Medo de Amar escrita por valdz


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

CALMA, EU ESTOU VIVA! Afinal, eu nem sumi... -q
Pelo menos foi só um mês. Tenho uma parada faz quase QUATRO meses, então não quero ler nem um piu de reclamação. huehue -qq
Enfim, eu tô com um PC "quase" novo, então, ainda não tem o Word nele, e isso foi um dos motivos para eu demorar a postar. Quando eu criava inspiração, eu estava sem internet e não tinha vontade de escrever no papel. .-.
Enfim, boa leitura e desculpem pelo atraso!



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Capítulo 13 - Afrodite é maligna - com brilhinhos e fogos de artifício coloridos, mas ainda assim, maligna.

***

Estiquei-me lentamente e coloquei o prato vazio na mesinha de centro, e logo em seguida, voltei a me espreguiçar pelo sofá. Notei que Phobos fez a mesma coisa. Estávamos naquele silêncio mortal desde que Afrodite se fora. Talvez ele estivesse meio constragindo por quase me beijar, mas, ser interrompido pela própria mãe.

Era assim que eu estava me sentindo.

Aquilo foi constragedor para qualquer um - ou não, mas no nosso caso, era.

Tentei parar de pensar naquilo. Minhas bochechas já estavam adquirindo a queimação; ou seja, eu estava corando.

Bocejei. De tão longo, senti meus olhos lacrimejarem.

– Está com sono. - afirmou Phobos. Ou será que perguntou...?

Apenas assenti com a cabeça, lentamente.

– Vá para a cama. - sugeriu.

Neguei com a cabeça, novamente, de forma lenta.

– Está com preguiça... - acertou novamente.

Assenti com a cabeça mais uma vez.

– Deita aqui. Eu te levo pra cama depois que acabar a maratona.

Ele estava assistindo á uma maratona de filmes de terror. Óbvio que ele não perderia um filme sequer. Ele é o próprio medo. Isto é diversão para ele.

Eu estava assentindo com a cabeça, mas então, como se eu levasse um choque no cérebro, comecei a balançar a cabeça rapidamente, de forma exagerada, mas mesmo assim...

Ele riu.

– Vai logo. - Neguei novamente, em silêncio. - Tá bem. Você vai acabar dormindo aí mesmo.

Ele tinha razão. "Droga!", Pensei.

Ameacei deitar, mas ele me segurou no ar. Franzi o cenho enquanto o via deitar-se no sofá todo. Espere. Quem está com sono sou eu!

Ele riu e puxou-me para si. Meu corpo bateu com força no seu. Fiz uma careta com um pouco da dor passageira. Ele sorriu triste como se pedisse desculpas e eu mostrei a língua para ele.

Phobos me jogou para o lado esquerdo dele, onde minhas costas ficaram com o apoio do sofá. Coloquei a cabeça em seu toráx e acabei por sorrir.

Mesmo estando em seu lado direito, eu conseguia ouvir o batimento rápido e veloz de seu coração. Tão rápido quanto batidas das asas de um beija-flor. Ou mais rápido que isso. Temi que poderia explodir á qualquer momento como uma bomba relógio, mas ao mesmo tempo estava contente com isso.

Pelo simples fato de que o coração dele estava tão disparado quanto o meu naquele momento.

Fechei os olhos e deixei-me levar pelo sono, ainda ouvindo as batidas de Phobos, e sorri novamente.

***

Senti uma sensação estranha no pescoço. Instaneamente, comecei a rir. Tentei abrir os olhos, mas eu estava ocupada rindo demais para fazer isto. Só quando comecei a gritar, a sensação parou. Abri os olhos, lentamente, receosa e vi um Phobos sorridente ajoelhado ao pé da cama.

– Você sente cocégas dormindo. - disse como se não fosse nada.

– Idiota. - murmurei, um pouco rouca pelo fato de ter acabado de despertar gritando. Estreitei os olhos na direção dele. Ele apenas encolheu os ombros e sorriu. Ele se levantou e saiu do quarto.

Levantei-me e ajeitei a cama em questão de poucos minutos.

Fui até o banheiro e escovei os dentes, lavando o rosto. Fiquei em duvida se tomaria um banho agora ou não, lembrando que eu tinha tomado ontem á noite. Decidi que sim e verifiquei se a porta estava trancada.

Estava.

Depois de quinze minutos, já havia terminado banho.

Enrolei-me na toalha e fui em direção ao closet.

Encarei as roupas que haviam ali e acabei por escolher um vestido.

Era simples. Não era colado, mas também não era livre. Era branco.

Assim que havia terminado de vesti-lo, um cheiro de rosas surgiu ali e em seguida, uma fumaça rosa apareceu em minha frente. Afrodite.

– Olá, olá, olá! - disse alegremente, assim que sua forma humana apareceu.

Me ferrei.

Ela começou a falar sem parar, enfiando-se no meio das roupas do closet.

Vi que tinha um puff rosa no canto da parede. Caminhei lentamente até ele e me joguei sobre o mesmo. Agora que Afrodite havia chegado no meu closet, comigo dentro, eu estava ferrada pra valer.

Não duvidava muito que ela pegasse um vestido cheio e rosa choque, com um salto enorme que eun não conseguiria andar e uma tiara dourada. Afinal, para ela, tudo é um conto de fadas.

***

Saí do closet depois de 45min, com Afrodite tentando equilibrar-me no salto alto que ela havia forçado-me a usar. Eu não estava feia, admito eu.

Eu estava bonita.

O vestido era rosa, nem escuro e nem claro, com um cinto negro e fino na cintura. Eu estava com uma bolsa de couro no pescoço, e usava um salto alto rosa claro. Achei até bem simples para a escolha de Afrodite, mas eu agradeci por isto internamente.

Apesar de eu não saber andar de salto, eu estava bonita. Afrodite havia conseguido achar uma roupa que eu nunca usei na vida e arranjou um salto de sabe-se lá de onde.

Depois de mais 15min perdidos em uma aula de equilibrio no salto alto, Afrodite percebeu que eu tinha pegado o "jeito" da coisa e me deixou andar livre pela casa.

Nos primeiros passos sem a deusa de apoio, eu meio que andei igual um filhote que acabara de nascer. Quase caindo, mas andando.

Assim que consegui andar, praticamente - ou quase isso -, comecei a procurar Phobos pelo apartamento.

Sala? Não. Cozinha? Não. Quarto do meu pai? Não. Não, não e não... Onde ele havia se metido?!

Afrodite olhou para mim com os olhos faíscando de alegria ao notar a preocupação em minha face. Sabia o que ela queria dizer com aquilo.

Tratei de arrumar um jeito de disfarçar os meus sentimentos diante dela. Mas meu cabelo loiro não ajudou muito.

"Sem emoções.", Pensei. "Sem. Emoções. Roxanne!"

Meu cabelo começou a ganhar sua coloração natural e neutra aos poucos. Fio por fio. O castanho dominou o loiro em segundos. Uma cor tão sem graça... Mas era meu cabelo natural, o que eu podia fazer?

Afrodite desanimou-se. Perfeito. Agora eu tinha de saber o que ela estava planejando naquela cabeça neurótica dela. Aqueles cachinhos dourados não me enganavam mais.

– O que está tramando, Afrodite?! - disparei.

O brilho malicioso estava em seus olhos. Ela começou a rir.

Cara, só faltava ela começar a esfregar as mãos e trovejar lá fora...


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Notas finais do capítulo

Essa Afrodite... O que vocês acham que ela tramou?! E Phobos sumiu!
O que acharam da cor natural do cabelo da Rox? Eu gosto dessa cor - castanho - ok? huehue'
Desculpem se houver algum erro ortográfico...
Ah, e quem quiser ver a roupa que a Roxanne tá usando, aqui está!

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=131979910&.locale=pt-br

Beijinhos! E não se esqueçam de comentar, ok?

P.S.: Quem vocês preferem pra narrar o próximo capítulo? Phobos ou Roxanne?



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