Enquanto comíamos, Carly e eu conversávamos como se não tivéssemos nos visto há dez anos. Durante nossas conversas, ela e Gibby não pararam de trocar olhares.

Depois que tomamos o café-da-manhã, ficamos assistindo televisão e conversando a manhã toda. Carly e Gibby fizeram questão de sentarem um do lado do outro no chão, enquanto Cat, Freddie e eu nos sentamos juntos no sofá. Quando era uma hora, Cat nos convidou para irmos almoçar no Bots e depois darmos uma volta por Los Angeles. Todos nós concordamos. Ela resolveu ligar para Robbie e convidá-lo também, tornando aquela situação, uma espécie de encontro triplo (Freddie e eu, Robbie e Cat, Gibby e Carly).

Quando chegamos no Bots, Carly e Gibby voltaram a sentarem juntos e a trocarem olhares. Cansada de tanta enrolação dos dois, eu disse:

– Carly, você não tinha uma coisa para falar pro Gibby?

– Do que você está falando Sam? – Disse Carly completamente embaraçada.

Eu a encarei com expressão de reprovação e ela desviou seu olhar de mim, completamente envergonhada. Naquele mesmo instante Gibby perguntou:

– O que você ia falar para mim? – Ele disse passando a mão no cabelo de Carly.

– Eu ia dizer... hã... que... – Disse ela toda embaraçada, sendo interrompida pelo Gibby.

– Você gosta de mim? – Gibby disse completando a frase.

– Exatamente. – Ela assentiu, beijando-o logo em seguida.

– Bem, e se nós começássemos a namorar? – Gibby perguntou desajeitado.

– Eu até queria, mas é que eu moro na Itália e você aqui nos Estados Unidos, não sei se vai dar certo.

– Não custa nada tentar.

– Sabe Gibby, você tem razão. – Disse Carly sorrindo.

– Namorados então? – Ele perguntou.

– Claro! – Disse ela beijando Gibby novamente.

– Obrigada pela ajuda Sam, mas não precisava ser tão direta. – Carly disse sorrindo para mim.

Depois que acabamos de almoçar, nós passamos a tarde toda andando por Los Angeles, conhecendo os lugares. Quando eram quase sete horas da noite, Carly nos avisou:

– Gente, eu preciso ir embora agora porque fiquei de ir visitar o Spencer, lá em Seattle amanhã.

– Você vai viajar como? – Gibby perguntou.

– Eu vou de táxi.

– Não precisa ir de táxi, eu vim pra cá de carro e pretendo voltar para casa hoje. Você pode vir comigo.

– Obrigada Gibby, você é um amor!

Decidimos então voltar para a casa. Quando chegamos lá, nos despedimos dos dois e pudemos os ver indo embora. Robbie ficou um pouco em casa, mas logo decidiu ir embora também.

Cat, Freddie e eu, jantamos lá mesmo e ficamos assistindo a um filme, até meia-noite. Quando o filme terminou, eu já havia pego no sono, motivo pelo qual, Freddie me pegou no colo e me levou até a cama.

Quando Freddie se deitou ao meu lado, ele me deu de leve um selinho. Eu sorri para ele e o abracei. Adormeci novamente daquela maneira.

No dia seguinte acordamos com o barulho do celular do Freddie. Eu pude ver que Carly havia lhe mandado a seguinte mensagem:

“Freddie, quando cheguei aqui no meu apartamento, sua mãe estava super preocupada com você em proporções que você nem imagina! Será que você não pegou pesado demais?”

Ele logo respondeu a mensagem da seguinte maneira:

“De qualquer maneira eu ia ter que me mudar para Los Angeles para fazer a faculdade, e ela não estava me deixando ir. Mas o pior mesmo é que ela não aceitou meu namoro com a Sam, e com isso vi uma oportunidade perfeita para mostrar a ela que eu não sou mais criança e que posso cuidar da minha vida sozinho. Avise-a, que o dia que ela compreender tudo isso, voltaremos a nos conversar.”

– O que realmente importa, é que estamos juntos, e ninguém nesse mundo vai mudar isso. – Freddie disse me beijando.

– Com certeza, porque nossos sentimentos muito mais são importantes do que a opinião dos outros a nosso respeito. – Eu disse lhe beijando novamente.