Felizes... para sempre? escrita por Enthralling Books


Capítulo 18
Em andamento


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas.
Estamos quase chegando a 100 comentários. o/ :3
Quando isso acontecer... Presente para vocês.

Enfim, boa leitura.



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“- Por que eles foram para o porão?

– Longa história. Já ouviu falar sobre o livro “História das Grandes Construções de Illéa”?”

::

Depois que contei a Maxon o que Addae me dissera, ele ficou dividido entre ser grato pelo livro ter estado longe dos rebeldes e estar indignado pelo livro ter estado escondido por tantos anos, mas uma coisa era certa: Maxon mal podia esperar para vê-lo.

– Agora que já sabe disso, temos que passar para outro assunto.

– Que assunto?

– O fato de certa princesa ficar escondida ouvindo conversas alheias. – Encarei Nicole enquanto falava. Ela estava sentada entre Maxon e eu, então não tinha escapatória.

– O que? Por que fez isso Nicole? – Maxon perguntou surpreso.

– Porque eu sei que toda essa gente que estamos acomodando está aqui para lutar pelo senhor, pai, e pela senhora, mãe. Me dei conta de que, se lutarão por vocês, será por mim também. Vão defender a nossa família e eu queria poder saber de tudo o que está acontecendo, porque eu também quero ajudar.

Como é que se mantém uma carranca quando uma menina de onze anos – que, por acaso, tem uma excelente expressão de filhotinho que foi abandonado na mudança – fala uma coisa dessas? Maxon me olhou como se me fizesse a mesma pergunta.

– Nicole, tudo o que estamos fazendo também te diz respeito. – Expliquei – Sempre que quiser fazer parte de nossas conversas você será bem vinda. Foi para situações assim que você estudou tanto. Mas a questão é que ficar escondida para ouvir a conversa dos outros não se faz, filha. Existem assuntos que não são para os ouvidos de uma criança e assuntos que exigem extremo sigilo. Você imagina como seria se sempre houvesse alguém bisbilhotando nossas conversas? Jamais poderíamos falar livremente. Você entende?

– Entendo, mãe. Me desculpe. – Ela abaixou a cabeça.

– Nicole, quantas outras conversas você já ouviu escondida? – Maxon perguntou.

– Aqui em Illéa, essa é a primeira. Mas já ouvi algumas na Itália.

– Isso não foi atitude de uma princesa. Que não se repita, ouviu? – Repreendeu.

– Ouvi. Não vai se repetir. – Ela garantiu.

– Ótimo.

Apesar de ser uma bronca, era a primeira bronca que ela recebia de Maxon assim, ao vivo e em cores. Tive que suprimir um sorriso ao pensar nisso. Realmente, estamos começando uma vida em família, em todos os sentidos da palavra, até nas broncas.

Agora que o assunto estava encerrado, tentei aliviar o clima.

– E o que achou do Lord Addae, filha? – Perguntei.

– Gosto dele. Mas a história dele é triste e o que aconteceu com a sua filha, não deveria acontecer com ninguém. Se tudo der certo e Illéa voltar a ser a minha herança, farei com que a história de Addae não se repita, mãe.

– Faça isso e nós teremos muito orgulho de você. – Maxon abraçou a filha de lado e eu me incluí no abraço também.

– O momento família feliz está lindo, mas nós temos muito que fazer se vocês quiserem o reino de volta. – Aspen voltou do porão, e se sentou perto de nós.

– Aspen, já designou o quarto de Maxon para alguém? – Perguntei fugindo completamente do assunto que ele propôs.

– O que? Você estava falando sério quando abriu mão do quarto? – Ele perguntou para Maxon, incrédulo.

– É claro que eu estava. Não tenho a menor intenção de me afastar de America. – Maxon replicou e eu sorri.

– Bom, se é assim... Eu posso ver quantos dá para eu colocar ali.

– Na verdade, eu não quero que você faça isso – Falei.

– Por quê?

– Porque eu já sei exatamente quem vai ficar naquele quarto.

– E quem seria?

– Você e Lucy. Evans pode dividir o quarto com Nicole, não é, filha?

– Eu acho que dá pra aguentar aquele chato por um tempo. – Brincou.

– Sério, Meri, não precisa. Eles estão bem com a minha mãe e já tem muito mais gente aqui do que a casa consegue suportar. Ontem mesmo tive que inventar uma escala com horários para o pessoal ali fora tomar banho e indicando para qual banheiro da casa eles têm que ir. E eu realmente espero que vocês saibam de onde vão tirar tanta água, porque eu não sei.

– Primeiro: é a sua esposa e o seu filho, óbvio que precisa. Eu vejo que você sente falta deles, nem adianta negar. Sem contar que não sabemos quanto tempo tudo isso vai levar. Eles vão vir para cá sim, e isso é assunto encerrado. Segundo: Vamos ter que comprar água. Eu vou falar com Nicolleta; ela ficou de nos emprestar dinheiro, vou ver se ela pode acrescentar isso à quantia.

– Se é assim, obrigado. – Ele parecia aliviado, como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros.

– Você falava que temos muito que fazer, - voltei ao assunto – mas será que podemos tomar o café da manhã antes?

– Sim, claro. Também estou com fome. Acho que outra visita ao mercado vai ser necessária, mas não sei se é uma boa ideia America ficar indo ao centro toda hora, talvez uma equipe de criadas...

– Aspen, – Maxon interviu – a única coisa necessária agora é tomarmos café da manhã. Fica calmo! Fui eu quem perdeu a coroa e é você quem está mais estressado. Uma coisa de cada vez, por favor.

– Tudo bem. – Ele riu. Aspen continuava sendo exatamente a mesma pessoa: Tinha um problema, ele ia resolver. Rápido e prático. Mas o problema que colocamos na mão dele era dos grandes. Acho que terei que nomear algumas pessoas para ajudá-lo antes que fique louco.

Tomamos o nosso café da manhã junto com todos e a conversa fluía livremente. Os soldados já conseguiram ficar mais a vontade com a nossa presença. Nos tratávamos como iguais e isso é maravilhoso pra mim. Decidi que faria um pronunciamento depois do café e, se Maxon, Aspen ou mesmo Nicole quisessem acrescentar algo, seria por conta deles.

Me levantei e subi na cadeira em que estava sentada.

– Atenção. – Todos os olhos se voltaram para mim – Depois que todos estiverem satisfeitos, eu gostaria de falar algumas coisas com vocês. – Vi que alguns trocaram olhares preocupados, então acrescentei – Por favor, não se preocupem com nada. Apenas quero agradecê-los devidamente por tudo o que estão se propondo a fazer apenas estando aqui. Mas antes, continuem com seu café da manhã. – Desci da cadeira e todos voltaram a comer e a conversar como se não tivessem sido interrompidos.

Quando percebi que as pessoas estavam apenas conversando e não mais comendo pedi a uma criada que chamasse aos que estivessem dentro da casa, já que eu queria que todos estivessem presentes. A criada voltou acompanhada de umas quinze pessoas e garantiu que estavam todos ali. Voltei a subir na cadeira e recebi total atenção e silêncio.

– Bom, fui ensinada de que deveria começar meus discursos com “Filhos e filhas de Illéa...” e seguir a partir daí, mas eu queria falar com vocês mais pessoalmente, sem frases de efeito ou fórmulas decoradas, se me permitirem. – Fiz uma pausa e vi aceitação nos olhos de todos, então continuei – Eu quero falar de forma mais pessoal, porque todos os meus agradecimentos são pessoais. Aqueles que tiveram a oportunidade de assistirem à última Seleção sabem que quando eu cheguei ao palácio, não tinha a menor pretensão de ser princesa ou rainha e se eu apenas tivesse sido deposta, não aceitaria que lutassem ao meu favor e arriscassem suas vidas por um título. Mas não foi só isso que aconteceu. Então eu os agradeço por me permitirem voltar para a minha família, voltar para o meu país, para tudo o que eu sempre conheci e amei. Eu, America, e não a rainha ou a Lady, agradeço a cada um de vocês por me permitirem fazer parte de suas vidas e por acreditarem no meu desejo de ajudar a quem quer que seja a ponto de me escolherem para governar ao lado do homem que amo. – Olhei para Maxon e percebi que ele estava extasiado – Sempre admirei os funcionários do palácio quando morava lá. Quando aconteciam ataques, punham sua vida em risco para que a minha não precisasse estar. E eu os agradeço por sua coragem, por sua ousadia, e hoje agradeço principalmente por estarem aqui. Tudo o que conquistarmos não será por mérito meu, ou de Maxon, ou de Nicole ou de Aspen, será por mérito de todos nós juntos. – Recebi os aplausos de todos, que não cessaram por um bom tempo.

Maxon trocou de lugar comigo para falar também.

– Em primeiro lugar, faço meus os agradecimentos de minha noiva – Quando Maxon disse a palavra “noiva” não tinha como pedir silêncio. Ouvimos “Finalmente!”, “Vivam os noivos!”, “Mandou bem, cara!”, “Quero ser padrinho!” e muito mais. Alguns apenas aplaudiam. – Tudo bem, tudo bem, me deixem continuar. Em segundo lugar, eu gostaria de acrescentar que ninguém deve temer quanto aos seus salários, porque apesar de ninguém ter sido contratado, e de todos terem vindo espontaneamente, todos irão receber por seus serviços, para que nada falte a vocês ou às suas famílias – Gritos outra vez. Muitos aplausos. – Em terceiro lugar, algo nem tão amigável: A essa altura, todos sabemos que para que as castas finalmente se dissolvam e tanto eu, quanto America e nossa filha, Nicole, possamos voltar e fazer isso acontecer teremos que tomar o palácio das mãos do meu pai, o autodeclarado rei Clarkson, o usurpador de Illéa. – E agora apenas se ouviam vaias. Por mais que Maxon tenha provocado isso, dá pra ver que dói nele o que precisa ser dito – Então, por favor, aqueles que quiserem se voluntariar para treinar os mais inexperientes, planejar a estadia de todos aqui para que haja mais conforto e menos desperdício, auxiliar Aspen com a estratégia, ou o que mais souberem fazer, assinem seu nome num papel que será passadodaqui a pouco. E por último, não conseguiríamos nem imaginar algo assim quando estávamos no hospital ontem. Eu agradeço por serem para nós muito mais do que poderíamos esperar. – Maxon recebeu muitos aplausos também. Aspen disse que não queria falar, já era suficiente o que Maxon tinha dito, pelo menos por hora.

Nicole surpreendeu a todos quando subiu na cadeira no lugar do pai.

– Olá! – Ela acenou e todos sorriram acenando de volta – Eu não vou demorar tanto quanto os meus pais, eles gostam muito mesmo de falar – Todos riram dela zoando comigo e com Maxon. Também te amo, filha. – Eu só quero dizer muito obrigada por me permitirem ter uma família de verdade e por me darem uma oportunidade de tentar fazer aquilo que eu estudei e continuo estudando muito para fazer. O sonho da minha vida é ser uma princesa de que possam se orgulhar e eu prometo me esforçar para não decepcioná-los. – Os aplausos que Nicole recebeu foram ensurdecedores. Tinha algumas mulheres que estavam até com lágrimas nos olhos. Tipo eu. Era incrível o efeito que ela poderia causar apenas com algumas poucas palavras. Illéa estará segura em suas mãos.

Aspen teve um trabalho árduo para organizar em equipes os que se voluntariaram, ou seja, quase todos, mas pelo menos, conseguiríamos ser mais eficientes e eficazes com mais pessoas ajudando. Ao que me parece criaram uma escala para treinos também e Maxon disse que a equipe de Elite do Guardião da Família Real seria montada a partir do que ele observasse nesses treinos.

Depois do almoço, tudo estava mais ou menos encaixado no seu devido lugar e já se podia ouvir o som de alguns soldados treinando combate corpo a corpo. Foi quando eu notei outro problema antes que Aspen me alertasse: Precisamos de armas.

Se ele ainda não veio falar comigo sobre isso é porque tem algum plano. Decidi por confiar nele e esperar a hora em que quisesse me contar.

Ligaram-me do Hospital cerca de três horas da tarde. Fiquei instantaneamente aflita, mas minha mãe me tranquilizou dizendo que a situação do meu pai permanecia estável e que os repórteres tinham ido embora, ou pelo menos boa parte deles. Não via a hora de ter meu pai em casa, me chamando de gatinha e me dando conselhos. Sinto tanta falta dele. Tanto que dói. Mas eu tenho que permanecer forte e assim será.

– Notícias do Shalom? – Maxon perguntou assim que desliguei o telefone.

– Sim. Ainda na mesma. – Respondi me sentando ao lado dele no sofá da sala. Ele me abraçou de lado.

– Vai ficar tudo bem. Pelo menos você tem notícias dele. – Encarei-o e percebi que ele estava tão ou até mais aflito do que eu.

– Ei, Addae vai mandar notícias dela. Além disso, eu tenho certeza de que ela está sendo bem cuidada no palácio. Ela é a rainha, apesar de tudo.

– Eu sei, mas tenho medo do que pode acontecer a ela quando agirmos. Quando tomarmos o palácio, minha mãe vira refém. – Ele parecia desesperado.

– Se sabe disso, também sabe que não podem fazer nada a ela. O discurso do seu pai se fortalece porque todos acham que você me abandonou; ele não vai se arriscar a fazer o mesmo com sua mãe e perder o discurso.

– Mas e se ele fizer algo a ela e tentar me culpar? – Não sabia responder a essa.

– Maxon, você está sofrendo por antecipação. Vai ficar tudo bem. Com o meu pai e com a sua mãe.

Ele assentiu. Afinal ficar imaginando possibilidades pode ser terrível. É melhor viver um dia por vez.

O telefone tocou, instantes depois, e Maxon se levantou para atender, dispensando uma criada que apareceu no corredor.

– Addae? – Olhou para mim e fez sinal para que me aproximasse. Aproximei o ouvido do telefone para ouvir a conversa dos dois.

– Maxon, acabei de sair da reunião. Clarkson está furioso com a notícia de que os desertores estão se aliando a vocês. Disse que os próximos que tentarem traí-lo serão executados no ato.

– O que ele planeja?

– Hoje, ele vai tentar difamá-los nos Jornal Oficial de novo, dizendo que estão se rebelando. Provavelmente vai apelar para a memória dos ataques rebeldes que aconteciam e compará-los. O que eu falei aconteceu: ele trouxe de volta todos os conselheiros que você destituiu e destituiu todos os que você trouxe. Falar seu nome aqui é quase um crime. Chamam-no de “O indigno”, sinto muito.

– E quanto à minha mãe, Addae? Conseguiu levar a carta?

– Ainda não. Farei isso na troca dos turnos. À noite, eu prometo.

– E quanto ao livro e ao conhecido de que você mencionou?

– Liguei para Sumner assim que cheguei ao palácio. Já está tudo providenciado e já devem estar chegando, tanto o meu conhecido quanto o livro. Como estão as coisas por aí?

– Se ajustando. Os soldados estão treinando e as criadas se organizando para comprar o que falta: colchonetes, barracas de acampamento, produtos de higiene, coisas assim. Já sabem que America e eu estamos noivos, e eu gostaria que você soubesse também.

– Meus sinceros parabéns aos dois. Tenho certeza de que nada deixará Illéa mais contente. Tenho que desligar; é melhor eu não me arriscar desnecessariamente.

– Tudo bem. Obrigado por tudo Addae.

– Não por isso. É o mínimo que posso fazer. Mande meus cumprimentos à America, ao General e à jovem Nicole. Até logo.

– Até.

Maxon desligou o telefone e suspirou aparentemente cansado.

– Maxon, vai dar tudo certo. Tente se concentrar em tudo o que já conseguimos. Você mesmo disse que sequer poderia imaginar tudo isso ontem de manhã. Nós vamos conseguir, tudo bem?

– Eu espero que esteja certa.

– Maxon? Meri? – Era a voz de Aspen vindo do corredor.

– Estamos na sala, Aspen.

– Tem um cara parado junto à entrada escondida da mansão.

– Como sabe? – Perguntei confusa.

– Mandei instalarem uma câmera lá. – É claro que sim. Sempre pensando em tudo.

– Deve ser o conhecido de Addae. Quem mais saberia da localização dessa entrada?

– Mas já? – Maxon perguntou.

– Sumner não é tão distante de Angeles. Ele deve ter saído de lá assim que Addae pediu e vindo de avião.

– Não importa. Eu vou até lá. Alguém vem? – Aspen perguntou.

Maxon e eu nos entreolhamos e nos levantamos. Óbvio que iríamos. Eu ainda estava curiosa para ver essa passagem e se esse rapaz é mesmo tão meu fã como Addae disse, talvez seja melhor que eu esteja junto.

– Rose, - chamei uma das criadas da minha família – se Nicole perguntar, avise que fomos receber um convidado e logo voltaremos, tudo bem?

– É claro. Pode deixar.

– Obrigada.

O porão era quase como um depósito de coisas que não eram completamente inúteis, mas que minha família não usava. Não era sujo ou desorganizado como na minha imaginação, nem tinha enormes teias de aranha cobrindo tudo ao estilo filme de suspense. Tinha muitas prateleiras e caixas, mas aparentemente nada fora do lugar. O assoalho embaixo da escada podia ser removido e então víamos a passagem subterrânea. Ninguém que não estivesse procurando conseguiria encontrar aquela entrada.

Eu estava esperando uma passagem estreita, de terra e mal iluminada, mas me surpreendi. Era uma espécie de túnel, pavimentado e muito bem iluminado. Caminhamos os três, lado a lado, por uns vinte minutos antes de chegar à saída. No lado de fora, nos deparamos com o tal conhecido de Addae, em seus vinte três ou vinte e cinco anos, que ficou me encarando assim que me viu.

– Quem é você? – Foi Maxon quem estabeleceu contato.

– Meu nome é Andrew, majestade. Lord Addae disse que precisavam de mim e por isso estou aqui. É um grande prazer servi-los.

– O que tem nas malas? – Aspen perguntou. Foi quando reparei que ele carregava uma mochila nas costas e puxava duas malas gigantes.

– Meus equipamentos. Podem olhar se quiserem.

– Não será necessário. – afirmei – Andrew foi recomendado por Addae. Se confiamos em um, confiamos no outro. – Maxon e Aspen assentiram, mas eu sabia que ficariam vigiando-o.

– Rainha America, é uma grande honra finalmente conhecê-la. Eu sou um grande fã da senhora desde a infância.

– Fico lisonjeada, mas há muito tempo não sou rainha. Não são necessárias tantas formalidades, por favor.

– Como queira.

– Então, vamos?

Voltamos para o túnel depressa. Não queríamos ficar expostos mais tempo do que o necessário. Aspen já aproveitava para explicar a Andrew o que ele precisaria fazer. Ele, por sua vez, garantiu que se pudéssemos disponibilizar umas duas pessoas para ajudá-lo e se ele trabalhasse incessantemente durante esta tarde, então interromperíamos o pronunciamento de Clarkson – que agora não eram apenas as sextas – em todas as trinta e cinco províncias e passaríamos a nossa imagem no lugar ainda hoje.

Plano para retomar o que é nosso por direito:

Primeiro passo: Em andamento. Com Addae dentro do palácio tudo ficava mais fácil.

Segundo passo: Em andamento. Concluiremos daqui a algumas horas o que Nicole gosta de chamar de “O Chamado” (n/a: não, isso não vai virar filme de terror).

Se Clarkson quiser continuar com isso, ele que se prepare. Nós estamos chegando!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Não tenho o que falar aqui hoje, então lá vai a perguntinha de sempre:
O que acharam do capítulo???
Beijos e até logo.



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