Flatmates (?) By A Time escrita por Raura


Capítulo 8
S is for the simple need, E is for the ecstasy - Molly


Notas iniciais do capítulo

Se reconhecem de onde tirei o título, sabem o que virá...

Serão dois capítulos com o mesmo título, esse será na visão da Molly,
nunca escrevi nada assim então relevem algumas coisas,
espero ter ficado decente,

Boa leitura!



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Na manhã seguinte quando acordei estava sozinha em minha cama, olhei a hora no meu celular, eram quase nove da manhã. Levantei e fui até o banheiro, lavei o rosto para despertar. Não tinha visto nenhum sinal de Sherlock, nem na cozinha, na certa estava no telhado. Já que não iria trabalhar decidi fazer os bolinhos que ele tinha gostado.

Depois de trocar de roupa, dei uma rápida organizada em meu apartamento, liguei o aparelho de som, adorava a música daquele filme cujo nome não me recordava, não demorou muito até que Sherlock aparecesse, dessa vez ele não me pegou desprevenida enquanto eu organizava as almofadas no sofá.

— Não sei como você gosta disso – comentou se referindo a música.

— Tem uma batida boa pra dançar. – Fui para perto dele no ritmo da música e peguei sua mão — Me acompanhe.

Por um segundo achei que ele fosse apenas continuar ali parado, então ele segurou minha mão e me puxou pela cintura, conduziu-me dois passos para frente, um para trás, um para o lado. Acompanhei os passos dele, tomando cuidado de não pisar em seus pés, essa era nova pra mim, não sabia que ele dançava, e bem. Quando a música terminou Sherlock sentou-se na poltrona e me puxou para seu colo.

Até tentei me levantar, mas senti uma mão me mantendo ali, a outra acariciando minha nuca, então ele puxou meu rosto para um beijo, seus lábios agora faziam uma pressão mais intensa, diferente da outra vez, era como se nesse beijo ele quisesse expressar tudo o que sentia. Retribui o beijo, enrolava meus dedos nos cachos da sua nuca, um calor se espalhou por todo meu corpo quando ele percorreu meus lábios com a língua.

Podia ver claramente a excitação em seus olhos quando me afastei para respirar, sentia minha própria pulsação nos ouvidos, os braços dele ainda estavam em volta de mim, fiz menção de me levantar, dessa vez ele permitiu.

— Vou fazer bolinhos – disse indo em direção à cozinha arrumando os fios de meu cabelo que estavam fora do lugar.

— Vou ajudar – ouvi-o dizer em minhas costas.

Separei os ingredientes que precisaria, indicava os que ele precisava pegar, ele me ajudava em silêncio, algumas vezes reclamando sobre as músicas que tocavam no rádio. Estava arrumando as forminhas na forma quando o vi colocando o dedo na massa para experimentar.

— Não faça isso! – disse brincando, dei um tapa leve na sua mão, ele me olhou igual uma criança que é pega fazendo arte, comecei a rir. Só fui perceber o que ele pretendia quando o vi se aproximando de mim com a intenção de me sujar com massa, ele passou o dedo no canto de meus lábios.

— Parece que teremos que limpar isso – disse se aproximando lentamente.

Eu realmente tinha uma vaga ideia do ele pretendia quando se aproximou. Primeiro ele beijou o canto de meus lábios, onde tinha um pouco de massa, depois meus lábios, ele me ergueu pela cintura me colocando na bancada, fechei as pernas em torno de seu quadril, meu coração batia descompassado como nunca, eu me arrepiava a cada toque.

Quando foi que aqui ficou tão quente? Mais um pouco e os bolinhos se assariam só pelo calor que devíamos estar irradiando.

— Sherlock... – minha voz saiu num fio, ele parou com os beijos que dava por meu pescoço, pousou-me no chão.

— Acho melhor eu deixá-la terminar o que fazia – sussurrou em minha orelha com a voz deliciosamente rouca, se a forma não fosse à prova física do que eu fazia ali não conseguiria me recordar.

Parecia que Sherlock tinha tirado o dia para me provocar. Alguém devia avisá-lo que quem brinca com fogo se queima. Pois bem, se ele queria fazer disso um jogo, eu aceitaria com prazer. Queria saber até onde ele iria com essa.

Eu só não fazia ideia de que aquilo era apenas o começo do que estava por vir.

Mais tarde eu estava sentada no sofá lendo um bom livro, minha concentração foi parar em Marte quando Sherlock saiu do banho abotoando a camisa roxa, claro, porque ele sabia que era a minha favorita, aproximou-se bagunçando os cabelos e sentou-se ao meu lado com a maior expressão inocente do mundo. Ignorei sua presença, em termos, porque fisicamente eu tinha plena consciência de sua presença.

Ele teve o troco que mereceu enquanto fui tomar banho, intencionalmente me esqueci de levar a toalha, gritei para que ele me levasse, quando ele disse que estava ali na porta fingi não ouvir, o obrigando a abrir a porta e deixá-la dentro do banheiro, “lide com isso agora Sherlock Holmes!” pensei ao ouvir a porta se abrindo, apesar de haver uma boa quantia de vapor ele com certeza enxergaria minha silhueta, sorri internamente, estava de costas, mas adoraria ter visto a cara dele.

Reuni toda a minha coragem para fazer o que fiz, precisava ter certeza que não estava imaginando coisas, podia ser tudo coisas da minha cabeça, mas antes de continuar jogando com ele eu precisava saber.

Sherlock estava deitado no sofá com os olhos fechados, parei ao seu lado e ele não os abriu. Suspirei. Só quando sentei em cima dele que ele abriu os olhos, estavam indecifráveis.

— O que pretende? – Perguntei, seus olhos se focaram nos meus, logo eu estava sendo tragada por toda a imensidão daquele olhar. Ele não me respondeu, me puxou para um beijo, eu praticamente sentia toda a extensão do desejo dele. Não imaginava que ele sentia o mesmo que eu, ele passeava as mãos possessivas em meus quadris, ouvia sua respiração ofegante enquanto eu distribuía pequenas chupadas em seu pescoço.

— Molly... – disse com a voz rouca quando eu mordi levemente a ponta de sua orelha.

Sherlock estava com as pupilas dilatadas, eu sabia o que aquilo significava, queria ir até o fim. O olhar que me dirigiu era como se quisesse ter certeza que ambos queríamos a mesma coisa. Ele entendeu minha afirmação silenciosa, pegou-me no colo e me carregou até o quarto.

Quando chegamos no quarto Sherlock me colocou na cama, deitou-se sobre mim colando seus lábios em meu pescoço, meu coração estava completa e totalmente descompassado. Trouxe minhas mãos que deslizavam por suas costas para seu peito, lentamente desabotoei a camisa roxa que eu tanto amava.

Aquele momento se resumia a cada toque de Sherlock, se tivesse caído uma bomba ao lado do meu apartamento eu não perceberia, assim que tirei sua camisa ele tirou meu vestido. Ele explorava cada parte de meu corpo, tocando, dando leves mordidas, cada pequeno gemido que eu soltava parecia instigá-lo mais.

Em determinado momento nossas respirações estavam irregularmente sincronizadas, não restava mais peça alguma de roupa em ambos, num movimento rápido ele encaixou nossos corpos e começou a se movimentar, estávamos num espiral crescente de prazer.

Os gemidos baixos ficaram altos, eu passeava com as mãos por seu corpo, seu leve toque me causava arrepios. Uma onda de prazer me atingiu e gritei o nome de Sherlock, em seguida ele gritou meu nome e eu soube que ele também havia atingido o clímax.

Ele deitou-se de costas e me puxou para seu peito, ouvia as batidas do seu coração se normalizando enquanto nossas respirações regularizavam. Ficamos um tempo em silêncio, queria saber o que se passava em sua mente. Eu achava que não era possível gostar mais dele do que eu já gostava, estava enganada.

Antes que eu percebesse, Sherlock me aninhava mais perto dele, os braços em minha cintura, depositou um beijo leve abaixo da minha orelha o que me causou arrepios.

— Boa noite Molly! – Ele disse com a voz baixa, rouca e sexy no meu ouvido.

— Boa noite Sherlock! – Respondi me aconchegando a ele.


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Notas finais do capítulo

Quero opiniões sobre esse, senão num posto logo a visão do Sherlock ~ameaçando porque sim~ e porque preciso saber como me sai anyway :3



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