Harry Potter o Começo da Procura das Horcruxes escrita por Nalamin


Capítulo 22
Capítulo 22 - … realmente é




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Faziam quatro dias que Harry estava em casa. Tonks viera visitá-lo todos os dias para fazer um relatório detalhado da sua situação para Lupin que continuava em Hogwarts onde teria de ficar mais uma semana.

Gina decidira passar mais alguns dias na Toca, decisão essa que tinha o dedo da senhora Weasley que disse que tinha passado muito pouco tempo com a filha desde que ela chegara de Hogwarts.

Molly também se mostrou receosa por deixar Harry vir para casa alegando que na Toca estaria mais distraido não precisaria de se preocupar com nada, mas o moreno falou que tinha várias coisas a fazer e que Tonks o visitaria todos os dias para saber como estava.

Neste momento Harry estava no jardim a ler um livro que Mione lhe tinha enviado da Austrália. Tinham decidido procurar alguma coisa que os pudesse ajudar a encontrar as horcruxes que faltavam. Começando pelo colar.

—Não é muito sábio da sua parte ficar assim tão distraído enquando um exército de comensais e o próprio lord andam à sua procura.

—Também não é muito sábio da sua parte namorar alguém que é o número um da lista dos bruxos mais procurados e a eliminar do lord das trevas. - respondeu Harry. - Pensava que só chegava perto da hora do jantar.

—Eu também. Mas consegui vir mais cedo. Mamãe estava muito ocupada a discutir com a Fleuma sobre o casamento. - falou a ruiva. - Ela e Gui querem se casar o mais rápido possível, mas ao mesmo tempo não qurem casar tão perto da data da morte de Dumbledore e como não se decidem mamãe discute com eles. Principalmente com Fleur que está sempre a mudar de ideias.

—E você como boa garota que é decidiu sair do meio da confusão para ficar aqui com o seu namorado. O que diriam as pessoas, principamente Rony se soubessem que uma bruxinha como você está sozinha com o namorado e que vai passar vários dias sozinha com ele? - brincou Harry.

—Não diriam nada porque eles não têm nada a ver com o que eu faço e o que deixo de fazer. - Gina entrou na brincadeira. - Mas se quiser eu posso voltar para minha casa, ajudar minha mãe e deixar você aqui sozinho sentindo a minha falta.

—Tenho a Tonks que me vem visitar para ver como estou. - continuou Harry. -Mas continuo a preferir a sua companhia ruiva. Venha, vamos entrar. Vou fazer o jantar. Quer ajudar-me ou prefere descansar um pouco?

—Eu gostaria de ajudá-lo, mas estou um pouco cansada. - respondeu a ruiva deitando-se no sofá e ligando a TV. A televisão que se encontrava tinha sido ideia de Harry que a primeira coisa que fez foi ensinar a Gina e Lupin a trabalhar com o comando com a ajuda de Tonks.

—Tem alguma coisa em mente que prefira comer ou posso escolher? - perguntou Harry.

—Será que poderia fazer lasanha? - pediu a ruiva. - Estou sempre ouvindo Mione a dizer como ama comer lasanha.

—Tudo bem. Amanhã é quinta-feira, o que acha de irmos ao Beco Diagonal?-questionou o moreno enquanto começava a preparar o jantar. - Precisava de comprar algumas coisas. Podiamos ir de manhã. Passávamos pelo Gringotes, comprávamos as coisas e depois tomamos um sorvete e dávamos um passeio pela Londres trouxa.

—Não acha que está a arriscar demais expondo-se dessa maneira. Voldemort e os comensais devem estar desejosos por pegar você. - retucou Gina. - E já pensou na confusão de seria quando o vissem no Beco? Devíamos chamar pelo menos alguém para vir conosco.

—Se ficar mais descansada podemos chamar Tonks para vir com a gente. - concorda Harry.

—Eu envio-lhe uma carta, espero que ela responda ainda hoje. - falou a ruiva.

—Porque não telefona para casa dos Tonks? - perguntou Harry. - Eles sabem usar o telefone porque o sr Tonks é trouxa.

—Mas está se esquecendo que eu sou uma bruxa criada no meio de bruxos que apesar de gostarem de trouxas não sabem usar telefone. -disse Gina com um pouco de sarcasmo.

—Pois é muito fácil. O aparelho que está ali em cima é um telefone. Você vai até lá, pega nessa coisa aí e coloca-a perto do ouvido. Ao contrário! - elevou a voz vendo Gina pegando no telefone e colocando-o perto do ouvido ao contrário. - Agora está vendo esses números à sua frente? Pois bem, está um uma lista ao lado com vários nomes e números...

—Harry pode se despachar em explicar? - irritou-se a garota. - Daqui a pouco vai estar o jantar pronto e você ainda explicando como se usa esta coisa.

—Tudo bem. - rendeu-se Harry. - Procure o nome “Casa dos Tonks”. Agora carregue nos números do telefone de acordo com a ordem dos números que estão à frente de “Casa dos Tonks”. Depois é só esperar até ouvir uma voz do outro lado.

Harry? É você?— perguntou uma voz no telefone.

—Não, é a Gina. - respondeu a ruiva com uma cara confusa fazendo Harry soltar uma risada. - Quem está a falar?

Ah é você! Sou eu, a Tonks. Está tudo bem consigo e com Harry? - Perguntou Ninfadora.

—Sim. Harry precisa de ir ao Beco Diagonal amanhã e nós queríamos saber se podia ir conosco. - respondeu Gina.

Por mim tudo bem. Eu também precisava de ir comprar alguns ingredientes para a Madame Pomfrey. - respondeu Tonks. - Passo por aí às 9h. Até amanhã.

—Então, o que ela disse? - perguntou Harry enquanto colocava numa travessa uma camada de requeijão.

—Tonks disse que também precisava de comprar umas coisas para levar pra Hogwarts por isso não se incomodava em nos acompanhar. - respondeu Gina sentando-se no sofá.

Depois de jantarem, arrumarem a cozinha e verem um pouco de televisão o casal foi dormir.

Na manhã seguinte, quinta-feira, Harry acordou primeiro que Gina e começou por fazer o pequeno-almoço. Depois de fazerem o desjejum esperaram por Tonks e os três aparataram no Beco Diagonal.

—E aí? Onde vamos primeiro? - perguntou Tonks com o seu cabelo rosa-chiclete.

—Precisamos de ir primeiro ao Gringotes para buscar dinheiro bruxo e trouxa já que também planeamos passear pela Londres trouxa. - respondeu Harry.

—Não conte a Remo. Ele ficará muito preocupado se souber que andamos sozinhos por Londres com Voldemort e seus seguidores à solta. - continuou Gina.

Depois de passarem por Gringotes foram ao Boticário, Artigos de Qualidade para Quadribol, Instrumentos de Escritura Escribbulus e por fim foram à Sorveteria Florean Fortescue.

—Antes de irmos embora gostava de passar pela Floreios e Borrões. Queria ver se encontrava um livro que Hermione me falou uma altura. - falou Harry enquanto comia um sundae.

—Desde quando se interessa por livros? - perguntou Gina.

—Desde que Remus me fez ler vários durante as férias. - respondeu o garoto.

—Espero que não se importem se eu não for convosco. - disse Tonks. - Preciso de entregar isto a Pomfrey e ir para o Ministério.

—Tudo bem. Não nos importamos de ir sozinhos. - Harry relaxou-a. - Logo depois de sairmos da Floreios vamos embora do Beco.

—Ok. Então até já crianças. - despediu-se a auror.

—Vamos então? - perguntou Gina terminando de comer o sorvete.

Os dois rapidamente terminaram de comer e foram para a livraria. Passado pouco tempo separaram-se para procurarem coisas distintas. Gina foi para a parte de quadribol enquanto Harry foi para a zona da mitologia.

—Pensei que nunca mais viria. - o moreno ouviu uma voz. - Disfarce. Faça de conta que não está ninguém aqui e vá até ao final do corredor. Na última estante da direitam, na terceira prateleira a contar de baixo encontrará um livro grosso de capa verde-musgo. Puxe-o e uma porta abrirá. Entre.

Harry fez exatamente o que a voz dissera. Foi até ao fim do corredor, localizou o livro, puxou e entrou num pequeno compartimento.

—Saiba que eu ponderei durante muito tempo sobre vir ou não vir falar com você. - falou Harry. - Espero não me arrepender por lhe dar este voto de confiança.

—Não se arrependerá Potter. - respondeu a voz que lhe dera as instruções. - Queria que soubesse que só não lhe contei totalmente sobre a minha missão por ordem de Dumbledore. Ele sabia de tudo, incluindo o próprio assassinato.

—Não é possivel. Porque ele não teria contado a mais ninguém? - não acreditou Harry.

—Quantas mais pessoas soubessem maior o risco de ser descoberto. - respondeu o dono da voz. - Voldemort deu-me a tarefa de consertar o armário para a invasão e matar o Diretor, mas Nott consertou-o primeiro depois de eu fazer o possivel para retardar o conserto e o Diretor ordenou que Snape o matasse pois sabia que eu não seria capaz.

—Como posso ter a certeza que diz a verdade? - questionou o moreno.

—Snape fez um voto perpétuo com minha mãe para me salvar o que incluia terminar a minha tarefa caso não conseguisse e Dumbledore não queria perder o seu fiel espião nem queria que eu recebesse a consequência fazer um Avada e matar alguém. - respondeu a pessoa que estava com Harry. - Como ele sabia que desconfiaria de mim, pediu-me para lhe dizer para ir a Hogwarts falar com o quadro dele.

—Eu acredito em você. - falou Harry por fim. - Agora preciso ir. Gina já deve estar preocupada à minha procura.

—Antes de ir. Voldemort já desconfia que andam atrás das suas horcruxes. Ele não conseguiu a horcuxe que estava em Hogwarts, mas pensa que foi por incompetência dos comensais. Enquanto estava na biblioteca da mansão, reparei num compartimento secreto. Depois de desfazer todos os feitiços encontrei isto. - mostrou o outro bruxo. - Creio que seja o Cálice de Lufa-Lufa.

—Levarei comigo e enviarei uma carta a Mione, Neville, Rony e Luna. Juntos verificaremos se é verdadeira e a destruiremos se for a horcruxe. - informou Harry. - Obrigado. E quanto à horcruxe que estava em hogwarts, as garotas encontraram-na e destruiram-na. Falto agora eu, a cobra e o medalhão, pois aquele que eu e Dumbledore encontramos é falso.

—Tudo bem. Vou ver se consigo descobrir onde está o medalhão. A cobra vai ser dificil de matar porque está sempre ao lado do Mestre e protegida por vários feitiços. - falou o outro bruxo. - Em breve tornarei a entrar em contacto. Até lá não comente com mais ninguém sobre o nosso encontro.

—E como explicarei sobre o cálice de Huffle Puff? - perguntou o moreno.

—Invente uma história. - respondeu o outro bruxo. - Diga que Dumbledore lhe deixou uma carta que revelava que o cálice esta escondido num lugar do escritório e que não tivera a oportunidade de a destruir ou contar a sua localização a alguém.

—Tudo bem. Tenho de ir. Já agora, podia ter tido mais imaginação. Estava muito fácil descobrir no bilhete que ler sobre Thor se referia à Bloreios e Borrões na área da mitologia que Quinta (Thursday) é o dia da semana em homenagem a Thor. - disse Harry saindo da salinha onde estava e procurando por Gina que a esta hora deveria estar preocupada.


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