Felizes... para sempre? escrita por Enthralling Books


Capítulo 7
Um dia memorável


Notas iniciais do capítulo

Como estou feliz com a volta do site, resolvi postar outro capítulo hoje.
Não sei quando postarei o próximo porque ainda não comecei, mas não pretendo demorar.
Espero que gostem...



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– Clarkson?! O que está fazendo aqui?! – Minha mãe perguntou.

– Vim procura-la, mas vejo que atrapalhei uma confissão. –Ele me lançou um olhar de ódio.

– Clarkson, não é o que você está pensando. America está apenas aflita. Deixe-me a sós com ela, por favor. Depois conversaremos sobre isso com calma.

Clarkson bufou e saiu batendo a porta do escritório estrondosamente. Nunca vi Amberly se posicionar ante a Clarkson assim. Acho que ele também não esperava por isso. Ela deve ter percebido que me choquei com sua atitude já que olhou para mim compassiva e compreensivamente.

– Não se preocupe com isso, filha. Não fará bem para você. Agora deve ficar calma e pensar no seu filho.

– Como vou ficar calma, mãe? Depois do que ele ouviu, os meus próximos meses serão mais angustiantes do que os anteriores.

– Você vai fazer o que o médico sugeriu. Vai viajar imediatamente. Vá para seu escritório e comece a fazer os preparativos para onde quer que você queira ir. Deixe que eu me resolverei com Clarkson.

Ela deve ter percebido meu desespero, porque logo acrescentou:

– Não se preocupe. Não vou falar nada sobre os abortos ou sobre a gravidez. Eu invento alguma coisa, prometo.

Olhei para ela com dúvida. Não duvidava de que ela queria me ajudar, mas mentir para Clarkson... Não acho que seja o maior dos talentos dela.

– Ei, eu sei o que você deve estar pensando, mas eu também sei pelo que você está passando. Clarkson vai me agradecer quando esta criança nascer saudável e cheia de vida. – Sorriu, provavelmente tentando me confortar. Não deu certo.

– Se esta criança nascer, mãe – Ressaltei.

– Pare com isso, America. Precisa pensar positivo. Seus abortos vieram após situações estressantes. Na verdade, estive conversando com o doutor Connor sobre isso e ele me disse que uma única situação não deveria ser suficiente para chegar ao extremo, que é o aborto, mas sim uma continuidade dessas situações. Você passou por uma hoje, mas esse mês que passou foi bem tranquilo, então não deve ter dado tempo do seu corpo reagir ao estresse. O que temos que fazer é tirá-la logo daqui e impedir que isso chegue a acontecer.

– Eu tento qualquer coisa. – Assenti –, mas quanto tempo acha que precisarei ficar afastada?

– Não sei, filha. Todo o cuidado é pouco.

– Tudo bem. Vou até meu escritório para começar a preparar a viagem. Posso aproveitar para resolver alguns assuntos pendentes em algumas províncias.

– America, a ideia é descansar. – Ela me repreendeu

– Não. A ideia é relaxar. Deitada, sem fazer absolutamente nada, só conseguirei pensar mais no assunto e ficar mais aflita. Preciso distrair a mente com outras coisas. Além disso, que desculpa poderia dar para sair do palácio, senão averiguar meus projetos?

– Tem razão. Mas é para você se distrair. Se eu souber que o trabalho está te estressando...

– Não vai. Eu prometo.

– Tudo bem. – Conforma-se a contragosto.

– O que vai dizer para Clarkson? – Mudo de assunto – Quero dizer, eu preciso saber da história para confirma-la se precisar.

– Vou dizê-lo apenas que o que você disse não foi uma conclusão médica. Apenas um desabafo num momento de angústia, mas que segundo o médico, você é apta para ter filhos. Se ele perguntar sobre as tentativas, digo que você teve alguns alarmes falsos, mas nada sério. Apenas o suficiente para desapontá-la.

– Acha que irá convencê-lo?

– Mesmo que você fosse estéril, ele não teria provas. Vai ter que aceitar o que eu disser a ele. Já disse que não tem com o que se preocupar. Agora vá. Nos veremos na hora do almoço.

– Obrigada por tudo, mãe. – Abraço-a com urgência. Precisava do conforto dela. Já não consigo imaginar como eu sobreviveria ao palácio se não a tivesse por perto.

– Vai ficar tudo bem, filha. Sei que vai.

Depois de algum tempo afasto-me do abraço e vou para o meu escritório. Tenho que programar minha visita às províncias. Se eu ficar dois dias em cada província, ficarei setenta dias longe do palácio; quando voltar, e assumindo que tudo dará certo, estarei com três meses e meio de gravidez.

Acho que vou aproveitar esses dias para verificar os Orfanatos da Monarquia de Illéa. Depois de conflituosos debates com conselheiros, consegui convencê-los de que muitas crianças da casta Oito eram órfãs de pais rebaixados por punição. Mas que culpa elas poderiam ter pelos erros de seus pais? Fiz com que os conselheiros percebessem que negligenciar essas crianças em detrimento das demais apenas porque seus pais foram considerados traidores era um empecilho para o desenvolvimento de nossa amada nação, já que estávamos nos privando de muitos médicos, arquitetos e professores brilhantes para punir pessoas que já morreram.

É claro que minha vontade era simplesmente dizer que deixar crianças indefesas na miséria é desumano, mas receio de que isso não seria muito convincente.

Depois de convencê-los, aprovei uma lei que permitiria a qualquer órfão da Oito mudar de casta dependendo de quem o adotasse. Se fosse adotado por um Três, passaria a ser também um Três. Tenho tentado incluir os órfãos das demais castas, mas ainda não consegui convencê-los a este respeito. Logicamente, criaria uma emenda que proibiria uma criança de ser rebaixada para casta de seus pais adotivos, se fosse órfã de uma casta maior.

Na verdade, eu não poderia criar leis, mas graças a Maxon, agora existem os Decretos da Rainha, que me permitem decidir sobre assuntos para a paz do reino. Eles precisam da aprovação do conselho e só podem ser revogados pelo rei. Como eu não decreto nenhuma lei sem Maxon estar ciente, nenhum dos meus Decretos foi revogado. Nem preciso mencionar que Clarkson ficou furioso com minha mais nova autoridade.

Enfim, graças aos Orfanatos que criei, existe uma expectativa de que o número casos de morte infantil por fome diminua consideravelmente e, talvez um dia, a própria casta Oito deixe de existir.

Voltando à viagem, hospedagem não costuma ser o problema, mas não sei se vou querer ficar hospedada na casa de políticos ligados a Clarkson desta vez. Prefiro ficar num hotel ou mesmo na companhia dos líderes dos Orfanatos.

Levarei minhas criadas comigo e um número razoável de guardas. A ameaça rebelde não existe mais, mas nunca se sabe o que pode acontecer, então é melhor que eu me mantenha precavida. Maxon não permitiria que eu agisse de outra forma.

Depois de dar alguns telefonemas, pedir para minhas criadas arrumarem minhas malas e avisar da minha viagem ao motorista, só me restava avisar a Maxon da minha partida. Resolvi fazê-lo na hora do almoço, já que estaríamos todos juntos.

Ao meio-dia desci para a Sala de Jantar e me sentei à direita de Maxon, que passou a ocupar a cabeceira da mesa desde a coroação. Resolvi ignorar os olhares atravessados do meu amado sogro e falar logo sobre a viagem.

– Maxon, vou precisar me ausentar por algum tempo para visitar os Orfanatos da Monarquia, se não se importar. Já faz meses que não vou até as províncias. Acho que já está na hora de retomar essa função.

– Desde que você não descuide da sua segurança, eu não tenho nada contra. Planeja viajar por quantos dias?

– Dois dias...

– E qual província vai visitar? – Maxon me interrompeu. Suspirei.

– Dois dias por província, Maxon. Pretendo visitar a todas.

– Todas?! Pretende ficar setenta dias fora do palácio? Não pode estar falando sério, America.

– Acho uma excelente ideia – Clarkson interferiu. – Não vai fazer a menor falta por aqui, então que faça algo de útil por lá.

Ignorei o comentário maldoso, mas Maxon lançou um olhar sinistro para o pai. Minha mãe entrou no assunto também.

– Também acho que é uma boa ideia, mas com certeza não pelos mesmos motivos – Até ela lançou um olhar censurador para o marido –. America é querida pelo povo. Sua visita alegrará as crianças dos Orfanatos enquanto assegura a paz do reino. O povo sente que ela se importa e, consequentemente, percebe que a Monarquia se importa.

– Concordo com isso, mãe. Mas setenta dias?! Não acho que seja prudente.

– Está sendo passional, Maxon. Como rainha eu já tive que ficar no palácio sem notícias do meu filho e do meu marido enquanto vocês precisavam resolver negócios no exterior, às vezes por muito mais tempo do que o que America está pedindo. Eu não gostava, é obvio, mas eu tinha que aceitar que meu esposo era o rei e que meu filho era o príncipe de Illéa. Agora é sua vez de aceitar que sua esposa é a rainha de Illéa, filho. Sei que não gosta da ideia, mas é o certo a se fazer.

Definitivamente, eu adoro a minha mãe. Maxon percebeu que ela estava certa e, ainda indignado, me perguntou:

– Quando pretende ir?

– Amanhã – Respondi sem rodeios.

– Tão rápido?

– Eu já resolvi tudo que é necessário, então pensei que quanto mais rápido eu for, mais rápido posso voltar – Lancei um sorriso com a expectativa de apaziguá-lo. Não deu certo, mas ele concordou com minha explicação.

– Minha mãe e minha esposa tramaram contra mim. O que posso fazer, senão concordar? Prometa que manterá contato e que não vai me deixar sem notícias por um dia sequer.

– Prometo.

Depois daquilo, nos concentramos em nosso almoço e mais nenhuma palavra foi dita. Me perdi em devaneios, pensando se Clarkson tentaria algo enquanto eu estiver longe, mas afastei esses pensamentos com medo de estar paranoica.

...

Os setenta dias passaram depressa.

Enquanto estava nos Orfanatos dei muita atenção às crianças, que se mostraram imensamente contentes com a minha visita, ganhei inúmeros desenhos que guardei com todo o carinho, fiz uma lista das necessidades mencionadas pelos diretores em cada província visitada, e mantive contato com Maxon. Um mês depois da minha partida, Maxon parou de atender os telefonemas. Fiquei preocupada, mas como tinha prometido que iria manter contato passei a enviar cartas. As notícias não chegariam com a mesma velocidade dos telefonemas, mas pelo menos chegariam. Maxon teria que responder a algumas perguntas minhas quando eu chegasse.

Mas o mais importante: meu filho permanecia intacto. Apesar dos enjoos habituais e de desejar a torta de morango do palácio com mais força do que julguei ser possível, a minha gravidez estava sendo bem tranquila. Agora estou com três meses e meio e minha barriga já aparente, está escondida pelo meu vestido.

Enquanto acariciava minha barriga, avistei minha casa. Minha mãe estava em pé me esperando às portas do palácio. Quando desci do carro, corri para abraça-la.

– Que saudades, filha! Como você está?

– Estou muito bem. E continuo grávida. – Abri o maior sorriso que meu rosto conseguia comportar e Amberly também – Onde está Maxon? Por que não veio me receber?

– Desde a sua partida, se afundou em trabalho. Mal sai da sala de reunião para comer. Mas não se preocupe com ele. Você o verá no Jornal Oficial hoje. Agora precisa se consultar com o doutor Connor. Preciso saber como vai meu netinho.

– Ou netinha.

Rimos juntas enquanto caminhávamos para a Ala Hospitalar. Pela primeira vez em muito tempo, me permiti ficar esperançosa. Dependendo do que o doutor dissesse, eu contaria sobre a gravidez para Maxon.

– Majestade, eu fico feliz por ter seguido meu conselho e, se me permitir julgar segundo sua expressão, diria que ele deu certo.

– Acredito que sim, doutor. Mas quero ter certeza de que está tudo bem com o meu filho.

– Sim, sim, claro. A ex-rainha já tinha me avisado de sua vinda, então já está tudo preparado. Vamos?

– Sim, vamos.

Depois de fazer os exames, tive a certeza de que meu filho estava bem e de que minha situação já não era mais de risco. Segundo o doutor, os três primeiros meses e os três últimos são os piores. Agora, a caminho do quarto mês, poderia ficar mais tranquila.

Amberly estava quase tão contente quanto eu. Quase.

Passei o restante da tarde preparando um jantar a dois para que eu pudesse contar a novidade a Maxon. Seria no terraço, à luz de velas, depois do Jornal Oficial.

Quando deu a hora, desci para o Salão em que seria gravado o Jornal Oficial.

Me encontrei com Maxon no corredor. Ele me puxou para um canto e me beijou com tanta urgência que me assustei, mas não demorei a corresponder.

– Senti sua falta, minha rainha.

– Não mais do que eu senti a sua.

Seguimos para nossos tronos de mãos dadas, mas percebi que ele estava aflito e encarava Clarkson constantemente. Maxon permitiu que o pai continuasse dando alguns anúncios mesmo depois de deixar de ser rei. Depois que Maxon abriu o Jornal Oficial, Clarkson assumiu sua posição e começou a falar.

Não tenho vergonha de admitir que não prestei a mínima atenção ao que ele dizia. Como poderia, quando meus pensamentos estavam completamente inundados pelo jantar que me esperava a noite?

– Filhos e filhas de Illéa, é do conhecimento de todos que uma Monarquia permanece forte quando mantém a linhagem real...

Como eu deveria contar a Maxon? Diria rápido ou faria um suspense? Um suspense. Com certeza, um suspense.

É, portanto, de extrema importância que a mesma linhagem real seja mantida...

Como será que Maxon reagiria à notícia? Acho que ficará feliz em saber que estamos vencendo a competição de Astra.

E com extremo pesar, a linhagem real será interrompida se não fizermos nada a respeito...

Estou tão incandescentemente feliz que acho que nada poderia abalar minha euforia.

Sabendo disso, por unanimidade do conselho e com a aprovação do meu filho, o rei, hoje a rainha America Schreave será deposta por sua incapacidade de gerar filhos e dará lugar a uma nova rainha, que manterá a grande Nação de Illéa unida e forte.

Mal posso esperar por... Espera. O QUE?!

– Rainha America, Illéa agradece tudo o que fez a serviço do nosso povo, mas agora, pelo amor que todos sabemos que sente pelo país, deve por sua coroa de lado para que ele, nosso país, possa crescer e manter-se forte.

Fiquei paralisada. Estou sendo deposta? Maxon está de acordo com isso? Como isso...?

Maxon olhava para todos os lugares, menos para mim.

– Maxon. – chamei. Ele continuou sem olhar para mim – Olha pra mim. OLHA PRA MIM.

Ele olhou relutante.

– O que está acontecendo, Maxon? Por favor, diga que não é verdade. Diga que não é verdade.

– Deveria ter me contado que era estéril, America. Sabe que não tenho outra alternativa. Antes de nos conhecermos eu já era o príncipe de Illéa. Antes de ser seu marido eu sou o rei e devo fazer o que é melhor para meu povo.

Chorei. Não me importei de estar em Rede Nacional, apenas chorei. Meu próprio esposo estava me renegando. Tirando minha casa, minha coroa, meu povo, minha família. Tirando de mim tudo o que eu tinha. Ele disse que me amava. Disse que me amava, e não declinou em me renegar. Tudo o que me restou foi chorar e caminhar até onde Clarkson estava.

– Esta coroa foi dada a você, mas se mostrou indigna de mantê-la. Agora deve devolvê-la para o bem da nação.

Tirei minha coroa da cabeça e Maxon veio até mim para toma-la de minhas mãos.

– Posso, ao menos, me despedir do meu povo? – Sussurrei.

– Seja breve. – Clarkson respondeu. Foi se assentar ao lado de Amberly, mas não antes de sussurrar:

– Um dia memorável, não acha?

Foi quando a memória me atingiu e eu percebi que esta tinha sido a intenção dele em apoiar minha saída do palácio desde o princípio. Eu dei a ele o tempo necessário para tramar contra mim.

FLASHBACK ON

– Espero ansioso pelo dia em que Maxon há de perceber sua insignificância. Este, sim, será um dia memorável.

FLASHBACK OFF

Me virei para a câmera e ainda me debulhando em lágrimas disse:

– Este será para sempre um dia memorável, mas não pelas razões que eu gostaria. Hoje eu esperava dizer para o rei: Parabéns, papai! – Coloquei minhas mãos na barriga e fiquei de lado, ajustando meu vestido para que todos vissem minha barriga já aparente –, mas não é assim que as coisas são. Hoje, me tiraram tudo. Mas o pior foi que me tiraram minhas certezas. Eu tinha a certeza de ter enfrentado a Seleção, os rebeldes, ameaças, e muito mais do que posso descrever apenas para entrar para a família real – Todos me olhavam confusos –, mas eu estava errada. Eu entrei para a Monarquia, mas não entrei para a família real, porque família não vira as costas; família não depõe; família não renega. Pensei que eu tivesse uma família, mas estava errada e agora não tenho nada. Espero do fundo do meu coração que achem uma nova rainha que se importe com vocês, que lute por vocês, mas que, o mais importante, não seja estéril. Isso é um adeus, Illéa e, isso é um adeus, majestades.

Me curvei em reverência profunda. Quando levantei, fixei o olhar em cada um deles, pois não sabia se voltaria a vê-los. Amberly veio até mim, me abraçou e depois me segurou pelos braços, lutando contra as lágrimas.

– Vai mesmo embora?

– Sim. Não tem mais nada para mim aqui.

– Não diga isso. Você é minha filha, entendeu? Vou sentir sua falta.

– E eu a sua, mãe. – Amberly enxugou minhas lágrimas e segurou meu rosto com as duas mãos.

– Você é a mulher mais forte que eu conheço. Não deixe que nada mude isso. Pense em seu filho, pare de chorar e mantenha a cabeça erguida. – Ela desceu as mãos para a minha barriga – Eu espero que um dia eu tenha a oportunidade de conhecê-lo.

– Eu ficaria muito feliz.

Sorrimos uma para a outra e eu segui seu conselho, enxugando as lágrimas que ainda me restavam e erguendo minha cabeça. Me virei para sair, mas Maxon segurou meu pulso, impedindo que eu continuasse. Olhei para ele.

– America, será que você pode me explicar o que está acontecendo?

– Achei que estivesse claro, rei Maxon. Vossa Majestade está se divorciando. Acho que seria minha obrigação dizer “Meus parabéns, papai”, mas acho que neste caso devo dizer apenas “Não vai tirar meu filho de mim”. Agora, se me dá licença, esta não é mais a minha casa e eu não devo permanecer aqui por muito mais tempo.

Puxei me braço de volta, fiz outra reverência, virei as costas e saí. De cabeça erguida e sem olhar para trás.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Por favor, não me machuquem!!!! Fui cruel... Eu sei.
#risadamalévola

Poooxxaaa... Queria tanto uma recomendação... Só umazinha...
Brincadeira, façam o que quiserem.
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Mas eu ficaria muito feliz, se alguém quiser saber.