Elena

Hoje aqui em casa esta uma correria, meus pais iram embarcar daqui duas horas e estão super enrolados com as bagagens e com alguns papeis importantes que eles precisam levar mas não estão achando.

–Pai, vocês tem que estar lá pelo menos uma hora antes do voou.

–Eu sei Elena, não me aprece minha filha, sabe que não gosto.

–Ok.-Levante as mãos em sinal de rendição.

– Aproveita que você esta ai no sofá sem fazer nada, porque não vai lá em cima ajudar sua mãe com as malas, ela ta enrola.

–Tudo bem.- Calcei minhas chinelas e subi as escadas, quando cheguei no quarto da minha mãe bati na porta.

–Entre.

Enfiei a cabeça no quarto e dei de cara com uma cama cheia de roupas espalhadas, algumas dobradas outras emboladas e minha mãe dentro do seu closet com diversas roupas no ombro.

–Oi mãe, quer ajudar?-Perguntei rindo.

–Adoraria, coloca estas roupas que já estão dobradas nesta mala preta, fazendo favor.

–Ok.

Peguei todas as roupas e fui colocando elas na mala de um modo que coubesse todas, depois que a mala estava cheia fechei ela e coloquei no canto do quarto.

–Sabe mãe, eu sentirei sua falta.

–Oh querida, eu também sentirei a sua.- Ela largou as roupas que estava segurando e veio me abraçar.

Esta foi uma das poucas vezes que recebi um abraço tão verdadeiro da parte dela.

–Elena quero que sabia que mesmo nestes anos sem te dar um pingo de atenção eu me preocupo com você, eu sei que não posso recompensar estes anos sem falta de carinho, mas queria saber se você me perdoa? Só isso vai me fazer ficar mais tranqüila e seguir a viagem em paz.

– Claro que te perdôo, você é minha mãe não posso ficar brigada com você.- Já senti as lagrimas escorrendo pelos meus olhos, eu era muito chorona as vezes.

–Então vamos parar de assuntos triste e voltáramos a arrumas esta bagunça por que se não perdemos o nosso vôo.-Disse rindo e me fazendo rir também.

Depois que terminamos de arrumar todas as malas, guardamos as roupas que ela não iria levar e descemos as escadas levando as malas juntos.

– Até que enfim vocês estão prontas, mais um pouquinho perdíamos o vôo.

–Deixa de bobagem Ric, falta 1:15 para viajarmos.

–Então eu acho bom irmos logo, pois daqui ate o aeroporto são 20 minutos.

–Elena tira o carro em quanto eu pego as malas.- Disse meu pai.

–Ta.

Fui ate a garagem e tirei meu carrinho lindo de lá de dentro, o estacionei na frente de casa, desci dele e fui ate sua traseira abrindo o porta malas, meu pai colocou todas as malas que couberam perfeitamente.

Entramos todos no carro, e dei partida, hoje o transito estava calmo, graças a Deus pois se tivéssemos engarrafamento com certeza meus pais perderiam o vôo. Assim que chegamos lá meus pais pegaram as malas e foram para fila do checking, em quanto isso fiquei esperando na lanchonete. Estava mexendo no meu celular quando recebo uma mensagem do Dam.

De: Dam

Para: Elena

O que você esta fazendo? Que tal fazermos algo hoje a noite?

Logo tratei de responder.

De: Lena
Para: Dam

Estou aqui no aeroporto com meus pais, daqui a pouco eles estão embarcando. Acho uma boa fazermos algo hoje, que tal jantarmos lá em casa?

De: Dam
Para: Lena

Ok, mas eu que vou cozinhar, hoje você vai conhecer meus dotes na cozinha kkkk

De: Lena
Para: Dam

Mal posso esperar kkkk Bjus.

Depois de enviar a mensagem guardei o celular no bolso e fui ao encontro dos meus pais que já haviam saído da fila.

– Acho melhor irmos já para plataforma, iremos decolar em menos de 20 minutos.- Disse meu pai em quanto olhava para seu relógio.

Andamos ate a plataforma, meus pais pararam de frente pra mim. Bom, esta é a hora que ninguém gosta, a despedida.

–Toma cuidado viu mocinha? Juízo, vê se toma conta da Rose –Disse meu pai me abraçando.

–Pode deixar.

–Larga ela Alaric, é minha vez agora.-Logo que meu pai me largou recebi outro abraço apertado, desta vez da minha mãe.

–Sentiremos muito sua falta viu.-Disse chorando.- Se comporte.

–Também sentirei falta de vocês, mas nas férias irei visitá-los.

–Todo mês te mandaremos uma quantia exata de dinheiro, vê se não gasta tudo em besteiras.

–Tudo bem, vou me controlar.-Disse rindo.

–Agora temos mesmo que ir, até filha.

Demos um abraço triplo, eles pegaram suas malas e foram em direção da plataforma, fiquei lá ate que o avião decolasse depois fui para casa, que agora esta inteirinha minha.

Desci do carro e dei de cara com Caroline e Klaus quase se engolindo na calçada.

–VAM PARA UM QUARTO, A RUA NÃO É LUGAR DE FAZER ISSO!- Grite, Car corou na hora e Klaus me mostrou o dedo do meio.- Que isso nerd? Que coisa feia.

Entrei em casa gargalhando.

– Lar doce lar, agora todinho meu!- Me taquei de qualquer jeito no sofá.

–Todinho seu nada mocinha, eu esqueceu de mim?-Rose estava encostada na porta da cozinha.

–Que susto Rose, quer me matar do coração? E é claro que eu não esqueci de você, como poderia esquecer da minha baba tão querida?-Falei em quanto ia abraçá-la.

–Acho bom mesmo.

Damon.

Hoje eu iria cozinha para Elena, mas para ser sincero não tinha a mínima idéia do que cozinhar para ela, então tive que tomar uma decisão drástica e ler o caderninho de receitas da minha avó, o único problema era que a sua letra era uns rabiscos que não davam para entender nada.

– O que você ta fazendo com o caderninho da sua avó Damon?-Perguntou minha mãe ao entrar na cozinha.

–Procurando algo para fazer hoje a noite pra Elena.

–Meu filho, porque você não me pediu opinião em vez de ficar sofrendo com a letra da minha mãe?

–Nem pensei nisso mãe.-Disse rindo constrangido.

– O que você ta pensando em fazer pra ela?

–AAh, to sem idéias, algo simples e rápido.

–Por que você não faz lasanha? É rápido e fácil.

–Boa mãe, obrigada.- Beijei sua bochecha.

–De nada meu querido. Damon faz um favor pra mim?

–O que mãe?

–Vai buscar a Anna na casa da amiguinha dela aqui do lado?

–Ok.

Fui ate a casa do lado e toquei a campainha, quem me atendeu foi a dona Dalva, uma velhinha simpática que sempre jogava domino comigo nos domingos, mas faz tempo que eu não vinha aqui.

–Damon é você meu querido?

–Sim dona Dalva.

–Já falei para você não me chamar mais de dona.

–Ok Dalva.

–Assim é melhor,mas me conte, mudou de visual , não me diga é por causa de uma garota?

Antes de conseguir responder fui interrompido por uma piralia muito da intrometida.

– Ta sim dona Dalva, o nome dela é Elena e eles estão namorando.

–Não diga pequena, e ela é bonita?

–É sim, linda.

–Bom eu sei que vocês gostam muito de fofocar, mas a mãe mandou eu te chamar Anna.

–Ok, Ok. Entendi o recado, tchau dona Dalva.

–Tchau pequena, volte mais vezes para brincar com a Bella.

–Pode deixar.

Voltamos para casa entre brincadeiras, assim que entramos em casa Anna foi logo para cozinha conversar com a mãe, eu resolvi subir para meu quarto descansar um pouco.

[...]

Na hora que eu acordei já eram 18:30 então fui tomar banho, depois de sair do banheiro fui ate meu guarda roupa e peguei uma calça jeans, uma blusa azul e meus tênis. Depois de arrumado desci as escadas e dei de cara com meus pais e Anna arrumados.

–Onde vocês vão?

–Jantar no shopping.-Disse Anna toda arrumada.

–Ata,bom eu já vou indo para casa da Elena. Vejo vocês mais tarde.

–Juízo meu filho e vê se não vai queimar a cozinha da Jenna.-Disse minha mãe rindo.

–Pode deixar.

Caminhei ate a residência da Elena, e assim que cheguei lá fui atendido pela mesma.

–Oi meu amor.

–Oi moça que mora sozinha agora.-Disse rindo.

–Nem tão sozinha, Rose fica aqui em casa o dia inteiro só vai embora mesmo a noite.

–Entendi. Bom, vamos para cozinha.

–Claro, estou doida para degustar um prato do chefe Damon.

– Vai brincando vai.

Fomos ate a cozinha e pegamos tudo que precisávamos para preparar uma lasanha, depois a montei e coloquei no forno.

–O que vamos beber?-Perguntei em quanto há ajudava a por a mesa.

–O que temos é água ou refrigerante,o que preferi?

–Lasanha com refrigerante combina mais.

–Também acho.

Depois de alguns minutos tirei a lasanha do forno e servi um pedaço para Elena.

Comemos em silencio, mas logo depois Elena resolveu dar sua opinião sobre minha comida.

–Esta uma delicia.-Disse Elena em quanto colocava mais uma garfada na boca.

–Deu pra perceber mesmo que você gostou, esta no segundo pedaço.

–Me deixa!- Mostrou-me a língua e voltou a comer.

Depois do jantar lavamos a louça e fomos para o quarto da Lena para assistir algo.

O filme que ela escolheu era chato e no meio dele já estávamos nos beijando. O beijo começou calmo, mas depois começou a ficar mais urgente. Mordi seu lábio e em troca recebi um pequeno gemido. Quando o ar fez falta , desci os beijos para seu pescoço a fazendo arrepiar por inteira apenas por um pequeno toque.

As coisas começaram a ficar quentes, o Damonzito começou a ganhar vida, parávamos agora ou continuávamos.

–Elena.

–Sim?

–Você quer?

–Quero!

Elena

Suas mãos voltaram para meus cabelos me puxando em encontro dele, minhas mãos desceram em seus braços torneados, eu sentia cada pedaço de seu músculo enquanto meus olhos fechados me faziam sentir a sensação daquele beijo mais que maravilhoso.

Suas mãos apertavam meus seios, de forma que eu sentisse minha intimidade já pulsar de prazer, eu estava louca e necessitada por aquilo, cada toque seu era ansiado por mim, delicadamente Damon abriu o fecho do meu vestido, estava lingerie de renda preta, seus dedos encostavam na minha pele causando choquinhos elétricos, eu me arrepiava a cada vez que ele suas mãos passavam a por minhas coxas.

—Você está de roupa ainda —ele fez menção de tirar mas eu me aproximei dele retirando sua camiseta e a jogando longe, ele assustou quando eu o deitei na minha cama e me sentei em cima de suas pernas, minha boca desceu da sua para seu pescoço, mordisquei seu lóbulo e me aproveitei de cada parte dele, seu cheiro era maravilhoso, desci por seu peitoral nu deixando rastros de saliva, me mexi e me ajoelhei entre ele, minhas mãos habilidosas tiraram seu cinto e sabe Deus onde foi parar, desabotoei sua calça e sem cerimônia joguei ela longe.

Depois ele inverto as posições ficando por cima de mim.

–Vai doer um pouco. Se doer muito me fala que eu paro , tudo bem?-Assenti. Ele se esticou um pouco e pegou uma camisinha na sua calça, tirou sua cueca box deixando seu membro sair e que membro. Diria que uns 25 cm ou mais. Damon abriu a embalagem da camisinha e depois colocou em seu membro. Tirou minha minúscula calcinha e se posicionou no meio das minha pernas.

— Eu vou começar devagar para não doer ok?

–Ok.

Damon começou a penetrar, senti uma forte dor aguda no começo.

— Tá doendo? — perguntou.

— Só um pouco.

Damon começou mais devagar ainda a penetrar. Quando seu membro duro já estava por completo, começou o movimento de vai e vem, ainda devagar para não me machucar. A dor foi sumindo e a única coisa que sentia era prazer.

— Mais rápido Damon. — Pedi, não estava mais agüentando mais.

Damon atendendo meu pedido e começou a aumentar o ritmo.

Depois de mais algumas investidas dele, chegamos em um orgasmo junto. Meu primeiro orgasmo alias.

[...]

Não foi como imaginava a minha primeira vez, foi ainda melhor. Não foi cheia de pétalas, essas coisas românticas que o povo acha que tem que ter. Foi mágica, não poderia ter sido melhor. Ainda mais sendo com o homem que eu amo.

Estava deitada no peito do Damon, ele estava fazendo carinho nos meus cabelos.

–Se continuar com estes carinhos vou acabar dormindo.-Disse sonolenta.

–Pode dormir meu amor.

E foi o que eu fiz, mas antes disse pela primeira vez sem cerimônias as três palavrinhas.

–Eu te amo.

–Eu também te amo.

E foi a ultima coisa que ouvi antes de me entregar a um delicioso sono.

CONTINUA...