We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 34
Open Your Eyes


Notas iniciais do capítulo

Olá, galerê :3 Vim postar o que pode ser o último capítulo antes do final de semana, devido à minha semana corrida T-T Mas espero que ele agrade vocês... Bem, só sei que no final vai cair uma bomba (não tão booomba, bomba mesmo, porque acho que quase todos de vocês já sabem), mas querendo ou não vai alterar a história. Esse capítulo é dedicado à três pessoas:
1 - JubsCastro, que é uma pessoa muito "lecal", sempre tá comentando por aqui e parece muito ~em minha opinião~ com a Kirstie de PTX;
2 - Clari Romanoff Rogers, que é uma ótima e divertida leitora, que sempre esteve por aqui e espero estar até o fim dessa jornada (pois seus reviews são ótimos);
3 - À minha pituca Natasha Rogers, que foi a primeira a acertar o palpite do que Nat tinha e que é muito divertida por si só :3 Enjoy!



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POV. Natasha Romanoff

Quando acordei no dia seguinte, vi que tinha despertado mais tarde do que o normal. Nessa hora, mais ou menos, todos os outros estavam acordando na Torre. Estava com fome, então logo me levantei e me arrumei para ir para ir tomar café. Tinha plena consciência de que encontraria todos na cozinha e iríamos comer todos juntos, e pode até ser que eu tivesse me sentido desconfortável por isso, mas ainda assim fui.

Quando saí do quarto, encontrei Steve saindo do dele. Quando me viu, abriu um lindo sorriso e me deu um beijo na bochecha, me abraçando. Eu retribuí o abraço, mas quando nos separamos, Steve estava com uma expressão mais séria.

– Nat, você vai para o médico hoje, não vai? – Eu bufei.

– Sim, Steve, eu vou. Depois do café, ok? – Falei, impaciente. Era melhor eu ir mesmo para que ele parasse de encher o meu saco. Ele assentiu.

– Ótimo. Agora vamos, que eu estou morrendo de fome... Só não mete creme de leite na minha cabeça, por favor. – Disse ele, me fazendo rir. Porém, quando estávamos na metade do corredor, fui forçada a parar. Steve olhou para mim e depois para os lados – O que foi? Stark? – Perguntou, até perceber a razão de eu ter parado. Era Clint. Ele nos fitou, seu olhar se encheu de frieza e se virou, pronto para nos ignorar.

– Clint, precisamos conversar. – Falei, fazendo-o parar e olhar para mim; porém, tudo que ele fez foi dizer:

– Eu passo a chance, obrigado. – E continua andar. Fiquei muito aborrecida por isso. Foi aquele mesmo sentimento de tristeza e raiva misturados, mas decidi ignorar por hora. Continuei andando com Steve até a cozinha.

Quando chegamos lá, encontramos todos já sentados, sendo servidos pelos robozinhos auxiliares de Stark. Eu e Steve nos sentamos à mesa, cada um recebendo um prato de ovos com bacon e um copo de suco de laranja rapidamente. Eu evitei muito olhar para Stark, sabendo que a qualquer troca de olhares ele poderia soltar mais uma piadinha comigo e com Steve.

As conversas na mesa seguiram tranquilas, até que, depois de todos terminarem de comer e eu estar me preparando para me levantar e ir ao médico, Fitz pergunta à Simmons:

– Jemma, eu estava pensando... Por que você se prende tanto ao tempo que passa com Ward e os outros na cela? Isso não faz sentido.

Silêncio total na mesa. Sabia que, assim como eu, todos estavam curiosos para saber o porquê de Simmons se importar tanto em ir diariamente para a cela cuidar deles e se enturmar. Jemma, por sua vez, pegou o guardanapo que estava em cima de sua mesa, limpou o lábio e por fim respondeu, completamente displicentemente:

– Um dia, você me disse que não acreditava simplesmente que as pessoas nasciam más. Naquela época, eu pensei que você estava errado. Mas, depois de ver você em coma, eu passei a refletir em tudo que você já tinha me dito. Cheguei até a considerar em pegar um macaco e usá-lo em nossos experimentos. – Ela e sua equipe riram – E essa frase foi uma delas. E sim, você estava certo. Eu acredito que eles ainda possuam alma. Eles têm salvação, eu sei disso. Eu acredito neles.

POV.Wanda Maximoff

Eu apoiei a cabeça na parede, pensativa. Nesses últimos dias, tinha analisado bastante o tratamento que passei aqui, mas os dois pontos que mais apitavam em minha cabeça eram Simmons e o Capitão América.

Bem, Simmons estar em minha mente é algo um pouco óbvio. Quer dizer, quando ela vem aqui, quando ela fala conosco e começa a tratar Ward, era como se nós não fôssemos diferentes de nenhuma forma. Ela conversa (às vezes tagarela, mas ok) com a gente com uma naturalidade incrível. Nos tratava bem, nos dava comida e água de boa qualidade... Quando Pietro estava comendo e bebendo, era ela que me alimentava. Sem falar que em seu olhar existia uma pureza e inocência quase palpáveis, era como se estivéssemos interagindo com uma criança. Eu sabia que não era a única ali que estava me encantando com a bioquímica.

E sobre o Capitão América... Bem, quando eu me candidatei para salvar a vida do Gavião Arqueiro, a única coisa que o Capitão me disse no momento foi que estava confiando em mim. Nós éramos inimigos, mas ele disse que eu tinha sua confiança naquela hora. Ninguém nunca tinha confiado em mim para nada, – além de Pietro – muito menos esse alguém sendo um inimigo meu. Sempre ouvi falar da bondade do famoso Capitão América, mas nunca havia vivenciado a boa fé de Steve Rogers. Isso, de certa forma, me comovia...

Comprovando a minha teoria de que era provavelmente o ser mais inconveniente e chato do mundo, o “x” em meu peito deu uma pontada. Eu tentei ignorar, pensando em como seria mudar de lado uma vez na vida, lutar junto aos mocinhos, junto de Pietro, Ward e Simmons. Comparando os dois jeitos de viver, não seria assim tão ruim.

O “x” dói com tal intensidade que fico com vontade de gritar, mas seguro o berro quando Simmons entra, com uma cesta de frutas numa mão e uma jarra de suco na outra.

– Olá pessoas. – Cumprimentou ela, um sorriso em seu rosto – Trouxe um café da manhã. Os copos estão dentro da cesta. – Avisou ela, pousando o recipiente com as frutas no chão. Quase automaticamente, ela pegou um prato de plástico que também estava na cesta, uma faquinha que trazia na mão e começou a cortar uma maçã para depois me dar de comer. Ward e Pietro já se alimentavam – E então? Novidades? – Perguntou com um sorriso no rosto. Eu e os garotos nos entreolhamos e ela corou de leve – Ah. Claro que não. Desculpem. – E voltou a cortar a maçã.

– Mas e você, Simmons? Tem alguma boa nova? – Perguntou Pietro engolindo a laranja que comia.

– Hum... Deixe-me ver... Acho que não há nada, não... Ah! O remédio que Fitz criou não apresentou nenhum tipo de efeito colateral até agora. Se bem que a Agente Romanoff se ausentou há pouco para ir ao médico... Mas não creio que seja algo relacionado à substância. Nós testamos e vimos que não há perigo.

Eu e os meninos já tínhamos nos acostumado com ela falando de sua equipe, ao ponto de eu quase conhecer todos por completo. Se bem que Fitz é quase um amigo meu, de tanto que ela fala desse garoto. Um dia, eu e Pietro perguntamos a Ward a razão dela tagarelar tanto sobre ele. Grant respondeu que eles sempre foram muito amigos, quase irmãos, mas eu sabia que ele e Pietro, assim como eu, suspeitavam de que havia mais do que uma amizade ali.

– Simmons... Posso perguntar uma coisa? – Perguntou Ward e Jemma, que já tinha terminado de cortar minha comida, se aproximava para me alimentar.

– Claro. Pode falar. – Ela levava a maçã à minha boca.

– Por que está fazendo isso tudo? Ainda mais depois de tudo que eu te fiz? – Perguntou ele, me deixando satisfeita. Sabia que todos ali queriam saber a mesma coisa.

– Bem... Talvez porque eu não acredite no mal. Fitz me ensinou isso, eu não creio que haja realmente pessoas que sejam más. Mas, mesmo assim, Ward, eu não estou fazendo nada. – Ela continuava a me alimentar, com um timing tão perfeito ao ponto de assim que eu engolia, ela me dava outro pedaço – Você pode se salvar se quiser. Isso só depende de você. A única coisa que estou fazendo aqui é tentar abrir os olhos de vocês para isso, os seus e os dos Gêmeos. Eu só quero fazer vocês enxergarem a sua salvação. – Ela deu de ombros.

Quando eu olhei para Ward e Pietro, vi que eles estavam tão comovidos quanto eu. Aquela garota era muito mais humana do que nós.

– Me desculpe... – Falou Ward – Por tudo. Por ter te jogado em alto mar junto com Fitz... Espero que possa me perdoar um dia. – Simmons riu um pouco e balançou a cabeça, em uma negação descrente.

– Ward, eu já perdoei isso há muito. O importante, aqui e agora, é você se perdoar. É isso que eu quero. – Ward olha Simmons por um instante, sem falar uma única palavra. Então, por fim, consegue dizer:

– Obrigado.

Eu fecho os olhos por um instante, Simmons dando a última fatia da maçã em minha boca. Ela volta a falar com os outros, tagarelando sobre a vida, mas tudo que eu consegui fazer foi prestar atenção apenas em meus devaneios.

É. Lutar ao lado de Simmons pode não ser algo assim de todo mau. Pode ser que eu me salve graças a ela.

O “x” queima com tamanha intensidade que eu tenho a impressão que ele está incendiando meus nervos. Eu fico com vontade de gritar, berrar e chorar, mas não faço nada disso por causa de Simmons. Não queria preocupá-la. Tsc.

Como diabos eu posso mudar de lado com essa droga?

POV. Steve Rogers

Estava deitado em minha cama, olhando para o teto e brincando com o celular na mão. Natasha já tinha ido ao hospital fazia um tempo e não atendia minhas ligações. Estava começando a ficar realmente preocupado.

Então o aparelho vibra sob meu toque. Quando olho para ele, vejo uma mensagem. Era de Natasha. Ela estava pedindo para me encontrar na varanda, pois queria falar comigo. Droga. Da última vez que ela me pediu para encontrá-la lá, ela me deu um fora com uma das músicas que eu mais gostava. Com certeza vinha bomba por aí. Logo corri para o elevador para ir direto para a varanda, a preocupação a ponto de me matar.

Finalmente o elevador chega. Quando a porta abre – o que pareceu levar uma eternidade – consigo ver uma Natasha com um rosto completamente confuso e perturbado. Ao me fitar, pareceu apenas me olhar, sem me ver.

– Natasha, - Falei, me aproximando – pelo amor de Deus, o que foi que aconteceu? – Já estava bem perto dela agora. Com o cenho franzido, ainda meio atordoada, ela olhou em meus olhos e disse:

– Steve, eu estou grávida.


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Notas finais do capítulo

Tenho certeza que 90% das reações ficaram dividades entre: "Ah! Nossa que surpresa! ~tom irônico~" e "AHÁ! EU SABIA! MWAHAHAHA", mas que foi um evento importante, isso foi.
13 - Esse fato da gravidez da Nat foi planejado desde muito tempo, desde antes de começar a escrever a fic.
Bem, espero que tenham gostado... Kisses e obrigada! :3