Não se apaixone por mim / Hiatus escrita por Asheley Dream


Capítulo 11
Malicioso, sexy e picante


Notas iniciais do capítulo

Gente primeiramente, peço desculpas pela demora, estava muito cansada com as coisas da escola e com preguiça. Tive que reescrever duas vezes esse capítulo, pois da primeira, formatei meu celular e esqueci que a finc estava nele.

#Bem, pras pessoas que têm problemas cardíacos, e são menores de 18, esse capítulo não é recomendável.
Espero que gostem *-*
*Peço desculpas caso o capítulo contenha algum erro, pois não revisei.



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Pergunta do capítulo:

*Quem é quente, irritante, safado e idiota?

Burra! Burra! Eny, você é uma burra! Por que retribuiu o beijo? Esta pirando, é isso? Esta quebrando a promessa que fez a Erry. Quer mesmo fazer isso? E o que Thomas esta fazendo, por que essa mudança repentina em seu comportamento? O que quer com tudo isso? O subestimei, subestimei a mim mesma, acreditando que esse maldito sentimento esta morto. Mas ele resistiu se enraizou no fundo do meu coração, e ao menor sinal de minha fraqueza, cresceu alguns centímetros. Vou arrancá-lo como se fosse uma erva daninha, não serve pra nada, a não ser para estragar mais ainda a visão de meu jardim já estragada. Será que esse tempo todo eu me enganei, acreditando que Thomas havia se tornado um ser superficial? Ou será, Thomas um jogador melhor que eu?

Prometi a Erry. Sinto sua falta em todos os dias de minha vida. Quem dera ela estivesse viva, com certeza me ajudaria, minha maninha parecia mais uma adulta presa em um corpo de criança, sempre tinha uma resposta pra tudo. Minha vida, minha família, eu nunca mais serei a mesma sem ela aqui. Tudo mudou, tudo muda, vivemos uma constante mudança e por mais que alguns não queriam mudar, se iludem ao acharem que continuam iguais.

Desde o momento em que sai da casa de Thomas estou correndo, e não ousei parar um segundo. A chuva esta bem mais fraca, mas ainda insiste em cair. Assim que chego à porta da minha casa, forço a maçaneta. Tenho que entrar, preciso entrar. Mas a maldita porta esta trancada.

_Droga! _Grito, chutando a porta. Em meu desespero, para fugir o mais longe de Thomas que puder, acabei me esquecendo de pegar minha bolsa. Que se encontra no carro dele. Ah, mais não volto lá nem quem me paguem! Dou a volta, indo para o lado da casa. Acho que posso subir abrir a janela de meu quarto e entrar. Ficar em meu local seguro, sem Thomas. Não perco tempo pensando muito, afinal, ele pode voltar e minhas emoções estão muito confusas para um reencontro agora. Abro a janela, colocando o pé esquerdo para dentro, o tronco e por último o pé direito, assim, em fim, entrando em meu quarto. Dez pontos pra Eny! Disse que não iria voltar àquela garagem. Sorri.

_Nossa como você demorou subir. _Gargalhou. Virei-me, pedindo, implorando para que não seja verdade. Mas para minha desgraça, meus além de esta sonhando acordada, meus pesadelos vêm tornando-se realidade. Droga! Eny, você não deveria ter se levantado da cama hoje. Ele esta encostado no batente da porta.

_O que esta fazendo aqui? _Pergunto o mais seca que consigo.

_Sabe, depois de parar de sentir dor, me levantei e pensei: Essa garota sabe jogar. Mas pra sua má sorte, abri o carro para pegar meu celular, e olha o que eu achei. _Balança minha bolsa, da mesma forma que eu fiz com o controle. Quem é o gato e o rato agora Eny?

_E dentro.... _Jogou a bolsa em um canto qualquer.

_ Oh, chaves! _Sorriu presunçosamente.

_Nossa grande coisa. Não Thomas, por favor, eu preciso dessas chaves para sobreviver. _Fiz uma cena, implorando com as mãos. Mas na verdade, apesar de por fora parecer calma e com tédio, por dentro estou apavorada. Quero Thomas longe de mim.

_Claro que não é pra tanto Eny, mas vou tornar seu desespero real. _Sorriu maliciosamente. Fechou a porta do quarto, trancando com a chave, a chave que eu sempre deixo na fechadura, do lado de dentro. Voltou-se pra mim, com seu sorriso vitorioso, do qual tanto quero arrancar a socos, e ainda com as chaves na mão.

_Oh, socorro! Thomas me trancou no quarto e esta com seu olhar pervertido. _Disse dessa vez um pouco mais nervosa. Mas não deixei que ele percebe-se e continuei com a voz seca. Ele veio a passos rápido em minha direção, igual um leão perseguindo sua presa. Desde quando passei a ser a gazela? Mas essa gazela é esperta. Rapidamente, me esquivei, passando por cima da cama e indo parar do outro lado.

_Adoro pique-pega. _Sorriu.

_Você tá louco? Perdeu a noção do perigo Thomas? Se chegar perto de mim, eu vou te dar outro chute. _Disse uma meia verdade, pois não sei mesmo o que farei, caso ele se aproxime. Bem, vamos torce para que ele tenha amor a vida.

_Na realidade, acho que estou sim. _Joga as chaves pela janela.

_Seu retardado! Idiota! Babaca! _Grito desesperada.

_Chega Eny! Você não vai fugir de mim. _Disse sério.

_Quer isso tanto quanto eu, mas é covarde para admitir e sempre prefere fugir. Vamos! Diga que é mentira. _Cruza os braços com uma expressão nada amigável.

_É... É mentira.... _Gaguejo, tropeçando nas palavras. Thomas tá certo eu prefiro fugir. Mas também fiz uma promessa, não posso quebrá-la. Porém, ao mesmo tempo sinto algo muito forte por ele, algo perigoso. Não sei explicar o que é.

_Thomas, eu não posso ficar com você. Fiz uma promessa e não vou quebrá-la. _Disse de cabeça baixa.

_Então é isso Eny? Vai sacrificar, quem sabe talvez até um futuro comigo ao seu lado por causa de uma promessa? _Levantei a cabeça, olhando dentro de seus olhos. Desviei, sem poder segurar nossos olhares.

_Você não entende...

_Não entendo mesmo. Você gosta de mim Eny? _Voltei a encará-lo. Após alguns segundos de silencio cortante, não pude mais mentir, conter as palavras que implora para sair.

_Eu não sei tá! _Grito. Sinto que estou prestes a explodir.

_E não quer tentar descobrir? _Pergunta calmo, de uma forma doce. Ele se aproximou, ficando a centímetros de mim. Colocando uma mecha de meu cabelo atrás da orelha. Levantei meus olhos o encarando. Perdendo-me em sua imensidão de azul.

_Sim, eu quero. _Mal pude acreditar no que tinha acabado de dizer. Thomas enfiou sua mão em meu cabelo, me puxando para um beijo.

Seus lábios macios tocaram os meus, pedindo passagem. Retribui o beijo. Sua língua busca a minha, com pericia e selvageria. Nossas bocas estão em total sincronia. E o que era um beijo calmo e suave, logo se torna algo mais selvagem. Ele puxa meu lábio inferior com os dentes, com delicadeza. Puxo seu cabelo, soltando um pequeno gemido. Excitada, quero mais de seus beijos, quero poder senti-lo. Enrosquei minhas pernas em volta de seu corpo, sentido seu membro rígido através da calça. Esfreguei minha intimidade na sua, o provocando. Arrancando de Thomas um gemido. Ele esta beijando meu pescoço, dando chupões e mordias.

Thomas me joga na cama, tirando com rapidez minha blusa, tiro a sua, deslizando minhas mãos em seu peitoral e abdômen bem definido. Ele retoma meus lábios, desabotoando minha calça jeans, em quanto ao mesmo tempo repito o processo com ele, sem interrompermos o beijo. O ajudo a tirar meu sutiã. E por alguns segundos ele me observa, com um sorriso malicioso. Beijando minha barriga, Thomas desce minha calcinha, me deixando completamente nua, a sua mercê.

_Só um segundo. _Pula da cama, indo até o chão, buscando algo no bolso de sua calça jeans. Retirando uma embalagem de camisinha.

_Sempre cuidadoso? _Dou um sorriso, sou respondida com outro sorriso celestial, que me faz esquecer a pergunta e tudo ao meu redor. Ele volta a cama, com a proteção já colocada, se posicionando em cima de mim.

_Tem certeza disso? _Pergunta-me, olhando dentro de meus olhos. O beijo, um beijo profundo e provocador ao mesmo tempo, pois mordo seus lábios, passando para o seu pescoço. Thomas olha nos meus olhos, pedindo permissão. Concedo, com um aceno de cabeça. Ele me penetra. Dói um pouco, não sou mais virgem há tempos, mas fazer um bom tempo que não tenho relações sexuais com alguém. Seus movimentos de inicio é de vagar, e aos poucos ele vai aumentando.

Ele explora meu corpo com as suas mãos, me beijando. Minhas pernas estão envoltas em sua cintura, arranhando suas costas largas. Sentindo um prazer enorme, até que chego ao meu clímax e logo em seguida Thomas.

Ficamos os dois, exaustos. Deitados um ao lado do outro na cama. Eu mal posso acreditar não que acabamos de fazer. Além de quebrar minha promessa, entreguei-me ao meu inimigo. O que será que vai acontecer, daqui, pra frente?


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Notas finais do capítulo

OMG! E agora gente? Eny e Thomas, Thomas e Eny. O que acharam? Desculpa caso as cenas não tenham sido tão quentes, é a primeira cena desse tipo que escrevo. Espero que tenham gostado *-*