Não se apaixone por mim / Hiatus escrita por Asheley Dream


Capítulo 16
Desejando a morte de Thomas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda! Espero que gostem desse capítulo, desculpa pela demora. Pessoal! Venho também recomendar a finc da Audrey Whovian (http://fanfiction.com.br/historia/511701/Teenagers/)
Desejo a todos uma ótima leitura! O próximo é na versão do nosso Thomas!*-*



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Recebi várias opções para a lista "Antes de morrer" do Thomas. Se você não disse as 3 coisas que quer na lista, não perca a oportunidade.

Meu dia esta sendo ótimo, mas isso só foi possível no momento em que entrei no carro de Bruce. Os meninos têm sido irritantes e engraçados o suficiente para me alegrar e tirar do sério as meninas. Nos segundos em que me pego pensando em Thomas, faço o possível e o impossível para tirar quaisquer resquícios da existência dela da minha mente. Quando prometi a Wilá esquecê-lo por hoje, nunca quis tanto algo como isso. Quero esquecê-lo de verdade.

_Desculpa Ranna. _Digo a encarando. Ela esta em uma espreguiçadeira ao meu lado, olhando James e Bruce perturbarem Wilá.

_Pelo que? _Questiona, desanimada.

_Por chorar, sinto muito.

_Tudo bem. _Pela primeira vez, me dá um sorriso que não seja o seu, famoso sorriso psicopata.

_Não vai entrar na água? _Pergunta-me. Estou sentada em uma espreguiçadeira, usando um biquine que a Wilá comprou pra mim. Eles sabiam a quanto eu estava estressada e iriam fazer uma surpresa pra mim, me trazendo na casa do Bruce para passar uma tarde maravilhosa na companhia deles, nessa casa enorme, com piscina. Eles planejavam até me vendarem. Apesar do desgraçado do Thomas ter estragador, parcialmente um pouco do meu dia, garanti a eles, o que é verdade, que não me divertia tanto em um dia há tempos.

_Daqui a pouco. _Disse virando a próxima página do livro, que peguei na biblioteca. Dar pra imaginar!? Ter uma biblioteca em casa! O livro que estou lendo conta à história de uma garota, que tem o poder de quebrar uma maldição muito antiga, destruindo os anjos negros. Essas criaturas fazem as pessoas se suicidarem. Quem dera eu soubesse que uma criatura dessas estivesse assombrando Thomas, caso pudesse quebrar a maldição, com certeza não o faria, ao invés disso, continuaria a ter dias maravilhosos como este, tomando limonada. Afinal, é isso que se faz quando a vida lhe dá limões e lendo um bom livro, como estou fazendo agora. Mas a realidade é outra, sorte minha a dia esta sendo ótimo!

_Sei... A nossa roqueira nerd prefere ficar lendo. Vai largar esse livro e dar um mergulho ou vou ter que chamar os garotos? _Parei de lê, olhando-a com um olhar de desafio, que foi aceito com muita alegria, pois ela me deu um sorriso sinistro, ao qual já estou acostumada. Ranna e seus sorrisos de psicopata.

_Ei! Pessoal! A Eny quer entrar na piscina, vocês podem dar uma ajuda? _Os meninos que estavam na piscina com Wilá, saem da água e veem em minha direção. Levanto-me rapidamente, tentando correr, mas logo sou alcançada por eles, que não hesitam em me jogarem na água.

_Eu mato você! _Grito, tentando parecer séria, mas no fundo estou adorando o dia de hoje, do jeito que esta.

_Foi isso que Ranna disse, mas nós continuamos vivos. _Diz Bruce, os dois gargalham. Ranna chega por trás e sem que eles percebam, os empurra e em seguida pula também. Estamos todos, iguais crianças, rindo e jogando água um no outro.

Assim que a noite começa a dá seus primeiros sinais de chegada, saímos da piscina e fomos trocar de roupa e depois lanchar. No momento em que estamos lanchando, os pais de Bruce chegam. O pai dele é alto, não muito magro, com os cabelos todos grisalhos, veste uma bermuda bege e uma camisa branca, de chinelos. Tem um ar de importante. Já a mãe dele, uma senhora bem bonita, loira, baixa e supermagra, vestindo um vestido amarelo, florido. Eles formam um belo casal. Quando nos veem, eles nos cumprimentam educadamente. O pai dele permanece sério, já a mãe dele estampa um lindo sorriso contagiante.

_Quem são seus amigos filho? _Pergunta sua mãe.

_Esta é Wilá, quem sabe minha futura namorada. _Diz apontando pra ela.

_Sua namorada? _Pergunta a mãe sem entender.

_Nunca ! Sou muita areia pro seu caminhão. _Wilá sorri.

_Ranna, a psicopata. Não podemos deixar facas perto dela.

_Eu posso te matar com uma colher imbecil. _Dá seu sorriso sinistro, apontando-lê a faca de pão, que estava usando para passar geleia em uma torrada.

_Eu não disse?! _Sorri Bruce, vitorioso.

_Quantas passagens essa garota tem? _Questiona sério o pai dele.

_Erelyn, mas ela odeia o nome, então... Eny. A garota sofreu uma decepção amorosa hoje, me traindo com aquele babaca do Thomas. Enfim, ainda te amo gata.

_Decepção amorosa sua cara! _Grito, brava.

_Esqueci que você sabe ser um doce! _Pisca o olho pra mim, em seguida me mandando um beijo.

_Cuidado Eny, tá seduzido meu Bruce? _Cruza os braços James, me olhando ferozmente. O que não passa de uma brincadeira.

_Meu Bruce? _A mãe dele continua a repetir, sem entender nada. Coitada, esta caindo na nossa brincadeirinha. O Bruce começou, mas nós estamos dando uma ajudinha.

_É, meu Bruce. _Afirma James.

_Ah! O James vocês já conhecem.

_Sim, um ótimo garoto. _Diz o pai de Bruce. Damos risadinhas, encarando James. “Ótimo garoto”. Sei...

_Quando é que você pretendia me apresentar como seu namorado, Brucezinho? _James exagera no tom, fazendo uma voz de namorada revoltada.

_Desculpa, o papai é contra o nosso relacionamento. _Explica Bruce. Nossa! Esses garotos merecem o Oscar.

_Que história é essa Bruce!?

_Mãe, pai... Eu sou gay.

_Meu deus! _Diz supersurpresa sua mãe e um pouco abalada. Ela puxa uma cadeira, se sentando. O pai dele o olha muito bravo.

_Lhe disse que esse garoto não prestava! _Grita, saindo da cozinha.

_Gente, eu acho que pegamos um pouquinho pesado na brincadeira.

_Brincadeira? _Nossa, a mãe dele é lenta.

_Sim mãe, estávamos apenas brincando. _Bruce da um pequeno sorriso, segurando a mão da mãe.

_Oh! Não me assuste assim Bruce! _Dá um tapa no ombro dele, que rir mais ainda com a situação.

_Sabe que eu o continuarei amando, caso seja gay, não sabe?

_Eu sei mãe. _Sorri a abraçando. Só então começamos a gargalhar.

_Seus meninos levados!

_Meu pai esta uma fera! _Sorri.

_Isso não é engraçado Bruce, vá pedir desculpas a ele e dizer que foi só uma brincadeira. _Ela o encara.

_Tá mãe! _Ele se levanta, saindo.

_Eu sempre ganho quando o assunto é encarar alguém. _Diz ela toda feliz. Damos boas gargalhadas. A mãe de Bruce, Rose, é superlegal! O pai dele voltou depois e nos pediu desculpas, mas ordenou que não fizéssemos mais esse tipo de brincadeira. Bruce levou Ranna e James pra casa, por último, levou a mim e Wilá, para o estacionamento da escola, para que ela pegasse seu carro. Despedimos-nos de Bruce e Wilá me levou pra casa, pois a minha é mais perto da dela. Fomos o tempo inteiro em silencio, pois sabíamos sobre qual assunto com certeza iríamos conversar, caso começássemos uma conversa... Thomas. Eu prometi a ela, que hoje, ele não existe. Assim que ela para em frente a minha casa é inevitável não olhar para a casa de Thomas, mesmo que brevemente por uns segundos.

_Se divertiu hoje? _Pergunta, fazendo como que eu pare de olhar a casa dele.

_Sim, esta sendo um dos melhores dias da minha vida, apesar do Bruce e do James estarem muito loucos! _Sorrio, ela também sorri, um sorriso divertido.

_ Verdade. Acho que este também esta sendo um dos melhores dias da minha vida. Vai pra escola amanhã?

_Não sei... Acho que sim.

_Entendo se não quiser ir, mas uma hora ou outra terar que encarar aqueles sem cérebros outra vez, principalmente Thomas.

_É eu sei disso. Como se não pudesse ficar melhor, ele mora ao meu lado.

_Sei que irá superar isso amiga.

_Já superei, eu realmente estou tentando não sentir nada por Thomas.

_Boa sorte! _Ela me abraça. Saio do carro e aceno para ela, que vai embora. As luzes da minha casa estão acesas, o que só pode significar que mamãe esta em casa. Terei que encará-la e provavelmente ela já sabe do ocorrido na escola.

_Eny! Você esta bem filha? Tentei ligar para você várias vezes, mas você não atendia. _Diz assim que eu fecho a porta.

_Sim, eu estou bem. Desliguei o celular.

_Tem certeza, fiquei sabendo do que houve na escola, sinto muito querida. _Ela me abraça.

_Diga quem foi o desgraçado que fez isso? Vou processar esse idiota!

_Não precisa mãe, eu sou a idiota.

_Não, meu bebê não é idiota. _Me abraça novamente, me enchendo de beijos.

_Mãe!

_Desculpa Erelyn, mas eu quero arrancar a cabeça desse babaca, por ter feito isso com você. Falei com o diretor, e ele fará todos os alunos apagarem a foto de seus celulares, caso publiquem na internet, vou processar os pais deles, um por um! Eu prometo.

_Acredito na senhora, mamãe ursa. Vou subir para descansar, passei o dia na casa do Bruce, a piscina dos pais dele é ótima! _Sorrio.

_Que bom que se divertiu. Vá descansar. Tenho plantão daqui a pouco, vou me arrumar e ir trabalhar amanhã, eu estarei dia inteiro em casa. Eu te amo.

_Te amo também mãe! _Dou um beijo na bochecha dela, subindo para o meu quarto. Assim que chego nele, vou direto para o banheiro, tomar um banho. Após o banho, visto meu pijama e fico deitada na cama, olhando para o teto do meu quarto. Mãe aparece, me desejando boa noite e vai trabalhar. Olho para o relógio na cômoda ao lado da minha cama, já são uma e meia da madrugada e eu ainda não consegui pregar o olho. Sinto-me vazia. Thomas me magoou demais. O som de uma sirene de ambulância me tira de meus pensamentos. Olho pela janela do meu quarto e a vejo parar em frente à casa de Thomas. O que será que esta acontecendo? Sem saber o porquê, desço a escada, indo para a varanda de casa. Vejo os paramédicos levando Thomas em uma maca. Ele esta todo sujo de sangue. O que me deixa aterrorizada. O que esta acontecendo com ele? Será que Thomas tentou se matar? Fico olhando estática a ambulância levar Thomas, parada no mesmo lugar. Na varanda. Eu desejei a morte dele demais? Thomas não pode esta tão mal.


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Notas finais do capítulo

E ai o que achou do capítulo? O que será que Eny irá fazer? Como a história fica daqui pra frente?