Simplesmente Escolha escrita por Ju


Capítulo 42
Amante? '-'


Notas iniciais do capítulo

Desculpaaa!
Vou explicar meu sumiço, apesar do capítulo estar pronto a dias.

Bom, no sábado (09/05) eu iria postar de noite. Até que eu acordei por volta do meio dia, e olho para meu modem (Que fica no meu quarto) que estava desligado. Acho estranho, porque meu pai usa o WiFi e ele acorda cedo e se era meio dia, ele já teria ligado. Resumindo, quando meu pai foi ligar o modem naquele dia, o mesmo queimou assim que entrou em contato com a tomada. Beleza, era só pedir um novo, certo? Sim! Mas e o dia que teria alguém em casa? Durante o período da tarde ou manhã? Resumindo, vivi de 3G por 17 dias! SIM 17 DIAS!

Amanhã não tenho aula, e estou aqui, finalmente postando e pedindo desculpas.

GENTE, uma recomendação ia bem né? '-'-'

Outra coisa, esse capítulo tem detalhes escondidos, que já estão ligados ao final da história!

Agradeço aos comentários do capítulo anterior, sério, amo vocês !



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489958/chapter/42

“- Beije quem lhe deu seu talvez.”

#POV Maxon

Eu sabia que o desafio seria pesado. Mas, não imaginei que America pediria aquilo. Ela sabia que eu a amava! Mas, queria ter o prazer de mostrar a todos que meu amor –“meu talvez”- Era ela.

Por mais, que fosse contra todos os meus critérios e até contra a verdade, alevantei-me indo em direção a Kriss. E antes de qualquer coisa, olhei diretamente para America.

Seus olhos já estavam transbordando. Arrependi-me no mesmo instante. Odiava provocar aquele tipo de sentimento nela.

Todos na rodinha me olhavam, esperando meu próximo movimento. De repente o silencio é quebrado por risadas e as portas do Salão se abrem, minha mãe e suas amigas entram e todas olham para mim.

“Salvo pelo gongo, covarde.” – Penso.

Estou prestes a me desculpar, quando America sai correndo do Salão. Não se importando com os olhares confusos, e outros até hostis.

Eu não sabia o que fazer; ou melhor, sabia sim. Só achava que eu não devia fazer. Quando os sentimentos eram os meus, onde estava ela? Mas um lado meu queria que nada disso estivesse acontecendo e que tudo fosse fácil.

Antes que eu pudesse fazer ou falar qualquer coisa, Giovane levanta-se bufando e saí correndo.

Foi a minha vez de bufar. Porque sempre ele? Ou Aspen? Porque sempre havia alguém?

–Maxon? – Minha mãe chama. Sua voz é controlada, mas eu a conhecia muito bem. Ela estava muito, muito confusa. – O que houve querido?

–Nada com o que se preocupar.

–Sério cara? – Travor indagou. – A garota é apaixonada por você, todo mundo sabe. E olha o que, você estava prestes a fazer.

–Por que o que ele ia fazer era errado? – Kriss se levanta e todos seguem sua ação. – Só porque ele gosta de mim?

Suspirei.

Quando abri minha boca, para finalmente dizer alguma coisa, Park começou a rir.

Sim. Rir!

Para ele, aquilo foi tão engraçado que chegou a colocar as mãos nos joelhos.

–Maxon, você deveria ter me chamado antes! – Respirou bem fundo e só então prosseguiu. –Kriss certo? Não se ache melhor por isso, sério. Não tive tempo de conversar a sós com Maxon, mas o que rolou aqui, não foi porque ele tem você como esse maldito “talvez”. Vai por mim, eu o conheço. Ele é idiota às vezes, e não percebe os erros que comete.

–Concordo. – Dave sorriu, concordando.

–Espere a poeira abaixar, para vocês conversarem sério. Mas vá atrás dela. – Park indicou as portas.

–Agora! – Travor gritou e eu tive que sorrir.

As garotas estavam me olhando, aliás, todos estavam me olhando. Mas aquela era a minha vida, certo? Por fim, decidi que aquela seria uma decisão só minha e não ouviria ninguém até fazer algo.

Sacudi a cabeça e saí apressado do Salão. Será que ainda havia esperança?

***

No jardim, vi America e Giovane conversando. Ela chorava e ele estava tentando acalmá-la. Fui me aproximando com passos silenciosos e rápidos. America sentou no banco a sua frente e colocou a cabeça entre as pernas. Enquanto Giovane permaneceu de pé, passando as mãos pelos cabelos.

Respirei fundo. Estava a uns cinco metros de ambos, quando America ergueu a cabeça. Soluçando disse:

–Acabou! Desisto tá? Eu não consigo fazer isso! Vou deixar A Seleção.

Meus olhos se arregalaram e minha respiração saiu entre cortada.

Então, aquele era o fim?

#POV America

Maxon escolheu o desafio de propósito. Se me magoar, era a sua intenção, ele estava de parabéns. Saber que seu “Talvez”, era Kriss acabou comigo.

E só pra contatar, quando saí correndo do Salão, quem foi atrás de mim?

Os 5 minutos que se seguiram no jardim, eu chorei litros e Giovane só falava em como aquilo “não era necessário” ou foi apenas um erro”. Colocando a cabeça entre as pernas, tomei uma decisão que mudaria o rumo de tudo e de todos.

–Acabou! Desisto tá? Eu não consigo fazer isso! Vou deixar A Seleção.

Giovane congelou no lugar e arregalou os olhos. Só então gritou:

–ISSO NÃO É SOMENTE SOBRE VOCÊ!

–NUNCA PEDI PARA SER ALGUMA COISA! – Devolvi no mesmo tom.

–Eu. Sei. – Disse entre dentes. – Ninguém pediu, mas ninguém desistiu.

Suspirei, cansada.

–Não importa mais. Avise Maxon – Limpei as lágrimas das bochechas. – Me eliminem. Façam um espetáculo! Nada mais me interessa.

De repente Maxon apareceu, com sua expressão calma de sempre; acenou sua cabeça em minha direção.

–Você não decide o que devemos fazer. – Disse, com um tom de voz assustadoramente tranquilo.

–Mas... – Comecei, mas ele me interrompeu.

–Aqui não é lugar para decidir nada disso. Eu e você conversaremos a noite. – Ele suspirou abriu a boca, mas voltou a fechá-la. Olhou para Giovane e completou: A sós.

Maxon colocou as mãos atrás das costas e seguiu para o castelo.

–Ele vai querer saber. – Giovane disse e olhou para o céu.

–O plano não tem nada a ver com ele.

–Tem certeza?

–Não me importa mais. – Me levantei. – As coisas serão resolvidas apenas a noite.

Eu iria para me quarto e ficaria lá. Ajeitei o vestido e antes de ir para o castelo, ouvi Giovane murmurando.

–Espero que tudo acabe bem.

Era o que eu mais queria também.

***

Decido que vou ficar no quarto. Mas antes de pegar o caminho do mesmo, passo na biblioteca do castelo. Entre tantas opções de leitura, acabo com um exemplar de Romeu e Julieta” nas mãos.

Subindo as escadas, não quero almoçar. Só quero ler.

O livro, realmente tem uma história envolvente, o autor era um verdadeiro gênio. Porém, foi difícil achar uma posição confortável para ler (para mim sempre foi assim). Quando finalmente parei, deitada de barriga para baixo na cama, peguei no sono lentamente.

“Era noite e chovia muito. Eu estava dirigindo e a estrada parecia não ter fim.

Lágrimas molhavam meu sinto de segurança e minha blusa.

De repente um farol veio em direção oposta a minha (...)”

E eu acordei.

Era começo de noite e apesar de faltar alguns dias para o inverno, não estava frio. Pelo contrário, pela porta da sacada, uma brisa morna invadia o quarto.

Só Lucy estava no quarto. Sentada em uma cadeira, rabiscava em um caderno branco.

Espreguicei-me, chamando sua atenção. Esfreguei os olhos, para espantar a preguiça.

–O que você está fazendo? – Minha voz saiu arrastada.

–Seu novo vestido. – Ela sorri e volta ao trabalho.

Perco-me em pensamentos. Que começam com:

“Como será meu próximo vestido?” E acabam com:

“Que horas Maxon virá?” “Ele ainda vem, não?”.

Reviro os olhos, para mim mesma. Dês de quando tenho a idade de May? Meu estômago ronca e percebo que não comi nada.

–Lucy? - Chamo. – Vou jantar no quarto também. Mas por favor, traga a comida agora?

–É pra já, senhorita.

Lucy fecha seu caderno, deixando-o sobre a cadeira que sentava. Saindo apressadamente do quarto e eu espero ansiosa por minha comida.

Depois de uns 20 minutos, há uma bandeja cheia na minha frente. Sento-me e começo a comer, e Lucy volta ao seu desenho.

–Lucy? – Chamo.

–Faltou alguma coisa, senhorita? – Ela levanta-se rapidamente.

–Não, não. – Dou um sorriso amarelo. - Bem, estou me perguntando, a que horas você come?

Lucy franze o cenho e faz uma pausa antes de responder.

–Bem, quando não estou aqui.

Engasgo com um pedaço de carne. Minhas necessidades vinham à cima dela. Será que ela já teve fome enquanto fazia as coisas para mim?

Continuo comendo em silencio, e outra coisa me vem à mente.

–Lucy, o que você espera da vida, caso o sistema de castas acabe?

Seus olhos brilham de entusiasmo e seu sorriso alarga-se. Porém, quando ela vai começar a falar...

Toc,toc ...

Maxon.

Lucy me olha. Aceno com a cabeça e fico de pé. Ela corre para atender a porta e segundos depois Maxon está em meu quarto. Lucy me olha de novo.

–Pode ir. – Digo sorrindo. – Mas, essa conversa não acabou.

–Tudo bem senhorita, boa noite. – Ela passa por Maxon e faz uma reverência.

Com a porta fechada, suspiro e olho para Maxon.

O ar se carrega de acusações não feitas, de palavras não ditas. O silêncio pesa cada vez mais.

–Então, - Maxon não me olha nos olhos. – Você quer ir embora?

Dou de ombros.

Depois de ver o entusiasmo de Lucy, com a possibilidade do fim das castas, comecei a gostar mais do plano Nortista.

–O que foi aquilo no jardim hoje? – Ele indaga.

–Acho que tudo me sobrecarregou. E como você disse a decisão, não cabe a mim.

–Tudo o que? – Ele sorri sarcasticamente, mas ainda não me olha nos olhos.

–Sei lá. De onde eu venho, não é comum ter que dividir o “namorado”, com mais três garotas. – Uau, essa doeu em mim.

–Não duvide de meus sentimentos America! – Ele esbraveja.

Minha frase anterior teve efeito. Ele finalmente estava olhando em meus olhos.

–Como confiar neles? Seus atos os contrariam! – Devolvo no mesmo tom.

–Ah! Sério? Está realmente falando isso pra mim? Você é inacreditável America Singer. – Maxon passa as mãos pelos cabelos e suspira. – Durante TODA A SELEÇÃO, eu esperei por você. A tinha, e depois você se ia. Era como areia, escorregando por meus dedos.

–Por que você acha que eu me ia Maxon?

Porém, era como se nem eu mesma soubesse a resposta.

Mas, de repente, ele tirou as mãos dos cabelos e as colocou atrás das costas. Assumindo uma postura intimidadora, sorriu. Um sorriso diabólico cintilava em seus lábios. Ele veio se aproximando; e quando estávamos a uns dez centímetros, ele sussurrou:

–Talvez eu não saiba a resposta para essa pergunta, porém, conheço alguém que saberá responder.

Franzo o cenho e o olho. Confusa demais para perguntar quem seria. Mas não é preciso, Maxon responde sem eu questionar.

–Talvez, eu, Maxon Calix Schreave, futuro rei de Illéa, devesse chamar Aspen Leger para responder. Seu ex-namorado, ou melhor, dizendo, atual amante?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Isso é tudo :3

Não me mate! Juro que vou tentar vir rápido dessa vez.

Comentários? Recomendações? '-'-'-'

Bjooo :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Simplesmente Escolha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.