A Sun And a Moon escrita por velgoncalves


Capítulo 19
Capítulo 19 - A decisão.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/49301/chapter/19

Capitulo 19 – Decisão.

 

Naquele dia, enquanto eu a carregava de volta para casa pude pensar no quanto a amava mais uma vez, apertei-a com cuidado presa a meu peito para que ela não caísse caso adormecesse, e foi exatamente o que aconteceu. Vencida pelo sono Bella já dormia quando chegamos a sua casa.

Enquanto ela dormia, eu pude “me martirizar” como minha família dizia por tê-la permitido ficar tão perto de Jacob, aquele lobo fedido e trapaceiro. Me amaldiçoei por não poder quebrar todos os ossos do seu corpo, mas depois deixei pra lá todos aqueles sentimentos. Depois de muito estudar as atitudes imbecis do cão sarnento cheguei à conclusão de que aquilo já passava de obsessão.

Por muitas vezes durante aquele sono profundo e perturbado de Bella ela falou o meu nome, o nome de Jacob, chamou por Charlie. Era incrível a forma como ela dormia. Tantos sonhos, mas o que me chamou a atenção foi ela ter sonhado com a idéia estúpida de Jasper, eu nunca iria permitir que Bella se colocasse em risco. Ah! Como eu queria ao menos uma vez na minha vida amaldiçoada poder dormir e sonhar, fazer com que o meu coração batesse acelerado a cada vez que eu a visse para que talvez ela percebesse o quanto eu a amava.

De repente, enquanto eu pensava nas diversas maneiras que poderia demonstrar o meu amor se pudesse ser quente e ter sangue correndo em minhas veias, percebi que a sua mão buscava a  minha e seus olhos estavam tentando se abrir. - Edward? – ela disse sonolenta.

- Você realmente está acordada dessa vez? – perguntei.

- Mmm – ela murmurou - Houveram muitos falsos alarmes?

- Você esteve inquieta, falando o dia todo.

- O dia todo? – ela piscou assustada olhando pela janela.

- Você teve uma noite longa – eu disse afagando seus cabelos. - Você mereceu um dia na cama. – ela levantou se sentando na cama.

- Uau. – foram as palavras que ela conseguiu esboçar.

- Com fome? – perguntei, a julgar pelo ronco do estômago dela, aquela era uma pergunta tola. - Você quer café da manhã na cama?

- Eu vou pegar. Eu preciso me levantar e me mover. – ela se espreguiçou levantando da cama de um jeito completamente descoordenado. Segurei-a pela mão e a acompanhei por todo trajeto do seu quarto a te a cozinha, eu podia tê-la carregado e ter feito aquele trajeto em menos de dez segundos, mas achei que ela não gostaria de ser carregada, ao menos não dentro de casa correndo o risco de Charlie aparecer. Quando enfim chegamos a cozinha, ela jogou dois Pop-Tarts na torradeira.

- Ugh, eu tô uma bagunça. – ela disse depois de se olhar na embalagem cromada dos Pop-Tarts

- Foi uma noite longa - eu disse de novo. - Você devia ter ficado aqui e dormido.

- Certo! E ter perdido tudo. Sabe, você precisa começar a aceitar o fato de que eu sou uma parte da família agora.

Com aquela afirmação tudo o que eu podia fazer era sorrir. - Eu provavelmente poderia me acostumar com essa idéia. – sentei-me ao lado dela até que pudesse acabar seu momento humano. Quando ela levantou a mão para dar a primeira mordida observei o presente que Jacob havia lhe dado. Uma pulseira com um pingente em formato de lobo, “muito esperto” pensei, mas talvez aquilo tivesse um significado real para ela. - Posso? – perguntei segurando o pingente na palma da minha mão.

- Um, claro. – ela disse engolindo o café tentando não demonstrar sua tensão. Olhando aquela pequena peça ali. Na minha mão, pude ver enquanto o lobo débil era talentoso. Talvez antes de matá-lo eu devesse fazê-lo esculpir sua própria lápide.

Era melhor deixar aqueles pensamentos de lado, respirei fundo e soltei o ar antes mesmo que Bella pudesse perceber, após meu súbito autocontrole, soltei aquele objeto tão frágil e pequeno que eu sabia era valioso para ela.

- Jacob Black pode te dar presentes. – afirmei sem lhe dar chances de auto defesa.

- Você me deu presentes – ela me disse nervosa - Você sabe que eu gosto de coisas feitas em casa.

De repente uma lembrança me veio a tona, talvez ela aceitasse um presente que estava comigo há muito tempo. - E quando a presentes passados? Esses são aceitáveis? – perguntei.

- O que você quer dizer? – ela deu de ombros.

- Essa pulseira - eu passei um círculo no pulso dela com o dedo. - Você vai usar muito isso? Porque você não ia querer magoar os sentimentos dele. – deduzi.

- Claro, eu acho que sim.

- Então, você não acha que é justo - perguntei, olhando para a sua mão enquanto falava. Virei palma da mão dela pra cima, e corri seus dedos pelas veias dos seus pulsos. - Se eu tiver uma pequena representação?

- Representação?

- Um pingente, alguma coisa que me mantenha na sua mente.

- Você está em todos os meus pensamentos. Eu não preciso de lembretes.

- Se eu te der uma coisa, você vai usar?

- Um presente passado? – ela intuiu.

- Sim, uma coisa que eu já tenho ha algum tempo. – sorri o mais delicadamente que pude, eu queria lá no fundo que ela aceitasse o meu presente sem questionar, assim como fez com o lobo.

- O que te deixar feliz. – ela respondeu finalmente.

- Você reparou na desigualdade? – afirmei um pouco magoado, talvez até um pouco ressentido também. – Porque eu certamente reparei.

- Que desigualdade?

- Todas as outras pessoas podem ir em frente e te dar coisas. Todo mundo menos eu. Eu teria amado te dar um presente de formatura, mas eu não dei. Eu sabia que isso te incomodaria mais do que se outras pessoas te dessem. Isso é absolutamente injusto. Como você se explica? – justifiquei meu pensamento.

- Fácil – ela deu de ombros novamente. - Você é mais importante do que as outras pessoas. E você me deu você. Isso já é mais do que eu mereço, e qualquer outra coisa que você me der só vai nos colocar ainda mais fora de equilíbrio.

- A forma que você pensa de mim é ridícula. – eu disse por fim, ela não podia realmente acreditar que eu era um presente. Como eu poderia ser se a coloco em risco simplesmente por estar ao seu lado? Então não era por isso que estávamos lutando agora?

Meu telefone vibrou no meu bolso, olhai para o numero antes de atender, se Alice estava me ligando certamente havia tido alguma visão. - O que foi, Alice?

- Eu vejo a Bella se colocando em risco Edward. – Alice disse do outro lado.

- Eu meio que já esperava por isso – eu disse olhando para ver a expressão nervosa de Bella - Ela estava falando durante o sono. – seus olhos estavam me mostrando que seu nervosismo tinha fundamento e que embora eu não pudesse ler sua mente eu sabia exatamente o que ela pretendia fazer.

- Você precisa impedi-la Edward, ela vai sair do esconderijo para nos procurar, ela irá cair no meio da floresta. Levaremos algum tempo até encontrá-la. Ah e os recém nascidos agora estão em 19. – Alice finalizou.

- Eu vou cuidar disso – prometi olhando para ela enquanto fechava o telefone. - Há alguma coisa sobre a qual você queira me falar? – perguntei dando-lhe a chance de defesa.

Ela pausou por um longo momento, talvez tentando buscar as palavras certas para me explicar o quão tola é sua cabecinha. Como ela achou que Alice não a veria tentando se colocar em risco, conhecendo Bella eu sabia que tudo aquilo era uma forma de proteger todos menos ela mesma.

- Eu gosto da idéia de Jasper - ela disse finalmente. - Eu quero ajudar. Eu tenho que fazer alguma coisa. – ela insistiu.

- Te colocar em perigo não ia ajudar. – bradei.

- Jasper acha que ajudaria. Nessa área ele é o expert. – ela continuou. - Você não pode me manter afastada. Eu não vou ficar escondida na floresta enquanto você se enfrenta todos os riscos por mim. – eu a encarava tentando segurar o sorriso. O que ela estava pensando? Que eu a deixaria correr riscos?

- Alice não te viu na clareira, Bella. Ela vê você tropeçando ao redor da floresta. Você não vai conseguir nos encontrar; você só vai me fazer consumir mais tempo te procurando depois. – ela lutava contra o nervosismo, porém o sangue bombeando rápido demais indicava seu estresse.

- Isso é porque Alice não viu o fator Seth Clearwater - ela disse mais calmamente. - Se ela tivesse, é claro, ela não teria sido capaz de ver nada mais. Mas parece que Seth quer estar lá tanto quanto eu. Não deve ser difícil persuadi-lo a me mostrar o caminho.

- Isso podia ter dado certo... Se você não tivesse me contado. Agora eu simplesmente vou pedir a Sam que dê certas ordens a Seth. Mesmo que ele possa querer muito, Seth não será capaz de ignorar esse tipo de ordem. – retruquei irritado. Será que ela não percebia que motivo dessa guerra toda era justamente mantê-la a salvo?

Ela manteve o sorriso enquanto falava. - Mas porque Sam daria essas ordens. Se eu dissesse a ele o quanto ajudaria se eu estivesse lá? Eu aposto que Sam ia preferia fazer um favor pra mim do que pra você.

Respirei fundo mais uma vez, dessa vez Bella não iria me vencer com seus argumentos sempre tão fortes, eu tinha uma carta na manga que seria decisiva para fazê-la desistir da sua idéia tola. - Talvez você esteja certa. Mas eu tenho certeza de que Jacob não estaria nada além de ansioso pra dar essas mesmas ordens.

- Jacob? – ela fez uma careta.

- Jacob está no segundo comando. Ele nunca te contou isso? As ordens dele têm que ser seguidas também. – continuei sorrindo, dessa vez pelo meu triunfo. Certamente o lobinho adestrado não havia contado nada disso para ela. Aproveitando que ela ainda se mantinha paralisada - Eu dei uma olhada fascinante nas mentes do bando na noite passada. Era melhor que uma novela. Eu não fazia idéia de como a dinâmica de um bando tão grande era complicada. O

empurrão de um indivíduo contra o plural psíquico... Absolutamente fascinante. – eu continuei enquanto ela permanecia calada. Me encarando. - Jacob esteve escondendo vários segredos – continuei com um sorriso sarcástico, afinal eu não disse que ia lutar com as minhas armas? Aquilo seria providencial, o lobo tinha segredos que eu podia revelar ao mesmo tempo em que aqueles argumentos também poderiam salvá-la - Por exemplo, você reparou num lobo menor, cinza que estava lá na noite passada? - Ela fez um movimento negativo com a cabeça. Sua expressão indagadora me fez rir. - Eles levam todas aquelas lendas tão a sério. Acontece que existem coisas para as quais as histórias deles não os preparam.

Ela suspirou. - Tudo bem, eu vou morder essa. Sobre o que estamos falando? – ela questionou.

- Eles sempre aceitaram sem questionar que apenas os bisnetos diretos do lobo original tinham poder pra se transformar.

- Então alguém que não era descendente direto se transformou?

- Não, ela realmente é uma descendente direta.

- Ela? – Bella arregalou os olhos.

Fiz um movimento positivo com a cabeça. - Ela conhece você. O nome dela é Leah Clearwater.

- Leah é um lobisomem! - ela gritou. – O que? Por quanto tempo? Porque Jacob não me disse?

- Existem coisas que ele não tem permissão de dividir, o número deles, por exemplo. Como eu disse antes, quando Sam dá uma ordem, o bando não pode simplesmente ignorá-la. Jacob foi cuidadoso pra pensar em outras coisas enquanto estava perto de mim. É claro, depois da noite passada, tudo foi em vão.

- Eu não posso acreditar. Leah Clearwater! – ela pausou aparentemente lembrando-se de algo. Aquela lembrança não foi compartilhada, seus olhos pareciam distantes e quanto mais os segundos passavam, mais eu estava a ponto de ficar louco. - Pobre Leah – ela finalmente sussurrou.

Ela realmente não sabia como Leah era vingativa - Ela está tornando a vida deles excessivamente difícil. Eu não tenho certeza de que ela merece a sua simpatia.

- O que você quer dizer?

- Já é difícil suficiente pra eles, terem que dividir todos os seus pensamentos. A maioria deles tenta cooperar, fazer isso ser mais fácil. Mesmo quando apenas um membro é deliberadamente malicioso, isso é doloroso pra todos.

- Ela tem razões suficientes – ela defendeu.

- Oh, eu sei - eu disse. - A compulsão da impressão é uma das coisas mais estranhas que eu já testemunhei em minha vida, e eu já vi algumas coisas estranhas. – balancei a cabeça espantando as lembranças - A forma como Sam está ligado a Emily é impossível de descrever, ou eu deveria dizer o Sam dela. Sam realmente não teve escolha. Isso me lembra de Sonhos de Uma Noite de Verão com todo aquele caos criado pelos feitiços de amor das fadas... Como mágica. – sorri - É realmente quase tão forte quando o que eu sinto por você.

- Pobre Leah. Mas o que você quer dizer com malicioso? – ela perguntou.

- Ela fica trazendo à tona constantemente coisas sobre as quais eles não querem pensar – expliquei. - Como Embry, por exemplo.

- O que tem Embry? - ela perguntou, surpresa.

- A mãe dele veio da reserva de Makah há dezessete anos atrás, quando ela estava grávida dele. Ela não é Quileute. Todos presumiram que ela havia deixado o pai dele pra trás com os Makah. Mas aí ele se juntou ao bando.

- Então?

- Então, os principais candidatos pra pais são o Sr. Quil Ateara, Joshua Uley, ou Billy Black, e todos eles eram casados nessa época, é claro.

- Não! – ela ficou surpresa.

- Agora, Sam, Jacob e Quil todos ficam imaginando qual deles têm um meio irmão. Todos eles gostariam de pensar que fosse Sam, já que o pai dele nunca foi uma boa figura de pai. Mas sempre existem dúvidas. Jacob nunca foi capaz de perguntar a Billy sobre isso.

- Uau. Como é que você conseguiu pegar isso tudo em uma noite?

- A mente do bando é hipnotizadora. Todos pensando separadamente ao mesmo tempo. Há tanta coisa pra ler! – eu não me orgulhava de poder ler a mente das pessoas, mas os pensamentos praticamente gritavam na minha cabeça como se quisessem ser ouvidos. Na maioria das vezes eu preferia mater-me longe, porém era difícil quando eles eram como palavras ditas aos berros.

Um leve sorriso saiu dos lábios de Bella - O bando é fascinante - ela concordou. - Quase tão fascinante quanto você é quando está querendo me distrair. – eu estava quase descobrindo qual era o plano dela. - Eu tenho que estar naquela clareira, Edward.

- Não – afirmei num to definitivo. Seus olhos faiscaram como que tivesse um trunfo em sua manga. Ela olhou para baixo em direção a mesa.

- Tudo bem, olha, Edward - ela sussurrou. - Aqui está o negócio... Eu já fiquei louca uma vez.

Eu sei quais são os meus limites. Eu não vou aguentar se você me deixar de novo. – as lembranças vieram a tona quando ela pronunciou as primeiras palavras. Eu nunca iria me perdoar por tê-la deixado, será que ela também não me perdoaria? Ela olhou para mim com sinal de arrependimento, embora eu soubesse que estava certa, não podia voltar atrás e se pudesse certamente o faria.

Respirei fundo tentando apagar aquelas memórias da minha mente, imagens que Jacob fez questão de me mostrar, segurei a com cuidado e a abracei fechando meus braços ao seu redor, acariciando seu rosto, seus braços. - Você sabe que não é assim, Bella. Não vai ser longe, e tudo estará rapidamente acabado.

- Eu não posso aguentar - ela insistiu, olhando pra baixo. - Não sem saber se você vai estar de volta ou não. Como eu sobrevivo a isso, não importa o quão rapidamente isso acabe?

- Isso vai ser fácil, Bella. Não existem razões para os seus medos. – suspirei.

- Nenhum mesmo?

- Nenhum.

- E todos vão ficar bem?

- Todo mundo – prometi.

- Então não tem jeito mesmo de que eu vá ser necessária na clareira?

- É claro não. Alice acabou de me dizer que eles foram diminuídos a dezenove. Nós conseguiremos cuidar disso facilmente.

- É isso mesmo, você disse que ia ser tão fácil que alguém até poderia ficar de fora. Você realmente estava falando sério?

- Sim. – respondi. Mas onde ela estava querendo chegar? Por que diabos eu não podia ler sua mente?

- Tão fácil que você possa ficar de fora? – agora sim estava tudo explicado, ela iria usar minhas palavras contra mim...  Muito astuta. - Então é de um jeito ou de outro. Ou isso é mais perigoso do que o que você está querendo me contar, e nesse caso seria certo que eu estivesse lá pra ajudar, pra fazer o que eu puder pra ajudar. Ou... Isso será tão fácil que eles serão capazes de passar por isso sem você. De que jeito vai ser?

Enfim ela havia conseguido me colocar na parede, me deixar em dúvida do que fazer, de que decisão tomar, deixá-la ou deixar a minha família. Aquela era realmente uma decisão difícil e eu precisava pesar os prós e os contras de cada um. O que eu tinha certeza de que não poderia deixar é que ela fosse para a clareira. Isso nunca.

- Você está me pedindo pra ir deixá-los lutar sem a minha ajuda? – murmurei.

- Sim – ela tentou se manter calma embora seu coração acelerado dissesse outra coisa - Ou me deixar estar lá. Qualquer um dos dois, contanto que estejamos juntos.

Eu precisava tomar uma decisão, não queria perder nenhum dos meus, não queria deixar Bella no campo de batalha, com a sorte dela os recém nascidos iriam acabar conosco e ainda iriam dizimar a população inteira de Forks. Respirei fundo tentando controlar minha mente, minhas emoções. Segurei o seu rosto com força, contudo não tanta para não machucá-la, olhei bem nos seus olhos tentando entender onde ela estava querendo chegar. Por que estava fazendo aquilo comigo? Fechei os olhos com força tentando ignorar o que estava sentido, abaixei uma das mãos colocando-a dentro do bolso buscando o celular. Os dedos discaram os números rápido demais parta que ela pudesse perceber. - Alice – falei. - Será que você pode vir tomar conta de Bella por mim um pouco? Eu preciso falar com Jasper. – eu sabia que a minha próxima decisão seria responsável pelo bem ou pelo mal da minha família, o bem de Bella. Ninguém melhor que Jasper para me dizer quais os prós e os contras da minha atitude. Eu precisava naquele momento, tomar uma importante decisão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá leitoras lindas: Minhas ATTs a todas vcs sem distinção, as que comentam, as que não comentam... as que elogiam as que me fazem crescer com as criticas... as que me add no msn e sempre conversam me dando a maior força para continuar.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Sun And a Moon" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.