Não se apaixone por mim / Hiatus escrita por Asheley Dream


Capítulo 10
Eny safadinha?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda! Eu planejava postar ontem, mas creio que a espera pra vcs irá valer a pena. Estou muito contente com esse capítulo. Espero que gostem. #Quem tiver problemas cardíacos, recomendo a não ler.
Desejo uma ótima leitura a todos! :D



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Pergunta do capítulo:

#O Thomas é tão....?

*Vocês completam no comentário. :D

Eny esta me encarando com aquele olhar, “vou te matar”, há dois minutos. A chuva só engrossa, não dando motivo algum para acreditar que ela logo irá passar. Obrigado chuva! Não sei o que estou fazendo desde o momento em que sai da lanchonete, mas gosto disso. Não pensar, apenas fazer o que te der na telha. Agradeço duplamente a você tempestade, pois Eny esta toda ensopada, como uma gata escoria. Com a roupa toda molhada grudadinha no corpo. Hum... Thomas! Volta pra terra! Bem, com ela assim é difícil de pensar.

_O que esta olhando Idiota? _Segue meu olhar, vendo que sua blusa esta toda transparente, e imediatamente cruza os braços, impedindo o máximo que pode da visão de seu... Thomas! Se controle. Grito pra mim mesmo.

_Para de palhaçada Eny, entra logo no carro. Você esta toda molhada, vai acabar pegando um resfriado. _Ela parece pensar a respeito, mas a raiva volta a dominar seu olhar. Que queima em seus olhos, como fogo dançante.

_Não mesmo! Prefiro ser atingida por um raio ao entrar nesse carro. _Diz voltando a anda, sigo ao seu lado.

_Sério cara, qual é o problema de entrar no carro? Gamou no meu beijo e esta com medo de me tara? Fica tranquila Eny, eu deixo. _Dou um sorriso provocador. Se a minha intenção era fazê-la entrar, definitivamente estou fazendo um péssimo trabalho, mas não posso evitar. Ela quase que implora para que eu a provoque.

_Oh, Thomas! Você é tão irresistível! Seu beijo... Nossa, me deixou louca. _Faz uma cena, mordendo os lábios e tudo, picando os olhos. O que juro que se ela já estivesse nesse maldito carro, eu a agarraria e a faria realmente achar meu beijo irresistível.

_Para com isso Thomas! _Diz brava. É a Eny chata e mandona voltou.

_Com o que? _Pergunto confuso, sem entender.

_Esse olhar de predador, não sou uma daquelas garotas sem cérebro que esta caidinha por você, e que depois irá ficar se gabando pros seus amigos que a pegou. _Cruza os braços novamente. Eny esta certa, ela não é uma daquelas garotas fúteis, é bem mais que isso. É inteligente, responsável, chata e mandona, sem contar o quanto ela é marrenta. Espera! eu realmente estou definindo Erelyn? Essa garota só pode ter batido forte de mais no meu rosto. Então meu cérebro volta ao seu funcionamento normal. Ela é Eny, a estranha, filha do demônio. E eu estou tendo uma crise de bom moço. Estou passando muito tempo perto dessa garota. A loucura dela esta me afetando, daqui a pouco vou acabar virando um estranho, com poucos amigos.

De jeito nem um Thomas! Pare de loucura e recomponha-se de uma vez. Você é Thomas o popular, e estranhos não se misturam com populares, assim com água e óleo. Definitivamente, Eny é o óleo de segunda, já usado várias vezes para fritas coisas. O que me faz lembrar que tem uma aposta rolando, eu tenho uma aposta para ganhar. E eu nunca perco. Sou um vencedor. Reflito que meu ataque de good boy não foi tão prejudicial assim, pois agindo sem pensar acabei beijando-a. É um novo recorde, até para mim. Isso entrará para a história, em menos de um dia finalizar a aposta. Pensei que isso seria a coisa mais difícil do mundo, mas então me recordo que Eny retribuiu o beijo. Meu sorriso se alarga mais ainda.

_Que olhar. _Continuo a fitá-la intensamente.

_Esse, que parece me despir. _Diz a frase, como se fosse algo obvio.

_Entra logo! _Digo ríspido e sério, decidido a não fazer joguinhos, pelo menos não que ela perceba minha incrível jogada de mestre, então... Cheque mate!

Percebendo a mudança em meu tom de voz, Eny se dar por vencida. Dá a volta e em fim, para minha felicidade interna e para a desgraça dela, que não tem consciência disso, entra no carro.

Apesar do aquecedor tá ligado, Eny não para de tremer. Pego o meu casaco, que tinha certeza que estava no banco de trás. Entregando o casaco a ela.

_Obrigada. O que foi Thomas, esta começando a se arrepender dos seus pecados? Tá com medo de ir por inferno? _Dar um sorriso divertido. Colocando o casaco.

_Eu? _Sorrio. _Na realidade não me arrependo de nada ao contrario, planejo cometer mais pecados, sabe... Sou uma pessoa importante e tenho uma lista de pecados a cumprir antes que seu pai me arraste para o inferno.

_Sei... Você importante? Não me venha com piadas agora. Se realmente sou filha do demônio, acho que me pai me mandou por inferno em quem me encontro e foi tirar férias no verdadeiro inferno, sabe pegar um bronzeado legal lá. _Desvio por um segundo a atenção da rua, a olhando.

Ela esconde um sorriso secreto nos lábios, como se achasse graça de alguma piada interna. Uma maldita buzina me tira do transe. O sinal já abriu, e sigo em frente.

_O que é tão engraçado? _Pergunto sem demonstrar muito interesse. Mas a realidade é outra minha gente, eu estou me corroendo para saber.

_Tá a fim de levar outro tapa?

_O quê? O que eu fiz estranha? _Questiono, sem entender nada.

_Tire essa cara de safado do rosto.

_É a única que eu tenho.

_Eu não posso tentar não, sério, só umas tapas? _A encaro para ver se é realmente sério isso. Seu rosto se encontra em uma mascara séria a me queimar com seus olhos nada contentes. Decido brincar um pouco com ela.

_Não dar pra eu pensar direito, quando sei que tem uma gata ensopada. Acho melhor tirar essas roupas, sabe, para não pegar nem uma pneumonia. _Dou meu melhor sorriso.

_Você não tem jeito, é só eu ficar com a roupa molhada que seu cérebro inútil e pervertido começa a trabalhar. Até me chamar de gata, o que houve, eu não era a estranha, filha do demônio?

_Tira a roupa...

_Garoto, você ficou louco? Perdeu a noção do perigo?

_Calma você não me deixou terminar. Tira a roupa que eu rapidinho esqueço esses apelidos horríveis, e se fizer aquela vozinha de antes. “Oh, Thomas! Você é tão irresistível! Seu beijo... Nossa, me deixou louca.”. _Digo, fazendo o possível para imitar a voz de Eny. Mas acabo recebendo outro tapa.

_Ai! _Esfrego o braço dolorido.

_Hum... Quer dar uma de gata selvagem? Adoro isso, vai Eny! Bata-me! Ai! Ai! _Imito uma daquelas atrizes pornôs.

_Para com isso! _Grita vermelha, me dando outro tapa.

Estamos parados em outro sinal. Olho para o lado e vejo uma senhora de idade a nos encarar, perplexa. Com a cara de horror mais engraçada que já vi na vida. Na calçada, segurando um guarda-chuva amarelo, em meio ao temporal que já deixou bem claro que veio pra ficar.

_Esses jovens de hoje em dia. _A senhora, com idade para ser minha avó, diz, revoltada.

_Sexo minha senhora, uma maravilha de deus. _Digo com um sorriso. A mulher se benze. O que me faz gargalhar. O sinal, novamente abre. E sigo em frente, ainda gargalhando.

_Meu deus! Thomas, aquela mulher tem idade pra ser sua avó. _Me repreende, corada de vergonha. O que a deixa mais bonita ainda.

_E você acha que eu não sei. Essa senhora não deve saber o que é sexo há tempos. Coitada, tem motivos de sobra para se benze. _Sorrio, arrancando umas boas gargalhadas de Eny. Depois disso, o silencio mortal reina no carro, o que me dar tempo para pensar em minha próxima jogada. E logo, estarei saindo dessa partida com campeão. Finalmente, paro em frente a minha casa. Aperto o botão do controle, abrindo o portão. Ela sai do carro o mais rápido que consegue, como se sua vida dependesse disso. Eu sabia que ela o faria. Eny sempre foge das coisas, prefere fugir ao encarar seus problemas. Tem plena consciência do beijo, recíproco por ambos. Eu quero de verdade saber, o por quê dela tanto fugir de mim? Sério, o que fiz a ela? Saio do carro logo em seguida. Você não vai escapar dessa Eny. Eu tenho uma aposta a ganhar.

_Pode, por favor, abrir logo a merda dessa porta? _Diz ríspida. Cruzando os braços, batendo o pé, com uma cara nada amigável.

Eu me certifiquei, e tratei de apertar logo o botão, para novamente fechar a garagem, assim que tive certeza de já estarmos dentro. E a porta que dá acesso ao interior da casa, permanece sempre trancada. Meus pais são um pouco chatos, com esse negócio de segurança. Pensei que nunca mais diria isso, mas... “Valeu pais! Eu amos vocês!”.

_Tá com medo de não resistir ao meu charme e acabar me beijando de novo? _Sorrio divertido, com toda a situação. Dou alguns passos, me aproximando de Eny.

_Se afaste de mim! Não ouse chegar perto de mim. _Grita revoltada. Dando passos para trás, em quanto me aproximo.

_Fim da linha Eny. _Digo em seu ouvido, roçando meu nariz em seu pescoço, quando ela se encontra presa, entre mim e a parede.

_Se afasta Thomas! _Ela empurra meu peito. Sorrio. É uma batalha perdida. Sou mais forte que ela, e pressiono ainda mais meu corpo ao dela. Reclamando seus lábios, aos meus. Eny sucumbe ao beijo, o retribuído com fervor. Minhas mãos estão apertando sua cintura, explorando suas curvas. Subo, por sua barriga, parando em suas costelas. Eny esta com suas mãos embrenhadas em meus cabelos, puxando, levemente. Sinto sua mão descer por minhas costas, dando um leve aperto em minha bunda.

_Safadinha você em Eny! _Sorrio, lhe dando leves selinhos. Ela sorri um sorriso triunfante. O que em padrões Eny, coisa boa não é.

_Você não imagina o quanto. _Recebo uma joelhada em minha virilha. O que me faz agoniza de dor, ficando de joelhos.

_Ah, machucou gatinho? _Com um enorme sorriso no rosto, diz como se estivesse falando com uma criança.

_Isso foi golpe baixo Eny! _Digo entre os dentes. Ainda sentido bastante dor.

_Como se você não fosse baixo. Estou apenas acompanhando o ritmo do jogo baby. E Thomas! _Chama a minha atenção. Em sua mão pequena, com as unhas pintadas de preto, esta o controle da garagem. Balançando em minha frente, como se eu realmente fosse um gatinho, brincando com a dona. Levo a mão ao bolso, um ato inútil, já que tenho certeza que não estou delirando e ela esta com o controle.

_Adorei brincar com meu novo bichinho. _Aperta o botão, abrindo a garagem. Como eu quero arrancar esse sorriso vitorioso de seu rosto.

_Nos vemos por ai Thomyzinho. _Me assopra um beijo, jogando o controle ao meu lado, no chão.

_Isso vai ter volta Erelyn! _Grito, mas ela já saiu. Droga! Tenho que planejar minhas jogadas melhor.


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Notas finais do capítulo

A principio eu teria que mudar a finc para maiores de 18, mas a Eny não quis dar uma de fácil, assim do nada. Essa garota é dura como pedra. Será que terá volta? Thomas irá se vingar?