We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 25
When


Notas iniciais do capítulo

AI MEU DEUS MINHA INTERNET VOLTOU É TÃO BOM VER O NYAH!! *-* Bem, galera, eu fiquei ausente sim mas foram por motivos maiores (citados acima) e eu gostaria de dizer que já tenho alguns capítulos completamente escritos e outro em desenvolvimento, além do que os resumos e itens para serem adicionados até o capítulo 30 (QUE MEU DEUS DO CÉU TÁ MUITO PERFEITO) já estão prontos. Agora, porque eu tô feliz por ter ganhado o blu-ray de Em Chamas e todas as notícias da #SDCC (pirando aque)... PREPAREM-SE PARA TEREM ATAQUES E VOMITAREM ARCO-ÍRIS COM ESSE CAPÍTULO, HAHAHAH. Enjoy!



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POV. Steve Rogers

Eu nem esperei para ver a reação de Stark; coloquei a mão no ouvido e falei no ponto eletrônico para todos ouvirem:

– Todo mundo para o saguão, agora. – E corri para o hall.

Quando cheguei lá, as pessoas já se aglomeravam na sala, agitadas, falando sem parar; quando me viram, todas quase pularam em cima de mim, questionando, opinando, tudo. Com a minha cabeça quase explodindo, os afastei gritando:

– Calminha aí! – O falatório cessou – Não vai dar pra fazer nada com vocês eufóricos desse jeito! Vamos deixar a cabeça fria.

– Pelo menos a investigação é uma só agora. – Falou Stark, extremamente calmo.

– Você. – Falei, apontando para ele – Você e Skye vão investigar e rastrear toda e qualquer informação que possa ter saído dessa mensagem, de um código até mesmo uma localização precisa.

– Certo. – Falaram ambos. Eu assenti e desisti de tentar suportar a dor da perda que ainda apertava meu peito; queria sair dali para ver se, fora da situação extrema, a tortura cessava.

– Ok. Agora, todos vocês: - Eu disse, olhando com atenção para cada um – primeiramente, acalmem-se. Não vamos conseguir fazer nada alvoroçados desse jeito. Apenas... Apenas tentem conseguir toda a informação possível sobre Ultron e avisem qualquer coisa. É só isso. – Quando vi que todos tinham entendido, saí do saguão para ficar num lugar mais relaxado, descontraído.

Entrei na cozinha automaticamente, sem saber exatamente o porquê; quando vi a região que eu e Natasha tínhamos sujado quando fizemos a guerra de comida, dias atrás, sorri inundado por lembranças. Entendi a razão de ter ido parar lá. Foi um dos momentos mais alegres e felizes que tive há muito tempo e eu precisava disso agora.

– Ocupado? – Ouvi uma voz familiar atrás de mim. Quando me virei, achei um sorridente Sam.

– Olá, Sam. – Eu devolvi o sorriso – A que devo a honra?

– Nada não. Só quero conversar. – Ele se sentou à mesa e gesticulou para que eu me juntasse a ele; eu o fiz – Faz tempo que não procuramos por Bucky.

– Sim. Isso me incomoda, na verdade. Mas não podemos fazer nada no momento. Com Ultron a solta construindo um exército de robôs... A coisa tá bem complicada.

– Verdade. Mas eu prometo a você que quando essa palhaçada acabar nós vamos achá-lo. – Ele sorriu e eu retribuí, grato – Mas então, Cap... Sobre a Peggy. Você está bem mesmo? – Eu respirei fundo antes de responder.

– Sim. Sim, eu tô melhor, eu acho. – Passamos um tempo em silêncio, perdidos em nossos próprios pensamentos, até que ele pergunta:

– Como você sabia? Digo, sobre Peggy. Como você sabia que ela era a garota certa, que você estava apaixonado por ela? – Eu dei um sorriso bobo, pensativo.

– Ah, era bem fácil. Quando ela falava comigo, eu não conseguia escutar mais nada que não a sua voz, que era a mais linda do mundo. Quando ela me tocava, eu sentia um arrepio por todo o meu corpo, algo muito forte, que chegava a me paralisar por um instante. Quando olhava em seus olhos, ah, era mágico. Eu me perdia completamente. Tudo ficava melhor, mais leve, e eu conseguia ver sua alma apenas com um olhar. Mas eu tinha certeza de que ela era minha parceira certa quando ela entrava na sala em que eu estava. Eu sentia como se tudo ficasse em câmera lenta porque nada importava mais. Era como se no mundo só existissem nós dois e tudo ficava mais claro e alegre. E podiam se passar alguns segundos, dias, eras, eu não sabia distinguir em quanto tempo ela entrava no cômodo, porque eu só sabia admirá-la. Sim. Eu a amava. – Concluí, lembrando-me claramente o que eu sentia por Peggy.

Sam sorriu para mim, como se estivesse admirando a história de um amor puro, lindo, imaculado. Então falou displicentemente:

– Lindo. Fico feliz que tenha conseguido sentir isso novamente. – Eu o olhei confuso.

– Até hoje eu não achei ninguém que me fez sentir dessa maneira de novo, Sam. – Ele olhou para mim, erguendo as sobrancelhas.

– Sério isso? – Ele perguntou admirado – Você realmente não percebeu?

– Não percebi o que, Sam? – Falei impaciente. Odeio esses joguinhos enigmáticos de frases de efeito que os Vingadores normalmente fazem.

– Você está apaixonado, Steve. – Disse ele – Você está amando Natasha Romanoff. Todo mundo já viu isso, exceto vocês dois, que são dois lesos. Sério. Tá óbvio para todos. Por que não se toca?

Eu revirei os olhos. Era incrível como Sam continuava insistindo no fato de que eu e Natasha tínhamos alguma coisa. Eu não sei por que ele cismou nisso, era uma das ideias mais estúpidas que já ouvira.

– Eu não gosto dela e nem ela de mim. Somos só amigos.

– Uhum. Sei. Se eu disser que “acredito” você leva fé? – Eu voltei a revirar os olhos e ele riu – Sabe, se ela não estivesse com Barton eu até diria que ela também está na sua. Mas enfim... Eu vou dar uma olhada no pessoal. – Disse ele, se levantando da mesa.

– Eu vou com você. – Eu me juntei a ele.

Fizemos o caminho no corredor até o hall em silêncio, eu perdido em pensamentos. Sam acha que Natasha também gosta de mim? Isso é loucura. O coração dela sempre fora de Barton, eu sempre vi isso. Não entendi a razão para ele dizer que ela sentia algo por mim e vice-versa. Qual é. Somos amigos.

Como que ouvindo meus pensamentos, vimos Natasha no corredor, andando na direção oposta. Quando passou por mim, deu uma tapinha carinhosa em meu ombro e cumprimentou:

– Hey, Steve. – E se afastou.

Mas algo muito estranho aconteceu.

Deixei Sam se afastar na minha frente enquanto eu me prendia no chão, com a cabeça explodindo de pensamentos, que passaram muito rápido, mas todos com relevância. O que tinha acontecido ali?

Quando a ouvi me cumprimentar, quando sua voz chegou aos meus ouvidos, eu não consegui escutar mais nada, apenas ela, que eu acabara de perceber que tinha a voz mais linda do mundo. Quando ela bateu no meu ombro, o contato fez com que eu sentisse um arrepio eletrizante, pregando-me no chão por um instante. Quando a vi chegar e nossos olhos se encontraram, eu de repente não sabia quem era, o que estava fazendo, só sabia que existia uma imensidão verde em seus olhos que me permitia ver sua alma e tudo ficou mais leve. Só que o mais estranho acontecera quando eu a vi entrar no corredor. Porque quando isso aconteceu tudo pareceu ficar mais devagar, como em câmera lenta e nada mais importava. Repentinamente só éramos eu e ela, apenas nós dois. E eu não sabia mais se tinham se passado minutos, semanas, gerações. Eu só sabia que ela estava lá e que eu a admirava.

Então percebi.

Droga.

Odeio quando Sam está certo.

Eu estava realmente apaixonado por Natasha Romanoff.

Dei a volta e chamei pelo seu nome; encontrei-a indo para cozinha, caminhando sozinha pelo corredor.

– Sim, Steve? – Ela perguntou. Eu não respondi. Simplesmente me aproximei.

Puxei-a pelo braço e a beijei.


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Notas finais do capítulo

SPDOUFGHDSFIUGH CHEGOU O CAPÍTULO, HAHAHAHAHA, não falarei nada, vocês me dirão tudo, hehehehe >:3 [Atualizado] Esqueci de botar a curiosidade, rsrsrsrs. 5 – Os primeiros esboços da fic surgiram em minha mente quando eu estava tentando dormir, mas estava sem sono; para conseguir adormecer, comecei a pensar num história pós “Capitão América 2” para o próximo filme dos Vingadores. Kisses!