A Sun And a Moon escrita por velgoncalves


Capítulo 28
Capítulo 26.1 - Complicações


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, mil desculpas e mil perdões pela demora... Eu tive muitos contratempos e sem ajuda para escrever a fic ficou muito mais dificil. Aqueles leitores que acompanham A ilha, sabem que passei por problemas sérios de saúde... Enfim, como meu pc deu tilt enquanto eu digitava o final do capitulo, decidi postar o que já tinha feito e postarei a segunda parte rapidamente...



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Capitulo 26 – Complicações


Olhei para Bella ainda estática, eu tinha certeza que ela estava assustada com o meu lado monstruoso, ela tinha os olhos vidrados, como se estivesse esperando meu próximo passo. Será que estava com medo de mim? Aproximei-me vagarosa e cautelosamente .

Não sabia o que se passava na sua cabeça e talvez como me aproximar, senti-me culpado pelo que a fiz presenciar, não passou pela minha cabeça que talvez fossemos seguidos e que sua vida pudesse estar em risco. Uma onda de alivio passou pela minha mente ao lembrar que Seth estava ao meu lado, que bom que estava... Eu não teria conseguido sozinho e precisava agradecer aquele cachorro sarnento por tê-lo permitido estar ao meu lado.

Cheguei mais perto e ela me encarou - Bella, amor – eu a chamei suavemente, levantei as mãos em sinal de paz, não queria que ela me visse como um monstro. Ela ainda segurava a pedra com a qual havia se cortado, parada, estática, como se estivesse pronta para o sacrifício a qualquer momento.

Um passo em falso e eu poderia causar um acidente ainda maior, era incrível como minha presença trazia efeitos, muitas vezes, devastadores, exatamente como o lobo havia dito. - Bella, você pode soltar a pedra, por favor? Cuidadosamente. Não se machuque.

Ela me olhou ainda confusa e olhou para a própria mão onde ainda mantinha presa a sua ‘arma’ contra Victória e Rilley. Mantive certa distancia dela até que por si só, se desse conta de que aquilo era perigoso. Ou talvez, ela simplesmente estivesse me vendo como mais um inimigo, não a culparia devido à violência das cenas presenciadas um pouco antes.

Seth também permanecia imóvel me lembrando mentalmente de que precisaria tomar cuidado com Bella, ela continuou me olhando como se tentasse lembrar quem eu era. Aos poucos ela foi abrindo a mão até que a pequena pedra pontiaguda caiu no chão. Ao perceber que sua mão estava livre daquele objeto, me mantive distante ainda por cautela.

- Você não precisa ter medo, Bella - murmurei - Você está a salvo. Eu não vou te machucar. – ela me olhou e piscou os olhos como se estivesse se perguntando alguma coisa. - Tudo vai ficar bem, Bella. Eu sei que você está amedrontada agora, mas está acabado. Ninguém vai te machucar. Eu não vou te tocar. Eu não vou te machucar - eu disse de novo.

- Porque você fica dizendo isso? – ela disse enquanto piscava os olhos nervosamente enquanto dava um passo instável na minha direção. Dei um passo para trás, não podia correr o risco de ela ter algum tipo de reação que pudesse machucá-la.

- O que há de errado? - ela sussurrou. - O que você quer dizer?

- Você está... – então não era de mim que ela estava como medo? - Você não está com medo de mim?

- Medo de você? Por quê? – sua voz era tremula. Foi quando ela deu mais um passo para frente e tropeçou em um pequeno galho que estava caído no chão. Antes que ela o atingisse segurei-a firme e não a soltei... Não a soltaria nunca mais.

Ela enterrou o rosto em meu peito e começou a chorar, seus soluços me deixaram angustiado. Se eu podia ter algum sentimento, se eu fosse capaz de definir o que senti naquele momento, foi angustia por vê-la chorar... Por tanto amá-la e não ter podido impedi-la de ver a cena que acabara de ver. - Bella, Bella, eu lamento. Está acabado, está acabado. – tentei confortá-la.

- Eu estou bem - ela ofegou. - Eu estou bem. Eu só estou. Enlouquecendo. Dê-me. Um minuto.

Abracei-a com força, medindo apenas a intensidade dos meus sentimentos para não machucá-la - Eu lamento , eu lamento... – não me cansava de repetir que estava me sentindo culpado enquanto ela se apertava a mim. Senti seus lábios quentes no meu peito, meu ombro, no meu pescoço e pude perceber que tudo ficaria bem e por mais que eu tivesse aquele sentimento, agora que Victoria estava morta... Tudo iria passar.

Aos poucos, abraçada a mim, recostada no meu peito ela foi voltando ao normal - Você está bem? - ela quis saber entre os beijos. - Ela te machucou?

- Eu estou absolutamente bem - eu prometi, enterrando o rosto no seu cabelo e aspirando aquele perfume adocicado de morango.

- Seth? – ela perguntou finalmente. Eu e ele gargalhamos.

- Mais que bem. Muito feliz consigo mesmo, na verdade.

- Os outros? Alice, Esme? Os lobos?

- Todos bem. Está acabado lá também. Foi tudo tão calmo quanto eu te prometi. Nós ficamos com o pior aqui. – ela ficou em silencio por mais alguns minutos, era como se estivesse absorvendo a informação de que finalmente poderíamos ficar em paz.

- Me diga - ela insistiu. - Porque você achou que eu estaria com medo de você?

- Eu lamento – eu disse me desculpando mais uma vez.

- Pelo quê? – ela perguntou confusa.

- Lamento tanto. Eu não queria que você visse aquilo. Que me visse daquele jeito. Eu sei que eu devo ter te deixado aterrorizada. – ela parou por mais algum tempo... Certamente editando os pensamentos.

- Sério? Você... O que? Pensou que tinha me assustado? – Ela disse casualmente, parecia sincera quando disse que eu não a assustei.

Segurei seu queixo com carinho forçando-a a olhar para mim, levantei seu rosto e tentei encontrar a resposta para a minha duvida. - Bella, eu só - eu hesitei e aí forcei as palavras a saírem - Eu acabei de arrancar a cabeça e desmembrar uma criatura viva a menos de vinte metros de você. Isso não incomoda você? – perguntei fazendo uma careta.

Ela deu de ombros e respondeu da maneira mais simplória possível - Na verdade não. Eu só estava com medo de que você e Seth pudessem se machucar. Eu queria ajudar, mas não havia muito que eu pudesse fazer...

Aquela afirmação aquietou meus sentidos – Sim. Sua pequena performance com a pedra. Você sabia que por pouco não me deu um ataque do coração? E isso não é a coisa mais fácil de fazer.

- Eu queria ajudar... Seth estava machucado...

- Seth só estava fingindo que estava machucado, Bella. Era um truque. E aí você...! - balancei a cabeça, incapaz de terminar. - Seth não podia ver o que você estava fazendo, então eu tive que intervir. Agora Seth está um pouco aborrecido porque agora não pode dizer que foi uma batalha solo.

- Seth estava... Fingindo? – balancei a cabeça fingindo estar aborrecido. - Oh.

Olhamos para Seth deitado próximo a fogueira, ele ainda estava concentrado no que acontecia na clareira e embora estivesse tudo sob controle.

- Bem, eu não sabia disso – ela argumentou . - Não é fácil ser a única pessoa indefesa por perto. Espere até que eu seja uma vampira! Da próxima vez eu não vou ficar sentada nos cantos. – de verdade eu havia me forçado a acreditar que depois de visto tamanha violência e percebido o quanto podemos ser animalescos ela tivesse mudado de idéia quanto a se tornar uma de nós. Bella nunca seria capaz de compreender que eu a amava sendo ela humana, indefesa e sem sorte como só ela poderia ser e que eu ficaria ao seu lado por toda eternidade.

- Da próxima vez? Você está antecipando outra guerra em breve? – tentei conter o desanimo.

- Com a minha sorte? Quem sabe? – revirei os olhos tentando parecer casual e embora aquela fosse sua vontade, eu faria de tudo para que mudasse de idéia.

- Espere. Você não disse alguma coisa antes – ela vacilou parecendo lembrar-se de algo anterior - Sobre uma complicação? E Alice tendo que ajustar os horários pra Sam? Você disse que seria apertado. O que ia ser apertado? – olhei para Seth que me encarou de volta - Bem? – ela indagou.

- Não é nada, de verdade - eu disse rapidamente. - Mas nós precisamos ir... – levantei e fiquei de costas para que ela pudesse se apoiar em mim a fim de andarmos mais rápido, dessa vez, não haveria problemas com os rastros deixados. Poderíamos pegar o caminho mais curto entre o local onde estávamos acampados e a clareira sem nos preocupar.

Bella se enrijeceu e se afastou me deixando parado - Defina nada.

Eu não podia mentir, não podia deixá-la preocupada com o que pudesse estar acontecendo. Virei-me vagarosamente e peguei seu rosto entre minhas mãos, os olhos cor de mel me fitaram atenta desafiadoramente - Nós só temos um minuto, então não entre em pânico, tudo bem? Eu te disse que não havia motivos pra ter medo. Confie em mim, por favor?

- Não há motivo pra ter medo. Entendi. – ela disse tentando não parecer preocupada, mas eu pude ver pelo medo nos seus olhos, que de algum jeito, ela já suspeitava.

Medi as palavras para não causar um pânico desnecessário “Ah, não... Edward, temos um problema” Seth me chamou. Leah estava tentando emboscar um recém nascido que havia ficado para trás.

- O que ela está fazendo? - perguntei, porém, antes que pudéssemos ter uma visão melhor ele a atacou, Jacob correu para ajudá-la e foi abraçado pela cintura. Os outros lobos correram, mas nada puderam fazer... Ele teve as costelas quebradas, estava desacordado. Era tarde demais para fazer algo. - Não! – meu pensamento se fundiu aos de Seth como se eu pudesse de alguma maneira fazer algo para mudar aquele acontecimento.

Seth choramingou e ficou inquieto - Não! – Jacob ainda estava sem consciência e caído no chão, os outros tentavam ajudar, mas ele não se movia. Cai de joelhos no chão, levando às mãos a cabeça, era como se eu pudesse sentir a dor dilacerante de cada um deles. Ouvi um grito abafado, entretanto não consegui definir o que era. Bella tentava me fazer falar. Mas como dizer a ela que Jacob estava imóvel? Inconsciente?

- Edward! Edward! – ela chamava num tom desesperado, me foquei em seus olhos desesperados e não sabia o que dizer, tentei coordenar as idéias, mas estava tão focado no sofrimento dos lobos que não parecia capaz de raciocinar direito.

Através dos pensamentos de Seth tive a exata noção do que estava acontecendo na clareira, o fato de Jacob ter tentado proteger Leah do recém nascido e se ferindo não me deixava feliz, mesmo sendo um cão sarnento, ele fazia parte dos aliados e embora fossemos inimigos naturais por diversos motivos, ele havia sido uma peça fundamental na vitoria contra os da minha espécie. Notei que Seth estava preocupado e confesso, eu também estava apreensivo.

- Está tudo bem. Nós vamos ficar bem. É... – não havia palavras para serem ditas.

“Nós já estamos indo Jake” Seth uivou.

- O que está acontecendo? – ela chorava, mas eu estava tão ligado a dor dos lobos que não conseguia as palavras certas para explicar o que estava acontecendo.

- Nós estamos bem. Nós vamos ficar bem – respirei fundo e soltei o ar pesadamente – Sam, o ajude. – pedi como se pudesse ser ouvido, como se fizesse parte do bando.

O desespero tomou conta de Bella como se ela tivesse se dado conta do que havia acontecido, ela começou a cair e eu a segurei rapidamente antes que atingisse o chão. Olhei para sua face ainda apavorada e com o pouco de autocontrole que me restava fiquei de pé e a coloquei em meus braços.

“Edward, precisamos ir... Jake precisa de nós...” ouvi seu chamado silencioso. Ele já estava pronto para adentrar a floresta densa e correr em direção ao amigo ferido. Ele estava curvado, ainda tenso... Ansioso.

- Seth! – gritei. Pelos seus pensamentos pude saber que a visão de Alice havia se consumado, além de Jacob ferido, agora os Volturi estavam chegando. A ordem de Sam ao bando era para que se retirassem, eles carregaram Jacob pela floresta adentro.

“Vamos para a clareira Edward... Precisamos nos encontrar com os outros”

- Não! Você vai direto pra casa. Agora. O mais rápido que você puder!

“Não posso, não deixarei os outros sozinhos...”

- Seth. Confie em mim. – pedi. Ele me olhou confuso, lancei-lhe um olhar direto para que entendesse o que estava acontecendo.

“Entendo, precisamos poupar Bella... Encontrarei os outros em casa” ele saiu correndo por entre as arvores. Segurei Bella com força logo em seguida e irrompi pela mata no caminho oposto ao que Seth fizera.

- Edward – ela me chamou - O que aconteceu, Edward? O que aconteceu com Sam? Onde estamos indo? O que está acontecendo?

- Nós temos que voltar para a clareira – eu disse com uma voz baixa. - Nós sabíamos que havia uma boa probabilidade disso acontecer. Mais cedo essa manhã, Alice viu isso e passou de Sam pra Seth. Os Volturi decidiram que era hora de interceder. – ela ficou em silencio, eu podia perceberas batidas descompassadas do seu coração, o sangue pulsando descontrolado em suas veias demonstrando seu medo. - Não entre em pânico. Eles não estão vindo por nós. É só o contingente normal da guarda que geralmente limpa esse tipo de bagunça. – tentei confortá-la - Nada importante, eles só estão fazendo seu trabalho. É claro, eles parecem ter planejado o timing de sua chegada muito cuidadosamente. O que me leva a acreditar que ninguém na Itália teria sentido muito se um desses recém-nascidos tivessem reduzido o tamanho da família Cullen. Eu vou saber com certeza o que eles estavam pensando quando eles chegarem à clareira.

- É por isso que estamos voltando? - ela sussurrou.

- É parte da razão. Em grande parte, será mais seguro se nós apresentarmos uma frente unida a esse ponto. Eles não tem motivos pra nos atacar, mas... Jane está com eles. Se ela soubesse que estávamos em algum lugar, longe dos outros, isso podia tentá-la. Como Victoria, Jane provavelmente vai adivinhar que eu estou com você. Demetri, é claro, está com ela. Ele podia me encontrar se Jane pedisse isso a ele. - Ela começou a ter um ataque de pânico - Shh, Bella, shh. Vai ficar tudo bem. Alice consegue ver isso.

- O bando? – ela perguntou.

- Eles tiveram que ir embora rapidamente. Os Volturi não honram tréguas com lobisomens. – sua respiração se alterou mais uma vez.

- Eu juro que eles ficarão bem - prometi. - Os Volturi não reconhecerão o cheiro, eles não se darão conta de que os lobos estão aqui; essa não é uma espécie com a qual eles estão familiarizados. O bando ficará bem. – ela se calou, parecia estar tentando montar um quebra cabeças, eu sabia que não tinha o direito de esconder que Jacob havia se ferido gravemente, que poderia ter morrido. Até mesmo, porque eu nunca me perdoaria se isso tivesse acontecido. Mesmo sabendo que ele a roubaria de mim se tivesse a oportunidade, Jacob era ainda um garoto e isso me deixava ainda mais apreensivo.

- O que aconteceu? – ela perguntou mais uma vez. - Antes. Quando Seth estava uivando? Quando você estava machucado? – não havia como esconder esse fato dela - Edward! Diga-me!

- Está tudo acabado – tentei simplificar as coisas - Os lobos não contaram a metade deles... Eles acharam que já haviam destruído todos. É claro, Alice não pôde ver...

- O que aconteceu?!

- Um dos recém-nascidos estava se escondendo... Leah o encontrou, ela estava sendo estúpida, convencida, tentando provar alguma coisa. Ela o cercou sozinha...

- Leah – ela se preocupou - Ela vai ficar bem?

- Leah não se machucou - murmurei. Ela me olhou nos olhos por um longo tempo e antes que pudesse perguntar continuei. - Estamos quase lá – observei à fumaça densa que cobria o céu. Aquela era a fogueira feita com os restos dos da minha espécie. Os olhos dela seguiram para onde os meus haviam se focado.

- Edward – ela sussurrou - Edward, alguém se machucou?

- Sim - respondi.

- Quem? – ela perguntou como se tivesse previsto quem era no instante em que dei a resposta anterior.

Tentei encontrar um meio, contudo, não havia uma forma delicada de dizer que seu melhor amigo estava ferido, eu sabia que ela correria até ele e isso me deixava inseguro. Com ciúmes... Porém, não tinha o direito de omitir um fato como esse - Jacob – eu disse por fim.

- É claro - ela sussurrou. E de repente, desfaleceu em meus braços. Chegamos à clareira rapidamente, Alice sentiu nossa chegada e alertou meu pai sobre o que havia acontecido. Sentei-me no chão e apoiei seu corpo encostado no meu enquanto meu pai a examinava.

O medo me dominou profundamente, embora tentasse parecer forte, Bella nunca foi um bom exemplo de sanidade... Não podia permitir que nada acontecesse a ela, eu poderia simplesmente ficar calado sem dar nenhuma informação até que meu pai estivesse conosco. Ele a examinou assim que chegamos, depois de tentar me tranquilizar.

- Não aconteceu nada de grave, Bella vai ficar bem. Esse desfalecimento se deu devido à pressão de ser perseguida e quase morta por uma vampira que além de tudo quase te roubou a vida. O melhor amigo dela está ferido e além de tudo isso estamos aqui, a espera dos Volturi. É muita informação filho... Bella é humana, mesmo que seja complacente conosco, não consegue absorver tão bem as informações.

- Como está o cachorro?

- Jacob vai ficar bem, embora seu dom de se auto-curar seja rápido demais e provavelmente ele tenha alguns problemas com os ossos da costela.

- Espero que esteja certo pai.

- Claro que seu pai está certo meu querido – minha mãe tentou me tranquilizar também.

- Ela vai ficar bem Edward... Eu já vi isso...

- Eu sei o que você viu Alice. Carlisle, já se passaram cinco minutos – minha voz estava ansiosa.

- Ela vai acordar quando estiver pronta, Edward. Ela teve que lidar com muitas coisas hoje. Deixe que ela proteja sua mente por si só.

- Eu daria tudo para saber onde está a cabeça dela agora – resmunguei.

- Pra saber se ela está pensando no lobo? – Emmett revelou o que nem eu mesmo tinha coragem para afirmar – cuidado maninho... O lobo pode ser perigoso, pelo menos, nas historias, eles sempre são...

As palavras de Emmett, mesmo sendo sem noção, faziam algum sentido - Alice, quanto tempo nós temos? – perguntei com tensão na voz. Não queria imaginar mais coisas do que a minha mente podia supor.

- Mais cinco minutos. E Bella vai abrir os olhos em trinta e sete segundos. Eu não duvidaria que ela estivesse nos ouvindo agora.

Será mesmo que ela pode nos ouvir? – minha mãe indagou se aproximando dela - Bella, querida? - Você consegue me ouvir? Você está a salvo agora querida.

Eu sabia, lá no fundo eu sabia que ela estava, de fato, preocupada com Jacob, que o motivo do seu desespero, era saber que ele podia ter morrido. Se meu coração batesse, certamente eu saberia o que era sofrer por amor naquele exato momento. Não era como se eu não sofresse. Doía ver Bella completamente em duvida sem saber que caminho seguir, mas eu era egoísta demais para deixá-la mais uma vez. - Ele vai sobreviver, Bella. Jacob Black está se curando enquanto eu falo. Ele ficará bem.

Aos poucos notei sua pressão sanguinea voltando ao normal, o coração bateu mais rápido e as pálpebras dela se movimentaram mais rapidamente. Ela estava voltando.

- Oh, Bella – involuntariamente toquei meus lábios nos dela e dei-lhe um beijo repleto de todo amor que eu poderia sentir.

- Edward – ela sussurrou.

- Sim, eu estou aqui. – tentei acalmá-la como minha família havia feito comigo poucos minutos atrás.

- Jacob está bem? – ela inquiriu.

- Sim – jurei no intuito de deixá-la mais tranquila. Ela me olhou dentro dos olhos, embora eu soubesse que tentava encontrar a verdade ou a mentira, nem eu mesmo sabia como Jacob estava naquele momento.

- Eu mesmo o examinei - ela se virou para ouvi-lo falar - A vida dele não corre nenhum risco. Ele estava se curando a uma velocidade incrível, apesar dos ferimentos dele serem extensos o suficiente pra que ele leve alguns dias pra estar de volta ao normal, mesmo se a velocidade de sua cura for estabilizada. Assim que acabarmos aqui, eu vou ver o que posso fazer por ele. Sam está tentando fazer com que ele volte a sua forma humana. Isso fará com que seja mais fácil tratá-lo – ele parou um pouco e eu sorri junto com ele - Eu nunca estive na escola de veterinária.

- O que aconteceu com ele? Os ferimentos foram muito ruins?

- Outro lobo estava com problemas...

- Leah - ela respirou.

- Sim. Ele a tirou do caminho, mas não teve tempo de defender a si mesmo. O recém nascido passou os braços ao redor dele. A maioria dos ossos de seu lado direito foram quebrados. – ela tremeu inteira segurando minha camisa com força.

- Sam e Paul chegaram lá a tempo. Ele já estava melhorando quando eles o levaram de volta para La Push.

- Ele vai voltar ao normal? - ela perguntou.

- Sim, Bella. Ele não terá nenhum dano permanente. – ela suspirou aparentemente aliviada

- Três minutos - Alice disse baixinho.

Ela tentou se levantar sem sucesso, ajudei-a na tarefa de ficar de pé. Minha família estava se posicionando para receber os Volturi em poucos minutos.


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Notas finais do capítulo

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Segue o link:

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