Novos Começos escrita por Tenshikass


Capítulo 10
Capítulo 10 - Conectados.


Notas iniciais do capítulo

Achei que essa música acompanha bem o clima do capítulo, ela tocou por coincidência enquanto eu escrevia.
https://youtu.be/BRVcm896Pkk



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25 de fevereiro, domingo, aniversário de Uchiha Mikoto, mãe de Uchiha Sasuke e Uchiha Itachi, esposa de Uchiha Fugaku.

— Está pronto? — Eu disse quando ele saiu pelo portão do jardim da sua casa, jardim que notei estar totalmente sem cuidados, não era a hora mais propícia para ficar julgando, porém aquilo era tudo para tia Mikoto, ela gastou muito tempo de sua vida como paisagista e o jardim da sua casa era o mais belo de seus trabalhos, foi com ela que eu aprendi tudo o que sabia sobre jardinagem.

— Sim, vamos indo.

...

Cemitério da Província de Konohagakure.

Nos demoramos um pouco na entrada, ele não disse nada, mas eu sabia que precisava de um tempo para dar o primeiro passo — e para ser sincera, eu também precisava, afinal, o túmulo do meu pai também estava ali. Um tempo considerável depois finalmente entramos, depositamos flores em sua lápide e acendemos uma vela e alguns incensos, ajoelhamos, rezamos e choramos em silêncio, fizemos isso também na lápide de papai, eu tremia tanto que Sasuke teve que me levantar e me guiar de volta a saída.

Em um primeiro momento apenas andamos sem rumo em silêncio, depois acabamos chegando no parque da cidade.

— Como se sente? — Perguntei enquanto olhava o céu, estávamos deitados na grama um do lado do outro, como quando erámos crianças, como quando ainda nos falávamos normalmente há três anos.

— Nunca vai ser fácil, não é?

— Não vai, talvez doa um pouco menos, mas... — Senti um nó formar na minha garganta.

— É... E o seu irmão?

— Ele sabia que eu viria aqui..., mas preferiu que eu carregasse suas orações comigo, você sabe como ele fica... E o seu? Itachi não quis vir?

— Eu sei sim... Ele disse que virá mais tarde, ele não gosta que eu o veja chorando.

— Entendo... — Naquele momento podia-se dizer que pela primeira vez dava para sentir nossos sentimentos conectados, nossas dores iam além de nós mesmos, sentíamos nossas próprias perdas e as perdas um do outro.

— Obrigada pelas flores... você colheu no seu jardim, não foi?

— Sim, não agradeça, achei que eles fossem gostar.

Um vento forte soprou e levantou consigo algumas folhas, o inverno estava acabando e mesmo com essas rajadas frias, o sol brilhava mais intensamente em horários específicos do dia.

— Posso segurar sua mão? — Ele virou o rosto para me olhar e eu fiz o mesmo, ele estava chorando de novo.

Dessa vez, eu não respondi nada, nem fugi. Me virei de lado e o abracei, deitei minha cabeça em seu peito estiquei meu braço direito e segurando seu braço esquerdo o prendi perto à mim. Por um momento ele ficou imóvel, mas logo me envolveu com seu braço direito que estava livre e depositou a mão na minha cabeça, acariciando meu cabelo, instantaneamente uma lembrança atravessou minha mente: Naruto, Hinata, Sasuke e eu, sentados em algum lugar por ali, estudando, e o Uchiha mais novo enrolando um lápis no meu cabelo quando eu estava tão absorta lendo um livro que nada mais me chamava a atenção — Segurei o choro.

— Me deixe ficar aqui por um tempo... — Eu disse.

— Por favor... — Ele completou como se precisasse do mesmo, me aproximou ainda mais ajustando o braço esquerdo que eu segurava para completar nosso abraço.

Não acho que nenhum de nós nos demos conta do tempo que ficamos ali, mas foi muito. Quando nos separamos e nos sentamos, ambos estávamos corados e sorrimos. Há quanto tempo nossos corações machucados precisavam de um momento assim? Nos levantamos e decidimos sair para comer, nenhum de nós queria voltar para casa.

...

Na noite anterior Sakura e Ino estavam conversando comigo por chamada de vídeo, o encontro do domingo de hoje tinha virado um evento.

— Eu to muito feliz que você tenha contado pra ele o que sente, Hina. — A Sakura estava tão animada que com certeza estaria agarrada em mim se eu estivesse na sua frente.

— Foi genial a ideia do bilhete, você meio que adaptou a sua timidez, e conseguiu marcar um encontro! Já sabe o que vai vestir? Quer que eu passe aí pra te maquiar?

— Não precisa Ino, sério, eu estou tão nervosa que não quero gastar energia focando em outra coisa que não seja falar com ele sem desmaiar. — Senti meu estômago se revirar e minhas mãos suarem.

— Hina, vai ficar tudo bem. , você só precisar ter calma, mas não em relação só a você. Naruto é meio lento e talvez meta os pés pelas mãos, mas eu sei que é recíproco, ele gosta muito de você, confia em mim, não é?

— Sim, confio. — Eu realmente acreditava no que Sakura estava dizendo, não só porque ela era a melhor amiga dele, mas também era a minha.

— Não se preocupem, eu dei umas dicas pra ele hoje cedo, — Ino fez um sinal de “nice” com o polegar levantado na frente da câmera — talvez ele não estrague tudo, mas se ele me procurou pedindo conselhos, você praticamente já tem sua resposta, Hina. Faça acontecer.

Aquilo dissipou meu nervosismo, abri um enorme sorriso, senti vontade de abraçar as duas pela tela do computador. — Obrigada, meninas!

Lembrar da sensação de alívio ao conversar com as garotas me fez recuperar a coragem que já estava abalada quando cheguei no parque. Decidi chegar mais cedo e esperar por ele na entrada. Tudo ali não era só comum, era nostálgico e familiar, quantas pipas não soltamos ali desde a infância? Quantas brigas entre ele, Sakura, Sasuke e Sagi eu não tive que separar? Até nos momentos mais sombrios, como quando os Harunos e os Uchihas perderam seus pais, ficamos ali apenas sentados e compartilhando aquela dor. Minha personalidade nem se comparava com as dos meus amigos barulhentos, eu quase nunca falava e sempre fui muito tímida, mas não se importavam, me acolhiam e me faziam sentir que eu pertencia a algum lugar. Eu os considerava minha família, meus irmãos... menos ele, é claro. Quando me apaixonei pelo Naruto, pensei que seria o suficiente só estar perto dele como amiga, hoje em dia, sei que não basta, tudo em mim quer algo mais e isso só se afirma agora que vejo ele esse aproximando, aquele olhos, aquele sorriso, o cabelo, o jeito de ele andar, aquele corpo... meu coração não parava de acelerar.

— Boa tarde, Hina, me atrasei?

— Bo-Boa Ta-Tarde, Naruto, n-não... me adiantei. — Hinata não conseguia parar de pensar que queria beijá-lo.

— Eu... eu recebi seu bilhete. Ele quase foi lavado com a roupa suja, é verdade, mas eu o li, até mais de uma vez, ‘ttebayo. — O loiro estava nervoso, não conseguia a olhar diretamente e falava sem parar enquanto coçava a cabeça.

— E... e o que você tem a me dizer? — A Hyuuga juntou as mãos próximas ao peito, ela sentia uma alta expectativa e tentava ao máximo conter sua ansiedade. Seus olhos brilhavam como nunca antes Naruto os tinha visto brilhar.

— Vamos caminhar um pouco? — Ele pegou uma de suas mãos e começou a caminhar na sua frente a guiando, ela nada disse e apenas o seguiu. — Quero achar um lugar mais tranquilo... — Ele apertou sua mão um pouco mais forte.

Depois de se afastarem da entrada principal, viraram em uma das ruelas que transpassavam por descampados, depois pela área com alguns balanços, gangorras e escorregadores, seguindo em frente logo após havia algumas árvores que deixam o campo mais fechado e não tinham pessoas por perto.

— Acho que aqui está bom. — Ele soltou a mão de Hinata e se demorou um pouco de costas para ela.

— Naruto, eu... — Ela recuou um pouco para trás e parou quando sentiu suas costas encostarem em uma árvore, olhou para cima e pode ver a folhagem ainda jovem crescendo e dando outro visual aos galhos antes desnudados pelo frio do início do inverno.

— Não, não diga nada. — Ele se virou para encará-la, não podia acreditar em quão linda era aquela garota diante dos seus olhos, nem que ela possuía sentimentos românticos em relação a ele. Sua expressão facial se suavizou e o nervosismo se acalmou dentro de si — ele resolveu falar de uma vez.

— A verdade é que eu gosto de você mais que como amigo. — Ele segurou as duas mãos da Hyuuga e se aproximou um pouco mais. — Não estou aqui só para responder uma pergunta, Hinata, o que eu sinto por você não é recente, eu posso não saber quando começou, mas faz muito tempo que eu tento te confessar.

Ela abriu um pouco a boca como se fosse falar algo, mas não o fez, então ele continuou.

— Me desculpe por ser um idiota que esperou tanto e que te fez escrever aquele bilhete no lugar de simplesmente te olhar nos olhos e dizer... — Ele engoliu em seco e se lembrou do conselho que recebeu: “vá em frente, apenas seja sincero” — Seja a minha Hinata, seja a minha namorada. Você aceita?

A rajada de vento forte daquele dia soprou novamente e carregou as palavras ditas deixando apenas um silêncio nervoso. A Hyuuga tinhas os olhos arregalados em uma expressão de choque. Ela desejou do fundo do seu coração ser correspondida, mas seus sentimentos eram tão intensos que ela não pensou no depois, no “e se”. Agora ele estava diante dela não apenas com uma confirmação, mas com um pedido. Ela fechou os olhos e imaginou uma folha de papel em branco em cima da sua carteira da sala, o pedido se manifestou palavra por palavra como se escrito por uma caneta invisível, e logo abaixo da frase dois quadrados com as opções sim e não para serem marcados. Por fim, abriu os olhos, encarou aqueles orbes azuis brilhantes que a contemplavam ansiosos e respondeu.

— SIM. — Ela nunca tinha gritado com tanta empolgação antes.

— SIM? SIM! VOCÊ DISSE SIM! — O Uzumaki ria e bradava como se tivesse vencido algum jogo, ou ganhando algum prêmio , e então a abraçou.

Um abraço apertado que logo foi ficando mais frouxo, ele soltou um dos braços e levou uma de suas mãos ao seu rosto, enquanto o outro continuava a segurando pela cintura.

Primeiro percorreu sua bochecha com as costas da mão suavemente, e seus olhos acompanhando cada movimento, depois parou o toque em seu queixo e então segurou o seu rosto.

Seus olhos pararam em frente aos lábios da Hyuuga, subiram para encontrar os dela e pediam por autorização. Ela fechou os olhos e balançou a cabeça levemente em afirmativa e foi quando ele se curvou diante dela, seus lábios se encontraram e se tocaram em um selinho calmo.

Ele fechou os olhos e com o braço que ainda a agarrava, a trouxe ainda mais para perto, até que não tivesse nenhum espaço entre os dois corpos. Seu coração batia acelerado, e se confundia com os batimentos também em alto ritmo da Hyuuga.

Hinata o envolveu com os dois braços se enroscando em seu pescoço e abriu a boca em reação, ele também abriu os lábios e deixou que as bocas se encaixassem, abriam e fechavam uma na outra em um ritmo lento, suas línguas se tocaram e os dois começaram a usá-las em uma exploração intensa, nada era afobado ou rápido demais, eles estavam experimentando o gosto de cada um e registrando cada detalhe na memória, cada sensação que transbordava pela pele.

Quando a excitação começou a aumentar, seus corpos se pressionavam um no outro com mais afinco, a mão do Uzumaki que estava em sua cintura subia e descia na lateral do corpo da Hyuuga, encostava abaixo de seu seio e voltava para a cintura e a apertando com os dedos, como se ele delimitasse um limite que ainda não ultrapassaria.

Hinata passava as mãos nos cabelos do loiro, depois deslizava elas em sua nuca e suas costas e o pressionava para mais perto com suas unhas. As respirações se sincronizaram ofegantes, ela se afastou suavemente e abaixou a cabeça para não o olhar diretamente.

— Sabe... — Ele disse enquanto ainda ofegava, sua voz estava trêmula, ela lembraria daquele tom como o mais sexy que já ouvira. — Posso não ser um especialista, mas... — O Uzumaki segurou o rosto dela novamente pela ponta do queixo e a fez olhá-lo nos olhos, sua face completamente vermelha — Esse é o melhor beijo do mundo. — Ele se inclinou e sem desviar seu olhar do dela encostou seus lábios nos dela de Hinata, depositando um beijo carinhoso, os dois se perderam por alguns momentos contemplando o desejo um no olhar do outro.

...

— Eu realmente sinto muito pelo episódio da sexta-feira de manhã... — Ele nem me olhava direito, sua face estava corada.

— Eu já te disse por mensagem, Sasuke, esquece isso antes que eu morra de vergonha. — Ele havia se desculpado mais tarde naquele dia e eu o ignorei por bom um tempo até ter recuperado um pouco de dignidade.

— Como se fosse fácil esquecer... — Ele levou o guardanapo à boca e sussurrou. “e somando com a nossa proximidade hoje mais cedo...”

— O que?

— Eu disse que já esqueci, nem sei do que você tá falando. — Ele tossiu forçadamente.

— Ótimo!

— Você não tomou café da manhã hoje. — Ele disse de repente, já estávamos terminando o almoço.

— Tá me stalkeando, Uchiha? Não, não tomei. — Assumi um tom descontraído.

— Viu, eu sabia, você tem que comer direito, vai acabar doente. — Ele falou sério, parecia que viraria rotina eu ficar levando bronca dele.

— Eu comi direito agora, não comi? Eu vou me cuidar, não fica grilado.

— Hoje o Naruto tinha um encontro, né? — Perguntou Ele mudou de assunto como se não acreditasse em nada do que eu dizia Sasuke.

— Ah sim, tinha sim, com a Hina. A essa hora já devem ter se resolvido. — Respondi enquanto tomava um gole do meu suco de melancia.

— Eu não levo muita fé naquele cabeça oca, mas quem sabe não teremos o primeiro casal do grupo. — Ele comentou com naturalidade enquanto tomava seu refrigerante.

— É, por aí. — Eu corei involuntariamente, o primeiro casal do grupo abriria um precedente para outros, pelo menos no meu raciocínio nada racional. “será que eu deveria falar de uma vez sobre o colar?”

— Sakura! — Gritaram meu nome e em seguida ouvi uma buzina e o barulho da moto se aproximando.

— Itachi? — Ele estacionou no meio fio da calçada em frente a gente, estávamos comendo em uma mesa de dois lugares no balcão que tinha bancos altos do lado de fora da lanchonete que estava cheia com todos os lugares ocupados do lado de dentro.

— Tudo bem, gatinha? — Ele se aproximou e me cumprimentou com um beijo na bochecha, agindo como se eu tivesse sozinha.

— Oi pra você também, irmão.

— Eae, irmãozinho? — Ele afagou o cabelo de Sasuke que afastou sua mão rispidamente. — Eu vim do cemitério agora, obrigada por acompanhar ele, linda. — Ele se virou para mim e sorriu gentilmente, era totalmente inexplicável como ele ia do deboche à extrema cordialidade em um curto espaço de tempo.

— Tudo bem, não tem o que agradecer.

— Quer dar uma voltinha? — Ele perguntou e apontou fazendo sinal com o polegar para a moto.

— Eu não... quer dizer... — Eu olhei para Sasuke sem ter certeza de que nosso dia acabaria por ali.

— Obrigada por me acompanhar hoje, se quiser ir, tudo bem. — Ele respondeu o que meu olhar aflito perguntava.

— Ahn, desculpa, Itachi, fica pra outro dia. — Eu disse por fim.

— Se é o que você quer, tá certo! Nos vemos depois, mas... — Ele se inclinou e sussurrou no meu ouvido. — Agora você me deve um encontro, Sakura. — Minha cara se acendeu como uma vela, o Uchiha mais velho era perito em provocações.

— Tchau, irmãozinho, cuida bem da minha gatinha, tá? — Ele subiu na moto e gritou para Sasuke, deu partida e desapareceu pelas ruas. Eu só queria que um buraco se abrisse ali para eu enfiar minha cara dentro.

— N-Não leva ele a sério, pelo amor dos deuses. “minha gatinha, minha gatinha!”

— Tudo bem, eu quase nunca levo... “mas ele realmente quer que você seja dele.” Por que você não foi com ele? “o que ele sussurrou no seu ouvido?”

— Bem eu... eu acho que não queria que você ficasse sozinho hoje. — Me levantei para que ele não visse a vergonha me consumindo, fui recolhendo nossas embalagens de comida para jogar no lixo.

— Obrigado.

Ele começou a me ajudar a recolher as coisas e fomos descartá-las, foi quando eu simplesmente perguntei.

— Quer ir lá pra casa? Amanhã vão começar os testes para a peça, sabe, a gente poderia ler um pouco, ensaiar... Ou não, desculpa, o que eu to falando? Já estou te prendendo esse tempo todo e você deve estar querendo descansar, foi uma manhã cansativa e pesa-

— Claro, eu aceito o convite. — Ele me interrompeu, lá ia eu disparando como uma metralhadora quando estava nervosa.

— Aceita?

— Sim, eu realmente preciso me preparar para o teste, não sou um bom ator como você, tenho que me esforçar o dobro. — Seu tom de voz era suave, ele colocou as mãos no bolso e ajeitou a postura, eu sempre sentia minhas pernas amolecerem quando ele fazia isso — mais uma das minhas inúmeras bobagens em relação a Uchiha Sasuke.

— É, você tem razão. — Eu dei um sorriso e fechei os olhos, passei as mãos pelo cabelo os jogando para trás e empinei o nariz de um jeito esnobe, logo em seguida desmanchei a pose e acabei rindo. — Então vamos?

— Vamos.

Eu já ia começar a me afastar andando na frente dele, porém ele simplesmente segurou uma das minhas mãos e se pôs ao meu lado. Eu poderia jurar que vi uma flecha em chamas atravessando o meu peito e espalhando as chamas pelo meu corpo inteiro, mas era só a reação ao sentir sua mão na minha, cada parte do meu corpo ainda estava vivendo o abraço na grama, o cheiro dele, o tecido fino da camisa social separando meu rosto daquele abdômen... “alguém me joga um balde de água”

— É só pro caso do meu irmão resolver aparecer de novo.

Ele disse e me despertou dos meus devaneios, trazendo minha pobre alma de volta ao corpo. “Para caso o Itachi aparecesse”, eu não sabia como processar direito aquela informação no momento e a verdade é que pouco me importava com o motivo. Sua mão se ajustou um pouco mais a minha e caminhamos assim até minha casa — eu pude jurar que andamos mais devagar e fizemos o caminho mais longo de propósito.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler, te vejo no próximo capítulo =)



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