Titanium escrita por Sol Loiro, MARVEL


Capítulo 4
Three


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa a demora! Eu não abandonei a fic não, ta? É que a minha criatividade foi lá pro Hawai e não voltou mais! Desculpa mesmo!
Enjoy!



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POV Rose

– ROSE NYNPHADORA GRANGER WEASLEY! MAS QUE HISTÓRIA É ESSA DE VOCÊ ESTAR DIRIGINDO UM CARRO COM SEU PRIMO, SUA AMIGA E SCORPIUS? VOCÊ QUASE MORREU, E QUASE MATOU ELES! USANDO AS PALAVRAS DE SUA AVÓ, ESTOU TOTALMETE DESGOSTOSA! AINDA BEM QUE NENHUM TROUXA VIU VOCÊS. E VOCÊ, HUGO WEASLEY, COMO ASSIM VOCÊ CONSERTOU ESSE MALDITO CARRO E DEU-O PARA SUA IRMÃ? QUE IDEIA FOI ESSA?! RONALD, PARE DE RIR! VOCÊ É TÃO CULPADO QUANTO! QUANDO VOCÊS DOIS VOLTAREM PARA CASA, AH, VÃO VER SÓ! - Eu e todo o Salão Principal ficamos quase surdos como berrador que minha mãe mandou, que veio depois do de tia Ginny (de longe o mais ensurdecedor e escandaloso), que veio depois do de tia Cho, que veio depois do de tia Astoria.

Gente, como as mães podem ser tão escandalosas assim? Minha mãe não fica desse jeito com facilidade, e quando fica... A franga rola solta! Ontem ninguém tinha mandado nada, e eu achei estranho, mas hoje, veio um exército de berradores e eu to rezando pra que não venha mais nenhum.

– Acho que meus ouvidos vão sangrar hoje - reclama Scorpius.

– Para de reclamar, idiota - digo. Meu Deus! Esse garoto já reclamou tanto que eu nem me lembro de alguma hora de hoje na qual ele não o fizesse.

– Só quando você parar de ser chata - diz com um sorriso malicioso.

– Por que você tinha que sentar aqui?!

– Pergunte ao Albus, ele me arrastou até aqui!

Nós dois já estávamos em pé, gritando um com o outro.

– Eu acho que não, você é que não quer ficar sozinho sem o Al com você na mesa das cobras!

– Como não? Eu não tenho só um amigo! Sem ofensas, Albus.

Al murmura um "Sem problemas" e volta a comer a pizza, totalmente desinteressado em nossa briga.

– Então voltá-la pras suas cobras vadiasinhas!

– Ciúmes, Weasley? - pergunta Malfoy, malicioso.

– Só tenho ciúmes do que é meu, coisa que você, nesse caso, não é!

– Então eu sou seu em que caso?

– Ninguém pode te matar antes que eu o faça, por exemplo!

– Okay, já chega! - grita uma voz da mesa dos professores. McGonnagal. - Senhorita Granger Weasley e Senhor Malfoy, na minha sala. Agora.

Ela se levanta e anda em direção à porta do Salão Principal, depois dele seguindo para sua sala. Eu e Scorpius a seguimos. Quando chegamos à sala da diretora, ela se senta na cadeira de sua mesa e eu é o Malfoy ficamos em pé, um ao lado do outro (eu estranhamente gosto dessa ultima parte).

– Olhem, eu não quero nem ouvir suas explicações - começa a diretora. - Eu e toda a Hogwarts não aguentamos mais essas brigas de vocês, e eu terei de dá-los detenções diferentes de qualquer uma que já tenha dado nesses meus vinte e cinco anos de diretora.

Eu já estava passando as mãos nas vestes para secar o suor, pensando que ela nos mandaria para Azkaban ou algo assim.

– Não é nada muito drástico, senhores, mas é diferente - explica ela -, e estou rezando à Merlin que faça vocês aprenderem algo. Vocês devem saber que nos próximos quatro sábados teremos passeios à Hogsmead para todos os alunos, não é mesmo?

Eu e o loiro oxigenado assentimos.

– Ótimo. Nestes dias, apenas vocês ficarão aqui. Não poderão ir aos passeios e serão os únicos alunos presentes no castelo.

– O QUE?! - eu e Scorpius berramos.

– Eu decidi isso por causa de seus pais, Rose.

Scorpius me olha como se dissesse "de-novo-a-culpa-é-sua", mas eu apenas devolvo o olhar com outro do tipo "cala-a-boca-se-nao-teremos-uma-doninha-a-menos-no-mundo"

– Como assim, diretora? - pergunto. - Seus pais se odiavam nos primeiros anos em Hogwarts, mas depois de ficar muito tempo juntos sem a pressão de muitas pessoas em volta e toda a questão "reputação", eles acabaram se dando bem. Espero que aconteça o mesmo com vocês. Bom dia.

Ela já se levanta para ir embora, mas eu e Malfoy a interrompemos.

– Você quer que eu e essa louca acabemos casados e com filhos, é isso?! - exclama Scorpius.

– De modo algum. Bem, pelo menos não como alvo principal - meu Merlin, essa velha é louca! -, e se quiserem outro exemplo, olhem para o senhor Harry Potter e a senhora Hermione Weasley. Eles também não se gostavam no primeiro ano. Agora com licença, tenho outras coisas para resolver e minha decisão já está tomada.

E vai embora. É, essa mulher deve ter algum problema, só pode.

POV Scorpius

Na noite do dia em que a diretora me deu a sentença de morte (eu sou dramático mesmo), me revirava na cama tentando dormir, mas não conseguia. A ruiva ficava na minha cabeça. Mais que merda!

Quando eu finalmente consegui dormir, minha situação não melhorou muito. Meu subconsciente conseguiu sonhar com a ruiva, acredita?!

Tínhamos novamente treze anos, e estávamos nos beijando naquela sala na qual fugimos do Filch. Mas quando nos separamos, tínhamos a idade atual, dezesseis. Rose passa a mão delicadamente lê-lo meu rosto, sorrindo.

– Ah, Scorp - ela nunca, nunca me chamara assim - eu queria que pudesse ser assim todo o dia.

Dou-lhe um selinho (eu claramente não tenho controle de meu corpo no sonho) e okho em seus lindos olhos azuis.

– Prometo que darei um jeito.

____________________________________________________________________

((Sábado))

Depois de passar a semana inteira revirando o sonho em minha mente, acordo no sábado sabendo exatamente o que fazer da vida. Só espero que a ruiva não me espanque depois de sugerir a ideia.

POV Rose

A neve caia ontem. Hoje já não cai mais, porém continua frio. Ainda bem que dentro do castelo um feitiço de aquecimento reina.

Todos já estão em Hogsmead, exceto Scorpius e eu. Graças a Merlin eu não sei onde ele está.

De repente, me dá uma estranha vontade de ir à biblioteca, e o faço. Pego um livro qualquer da estante e me sento para lê-lo. Depois de alguns segundos, um ser loiro se senta na minha frente.

– O que você quer, Malfoy? - pergunto sem tirar os olhos do livro.

– Quero te propor algo.

Olha só! Algo interessante!

Levanto os olhos do livro, fecho o mesmo e encaro Scorpius. Sorrio e me inclino levemente na direção dele.

– E o que você propõe, loira oxigenada?

Ele abre aquele seu sorriso malicioso tão famoso e diz:

– Ah, meu caro Watson ruivo e irritado, eu proponho...


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Notas finais do capítulo

HAHAHAHAHAHHA vou deixar vocês curiosas mesmo! Kkkk façam suas apostas!
O que acharam? Gostaram? Amaram? Odiaram? Comentem!



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