We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 2
Dear Lord!


Notas iniciais do capítulo

Aqui o capítulo começa com o "pov" do Vingador mais lindo de todos os tempos *-* Espero que gostem. Obrigada pelos reviews e acompanhamentos. Enjoy!



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POV. Steve Rogers

Acordei com um som alto. Abri os olhos e segui a melodia. Ela vinha do celular do Sam. Apertei os olhos e li: “Locked Out of Heaven”, de Bruno Mars.

– Droga, Sam. Sabia que quando tem alguém dormindo você abaixa o som do celular?

– Hey, bom dia. Foi mal, Cap. – Disse ele, se levantando da escrivaninha em que estava lendo uma revista e baixando o volume do celular. – Teve bons sonhos? – Ele foi sarcástico.

– O que quer dizer com isso, Wilson? – Perguntei, me levantando e esfregando os olhos. Conhecendo bem o Sam, já imaginava aonde ele queria chegar.

– Ah, cara. Não se faça de desentendido. Se eu tivesse uma ruiva daquela no meu calcanhar eu não iria sonhar com outra coisa. Quer dizer... Caras como vocês sonham, não é?

– Claro, Sam. Mas eu não sonhei com a Natasha. Na verdade, faz tempo que eu não falo nem penso nela.

– Falar, tudo bem. Mas pensar eu não levo fé. Eu nem tenho a intimidade que vocês têm e eu penso nela, meu chapa.

– Uhum. Eu sei que sim. Mas vamos ao assunto sério. – Eu me espreguicei, estralando minha coluna – Algum sinal de Bucky?

– Nada ainda, Cap. Na verdade é até estranho ele estar incógnito por tanto tempo. O cara é, literalmente, uma máquina de matar. Sem ofensas. – Ele se desculpou – Não entendo o porquê dele estar tão escondido.

– Talvez esteja tentando se situar. Ele não controla suas próprias ações há muito tempo. Ele quer se orientar.

– É, é, talvez. – Sam aumentou o volume do celular de novo e pegou um refrigerante no frigobar do nosso quarto.

Desde aquela missão, que foi provavelmente a mais importante da minha vida (com a queda da S.H.I.E.L.D., Bucky ainda vivo e tal), eu e Sam estivemos migrando de estado em estado do país para tentar achar o meu melhor amigo. O ruim é que ele nunca dá sinal de vida em lugar nenhum. Sempre nos hospedávamos em pousadas e hotéis baratos e simples, para não chamar atenção. Sabe como é, o Capitão América se hospedar em um grande hotel junto com um cara com asas não é um bom exemplo de sutileza. Principalmente depois que ambos foram responsáveis pela queda da mais importante organização secreta do país.

Bem, o fato é que já vimos todo o país e nada de Bucky. Estamos nos preparando para sair dos EUA agora. Mas, antes, vamos voltar para Washington... Estou viajando há meses. Preciso me despedir de Peggy. Faz tempo que não a vejo.

– É... Cap... Nós já procuramos por todo lugar aqui... Já não é hora de voltarmos?

– Sim. Sim, claro. Prepare a Ferrari, ok? Eu arrumo as coisas aqui.

– Tá legal então, Steve. – Ele pegou as chaves do carro e saiu do quarto minúsculo em que estávamos hospedados. Deixou o celular ainda tocando a música.

Eu abri a pequena cômoda em que guardamos nossas roupas e coloquei-as na mala. Debaixo das roupas, peguei nossas armas. Ao segurar a minha Beretta 92, me senti estranho. Quer dizer, eu tenho experiência com armas, é claro. Mas é muito estranho – de uma forma ruim – eu sair de um aposento com uma pistola ao invés do meu escudo. Não consegui me acostumar com isso ainda.

De qualquer forma, guardei minha Beretta e as Uzis de Sam no fundo da bolsa. Peguei as fotos e arquivos sobre o Bucky e guardei no bolso de lado da mala. Então arrastei a cômoda e, de trás dela, peguei a mochila com asas do Falcão. Ele conseguiu consertá-las levando-as para um antigo amigo mecânico. Estavam novinhas em folha.

Peguei o meu celular e o de Sam, pausei a música (agora nos últimos segundos), a mala e desci. Encontrei-o já na Ferrari, na frente do hotel.

– Vamos? – Perguntei, jogando a mala no banco de trás e sentando na frente.

– Vamos. Já paguei o hotel. – E pisou fundo. Estávamos viajando de carro porque pegarmos avião chamaria atenção e não poderíamos ficar com as armas. Ficamos na estrada até o anoitecer, conversando, rindo e cantando as músicas que Sam me apresentava. Gostei particularmente de uma, “Demons”, de uma banda chamada Imagine Dragons. Na verdade, a maioria das músicas dessa banda são bem interessantes, mas a que eu mais gostei foi “Demons”. A letra é bastante inteligente e a melodia é ótima.

Antes que pudesse terminar de ouvir “I Write Sins, Not Tragedies” de Panic! At the Disco (uma música bem legal também), vimos a silhueta de alguém parado no meio da pista, no meio da noite. Sam freia com tudo, os pneus cantam e corremos o risco de derrapar. Então Sam vira o volante para a direita violentamente, fazendo o carro girar de lado enquanto freia. Com essa ação, Sam consegue evitar que derrapemos e que o homem responsável pela confusão morra atropelado. Nós acabamos parando de lado para ele, e, quando paramos de arfar, olhamos para o lado e reconhecemos o indivíduo.

– Nick?! – Pergunto.

Fury olha para mim. Ele estava extremamente calmo, principalmente para alguém que quase foi esmagado por uma Ferrari.

– Olá, Capitão. Sam. – Ele cumprimentou, assentindo levemente.

– Pô, Fury! – Reclama Sam – Você poderia ter morrido! Poderia ter nos matado! Ou pior: poderia ter estragado a Ferrari!

– O que faz aqui? – Perguntei, atônito. Estava confuso. O que diabos Fury estava fazendo ali, tão longe de casa? Aliás, ele não estava na Europa?

– Explicarei depois, cavalheiros. Agora, poderiam me acompanhar, por favor? Estão no meio da pista. – E, sem esperar por respostas, deu a volta e subiu no carro. Sam estava prestes a protestar, mas eu botei minha mão no seu ombro, induzindo-o a seguir as ordens de Fury. Ele bufou e ligou o carro de novo. Depois de algumas dificuldades para arrumar o carro novamente, nós voltamos à estrada, acelerando com tudo.

– Para onde vamos, Fury? – Perguntei.

– Tanto faz. Vocês não iriam parar em alguma pousada para dormir esta noite? Façam-no. – Ele disse, ajeitando os óculos escuros e se aconchegando no banco de trás. Torci para que ele não decidisse ver a mala e encontrar os arquivos sobre Bucky. Das duas uma: Ou ele tentaria me convencer a pular fora disso, ou ele iria mandar não sei quantas pessoas para irem atrás dele. Ou, quem sabe, até mesmo os dois.

Encontramos uma estalagenzinha no canto da estrada. Pagamos a estadia e pedimos um quarto com três camas, mas Fury disse que não iria ficar. Então pedimos um quarto para dois mesmo.

Quando subimos, era um quarto muito pequeno, com apenas duas camas e um banheiro nada espetacular. Eu e Sam nos sentamos em uma cama e Nick em outra. Ele bocejou e perguntou, indiferentemente:

– Gostaria de saber, Wilson, se você ainda tem seu traje.

– Meu traje? Como assim? Por quê? – Perguntou Sam.

– Seu traje, sabe. Suas asas. Eu acho que você vai precisar.

– Precisar pra que? – Perguntei.

– Ora, Capitão. Você já foi mais inteligente. – Nick sorriu de lado – E também achei que você estivesse ansioso para encontrar Stark novamente.

Então a ficha foi caindo e fui entendendo tudo. Tudo se encaixou: Nick Fury ter voltado da Europa, ter aparecido justamente onde eu estava, Sam precisar de seu traje e a menção à Stark... Eu não acredito.

– Você deve estar brincando comigo.

– Estou falando extremamente sério. – Fury ajeitou os óculos escuros e cruzou os braços.

– Hã... Alguém pode me explicar o que está acontecendo? – Perguntou Sam, confuso.

– É... Sabe o que aconteceu em Nova York? – Perguntei.

– Sim. Você se juntou a outros super-heróis para salvar a Terra, como por exemplo, o Homem de Ferro, conhecido também como Tony... – Ele se interrompeu e arregalou os olhos, entendendo tudo – AH MEU DEUS! AH MEU DEUS! DE NOVO NÃO!

– Sim, Wilson. E gostaríamos de pedir sua ajuda também.

– Ah meu Pai...

– Mas espera, Nick. Loki está preso em Asgard e Stark destruiu a “nave mãe” dos Chitauri. Contra o que estamos lutando? – Perguntei. Nick suspirou.

– “Não somos um time. Somos uma bomba relógio”. Isso te lembra alguma coisa?

Não pude acreditar. O Hulk? Banner?

– E mais um detalhe: Ele não está só.

– Quem está lá?

– Agente Barton e mais dois... especiais.

– Wow. Como assim especiais? – Perguntou Sam.

– Pietro e Wanda Maximoff. Dois gêmeos com super-poderes.

Minuto de silêncio enquanto Sam e eu digeríamos a informação. Nos entreolhamos e entendemos como isso era sério.

– Estou dentro. – Disse Sam e eu concordei. Fury assentiu.

– Certo. Agora vamos. Precisamos ir para a Coréia do Sul. – Disse Fury por fim.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem! :3



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