We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 1
Assemble


Notas iniciais do capítulo

O primeiro capítulo é apenas uma introdução. É minha primeira fic dos Avengers, então, deem um desconto, rs. Reviews sempre bem-vindos. Enjoy!



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Smithsonian, Washington D.C., 2:00 a.m.

Um vigilante noturno, enquanto fazia a ronda, parou na seção em homenagem ao Capitão América. Admirava bastante aquele homem, contou sua história aos filhos e netos. Mal podia acreditar na mais nova aquisição do museu: O primeiro e único escudo do Capitão Rogers.

"Feito dos dois materiais mais raros e resistente da terra, o vibranium e o adamantium, o escudo que leva a bandeira dos Estados Unidos da América estampado em si foi responsável por derrotar vários nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Principal arma do Capitão América, o escudo é tão lendário quanto seu dono", dizia a placa que o exibia.

O vigia estava muito ansioso para contar a sua família que vira o escudo que pertencia ao seu ídolo. Porém, antes que pudesse continuar com seus devaneios, ouviu um som bastante perturbador vindo do teto. Apontando sua lanterna para cima, teve o leve e vago vislumbre de uma sombra se movendo rapidamente. Ouviu outro barulho na parede e apontou sua lanterna para ela.

Nada.

Quando ouviu o mesmo ruído atrás de si, virou-se com tudo, com a arma na mão, além da lanterna. Seu rosto ficou branco como giz ao vir o que viu. Ou melhor, não viu.

O escudo do Capitão América havia sumido.

–- # --

POV. Nick Fury.

Eu estava sentado no meu escritório olhando as janelas, pensando em como, apesar de tudo, eu odiara ficar longe da América. A Europa foi ótima para descansar e esperar a poeira com relação à S.H.I.E.L.D. e à H.Y.D.R.A. baixar, mas não se compara à essência de casa. Pena que eu tenha voltado para protegê-la.

Ouvi duas batidas na porta. É ela.

– Entre. - Falei, a voz rouca com tanto tempo sem uso.

– Olá, Nick. - Disse Maria Hill.

– Olá, Hill - Eu me virei e olhei para ela - Se está aqui, deve ser porque tem boas notícias.

– Claro, Nick. Parece até que não me conhece. - Hill colocou a mão nas costas e puxou de lá o escudo do Capitão Steve Rogers.

– Ótimo. Só resta pegarmos o dono. Como isso foi parar no Smithsonian mesmo? - Perguntei, pegando o escudo e analisando-o. Hum. Parece que o limparam.

– Um senhor achou nos escombros de uma casa. Deu para o museu em troca de 300.000,00 dólares. Esse vai morrer feliz.

– Era de se esperar. Notícias do Agente Barton?

– Até agora não, senhor.

– Entendo. Ok, hora de passar para o próximo alvo. Esse é com você, Hill. Eu cuido do Bandeiroso.

– Sim, senhor.

POV. Tony Stark.

Acordei, puxando o ar com todas as forças para meus pulmões. Desde que o ímã foi tirado de mim, tudo parecia mais leve. Olhei para o lado e lá estava Pepper, dormindo silenciosa e calmamente do meu lado. Desde que ela quase explodiu, a primeira coisa que faço ao acordar é olhar para ela para conferir se ela ainda está aqui comigo. Acho que um dos momentos mais aterrorizantes da minha vida (quiçá o momento) foi quando a vi, com a pele queimando, caindo do guindaste em direção ao fogo. Tremo só de lembrar.

Tendo a certeza de que Pepper ainda estava viva, levanto-me cautelosamente e calço minhas sandálias. Precisava de café para me manter acordado. Afinal, a Torre Stark não funcionava sozinha; e há o fato de que vários ex-agentes da S.H.I.E.L.D. estão lá. Digo, se o governo descobrir, eu vou ter que gastar dinheiro com advogados.

Preparado o café, olhei em volta. Eu já estava acostumado com a bela vista da minha casa com ida direto para a praia, mas a imagem de blocos de concreto e tijolos espalhados por aí não é reconfortante. Depois de meu, hum, “showzinho” com o “Mandarim”, minha casa ainda estava em construção. Tinha evoluído bastante, é claro, permitindo que eu e Pepper vivêssemos aqui, mas não era exatamente a mansão que costumava ser. Agora tá mais pra uma casa da favela da Rocinha.

Meu celular vibrou no meu bolso. Peguei-o e ele continha a seguinte mensagem:

“Preciso falar com você. Já estou na Torre Stark, trabalhando. Por que não tenta? É divertido. Hill”.

– Haha, muito engraçada. – Murmurei. Guardei o celular e virei o resto do café goela abaixo. Hora de me arrumar.

Subi para o quarto e, muito silenciosamente, abri a porta e em seguida o guarda-roupa. Peguei uma camisa de botão e, ao me virar, me deparo com Pepper sentada na cama, me encarando. Dou um gritinho de susto ridiculamente afeminado.

– Tony, o que está fazendo se arrumando a essa hora?

– Bom dia também, querida. – Ironizei, tirando a camisa – Precisam de mim na Torre.

– Querido, você sabe de quem é a Torre? – Perguntou Pepper.

– Ora essa. Ela tem meu nome. Achei que fosse óbvio. – Estava abotoando os botões agora.

– Resposta errada. Ela é tão sua quanto minha. Fui eu que projetei, lembra? É o meu projeto. Portanto, se for para resolver algo lá, é conosco, não acha?

– Hum... Mandaram a mensagem pra mim, não pra você. Então...

– Anthony Stark, você só vai para a Torre Stark do meu lado, portanto, espere até eu me arrumar. – Ela encerrou a conversa, levantando-se da cama e se encaminhando para o guarda-roupa.

– Ok. Quem sou para discutir, Vossa Majestade? – Ironizei enquanto tirava a calça.

– Engraçadinho. – Ela agora escolhia um blazer branco e uma saia de mesma cor. Eu já estava de calça agora, e botava os sapatos. Observei Pepper tirar a blusa para botar a branca que havia escolhido. Eu tinha uma mulher linda.

Então recebi outra mensagem:

“É, você odeia mesmo trabalhar, hein, Tony? Hill”.

– Pepper, temos que ir. Hill está bem impaciente. Eu acho que o assunto é sério.

– É Hill que está chamando?! Poxa, Tony, por que não falou antes?! – Exclamou, tirando a calça e botando a blusa branca numa velocidade impressionante. Achei que só eu tirasse roupa de mulher tão rápido assim.

Com Pepper pronta e de cabelo penteado, tudo nos conformes, peguei as chaves do carro em cima do criado mudo e saímos da casa. Entrei no meu Acura (beijos recalque) e pisei no acelerador.

POV. Maria Hill.

Eu nem sei por que me surpreendo. É Tony Stark. Por que eu espero que ele seja pontual? Estúpida.

Maria Hil,l dirija-se à sala de Tony Stark. Maria Hill, Tony Stark a espera em sua sala, a voz de Pepper ecoou pela Torre Stark. Finalmente.

Saio da minha sala, com passos firmes. Pego o elevador e paro na cobertura. Bato na porta de Stark e ele me manda entrar.

– Ah, por Deus, Stark. Será que eu terei que comprar um relógio pra você 45 minutos adiantado? – Tony pigarreia e olha de esguelha para Pepper. Capto o sinal, mas não me desculpo nem demonstro reação.

– Ok, vamos ao que interessa. O que queria falar de tão importante com o Tony?

– Acho melhor se sentarem, os dois. É um assunto delicado. – Quando eles o fizeram, sento-me em frente a mesa que há entre nós. Olho bem Tony antes de despejar:

– Precisamos que se vista de novo.

Passam-se alguns segundos em que Tony se recupera do choque, olha para Pepper, olha para mim e fala:

– Mas eu não trabalho mais com ferro, Hill.

– Eu estou ciente disso. Mas você sabe. Eu e o Fury não pediríamos isso a você se não fosse estritamente necessário.

Deixo Tony e Pepper arregalarem os olhos, abrirem a boca, se olharem e pestanejarem. Finalmente Tony pergunta:

– M-mas Fury não está morto?

– Para o mundo, sim. Para pessoas como vocês, ele está vivo. Ele forjou a morte.

– Ah, filho da...

– Tony, por favor, controle-se. Tememos que isso se compare aos eventos de Nova York.

– O que? Por que? Como assim? Eu não vou sozinho nessa? – Perguntou Tony.

– Não. É um grande evento, estamos chamando os mesmos. Quero dizer, tentando.

– Quem já chamaram?

– Só você, até agora. Sinta-se honrado.

– Mas... E Banner? Vocês não chamaram Bruce Banner? – Perguntou Pepper.

– Praticamente.

– Como assim? Ou chama, ou não chama. – Falou Tony.

– Pois é. Nós não podemos chamá-lo ainda por que... Ele ficou nervoso. Ele é nosso alvo.

– O que?! O Hulk está solto?! – Perguntou Pepper.

– Uhum. Nós conseguimos conter a imprensa por enquanto, mas precisamos pará-lo. Por isso te chamamos.

Tony me encarou e olhou Pepper. Depois de uma intensa discussão silenciosa entre olhares, ele suspirou e se virou para mim:

– Tudo bem. Mas vão ter que me ajudar a pegar minha armadura, digo, a única que sobrou. Tá meio difícil de achar.

– Claro. – Eu fui me levantando e eles também. Quando estava quase na porta, me virei e acrescentei: - Ah, só mais uma coisa. O outro cara, sabe, o verde... Ele se encontrou com o Agente Clint Barton. E mais outros dois.

– Que outros dois? – Perguntou Tony.

– Dois gêmeos. Com super-poderes.


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Notas finais do capítulo

Yay! Terminei um. Espero que tenham gostado c: Comentem e digam o que querem na fic, que eu talvez venha a adicionar no futuro! Kisses!