A filha do diretor escrita por The Drama Queen


Capítulo 49
Capítulo 48


Notas iniciais do capítulo

E aqui estamos nós. Último capítulo. Nossa! Isso é tão estranho. Parece que foi ontem que eu comecei a escrever essa história. E agora, estou postando o último capítulo. Eu sei que tem o epílogo ainda, mas... Ah, me deixem. Eu estou triste, poxa!
Bom, creio que esse capítulo vai destruir o coraçãozinho de vocês. Eu, pelo menos, chorei cachoeiras de lágrimas escrevendo esse capítulo. Espero que não me matem.
Boa leitura!



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E, novamente, tudo está bem. Apenas bem. Mas eu não tenho mais medo de que isso acabe. É como se algo me dissesse que, dessa vez, nada vai estragar minha felicidade. Essa calmaria não é como o silêncio do mar antes de uma tsunami. É a calmaria após uma tempestade. Tudo o que foi destruída durante o caos, agora está sendo reconstruído. Tudo vai voltar a ficar bem. Tudo já está bem. E nada pode acabar com isso.

– Scott, querido. Venha até a cozinho, por favor - ouvi tia Sally gritar.

Nesse exato momento, estou verificando minha mala. Hoje eu viajo para outro Estado, para minha Faculdade de Música. Esperei muito tempo para isso. Claro que me sinto mal por estar indo embora. Certo que só vivi aqui durante um ano, mas é como e tivessem passado muitos anos. Me apeguei muito à casa, à família, aos amigos, até mesmo ao colégio, e claro, à minha namorada. Não foi uma decisão fácil sair daqui, mas é uma coisa que eu planejei desde sempre. Não posso simplesmente riscar esse plano da minha lista. Isso está fora de cogitação.

Fui até a cozinha, como tia Sally pediu. Passei pela sala onde Anthony e Dylan estão assistindo a um filme de ação.

Anthony nunca mais foi o mesmo comigo. Nós até nos falamos, mas não é nada como antes. Não queria que as coisas acontecessem desse jeito, mas também não posso culpá-lo. A mãe dele poderia ter morrido, e tudo por minha causa.

Com Dylan as coisas foram um pouco diferentes. Não conversamos tão frequentemente quanto antes, mas o tratamento dele comigo não mudou. E sim, ele ainda faz aquelas piadas horríveis. Mas vamos perdoar. Tia Sally disse que ele bateu a cabeça quando era criança. A culpa dele ser assim não é dele.

Chegando a cozinha, encontrei tia Sally com olhos vermelhos e tio Paul a abraçando. Essa cena me lembrou do dia em que eu descobri que meus pais tinham sofrido o acidente.

– Scott - tia Sally disse, se levantando da cadeira da cozinha onde estava sentada. Ela andou até mim e me abraçou. Um abraço de mãe. - Estou tão orgulhosa de você!

– Obrigado, tia. Vou sentir muito a sua falta.

– É claro que vai! - Ela desfez o abraço. - Quem é que vai cozinhar para você? Scott, você mesmo me disse que não sabe lavar um garfo. Espero que você não seja daqueles que só come Fast Food, pelo amor de Deus! Ah, vou te enviar algumas receitas pela internet, ou pelo telefone mesmo. Espera! Você vai morar sozinho! Ai, meu Deus! Não quero nem imaginar a bagunça que aquela casa vai ser. Tenta manter as coisas organizadas, ouviu? Já sei! Vou te fazer uma visita todo fim de semana, para dar uma geral naquela casa. Eu sei o tanto de bagunça que você consegue fazer em uma semana. Ou você prefere uma diarista? Não, melhor não. Não dá para confiar muitas em desconhecidos hoje em dia. Eu mesma vou lá. E não deixe de ligar! Venha aqui sempre que puder e mande notícias a todo momento. Nos mantenha informado de tudo!

– Sally, você vai fazer a cabeça dele explodir desse jeito - tio Paul disse.

– Tudo bem, tio. Não precisa ficar com ciúmes. Também vou sentir sua falta. - Dei um abraço rápido nele.Tia Sally recomeçou a chorar. Passei um dos braços ao redor de seus ombros. - Ah, tia. Não chora.

– Eu espero realmente que você não esteja me pedindo um coisa dessas - ela soluçou. - Eu te peguei no colo, Scott. E depois seus pais se mudaram para tão longe, sem mais nem menos. Então, aconteceu aquele acidente e eu consegui a sua guarda. Passamos só um ano juntos, e eu ainda perdi 3 meses que eu poderia estar com você, tudo por causa de um homem bêbado. - Não, ela não sabe nada sobre Peter. Nem ela nem tio Paul. Se ela está assim porque vou ir para a faculdade, não quero nem imaginar como ficaria se descobrisse toda a história. De fato, a vida está mais feliz assim.

– Não fica assim, tia. Eu não vou embora para sempre. Eu vou vir te visitar sempre, prometo. Não vou sumir, nem te abandonar, nem nada assim.

– Eu sei, meu filho. Mas você não vai mais estar aqui todos os dias, não mais tomar café da manhã com a gente. Ah, eu vou te ligar todo dia de manhã para te acordar. Não coloque o celular no silencioso. Eu sei que você não acorda só com o despertador.

– Sally…

– Tia, eu vou ficar bem. Relaxa. - Ela suspirou.

– Tudo bem. Prometo me controlar.

– Temos uma coisa para você, Scott - tio Paul disse.

Tia Sally foi até a bancada e pegou uma caixinha azul nem muito pequena, nem muito grande, e me entregou.

– Antes que você abra - ela começou. -, se você usar isso quando estiver com uma gota sequer de álcool no seu sangue, não queira nem imaginar o que eu vou fazer com você.

Essa fala me deixou realmente curioso.

Abri a caixa apressadamente e é… Uma chave?

– Uma chave? - perguntei.

– Ele está esperando por você lá no aeroporto - disse tio Paul.

– Ele? - tornei a perguntar.

– Seu carro - explicou tia Sally.

– Meu carro? - indaguei novamente

– Scott, você tirou a ceira do ouvido hoje? - tia Sally perguntou. - Você não está ouvindo muito bem.

– Eu tenho um carro? - ignorei o que ela disse.

– Achamos que já estava na hora - tia Sally disse.

– Parabéns, Scott. Você merece.

– Obrigado, de verdade. Não sei nem como agradecer. Eu… Muito Obrigado.

A hora de ir para o aeroporto chegou. Tenho medo de não conseguir embarcar no avião. De qualquer forma, fomos todos no carro do tio Paul. Sarah, James, Lilyan, Zac e Alysson estão m esperando lá. O trânsito hoje não está ruim, o que é uma raridade para essa cidade. Chegamos bem rápido ao aeroporto, o que não me agradou. Entrar no edifício é difícil, mais difícil do que eu imaginei que seria. A ideia de ter que me despedir de todos quando entrar aqui, me apavora. Ainda assim, entrei. Depois de fazer o check-in, fui ao encontro deles.

Como previ, estão todos sentados naquelas cadeiras de plástico super desconfortáveis. Sarah e James estão conversando calmamente, Zac e Lilyan parecem estar discutindo e Alysson está setada num canto mais afastado, com o olhar distante. Não quero fazê-la chorar de novo. Acho que, em apenas um ano, a vi chorar a quantidade que eu choraria em uma vida inteira. Não quero me minha última lembrança dela seja chorando. Quero lembrar daquele sorriso lindo e luminoso.

– Scott! - Sarah exclamou e veio correndo. Logo larguei minha mala no chão e a abracei. - Eu não acredito que você vai embora assim - ela disse. - Você chegou aqui há pouco tempo, bagunçou a vida de todo mundo, depois arrumou tudo e agora vai embora. Isso é tão injusto.

– Não me condene desse jeito. - Ele desfez o abraço. - Eu não sou o único que vou fazer faculdade longe.

– Mas ninguém vai sair do Estado - James rebateu. - É sério, você poderia muito bem ficar. Aqui não tem as melhores faculdades do mundo, mas não são tão ruins.

– Ele tem razão - disse a tia Sally. - Vamos voltar para casa.

– Eu não quero algo “não tão ruim”. Quero algo realmente bom.

– Sendo assim - James começou. -, não se meta em confusões por lá, novato. - Sorri ao ouvir meu antigo apelido.

– É - concordou Zac. - E não se meta em nenhuma aposta. Vai que tem um louco psicopata envolvido.

– Que história é essa de aposta? - tia Sally perguntou.

– Nada não, tia. O Zac que é meio paranoico mesmo. - Eu juro que um dia eu ainda quebro a cara do Zac.

– Tente não se apaixonar pelas garotas que seus amigos estão interessados - Dylan lembrou e eu olhei para Anthony.

– Espero que meu amigos falem para mim quando estiverem apaixonados por alguém - eu disse. - Mas que seja antes de eu me apaixonar.

– E se precisar investigar alguém, sabe onde me procurar - foi a vez de Sarah falar

– Scott, seus amigos estão com umas conversas muito estranhas - tio Paul comentou.

– Não se preocupe tio. Eles são meio loucos assim mesmo. Vivem inventando histórias - eu disse e todos rimos, menos Alysson, que ainda está sentada no mesmo lugar, e claro, meus tios.

– E vê se não invade mais o quarto das pessoas enquanto elas estiverem namorando. Isso é um pouco constrangedor - Anthony murmurou.

– Pode deixar, cara.

– E, se você fizer merda de novo, Miller, pode esperar que eu vou quebrar a sua cara em mil pedacinhos - ameaçou Lilyan.

– Também vou sentir sua falta, Lilyan. - Ela fez uma careta, mas me abraçou, dando um pequeno sorriso depois. - Alguém sabe o que aconteceu com a Alysson? - perguntei. Ninguém respondeu.

Comecei a andar na direção dela. Me sentei ao seu lado em um dos bancos. Ela me olhou. Observou cada detalhe do meu rosto, como se quisesse memorizar cada um deles. O brilho em seus olhos não é mais aquele vivo e radiante. Seus olhos brilham de tristeza. Ela está chorando.

– Aly… - Ela me abraça antes que eu posso concluir.

– Podemos fazer isso fora do campo de visão deles - ela sussurrou contra meu pescoço e eu assenti.

Me levantei e fui com ela para um canto mais escondido.

– Não temos muito tempo - ela comentou e eu concordei com um aceno de cabeça.

Ela me beijou. Mas esse beijo não é como nenhum outro que ela já tenha me dado. Não é como nosso primeiro beijo, não é um beijo de saudade nem um beijo desesperado, muito menos um beijo calmo ou apaixonado. Esse é diferente, muito diferente.

– Eu vou sentir sua falta. - Ela encostou sua testa na minha e continuou. - Vou sentir falta do carinho que você faz no meu rosto e nos meus cabelos, do jeito como você me segura enquanto nos beijamos. Vou sentir falta do seu abraço e da sensação dos seus lábios se movendo em sintonia com os meus. Vou sentir falta de passar minhas mãos pelos seus cachos. Vou sentir falta do seu cheiro, do seu toque, do seu calor. - A essa altura, ela já está com os olhos fechados, passando as mãos nos meus cabelos distraidamente.

Diante dessas palavras, eu não posso dizer nada. Não posso prometer que ela não vai sentir falta disso. Não posso dizer que essas coisas nós podemos dar um jeito. Eu vou estar longe. E não é como se eu tivesse dinheiro para vir visitá-la todo final de semana. E essas coisas que ela citou, nenhuma delas se mata a saudade apenas nos olhando pela tela de um computador. Tenho que pensar conscientemente agora, se não, é capaz de eu desistir de tudo e ficar por aqui mesmo.

– Eu vou vir te visitar - foi a única verdade que eu encontrei para tentar confortá-la.

– Uma vez a cada 6 meses.

– Melhor do que uma vez a cada um ano.

– Vai ser tudo muito diferente, Scott. Percebe isso? - Ela finalmente separou nossos corpos e descolou nossas testas. - Nada mais vai ser como antes.

– Eu sei. E ainda assim, eu quero tentar. Eu sei que vai ser difícil, mas olhe em volta quantos namoros conseguem sobreviver à distância.

– Para toda regra existe uma exceção.

– O que você quer dizer com isso, Alysson? Você está… Está terminando comigo? - Dizer essas palavras custou muito. Meu peito dói, de tão rápido que meu coração está batendo. Minhas mãos começaram a suar e a tremer. Sinto que não vou viver para ouvir a resposta.

– Só estou dizendo que não sei o que vai acontecer daqui para frente. Muita coisa pode mudar em 4 anos, Scott. - Ela começou a chorar. - Acabamos de sair do Ensino Médio. Vamos para faculdade, você vai para outro Estado. Todos vamos seguir caminhos diferentes.

– Você não respondeu minha pergunta - sussurrei.

– Eu sinto muito, Scott - disse com a voz embargada. - Eu te amo. - Alysson saiu correndo.

Ela saiu correndo. Eu deveria ter saído correndo, mas estou sem saída. Eu não posso correr. Tive que vê-la partir, ir embora, me deixar, sem que eu pudesse fazer nada. Os quatro anos não nos separaram, afinal. A expectativa deles foi quem nos separou.

Ela terminou comigo.

Nós terminamos.

Não existe mais nós.

Minha felicidade acabou de sair por aquela porta, e eu sinto que ela não vai voltar mais.

Aquele era um beijo de despedida… para sempre.

– Scott, o que aconteceu? - Sarah perguntou. - Alysson saiu daqui correndo.

– O que você fez com ela, idiota? - Lilyan gritou.

– Ela terminou comigo - sussurrei, ainda sem reação diante do último acontecimento. Todos ficaram calados e trocaram olhares entre si.

– Anh… Scott? - James chamou. - Tem umas pessoas aqui que querem ver você. - Demorei um pouco para reagir a essas palavras. Andei até o lugar onde estávamos antes.

– Paris? Ruby? Que bom que vieram - eu disse, não tão animadamente quanto pretendia.

– Você tão feliz em nos ver - Ruby disse.

– Depois conversamos melhor sobre isso - eu disse.

– Vão esconder as coisas de mim agora? - Paris perguntou.

– Agora não - a loira disse. - Você nunca fez parte desse círculo de confiança. Sempre escondemos coisas de você.

– Gente, por favor, não comecem - murmurei.

– Tudo bem. Desculpa. Mas é que essa loira falsa me tira do sério - Paris disse.

– Para sua informação, eu sou loira natural, ouviu, ruiva de farmácia? - Ruby rebateu.

– Até parece! E esse olhinhos verdes ai, sei muito bem que é lente.

– Meninas! - gritei. - É sério.

– Chamada de embraque para o vôo 374 com destino à… - uma voz feminina disse noa alto falantes.

– É o meu.

– Mas já? - Paris perguntou. - Que injustiça!

Ruby me abraçou primeiro.

– Foi muito bom te reencontrar, Scott. E desculpa pela confusão toda que eu te arrumei. Sei que não foram poucas. Mas, apesar de tudo, eu sei que um dia vamos rir e tudo isso.

– Espero que sim.

– Eu sei que vamos - ela garantiu. - E sei que vamos nos ver muito ainda… cunhadinho.

– Como é? - perguntei.

– Isso mesmo que você ouviu - Ruby disse.

– A loira oxigenada laçou seu primo Dylan - a ruiva explicou.

– Não acredito! - exclamei.

– Ah, não? - Ruby pigarreou. - Dylan, amor, vem aqui um instante.

Dylan veio correndo.

– O que foi? - ele perguntou.

Vocês já imaginam qual foi a resposta deles, certo? Foi um beijo, digno de um grito:

– Arrumem um quarto vocês dois!

– Última chamada para o vôo 374 com destino à… - a mulher tornou a falar.

– Está na minha hora - comentei.

Paris agarrou meu pescoço.

– Vou sentir saudades das suas loucuras, ruiva. Tente não acabar coma vida de ninguém.

– Não ache que, só porque eu te ajudei e estou qui me despedindo, eu virei a mocinha da história. Eu já fui a mocinha uma vez, Scott. Ganhei muito mais sendo vilã.

– Então, tome cuidado para não acabar com a sua vida.

– Tenho experiência no ramo, querido. Não se preocupe.

– Última chamada para o vôo 374.

– Eu tenho que ir - falei.

Dei mais um abraço rápido em cada um e fui em direção ao portão de embarque. Tia Sally e Sarah chorando, Lilyan se segurando para não chorar, Paris foi embora e Ruby está abraçada a Dylan, com um sorriso fraco no rosto. Eu conheço essa expressão. Ela vai chorar a qualquer momento. Tio Paul, com os braços em volta dos ombros da tia Sally, acena para mim orgulhoso. James me oferece um aceno de cabeça, e Zac tem um sorriso divertido no rosto e me oferece um sinal positivo com a mão. Essa foi a última visão que eu tive deles antes de embarcar. E ela, a última imagem que eu tive dela não foi a que eu queria. Eu não vi seu sorrio nem uma vez hoje, e não sei se vou voltar a ver um dia.

Aquelas coisas que acontecem na nossa vida, aquelas que nos destroem, elas podem trazer coisas boas. Mas essas coisas nem sempre são permanentes. O mar, por exemplo, tem a calmaria, depois a tsunami, depois a calmaria de novo. Essa última calmaria pode não ser (e de fato não será) eterna. Ela pode se tornar a calmaria pré-tsunami. Minha última calmaria, assim como todas as outras, era uma pré-tsunami.

Eu achei que Alysson era minha calmaria permanente. Mas não. Ela me trouxe o pior dos tsunamis. Alysson não destruiu só a minha vida, ela destruiu meu mundo e toda a esperança que e tinha de reconstruir o que foi perdido. Alysson é devastadora. E, ainda assim, eu amo. Eu amo a sua destruição.


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Notas finais do capítulo

Então, pois é. Eu destruí Scalysson. Sei que deve ter um bando de gente querendo me matar e/ou matar a Alysson. Não culpo vocês. A Alysson foi mesmo idiota. Eu agarraria no pé do Scott e iria com ele haha Mas lembrem-se: o epílogo sempre existe. As coisas ainda podem piorar.
Vou explicar algumas coisinhas que talvez vocês não tenham entendido:
Peter sumiu do mapa; Marie foi expulsa de casa e ninguém teve mais notícias dela. Talvez ela esteja por aí dando golpe em outro homem; Ross já tinha sumido faz tempo; a Chloe se arrependeu, mas teve que voltar pra casa dela, afinal, ela não mora com os Cooper; Paris ficou legalzinha no fim, só que não. Ela só deu aquela ajuda para o Scott, porque pensou que assim ela conseguia conquistá-lo. "Se ele gosta da Alysson porque ela é boazinha, vai gostar de mim também." É o cúmulo do desespero. Enfim, ela continua sendo vaca; Ruby sempre foi legal, só era meio (muito) atirada e não gostava (e ainda não gosta) da Alysson. E o sentimento é recíproco; tia Sally e tio Paul não sabem de nada da aposta nem do Peter; diretor Cooper e Alysson estão pouco se lixando se não são pai e filha de sangue. O que importa é que eles se amam e vivem em perfeita harmonia *sambando na cara da Marie* . Ah, e o diretor sabe da história toda, e concordou em não contar nada para os tios do Scott.
Se eu esqueci de alguma coisa, perguntem nos comentários.
Vou deixar o texto de despedida e agradecimento para o epílogo.
Leitores fantasmas, eis aqui a última chance de vocês. Comentem apenas um "oi", ou mandem uma MP. Quero agradecer a vocês por nome, mesmo que seja muita gente. Se manifestem!
Qualquer dúvida, sabem onde me encontrar.
Beijos de amora :*