Broken Crown. escrita por Paula Greene
Notas iniciais do capítulo
- Emma e Killian voltam ao navio.
— Robin descobre sobre a flor.
— Henry tenta juntar as duas.
— Chorei muito escrevendo então desde já peço desculpas.
– Então sua mãe estava destroçada por dentro, mas eu precisava ter certeza. Precisava que tudo saísse perfeito então na noite do casamento eu fui em uma caçada na floresta. – O homenzinho falou e pela primeira vez naquela noite usava uma voz séria.
– O que você foi caçar? – Henry estava sentado prestando atenção a cada detalhe daquela maravilhosa história. – Uma fera?
– Uma flor.
– Uma flor? – Henry perguntou confuso quando o homem se levantou e desapareceu de onde estava reaparecendo ao lado do garoto e segurando seu braço. A marca de nascença do menino parecia brilhar ao toque, como se estivesse viva.
– Essa flor.
– Porque você precisava caçar essa flor?
– Ora porque ela é muito difícil de achar, é claro, e porque seria divertido. – Ele riu sacudindo as mãos.
– O que você fez?
– Depois do casamento sua mãe e seu pai estavam prestes a consumar... Digamos que iam descansar... Você entendeu. É claro que sua mãe não queria, mas o que podia fazer além de aceitar o seu destino? Nada.
– Ela podia ter fugido. – Henry o interrompeu.
– E ido aonde criança? Atrás da Salvadora?
– Qualquer lugar seria melhor que ao lado dele. – O menino serrou os punhos.
– Certamente, mas seu avô estava doente e ela não podia deixá-lo. Como eu ia dizendo antes de você me interromper. – Ele voltou a se sentar. – E não faça mais isso. Eu coloquei a belíssima flor ao lado da cama dela e quando Robin a estava possuindo ela pode ver Emma Swan naquele quarto. Eu nunca vi nada tão lindo e tão triste em toda a minha vida. Pura magia, magia do amor verdadeiro. Você foi concebido naquela noite garoto e como isso aconteceu eu nunca irei saber.
Henry respirou pesadamente, aquilo tudo era muito confuso, mas ele entendia agora.
– Então Emma e minha mãe se amam de verdade, são o amor verdadeiro uma da outra?
– Exatamente.
– Eu não entendo, o seu plano falhou e agora você esta me contando tudo isso. Sabe que eu vou fazer de tudo para juntá-las, não sabe?
– Sim eu sei e pretendo ajudá-lo.
– Porque?
– Porque enquanto procurava por aquela flor eu acabei encontrando muito mais. Eu conheci o amor e o perdi, mas agora estou tentando tê-lo de volta.
– Está tentando ser bom?
– Estou tentando ser o suficiente.
– O que vamos fazer então? – Henry já se levantava, não via a hora de por aquilo tudo em ação.
– Venha ao mesmo lugar amanha cedo, pregaremos uma peça na senhorita Swan, algo que faça com que sua mãe a perdoe por ter partido.
Henry já ia concordar quando o homem voltou a desaparecer e dessa vez não retornou.
***
Algo não estava certo por ali, antes de sair Killian deixou instruções para que a tripulação do Jolly Rogers se preparassem para zarpar e no entanto não havia ninguém na proa do navio. Ele e Emma se olharam desconfiados e ambos sacaram suas espadas. Assim que foram a bordo os soldados reais os cercaram, espadas surgiram de todos os lados e Robin Hood liderava o grupo.
O homem se aproximou com um olhar cheio de ódio. Segurava um pedaço de pano nas mãos manchado de sangue. Ele jogou o tecido no chão e quando se abriu exibiu a bandeira que Killian a Emma usavam. O gancho e a flor.
– Eu deveria ter desconfiado. Como isso aconteceu eu não sei, mas creio que possa me falar Swan. – Disse ele raivoso.
– Do que você esta falando? E o que fez com a tripulação?
– Porque você usa a marca de nascença do meu filho como símbolo? Essa é a pergunta que importa aqui.
– O que?
Robin sorriu nervosamente.
– Matem todos. – Ordenou.
Os soldados começaram a avançar, mas Emma e Killian eram os melhores que existiam. Emma derrubou um, dois, três, derrubou dezenas e eles continuavam a aparecer. Ela não viu quando Robin Hood subiu ao mastro apontando uma flecha diretamente em seu coração.
***
Regina estava sentada ao lado de Henry na cama, o garoto começou a abrir os olhos ainda sonolento.
– Esta tudo bem querido.
– Onde ela esta? Onde Emma esta? – Perguntou ele tentando se levantar, mas Regina o impediu.
– Ela se foi filho. – Regina tentou acalmá-lo não queria falar sobre Emma, a lembrança daquela manha ainda era confusa e dolorosa.
– Mãe nós temos que ir, ele vai machucá-la. – O menino quase chorava.
– Do que esta falando Henry?
– Papai. Ele achou a bandeira e ele saiu para matá-la. Ele sabe de tudo.
Regina se levantou sem reação, mas Henry sabia exatamente o que tinha de fazer e a guiou para fora do castelo.
– Rumpelstiltskin! – Ele gritou. – Preciso de ajuda.
Não esperaram que o pequeno homem aparecesse, subiram em um cavalo e partirão rumo ao porto.
***
– Emma! – Regina gritou atraindo a atenção da loira no minuto em que a flecha de Robin fora atirada, Emma conseguiu desviar, mas ele já preparava outra.
Os piratas tripulantes do Jolly Rogers começaram a chegar a cavalo e a entrar ma luta. Um por um os soldados foram sendo derrotados, mas alguns piratas também sofreram. Killian usava o gancho com a mesma habilidade que usava a espada e cada vez que viam um companheiro morrer a sua sede por sangue aumentava, aqueles eram, afinal, sua família. Tinker jogava pó de fada transformando soldados em baratas e os esmagando um a um.
Robin ainda tinha uma flecha, uma especial, mas essa não era destinada a Emma Swan era destinada a outra pessoa.
Emma acertou o ultimo soldado a tempo de ver a flecha cortar o ar e acertar o coração de Regina. A morena caiu no chão e quando Emma chegou até ela já era tarde, seus olhos já estavam embaçados pelas lágrimas e sua boca tremia.
Emma a segurou no braço sem acreditar no que estava acontecendo. Henry perdeu as forças nas pernas e caiu de joelhos no chão vendo o corpo inerte da mãe. Regina abriu a boca tentando falar.
– Eu... Eu amo... Amo você... Sempre... – Disse sentindo a garganta seca. Emma enxugou seus olhos segurando sua face com delicadeza.
– Eu amo você também, por favor me perdoe. Eu amo você.
Regina não ouvia mais, o ferimento estava escuro e o corpo de Regina quente.
– Veneno. – Tinker Bell falou atrás dela. – Covarde.
Emma se levantou e viu a espada que Regina carregava e a pegou, era a espada que a rainha tinha lhe dado na época em que ainda era uma princesa, a espada que Emma usou para derrotar o lobo, a espada que ela tinha deixado pra trás quando partiu.
Robin Hood descia do mastro também sacando a espada, mas nem ao menos teve tempo de respirar e Emma já caia sobre ele o atacando com toda a sua fúria. Seus golpes não eram calculados eram somente violentos e desordenados. Robin não sabia o que fazer para se defender de golpes assim, o capitão da guarda real tinha um inteiro batalhão de soldados para defendê-lo porque aprenderia a se defender. Emma o prender na parede e quando ele abriu a boca para dizer algo ela enfiou a espada em sua barriga, ele caiu de joelhos com os olhos arregalados e com um golpe rápido e brusco ela o decepou.
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