela foi quem mais sofreu. Então, eu diria que Vlad… teve o final que mereceu." Edward me olhou inexpressivo, antes de puxar o livro da minha mão e joga-lo com tanta força que pude ouvir o som dele caindo dentro da imensidão do rio Amazonas. "Por que você fez isso?" Gritei chocada.

"O livro pertencia a Edward Anthony Manson, ele morreu em 1918. Portanto, esse livro já deveria ter sido enterrado junto com o seu passado humano." Ele resolveu me dar as costas tomando uma postura tão indiferente. "Essa história já não me pertence mais."

"Se você ia joga-lo fora, por que o mostrou pra mim?" Estava tão indignada por sua atitude estúpida que tentei ataca-lo, mas o vampiro conseguiu desviar dos meus golpes. Fui obrigada a parar, já se sentindo esgotada, emocionalmente. Por outro lado Edward parou na minha frente parecendo inabalável.

"Eu confesso que as coisas que vi em sua mente, me deixaram intrigado. Mas, foi apenas isso: Pura curiosidade." Aquilo foi uma justificativa tão fraca que fez-me rir. "O passado deve ser deixar para trás. Porque não importa o que faça, você não pode mais muda-lo, Leah!"

"Eu sei. E a prova de que não podemos mudar o passado, é que nós renascemos nessa vida, para sermos inimigos naturais." Minhas palavras o pegaram tão desprevenido que sua expressão inabalável mudou. "Esse é o nosso Carma." E, de alguma forma consegui atingi-lo, sem nem precisar usar força.

Eu achei que o nosso papo havia sido concluído. Estava pronta para seguir o meu rumo. Entretanto, quando estava prestes a me transformar na loba cinza, senti a mão fria e rude do vampiro me puxar e me segurar ali atrás dele como se tivesse tentando me proteger de alguma ameaça. Só que eu não queria ser protegida, muito menos por uma droga de sanguessuga. Afinal, sobrevivi por dois anos sozinha, então...

"Silêncio!" Ele sussurrou tenebrosamente, me causando um arrepio horripilante. Tentei lutar contra o seu aperto, mas suas próximas palavras me pararam. "Não estamos sozinhos. Há mais alguém aqui." Seus olhos predadores passaram a varrer a vasta mata a procura do intruso. Ele rosnou pressentindo a presença do perigo e me fez entrar no modo alerta. Imediatamente, senti um cheiro adocicado e muito forte. Senti como se o cheiro se impregnasse em minha pele, era adocicado como de um vampiro e, ao mesmo tempo, familiar e intoxicante que fez-me tonta.

A última coisa que me lembrava era de Edward me jogando em suas costas e saltando, insanamente, por entre as árvores mais altas. Depois disso, tudo passou como um borrão e, subitamente, perdi os sentidos.

 

{Continua…}

 

 


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Notas finais do capítulo

Que será que aconteceu, hein? Quem será q estava observando eles? Quero ver quem vai acertar. O leitor q acertar vai ganhar um cap dedicado a ele

O que vcs acharam sobre a dinâmica de Ed e Leah? Eu achei bem interessante de escrever e, ao mesmo tempo, bem bizarra. Como Leah disse é carma. Será q esse carma vai afetar Ed/Bella, eu acho q sim. Caramba, senti falta de Jacob, mas logo ele irá reaparecer.

Enquanto isso…

Eu ainda me lembro de quando fui assistir Amanhecer parte 2 no cinema e tipo fui assistir sem expectativas (na vdd pq não tinha outra opção pra assistir naquela hr) kkkkk.

Lembro q minha mãe chegou a cochilar ao meu lado de tão tedioso q a trama foi, só melhora quando acontece a guerra q no fim nem foi real. Mas, depois de rever algumas cenas com um olhar mais critico, realmente, comecei a ter umas novas ideias. Por este capítulo já dá pra sentir o q vem por aí, né.

Até a próxima!



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