Loving In The Dead escrita por Miss Jackson


Capítulo 24
Vamos lá, Washington!


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente eu gostaria de agradecer à Liah pela recomendação. Muito obrigada! ♥ E mensagem subliminar? dsiohfd explica u.u E, gente, me dói o coração dizer que esse é o penúltimo capítulo da fanfic, depois teremos o último capítulo e o epílogo. Socorro. Não sou a Juliana mas estou des mai a da.



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Demorou um tempo para, enfim, todos decidirmos ir para Washington e acabar de vez com o Vírus-Nano. Partiríamos na manhã seguinte.

– Posso entrar, Linddie? – pergunta Carl. Respondo um “sim”. Estou deitada quando ele entra no quarto e fecha a porta atrás de si. Em silêncio, ele se deita do meu lado.

– O que vamos fazer quando o Vírus-Nano parar de ser transmitido? – pergunto, evitando contato visual.

– Não sei... – ele suspira. – Repovoar o mundo, talvez?

Nós rimos juntos, mas ambos sabemos que não vai ser assim.

– Olha – diz ele. – Devem ter muitos sobreviventes por aí. Podemos dar um jeito de contatá-los e avisar que tudo está acabado. – Me viro pra ele. – O mundo, aos poucos, vai voltar ao que era.

– Pensando por esse lado... – coro. – Mas... Carl, e nós?

Ele sorri e acaricia minha bochecha com o polegar.

– Nós ficaremos como uma família. Eu, você, Rick, Judith e Annie.

– E os nossos amigos?

– Eles podem ser nossos vizinhos. Não precisamos deixar de nos ver.

– São muitas dúvidas, Carl, quanto à isso. Quanto à tudo.

Ele me beija suavemente, acariciando meus cabelos. Fecho os olhos e me deixo levar.

– Vai ficar tudo bem, esmeralda – sussurra ele. – Quando chegar a hora tudo vai se tornar mais fácil. Judith vai ter a oportunidade de crescer em um lugar melhor. As pessoas poderão acordar sem ter medo de ter um zumbi batendo em sua porta. É isso que queremos, certo? Seremos... Livres.

– Liberdade... – Já não reconheço mais essa palavra. Estamos todos ocupados presos à um vírus que esquecemos de viver com liberdade.

– Amo você, Lindsey. Quero muito que saiba disso, tá?

– Eu sei – sorrio. – Também amo você, Carl.

. . .

Os Errantes estavam por todos os lados do prédio quando abrimos a porta. Até Annie já sabia o que fazer. Ela estava com uma arma, como Lizzie e Mika. Lizzie estava aprendendo, aos poucos, que os Errantes não são mais pessoas.

– Não percam tempo! – diz Rick. – Quanto mais cedo sairmos daqui, melhor!

Então nós literalmente atropelávamos os Errantes. Minha katana rodopiava, brincando com as cabeças dos malditos que se metiam em minha frente, assim como a de Michonne. Daryl acertava-os na cabeça com seu atirador de flechas, sem gastar as flechas – seria muito disperdício. Os outros atiravam à todo vapor, como se sentissem falta de verem cabeças explodindo e órgãos voando.

Carl, rindo, como se fosse a coisa mais normal do mundo matar zumbis, se sentou no corrimão da escada e foi deslizando, acertando os Errantes com seus pés. Carol, que estava com Judith naquele saco, fez uma careta pra ele quando ele chegou no fim da escadaria. Todos corremos para acompanhá-lo.

Chutamos a porta da frente e a trancamos antes que o primeiro Errante chegasse. Tínhamos um plano.

Carl tinha pego gasolina e tivera despejado pelo prédio todo até a rua. A rua estava quase sem Errantes, mas os das redondezas seriam atraídos pelo fogo.

– Annie, querida, quer ter as honras? – pergunta Michonne, entregando uma caixa de fósforos para Annie. A garotinha sorriu e acendeu um fósforo, jogando na gasolina. Todos corremos para nos afastar e o prédio começou a queimar. Daryl sorriu, nostálgico, e deu o dedo do meio para o prédio – para os Errantes. Todos trocamos um olhar e Carl deu o dedo também. Logo depois fui eu. Todos demos o dedo.

– FODA-SE! – berrou Daryl. Nós rimos. Até Annie estava achando graça daquilo tudo.

– FODA-SE! – gritou Carl também. Então seguimos em frente, sempre em frente. Apesar de tudo o que passamos, continuamos vivendo. Então, sim, temos que seguir em frente.

Não olhe para trás, apenas venha.

Não olhe para trás.

Vamos lá, Washington.


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