Broken Team (Hail Hydra) escrita por Carol


Capítulo 21
Got a Secret, Can You Keep It?


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo, eu queria agradecer do fundo do meu coração a NatashaWidovs plea, LINDA, linda recomendação! Vocês vão me matar desse jeito, sério. Muito obrigada pelo incrível feedback. Tomara que gostem desse capitulo! E contém Spoilers de Guardiões da Galaxia (QUE FILME MARAVILHOSO É ESSE GENTE) então se você não viu, pode ler mesmo assim porque eu não estrago realmente o enredo heheh só fica mais fácil de entender se você viu o filme. Anyway, agora já estraguei o climax do capitulo. Leem e vejam por si mesmos!



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"Qual assunto seria tão urgente, que traria o respeitoso Thor ás nossas terras?" A criatura azul sentada no trono dourado a sua frente fala, em uma voz que ecoa por todo o salão. O imperador usava uma longa capa verde, com ombreiras douradas, acompanhados por um ornamento na cabeça. Ele emitia um ar de intimidação, mais seu rosto era sereno.

Thor levanta-se do chão, onde tinha se ajoelhado perante o imperador dos Kree por respeito. "Um questionamento, Vossa Majestade." Ele toma um passo a frente. "Creio que tens a resposta."

"Não me mates de curiosidade. Fale logo o que perturba a sua mente." Ele fala com um aceno de mãos.

Thor dirige o olhar para Njord, nas suas costas. O amigo acena com a cabeça. O deus vira pra frente ao falar. "Está familirializado que temos um Kree sobre nossos dominios. Acusado de crimes contra Asgard, e por isso condenado a aprisionamento até o fim de seus dias.”

O imperador se ajeitou em seu trono, de repente inquieto. “Sim. Aquele que perdeu a sanidade.”

“Tyrhn.” Uma mulher ao seu lado falou o nome do prisioneiro, com um olhar vago. “Traiu seu proprio povo.”

O imperador olhou para ela. “Sim. Infelizmente ele foi insano o suficiente para cometer esse ato de loucura.”

Isso, certamente era novidade para o deus asgardiano. “Como os traiu, se me permite perguntar?”

A mulher respondeu e o imperador trocaram olhares, Pareciam hesitantes, quase incomodados com a pergunta. Njord limpou a garganta, e Thor percebeu o seu atrevimento.

“Ele se aliou a um velho inimigo do Universo.” A mulher falou, antes que Thor pudesse retirar as suas palavras.

“Thanos.” O imperador completou. A sala do trono ficou mortalmente silenciosa ao seu nome. “Mas isso foi a eras atrás. O que tem o prisioneiro?”

“Ele vem falando loucuras. Algo que diz respeito a Midgard e uma mulher. Acho que não é necessário dizer que essas loucuras são para dizer no minimo, ameaças.” Thor se tornou tenso. Era mais grave do que temia.

“Temo que não posso lhe ajudar nesse assunto. Muito antes dele ter sido capturado, Tyrhn não nos dizia respeito. Ele trabalhava com Thanos nas sombras, e tudo que saí da boca desse trairá é relacionado com ele.”

Thor assentiu. “Você acha que devo me preocupar?”

“Com os delirios de um prisioneiro? Não. Com Thanos? Definitivamente.” O Kree a sua frente tinha um olhar sério. “Mas não se ouve a deles há muito tempo. E falho em pensar em uma razão do porque ele iria querer alguma coisa Midgard.”

“ E vocês? Os Kree tem alguem envolvimento com Midgard?” A expressão do imperador se escureceu.

“Isso foi uma acusação?”

“Não, Vossa Majestada.” Thor se desculpou. “Falo pelo Kree prisoneiro apenas.” Ele falou, apesar de não ser verdade.

“Não temos nenhum interesse no seu protegido planeta.” Ele respondeu de mau humor.

“Obrigada, Vossa Majestade pelo seu tempo.” Thor fez uma reverencia, e se virou para as portas de ouro, antes que a situação se complicasse mais.

“Ah, e Thor?” O deus se virou. “Serias um tolo em subestimar Thanos. Tenhas cuidado.

Ele assentiu e saiu do salão, Njord ao seu lado.

“E agora?” Njord sussurou para ele.

“Tem alguma coisa que eles estão escondendo de nós.”

“Isso ficou claro. Achas que eles estão trabalhando com Thanos?”

“Não necessariamente. Mas eu tenho um jeito de descobrir.” Thor falou, fixando o olhar na mulher que falara na audiência. Ela saíra do salão, e se encontrava a poucos metros deles.

Thor foi até ela, ignorando as objeções do amigo. “Olá.”

Ela ergueu o olhar para encará-lo. Quando reconheceu, medo passou pelos seus olhos.

“Você deve ir.” Ela falou.

“Só quero saber o que estão escondendo.” O olhar da mulher continuava firme. “Por favor. Só quero salvar Midgard de qualquer dano.”

“Se Thanos é realmente a ameça, então temo que há pouco do que você pode fazer.”

“Isso não é a questão. Eu sei que vocês tem um envolvimento com Midgard.”

“O que o rei falou é a única verdade. Deves acreditar nele.” Mas ele ainda não estava convencido.

“Qual é o seu nome?" Ele perguntou, quase gentil.

Ela ficou um pouco surpresa com a pergunta. "Tinye." Ela respondeu, depois de um certo tempo.

"Tinye." Ele repetiu. "Eu realmente preciso de sua ajuda aqui."

Ela suspirou. Depois de alguns segundos em um silêncio desconfortável, ela falou.

"Ok." Tinye falou, um tom derrotado. "Os Kree realmente tem história com a terra. A muito tempo atrás, os Kree fizeram, experimentos nos humanos. Eles tinham tanto potencial, e nós estavamos tentando criar um exercito. Um exercito que seria poderoso e temido por toda a galáxia. Eles foram chamados de Inumanos. Mas o projeto fracassou. Depois de um tempo, os experimentos foram abandonados."

Thor assimilou as informações. "E você acha que Thanos pretende usar esse projeto?"

"Eu não acho nada." Ela falou, ríspida. "Não sei nem como Thanos poderia saber desses experimentos. Só sei que Tyrhn não foi o primeiro a se aliar a ele."

"Ronan." Thor falou, se referindo aos recentes acontecimentos. "Eu ouvi."

"Sim. Mas Ronan está fora agora. E Thanos cada vez mais aumenta o seu poder. Ele é perigoso Thor. O que o Imperador disse é verdade. Não o subestime, principalmente se ele tiver planos com os Inumanos."

"Obrigada, Tinye. Você foi de grande ajuda." Ele colocou a mão sobre seu ombro.

Ela assentiu. "Procure a filha de Thanos. Ela pode ser sua filha, mas o odeia mais que qualquer outro. Ela talvez possa ser útil."

"Qual seria o seu nome?"

"Gamora."





(...)

Ele pensou que estava no céu. Pensou que estava no céu porque ouvia a voz dela. Ela falava com ele, chamando o seu nome, cada vez mais alto. Sua voz era tão gostosa.

“Tony.” Ela falou mais uma vez. Por favor nunca se cale.

Ele abriu os olhos.

E teve certeza que estava no céu. O céu espelhado nos olhos dela, azul tão azul. Eles brilhavam, como se as lágrimas ali os iluminassem.

“Oh, Tony.” Ela falou, suspirando.

“Pepp-” Ele tentou falar, mas sua voz falhou. Ela parecia bem, mas tinha marcas roxas no seu pescoço, e um pequeno corte no lábio inferior.

Ela sorriu fracamente, um sorriso inundado pelas lágrimas que escorriam por suas bochechas.

“Eu pensei que-” Tony se forçou a falar, mas ela o silenciou, pressionando os seus lábios contra o dela.

“Estou bem.” Ela falou, seu rosto a centímetros do seu. “Estou bem, estou bem.” Apoiou sua testa contra a sua.

Ele fechou os olhos, para lutar contra o nó em sua garganta. Seu corpo todo parecia dormente pela sua presença. “E-” Ele tentou falar, ainda de olhos fechados.

“Ela está ótima.” Pepper falou, não precisando que ele falasse para entender.

Tony não aguentou. Soltou um soluço, entre o choro silencioso. “Ela.”

“Uma menina.” Pepper sorriu. Ele tentou mexer os braços, para envolvê-lá. Não conseguiu.

“O que…” Olhou para baixo. Os dois braços, incluindo seu peitoral estavam envoltos em bandagens. Seus braços estavam ali, ele apenas não conseguia mexe-los.

O sorriso desapareceu do rosto de Pepper.

“Tony.” Phil se desencostou da parede, onde observara toda a cena. Ele não está com as melhores das caras. “Anestesiamos todo o seu corpo do pescoço para baixo.”

“Porque?”

Phil trocou olhares com Maria, que se encontrava silenciosa do outro lado da sala. Ela falou. “As queimaduras que Wanda provocou foram graves. Se você pudesse sentir a dor…” Sua voz diminuiu.

“Se eu pudesse sentir a dor?” Ele perguntou, cada vez mais nervoso.

“Não saberíamos se seu coração aguentaria.” Phil completou.

Meu coração?”

“Seu coração já passou por muita coisa. Ele está bem, hm, danificado. Está falhando constantemente desde que você chegou aqui. Inclusive você teve uma parada cardíaca devido ao seu ataque de pânico da última vez que conversamos.” Maria falou.

“Estamos tentando manter ele o mais estável possível até seu corpo estar apto para uma cirurgia.” Phil falou as palavras com receio.

“Uma cirurgia?” Tony cada vez aumentava a sua voz. Ah, isso não podia estar acontecendo.

“Precisamos colocar um marca-passo. É o único jeito de garantirmos a sua segurança.”

Tony ficou em silêncio. Ele por fim apoiou a cabeça no travesseiro, fechando os olhos. Diabos.

“Deixarei você descansar.” Pepper falou, beijando a sua testa. Não. Fique. Por favor. Ele queria dizer, mas a energia lhe faltava.

Ele ouviu ela saindo da sala, o som de seus sapatos de hospital contra o chão de mármore. E então ela se fora.

Maria seguiu Pepper quarto a afora.

Ela encontrou a loira apoiada em uma parede, o rosto enterrada entre as mãos. Um soluço ecoou pelo seu corpo.

"Oh, Pepper." Maria envolveu o braço ao redor da amiga. "Ele vai ficar bem. Não se preocupe."

"Cl-claro que ele vai." Ela soluçou. "Ele só tem queimaduras de 2 grau pela maior parte do seu corpo, e seu coração está falhando a todo segundo." Sua voz falhava, e ela fungou.

"Hey. Hey!" Maria pegou as mãos dela, que tremiam. “ Vocês não foram pro inferno e voltaram para ele morrer em uma cama de hospital.” Isso fez um soluço escapar de Pepper. “Ele. Vai. Ficar. Bem.” Maria olhava firme para ela.

“E dai?” Pepper se livrou de seu aperto. “Ele se recupera, mas e se ele descobrir Maria?” Seu olhar era de quebrar o coração. “E se ele descobrir que eu realmente morri? E que o Extremis que sobrou no meu corpo me trouxe de volta?” Maria não sabia o que dizer.

“Pepper…”

“Me prometa.” Ela limpou as lágrimas com o dorso da mão. “ Ele nunca vai saber. Prometa, Maria. Tony não pode saber que ainda tenho rastros do Extremis.” Ela parecia prestes a estourar a qualquer momento de novo.

“Eu prometo.” Ela falou hesitante.

(...)



Era a garota do vestido de flores.

A porta da sua cela voou longe, e ele teve que pular para não ser atingido. Com um sorriso brincalhão no canto dos lábios, ela entrou. Obviamente ela usava um vestido preto com rosas vermelhas bordadas. Seu cabelo em perfeitos cachos quase encostava em seus ombros.

“É bom ver você novamente, Ward.” Ela falou, suave.

Grant estava em choque para falar. Uma voz gritou atrás dela, dizendo para ela se apressar. Seguido por um palavrão. Sons de tiros ainda podiam ser ouvido.s

“O que aconteceu? O gato comeu a sua língua? Apresse-se. Nós não temos muito tempo.” Ela falou, se virando para a porta da cela.

Ele não sabia se deveria confiar nela ou não. Mas era realmente melhor do que apodrecer naquele lugar, porque ele tinha certeza que a Shield nunca o deixaria sair. A seguiu porta a fora.

O corredor estava coberto por uma densa fumaça branca. Havia sangue. Ele podia ver corpos no chão, e tomou extremo cuidado para não pisar em nenhum deles.

Raina seguiu reto pelo corredor, seguindo um cara armado. Ele estava de terno, o que fez a situação toda ainda mais confusa. Ele se abaixou para pegar arma de um dos guardas feridos.

“Raina.” Ele falou. Sua voz estava rouca, arranhando a sua garganta para passar. Ela se virou.

“Não aponte essa arma para mim.” Ela falou, calma, ao ver o revolver nas mãos dele. “É assim que você retribui a sua salvadora?”

“E poque você me salvaria?” Ele continuava com arma apontada.

“Porque eu preciso de você.” Ela insistiu, mas ele continuava com um olhar de desconfiança. O tempo estava se esgotando. “Tem haver com Skye.” E quando algo nos olhos dele mudou, ela sabia que tinha falado as palavras certas. Relutante, ele abaixou a arma, e seguiu ela pela prisão.

Os caras de terno aparentemente tinham uma estrategia de fuga. Em menos de minutos, ele estavam fora das celas. Ao longe, Grant ainda podia ouvir disparos. Mas logo foram ofuscados por algo muito maior. O som de um helicóptero.

Ele olhou para cima, do pátio da prisão, e viu o transporte descer dos céus. Não chegou ao pousar no chão, e Raina pulou para o seu interior. Ele fez o mesmo.

“Agora. Guarde essa arma.” Ela olhou para baixo, onde os rastros de destruição que eles causaram estavam bem visíveis. “Temos muito do que conversar.”

“O único assunto que eu estaria remotamente interessado é em Skye.”

“Ótimo.” Uma nova voz se junta a conversa. Ian Quinn se encontrava sentado na outra ponta do helicóptero. “Então teremos muito o que conversar.”



(...)

Ele percebeu o alarme nos olhos dela.

“O que está acontecendo?” Ela perguntou, receosa. Linhas de preocupação se formaram acima de seus olhos.

Ele abriu a boca para responder, mas não havia um jeito fácil de falar aquilo. A única coisa que preenchia a sua mente era que ele precisava salvá-la.

De novo.

"Natasha." Tinha um nó na sua garganta. "Me desculpe." Ele se soltou do seu aperto.

"Steve!" Ela olhava para como se fosse pular em seu pescoço. "O que é esse barulho?"

"Uma bomba." Mas ela já sabia. "Dentro de mim."

Os olhos dela se arregalaram. "Com- como?"

"É uma longa e complicada história. E eu não acho que nós temos muito tempo." Ele falava com urgência.

"Bem, como a gente desliga?" O barulho se tornava cada vez mais alto.

Ele olhou para ela como se ela tivesse enlouquecido.

"Não tem um botão de ligar e desligar, Natasha. Está dentro de mim." Ela se aproximou, ignorando os protestos dele. Steve podia sentir que eles não tinham muito tempo. A queimação no seu braço aumentava mais e mais, subindo pelo seu tórax.

"Nós precisamos removê-la." Ela pegou o braço dele. Steve se arrepiou com seu toque.

“Não. O que você precisa fazer, é sair daqui.” Ela não se mexeu. “Natasha! Saia daqui!” Ele se soltou de seu aperto, mas ela continuava no mesmo lugar. Com a mesma expressão.

Uma expressão que dizia que ela nunca o abandonaria.

“Não.” Ela balançou a cabeça, o maxilar tenso. “Tem que ter outra saída.”

“Tudo bem.” Ele virou as costas para ela, se dirigindo a porta de ferro.

E isso quebrou o seu coração.

Virar as costas para ela, abandona-lá bem quando Steve a tinha encontrado novamente, o massacrou por dentro. Mas ele simplesmente não tinha outra opção. Tudo estava acontecendo tão rápido, tão rápido que os seus pensamentos não tiveram tempo suficiente para serem botados em ordem. Ele tinha uma bomba. Em seu braço. Ele iria explodir, em mil e um pedacinhos.

A ficha não tinha caido até agora. E antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele se virou e pressionou seus lábios contra os dela. Pegou o seu rosto e o abraçou com as suas mãos, pressionando o seu corpo contra o da ruiva. Ele não tinha certeza de quantos o beijo durara, mas para Steve pareceu uma eternidade. Um pequena eternidade.

Ela quebrou o encanto, o encarando. Ela estava surpresa. Confusa. Tão diferente da Viúva Negra que conhecera. Natasha parecia até frágil ali naquele lugar.

E então ele correu, atravessando a cela e fechando a porta de ferro atrás dele.

“STEVE!” Ele ouviu ela gritar, antes que ele fechasse a porta completamente. O coração dele batia como louco. Batia como louco porque a o calor dentro dele estava quase insuportável agora. Batia como louco porque ele ainda sentir o cheiro dela impregnado em suas roupas. Batia como louco porque Steve podia ouvir seus gritos, gritando o seu nome, exigindo uma explicação. Uma explicação que ele não podia dar a ela.

Batia como louco, acompanhado as batidas dela na porta. TUM. TUM. O som ecoava em seus ouvidos, e Steve fechou os olhos com força, tentando ignorar o som da voz de Natasha. Ignorar que eles só tinha uma parede os separando. Um parede a qual ele não podia cruzar.

E dai foi a vez dele de gritar. Porque ele sentiu uma dor que nunca sentira antes, que o dilacerava por dentro.

E então veio a explosão.

E as batidas pararam.


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Notas finais do capítulo

NÃOOOO ME MATEEEEEEM VAI SER TUDO RESOLVIDO NO PROXIMO CAPITULO OK AMO VOCES SASSFGAHSJKAS