Felizes... para sempre? escrita por Enthralling Books


Capítulo 11
- Quem disse que reis não choram?


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente... LEIAM AS NOTAS
Acho que já deu pra notar que eu não gosto do Clarkson, mas vou deixar o final dele nas mãos de vocês. Então lá vai uma votação:

1. Clarkson morre
2. Clarkson comete um crime
3. Clarkson vai preso
4. Clarkson é torturado
5. Clarkson fica louco
6. Clarkson fica amargurado
7. Clarkson se arrepende
8. Clarkson é obrigado a se desculpar com America em Rede Nacional
9. Clarkson pede perdão a America voluntariamente
10. Clarkson se reconcilia com a família e vive feliz.
11. Outro. Qual?

Espero vocês nos comentários.
Boa leitura.



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Um ano.

Nicole está fazendo um ano e ainda está na Itália com America. Nicolleta cumpriu sua palavra e enviou de presente o tal do Holograma que disse que enviaria e, graças a ele, eu posso acompanhar o crescimento de minha filha. Quem dera fosse o suficiente. Era de se esperar que vê-la crescer, ouvir seus gritinhos, vê-la engatinhar e ficar em pé fosse me satisfazer, mas só eu sei o quanto isso é mentira. Eu queria poder presenciar tudo isso, ajudá-la, segurá-la em meus braços outra vez. Ver sua imagem só aumentava meu desejo.

Um dos piores momentos para mim foi quando Nicole começou a engatinhar e quis vir em direção à minha imagem. Sua frustração em me ver e não poder me tocar logo se transformou em choro. E era recíproca.

Por muitos meses tentei convencer os conselheiros – e meu pai – a esquecerem dessa ideia absurda de arranjar uma nova rainha para Illéa. Para meu total desespero, muitos ainda acreditam que um segundo herdeiro é necessário e que não me custa tentar ter um menino. O problema é que custa muito.

Com dois herdeiros, filhos de mães diferentes, eu provavelmente criaria uma guerra futura. Se não entre Nicole e o meio-irmão, então entre Illéa e Itália, que seria ofendida com a quebra da nossa Aliança. Isto é, se Illéa sobreviver até lá. O povo está se acalmando, mas só porque eu não demonstrei nenhum interesse de levantar uma nova rainha sobre eles. Não dá pra imaginar o que fariam se eu tentasse. E mesmo que meu atual exército possa contê-los, de que me adiantaria matar meus súditos? E depois?

Mas o pior, uma nova rainha despedaçaria qualquer ínfima esperança de ter America outra vez. E um herdeiro homem tiraria o trono da minha princesinha. Ano passado, antes do nascimento de Nicole, a lei foi mudada para que uma mulher pudesse manter o nome da família e assumir o trono, desde que tivesse o sangue real. O problema é que isso não anula a prioridade por um príncipe. Se Nicole tivesse um irmão, mesmo que mais novo, ele deveria assumir o trono no lugar dela.

Enfim, como não consigo convencer os conselheiros a mudarem de ideia, estou tentando agir mais sutilmente e tirar do Conselho os que pensam assim. Um por vez para não chamar atenção. Só que isso é um processo ridiculamente e dolorosamente lento. Se perceberem o que estou fazendo, a estratégia vai por água abaixo.

E esta é a minha situação neste exato momento. Quantos conselheiros eu consegui destituir? Dois. Dois de vinte e um. E ainda foram os dois mais fáceis, porque descobri crimes deles. Como é que eu vou destituir os honestos que discordam de mim?

– Maxon? Maxon? Está prestando atenção no que eu estou falando?

– O que? Desculpe-me, mãe. Pode repetir? Não estava prestando atenção.

– É, eu percebi. Então, eu dizia que a imprensa de Illéa foi enviada para a Itália para filmar a festa do primeiro aniversário de Nicole. A festa vai ser exibida nas televisões de todo o país e eu combinei com Nicolleta sobre o horário de início da festa, por causa da diferença de fuso. A festa lá vai começar as sete e deve durar até a meia noite. O que em Illéa vai ser de meio dia às cinco da tarde. Já está tudo acertado.

– Que bom, mãe. Assim o povo se acostuma com ela para que ela seja bem recebida ao voltar. – Respondi, mas não disfarcei a melancolia na minha voz. Não estava bem para disfarces hoje.

– Sei como está se sentindo, mas não há nada que possamos fazer. São as condições de Nicolleta, não são?

– Sim. As generosas condições da Rainha da Itália. – Ironizei – Eu as odeio com todas as minhas forças. – Comentei sinceramente.

– Eu sei, mas ficarmos nos lamentando não vai adiantar. Agora me diga o que você mandou para a Itália de presente para Nicole?

– Vestidos, brinquedos, algumas fotos de mim com America e a coroa dela. – Minha mãe se chocou.

– Enviou a coroa dela? É pedir para ser assaltado, não acha? – Sorri.

– Não. Não estou simplesmente despachando os presentes dela. Enviei mensageiros para a Itália. E guardas.

– Nicolleta não vai deixá-los entrar no país. – Observou.

– Falei com ela. Disse que mandará os próprios guardas e mensageiros para recebê-los no aeroporto e buscar os presentes. Já está tudo acertado. – Imitei-a.

– Tudo bem. Acho que vou para meu escritório, aproveitar a manhã para revisar os relatórios das Escolas Públicas da Monarquia. – Sorri ao lembrar o quanto America se dedicava a esses relatórios no início do nosso casamento. Parecia há uma vida de distância. – Não me esperem para o almoço. Estarei em frente à televisão.

– Eu também. Podemos assistir juntos se quiser já que eu cancelei as reuniões de hoje. Estava pensando em fazer do aniversário de Nicole um feriado em Illéa. O que acha?

– Feriados são para o povo. Não costumam funcionar para nós, o que é realmente uma pena. Mas gostei da ideia. Vá até o Salão das Mulheres ao meio-dia, assistiremos a festa de lá.

Minha mãe foi para o escritório dela e eu fui para o meu. Como havíamos acabado de tomar o café da manhã ainda era cedo e eu tinha algumas horas antes do meio-dia.

Resolvi falar com America para desejar feliz aniversário a Nicole. A imagem que apareceu me fez sorrir: America dormindo numa poltrona ao lado do berço da nossa filha, com um livro de histórias infantis e um dicionário de italiano no colo; Nicole estava acordada e em pé no berço olhando para a mãe. Até que ela me viu e andou dentro do berço em minha direção.

– Papa! Papa! – Sorri feito um idiota e America acordou assustada. - Papa, mamã.

– Sim, filha. É o papai. O que está fazendo aqui, papai? – Me perguntou.

– Queria desejar feliz aniversário a minha filha. Que horas são na Itália? Vocês duas não deveriam estar se arrumando? – Perguntei confuso.

– Ainda faltam algumas horas para a festa, Maxon. Coloquei Nicole para dormir pra ver se ela fica acordada mais tarde. Parece que eu estou com mais sono que ela. – America tirou nossa filha do berço e aproximou-a de mim.

– Papa! – Repetia entre gargalhadas.

– Oi, minha princesa. Feliz Aniversário, filha – Nicole me deu língua. Arqueei a sobrancelha para America.

– Ela está imitando gestos. Veja só. Olha pra mamãe, filha. Cadê a princesinha da mamãe? – Cobriu os olhos com a mão livre e depois tirou. – Achei! – Nicole gargalhou e depois ficou repetindo a brincadeira e gritando “AEI” – Viu?

– Filha, mostra a língua para a mamãe. – Dei língua para America pra mostrar como fazia e ela repetiu.

– Maxon, você não deveria...? O que está acontecendo aqui? – Meu pai entrou no meu escritório e se surpreendeu em “ver America” enquanto Nicole se assustou com a entrada dele e se agarrou ao pescoço da mãe. Meu pai sabia das minhas “visitas” à Itália, não concordava muito bem, mas, se isso mantivesse America lá, era tolerável. Só que ele nunca chegou a presenciar esses momentos e só conhecia a neta por fotos.

– Filha, está tudo bem. Olha, aquele é seu vovô.

– Vovô? – Ela continuava tímida, mas já encarava meu pai.

– Clarkson, quer conhecer sua neta? – America perguntou.

Surpreendentemente, meu pai se aproximou.

– Olá, princesa Nicole. Feliz Aniversário.

Temi que a postura rígida e a expressão fechada dele fosse assustá-la de novo. Mas ela abriu um sorriso e depois gargalhou.

– Vovô! Vovô! – Começou a gritar e a pular no colo da mãe.

– Parece que ela gosta de você, Clarkson. – America comentou.

– Devo admitir que ela é muito bonita, America. Meus parabéns. – O QUE?

– Obrigada. – Respondeu.

– Bem, eu acho que já vou indo. Maxon, é verdade que cancelou as reuniões?

– Sim. Quero assistir a festa da minha filha.

– Que seja. Estarei no meu quarto. – Virou-se ainda com a postura rígida e se dirigiu a caminho da porta, mas não antes de ouvir.

– Tchau, vovô.

Ele se virou para ela.

– Tchau, princesa.

...

Quando a noite caiu, estava no jardim conversando com minha mãe sobre a festa de Nicole. Literalmente, passamos o dia falando sobre ela.

– Com licença, majestade. Uma entrega para o senhor.

– Ora, o que haverá de ser? – Perguntei para mim mesmo.

O mensageiro fez uma segunda reverência e saiu. Quando rasguei o envelope, reconheci o mesmo presente que ganhara há um ano: Um DVD, um álbum de fotos e uma nota de America.

Vossa Majestade Real,

Sei que o aniversário é da princesa e não seu, mas faz um ano que estou lhe preparando esta surpresa. No DVD tem alguns dos momentos importantes da vida da nossa filha. Sei que já a viu andar um pouco, mas quero lhe mostrar seus primeiros passos. Sei que já a ouviu tentar falar, mas quero lhe mostrar suas primeiras palavras – e destruir meu orgulho, já que a primeira palavra dela foi “papa” e não ”mamã” –, sei que já a viu pular no meu colo, mas quero lhe mostrar a época em que ela descobriu a força de suas pernas e fez delas o seu brinquedo mais divertido. Você vai me ver no vídeo, mas o álbum é só de Nicole. Se quiser divulgar algumas fotos, não vou me importar. Espero que goste.

Lady America.

Não perdi tempo e abri o álbum de fotos. Dei uma delas de presente para a minha mãe, que se controlava para não chorar. Depois, assisti ao vídeo e adeus autocontrole. Chorávamos eu e ela. Quem disse que reis não choram?

:::

:::

– Gostou, princesa?

– Eu amei, pai. Como o senhor trouxe um pônei pra cá?

– Eu tenho meus truques. Sua mãe vai te levar para dar uma volta?

– Vou pedir a tia Marlee. Agora minha mãe tá com a tia Nick e com o tio Lucca.

Desde que Nicole começou a estudar com uma professora particular, America ajuda Nicolleta com o reino da Itália. Quando nossa filha está estudando, America está trabalhando. Quando nossa filha termina de estudar, America termina de trabalhar. Simples assim. Nicole costuma aproveitar os minutos do intervalo para falar comigo, e geralmente fala sobre o que a mãe está fazendo. A diferença é que é sempre “está com a Tia Nick e com um moço lá”. Que intimidade é essa com esse Tio Lucca?

– Tio Lucca? – Pergunto incomodado.

– É, pai. O tio Lucca é irmão da tia Naomi e da tia Bella. – Agora está explicada a intimidade, mas continuo incomodado.

– Como ele é?

– Alto, bonito, e muito legal. Ele me dá presente.

– Ah, é? E quantos anos ele tem? – Começo a ficar curioso. Incomodado e curioso.

– Não sei. Tenho que perguntar pra minha mãe.

– Não. Deixa pra lá. Isso é segredo nosso, tá?

– Tá legal.

– Tenho que ir, minha princesa. Depois a gente se fala. Tchau.

– Tchau, pai.

Nicole agora já está com quase seis anos e continua na Itália com America. Estou tendo que aprender - contra a minha vontade - a ser o mestre supremo da paciência. Cada dia que passa eu tento mais desesperadamente deixar Illéa segura para minha filha. Consegui trocar doze dos conselheiros que ainda discordam de mim – essa insistência está me perturbando – e ainda faltam nove.

Os dois primeiros saíram por crimes que cometeram e eu descobri (lê-se procurei muito). Os outros dez saíram depois de um teste que eu inventei: Coloquei todos os conselheiros como guardiões de um tesouro real. Falsos, mas ninguém precisava saber. Não sou tão idiota. Só que na hora de receberem, cada um recebeu dois tesouros reais. Horas depois, enviei um funcionário do palácio para garantir que o tesouro havia sido entregue em segurança a cada um deles. Os que me devolveram o segundo continuaram no Conselho, já os que os omitiram foram expulsos da minha presença.

Dezessete foram expulsos. Sim, dezessete, porque sete dos que me apoiavam também eram desonestos. Tive que dispor de mais um tempo para repor dezessete conselheiros por outros que eu sabia que concordariam comigo.

Refiz o teste três vezes para garantir que todos os novos conselheiros também seriam honestos. É claro que os que já haviam passado sabiam que tinham que devolver, mas contei com o silêncio deles para testar os outros.

E agora eu tenho trinta e cinco conselheiros honestos – talvez apenas não sejam burros o bastante para roubar o palácio – e nove não concordavam comigo. Vou precisar de muita criatividade para tirar esses homens do Conselho. Se essa fosse uma questão comum, eu apenas precisaria da maioria dos conselheiros ao meu favor, mas como é uma questão de Sucessão do Trono, preciso da unanimidade.

E se eu tiver a unanimidade do Conselho, o que faço com meu pai?

Termino de amarrar a gravata e percebo que devo estar atrasado para o café da manhã. Cumprimento alguns guardas no corredor até chegar à Sala de Jantar.

– Bom dia.

– Bom dia. – Meus pais responderam em uníssono.

– Gostei da gravata, filho. É nova? – Minha mãe comentou

– Não. Achei que seria bom tirar algumas do fundo da gaveta. – Respondi indiferentemente.

– Que bom que fez isso.

Caímos no silêncio. Meu pai e eu paramos de brigar nas refeições há alguns anos atrás, depois que ele percebeu que não daria em nada. Agora nossas refeições eram mais silenciosas e constrangedoras, bem diferentes de quando havíamos recebido vinte e sete garotas nesta mesma Sala de Jantar.

– Recebi um telefonema da Austrália. Parece que a família real australiana deseja nos visitar. – Minha mãe comentou – Sei que eu deveria tê-lo comunicado antes, mas pensei que iria querer firmar uma nova aliança com um país poderoso. E se não quisesse, apenas uma visita não teria importância. Fiz mal?

– Não. É claro que não, mãe. Quando eles vêm?

– Devem chegar à noite. Vou preparar uma recepção com Silvia hoje, se não se importar.

– Faça isso. Me pergunto o porquê da família real australiana querer fazer contato conosco assim de repente. Não sabia do interesse deles por Illéa.

– Estava me perguntando o mesmo – Meu pai comentou. Ambos esperávamos uma resposta.

– Eu não sei direito o que é – Minha mãe respondeu – Eles apenas mencionaram uma visita à Itália na semana passada e elogiaram minha neta.

– Acha que America tem algo com isso? – Meu pai perguntou.

– Talvez. Ou talvez Nicole.

– Minha filha é uma criança.

– Ela é uma princesa. E soube que o príncipe da Austrália tem oito anos. – Os olhos do meu pai brilharam com o comentário da esposa.

– Uma oportunidade única, Maxon. Case-se outra vez, tenha um filho e Nicole ficará bem reinando na Austrália.

– Se sem a unanimidade do Conselho não posso coroar America novamente, sem ela também não posso me casar outra vez. E nem quero. Nicole reinará em Illéa e isso é assunto encerrado, pai.

– É inútil falarmos disso à mesa. Os australianos ainda não propuseram nada. Vamos ver o que esperam. – Minha mãe suavizou a situação.

– Falou com Nicole hoje? – Meu pai perguntou e eu arquei a sobrancelha, perplexo – Se atrasou para o café. Imaginei que estaria com ela.

– Eu estava.

– E como está minha neta? – Meu-pai-acabou-de-chamar-minha-filha-de-NETA-?

– Está muito bem. Contente com as aulas. – Respondi ainda confuso.

– Ela já começou a ser ensinada nas leis de Illéa? – Por que esse interesse repentino?

– Sim. Também está aprendendo etiqueta, língua estrangeira, artes, música e astronomia. Ano que vem começa a aprender relações internacionais.

– America está caprichando na educação dela – Minha mãe comentou sorrindo.

– Está preparando Nicole para voltar. – Meu pai comentou.

– Sim. Sim, ela está.

À noite, recebemos a família real australiana, composta pelo rei Lowan, rainha Kiah, príncipe Athan e príncipe Ethan numa recepção que ninguém diria que fora preparada em um único dia.

Quando os dois príncipes entraram, suspirei aliviado. Athan deveria ter uns dezesseis anos. Se quiserem uma Aliança com Illéa através do casamento, Ethan terá que vir para Illéa e não o contrário. Um príncipe. Mas não um herdeiro.

A recepção passou e nenhum pedido de casamento foi mencionado. Os australianos disseram que possuem projetos para uma Aliança, mas que gostariam de conhecer melhor o país e o que nós poderíamos oferecer. Não agiriam com base no que viram em apenas um dia. Disseram que Illéa foi muito bem recomendada por Lady America, que a Princesa Nicole é uma menina muito adorável e talentosa mesmo com a pouca idade e que não tinha como não amá-la. Concordei.

Antes de subir para meu quarto, ao final da recepção, me deparei com alguns repórteres. É pedir muito que eles não me vejam? Sim. É pedir demais.

– Rei Maxon, - um repórter chamou – uma pergunta, por favor. – Parei

– Pergunte.

– Majestade, é verdade que os australianos vieram com a intenção de propor noivado entre o Príncipe Ethan e a Princesa Nicole?

– Não sei quais foram as intenções deles. Sei que nenhuma proposta de casamento foi feita.

– Vossa majestade planeja concordar com um casamento arranjado para a Princesa Nicole ou ela também terá sua própria seleção? – Outro repórter perguntou.

– Não há na história de Illéa uma Seleção Inversa, mas também não há na história de Illéa uma Princesa que tenha chances concretas de governar. Este é um caso único, então deverá ser analisado com calma. Receio que não tenha uma resposta para sua pergunta no momento.

– E quanto ao trono da Rainha? Alguém o ocupará? – Nem sequer vi quem me fez essa pergunta. Já estava completamente cercado por repórteres.

– Um problema de Sucessão no Trono deve ser resolvido por unanimidade do Conselho. A esta pergunta também não posso responder. Com licença.

E subi em direção ao meu quarto ao som dos flashes das câmeras.

Puxei a gaveta de baixo de uma de minhas mesas de cabeceira, de onde tirei meu presente mais recente.

Max,

Já faz muito tempo que não te chamo desse jeito, espero que não se importe. Neste ano não preparei um DVD para você, me desculpe. Não se preocupe, seu presente será bem melhor. Nicole gravou os vídeos, sozinha, com a câmera que você deu no aniversário de quatro anos dela. Ela quer deixá-lo orgulhoso, então se prepare para ouvi-la tocar, cantar, pintar, recitar nomes de estrelas, ler, fazer chá da tarde com bonecas e cumprimentá-lo em italiano. Lembre-se de elogiá-la da próxima vez que vê-la. As fotos também foi ela quem tirou então você será obrigado a conhecer todos os seus ursinhos de pelúcia. Mas ela me deu uma ideia e a partir do próximo ano, você receberá dois vídeos. Um para você e outro para os conselheiros. Mostre a eles o quanto ela está aprendendo e a princesa maravilhosa que nós dois sabemos que ela está se tornando. Deixe-os orgulhosos por tê-la. Quem sabe assim Illéa não se torna segura para nossa filha.

Ainda paciente,

Lady America.


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Notas finais do capítulo

Eu sei... Sem grandes emoções neste capítulo.
Me deem um desconto... É um capítulo de passagem. As histórias precisam deles também.

Foto de como eu penso a Nicole com 1 ano:

http://lh5.ggpht.com/-hJdyKYEuszw/Tte5emd_NcI/AAAAAAAAxIU/sG1ZMuqNXK8/s800/Maria%252520Luiza%252520-%252520025.jpg

Fotos de como eu penso a Nicole com 6 anos (imagine ela com olhos castanhos, OK?)

http://4.bp.blogspot.com/-faNDQakHuT8/UTPiBHgvY7I/AAAAAAAAJq8/b0YyHFg4HP4/s320/539124_417347148343036_1842123073_n.jpg

https://www.google.com.br/search?newwindow=1&espv=2&es_sm=122&biw=1366&bih=643&tbm=isch&sa=1&q=Duda+B%C3%BCnchen&oq=Duda+B%C3%BCnchen&gs_l=img.3...17623.17623.0.21158.1.1.0.0.0.0.0.0..0.0....0...1c.1.45.img..1.0.0.w7j4N3bdD0g#facrc=_&imgdii=_&imgrc=I5KnxvH94A2UpM%253A%3BbW0Ie8ZcOuqYoM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.jobmix.com.br%252Fblog%252Fwp-content%252Fuploads%252F2012%252F05%252Fduda-bundchen-brandilli.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.jobmix.com.br%252Fblog%252Fcomercial-com-duda-bundchen%252F%3B620%3B460

http://www.listal.com/viewimage/5813500

O que acharam? Me deixem saber.
Beijos e até a próxima.



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