–Atrus, eu posso explicar.. - Dantes tentou, mas eu o interrompi

Só pensava em uma coisa - Celaena era sua namorada ? Você estariam juntos hoje ?

–Sim ! Eu a amo.... - Atrus disse

– Porque me salvou, então ?

– Dois motivos : 1) não queria outra garota morresse nas mãos do Dantes. 2) naquele instante seus olhos.. eles.. eles me fizeram lembrar dela... de Celaena. Além disso, ela gostaria de te ajudar.

– Dá pra ver que você a ama...

– É....

–Não foi bem uma pergunta, At

– Eu sei - Ele sorriu, logo eu também, sem tirar os olhos um do outro

Dantes pigarreou, - Eu ainda estou aqui...

– Não sei porque..

– Babá, vai comprar comida. Anda. - Atrus falou

– Tá... Se comporte, Tris. Atrus, babaca.

Assim que Dantes saiu, At sentou ao meu lado, separando-nos por apenas uma almofada, quem me dera ela não estivesse lá. Ao envés de tira-la de lá sorri e dise - Porque Dantes teve que sair ?

– Trice.. Não podemos confiar nele. Porque disse para ele que era neta da Rainha ?

– Era isso ? - Não pude esconder a frustração que brotou em em mim - Ele começou a pedir desculpas e perguntar coisas... Se você tivesse perguntado..

– Não perguntei pois já sabia... - ele me interrompeu

– Já ? Como ?

– Ora, Beatrice Foster. A rainha fala do ódio que tem pela neta por sua petulância desde que virei capitão. Dizia que levaria Licantropos só para lhe ensinar uma bela de uma lição.

– Não duvido. Eu e ela nunca fomos melhores amigas... Sabe como é. Não acredito que ela dormiu, deixando o vovô para enfeitiçar o rei.

– Duvido. Ela amava o rei.

– Não amava não. Ela mal amava meu avô. Ela parou aqui por acaso, e com a fome de poder que ela tem se apegou ao rei e a sua grana !

– Talvez... Trice, preciso te contar uma coisa. A respeito de nós dois.