Jacob POV

Eu e minha namorada estávamos entrando no restaurante, onde tinha marcado reservas em uma das melhores mesas, Nessie estava linda em vestido preto eu não sabia como eu podia ter tanta sorte de que a mulher da minha vida fosse tão estrondosamente linda, eu queria que essa noite fosse perfeita, essa era a primeira vez que eu estava levando ela para sair desde que eu me tornara oficialmente seu namorado – essa era uma das noites mais feliz de toda minha vida – e tomara que não fosse a ultima, pois o meu sogrão era um pouco... Pouco não, muito ciumento. Mas pelo menos me deixou sair como sua filha hoje, e fico muito grato por isso, acho que entendo o lado dele, porque se também tivesse uma filha seria igual ou ate pior.

— Reservas para Jacob Black. – Falei para a recepcionista. Ela procurou em um livro que estava em uma pilastra em sua frente.

— Me acompanhem, por favor. – Disse ela muito educadamente. 

Seguimos, e ela nos levou para nossos lugares que realmente era um dos melhores.

— O garçom virá atender a vocês sintam-se à-vontade. – Logo ela se virou e saiu da nossa mesa.

— Então, gostou? – Perguntei.

— É lindo, obrigada por me trazer aqui. – Respondeu ela com os olhos admirados.

— Você merece.

Ao falar Nessie ficou um pouco ruborizada, certamente tinha herdado isso da sua mãe. Então ela mudou de assunto.

— Quando eu estava me arrumando eu pode ouvi meu pai fazendo o “interrogatório”, e você disse que ia me levar onde eu quisesse ir hoje depois do jantar. – Ela afirmou.

— Sim eu disse.

— Então, eu já tenho um lugar em mente.

— Qual? – Perguntei.

— Só falo depois.

— Ah, fala. – Implorei.

— Não, só depois, e não adianta fazer essa cara de coitadinho, que eu só falo mais tarde.

— Então, vai me deixar curioso?

— Vou.

— Eu acho que aguen... – Fomos interrompidos pelo garçom que veio anotar nossos pedidos.

— Descu-cupe. – Ele gaguejou quando olhou para Resnemee. — Querem fazer o pedido, agora?- E depois desviou o olhar para mim.

— Vai quere pedir agora AMOR? – Frisei a ultima palavra.

— Claro.

Eu e ela verificamos o cardápio e pedimos fettuccine – ela pediu um prato pequeno, já eu perdi minha porção em dobro – e pedimos um bom vinho para acompanhar, o garçom levou os nossos pedidos passando-se uns 15min já aviam trazidos os nossos pedidos.

— Eu não gostei muito do jeito que aquele garçom olhou para você. – Falei, com um pouco de ciúmes.

— Eu também não gostei. – Murmurou ela.

— Quer que eu o mande parar. – Perguntei.

— Não... não precisa fazer nada.

— Tudo bem, se você não quer. – Falei para acalmá-la.

— Me responde uma coisa. – Perguntou ela e assenti com a cabeça. — Você não me disse direito como vocês derrotaram aqueles lobisomens? Os que apareceram em La Push?

— Ahm...Você deve saber que eles só aparecem em noite de lua cheia. – Comecei respondendo sua pergunta. — Então eles não apareceram muito, pareciam que estavam procurando alguma coisa, depois de um tempo eles não voltaram, então eu vim para ficar com você. – Tentei não falar as partes das lutas que tivemos para não assustá-la.

— Então vocês não lutaram?

— Claro que lutamos, mas não aconteceu nada de grave, nós somos mais fortes, também contamos com mais reforços.

— Reforços?

— É... Alguns parentes da família Clearwater, primos de Seth, descobriram que também eram lobos e então sua família foi obrigada a voltar para La Push.

— Então quer dizer que agora tem mais lobos no bando?

— Para ser mais exato mais dois, Jonh e Frederck, eles tem uma irmã, Samantha, mas ela não se metamorfoseou. 

— Ahm...Samantha, ela é bonita?

— Ela é muito bonita. – Falei com um sorriso – malvado – no rosto. — Só não e mais linda, mais perfeita, mais... incrível, do que você.

Nessie não falou nada só ficou constrangida com os elogios. Nossa conversa foi se prolongando durante o jantar, risos, brincadeiras, elogios, tudo nós fizemos. Mas tudo que e bom dura pouco, o telefone celular de Renesmee tocou.

— Alô. – Ela falou. Eu ouvi a conversa toda por causa da minha audição.

— Renesmee. – Uma mulher falou do outro lado da linha e não reconheci a voz.

— É ela mesma.

— Aqui é a mãe de Victor Philips, você já deve ter ouvido a noticia, e eu queria saber se você sabe alguma coisa, alguma pista de onde o Victor pode está?

— O que? Eu não estou entendendo o que a senhora esta falando? – Nessie parecia confusa.

— O Victor? Você não sabe?

— Saber o que?

A voz do outro lado estava cortada, parecia que ela estava aos prantos.

— O Victor... ele sumiu... a policia diz que parece que ele foi seques...trado.

— O que? Ele foi o que? Seqüestrado? Como? Onde? – Renesmee começou a ficar desesperada no restaurante.

— Eu... não sei bem... mas a policia esta investigando.

— Infelizmente, eu não sei de nada, eu não vejo o Victor faz um pouco de tempo.

— Então... muito obrigada... e desculpe por ter te... te incomodado.

— Não tem de que, e não se desculpe, se eu pudesse te ajudaria, mas eu não sei de nada. E não se incomode em ligar, espero que esteja tudo bem com meu amigo. E força, para suportar.

— Obrigada. Ate logo.

— Adeus.

Nessie desligou o telefone e seu olhar era inexpressivo, mas eu sabia que ela ficara triste pelo que aconteceu, ela me olhou por alguns segundos, e pude perceber que para ela nossa noite tinha acabado não entedia porque ela ficara assim por causa desse “amigo” dela – ele se foi não vai ser mais um empecilho para nós – ela não tinha que ficar daquele jeito, ela não fez nada, ela não o sequestrou.

— Jake, será que agente pode ir embora? – Perguntou ela, em um sussurro tristonho.

— Ir embora, mas o que houve com o “sairmos depois do jantar“, você não quer mais? – Falei um pouco mais auto que ela, mas ainda sim era um sussurro.

— Depois da noticia que eu recebi você acha que eu tenho cabeça para sair? – Respondeu ela.

— Meu amor, mas...

Não terminei de falar, pois vir rolar de seu rosto uma lagrima, ai eu tive certeza que ela não tinha condições de fazer mais nada a não ser ir para casa. Então pedi a conta para o garçom – que deu a ultima olhada para Nessie – e depois fomos embora, no caminho para a casa ela não falou nada e eu também não quis tocar no assunto, quando chegamos à sala estava vazia parecia que todos estavam aproveitando a noite em seus quartos,

Levei Renesmee ate a porta do seu quarto e nos despedimos com um pequeno beijo e depois segui para o meu quarto no final do corredor.

Entrei no meu quarto tomei um banho, coloquei um short velho e deitei na cama, esperando pelo sono, algum tempo se passou e não consegui dormir pensava em Nessie sozinha no quarto, devia esta triste precisando de mim, de um abraço, o pior que eu não podia ir ficar com ela, Edward já me deu um voto de confiança hoje deixando levá-la para sair eu não podia perder o que eu já conquistei, ele não iria gostar nem um pouco se eu me enfia-se no quarto de Nessie, enquanto ele aproveitava a noite, isso seria apunhalá-lo pelas costas, eu tinha que me controlar.

TOC-TOC-TOC

Ouvi três batidas na porta do meu quarto.

— Pode entrar. – Falei.

A porta se abriu e era minha Nessie, estava de pijamas e com o rosto tristonho.

— Será que eu posso ficar aqui com você esta noite, eu estou me sentindo um pouco só?

— Claro que pode, só não sei se o seu pai vai gosta.

— Ele vai entender.

— Então vem. – Sentei na cama e estendi meus braços, ela veio e se sentou inchando-se entre minhas pernas, eu a envolvi em meus braços e comecei a niná-la, inalei o cheiro doce de seus cabelos e beijei-os. Depois de um tempo estávamos deitados abraçadinhos e sono tomava conta de nossas mente.

— Eu te amo! – Ela disse, com a voz arrastando-se.

— Eu também te amo. – Respondi, depois nós dois, acabamos mergulhando no mundo dos sonhos.

Victor POV

— Onde eu estou? Quem é você? O que você quer comigo? – Perguntei para uma mulher linda branca de olhos vermelhos que estava na minha frente.

— Cale a boca. – Ordenou ela, sua voz soava como sinos aveludados, mas não pude deixar de sentir medo, meu corpo tremeu todinho e cala frios percorreram minha espinha.

— O que você quer? – Voltei a perguntar.

Mas antes que ela me respondesse uma porta grande se abriu no fim do lugar onde nós estávamos – me parecia um calabouço grande cheios de tochas de fogo, e construído pedra por pedra encaixadas perfeitamente uma em cima da outra – da porta saiu um grande lobo com os olhos vermelhos, pelos pretos e brancos, dentes pontiagudos e de sua boca salivava uma espuma branca.

— Já estava na hora! – A mulher na minha frente falou para o enorme lobo. — PEGA. – Ela gritou.

Depois disso eu não vi mais nada só o que eu sentia eu um fogo ardendo dentro de mim, mas ao mesmo tempo um vazio corroia cada membro do meu corpo. “ O que estava acontecendo comigo?”