Simplesmente Escolha escrita por Ju


Capítulo 30
Pare de tentar proteger o mundo...


Notas iniciais do capítulo

Oie povo :)



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Sra Manu Scheareave: Obrigada pela recomendação! Amei ♥

Gente... PRESTEM ATENÇÃO A CADA DETALHE!!

Beijão :) :3

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Sempre me ensinaram que o amor verdadeiro simplesmente acontece. Vem até você. Do dia pra noite, em um passe de mágica. Tudo muda. E se não fosse a verdade? E se o amor o atraísse? E se, despertasse um desejo insignificante? Mesmo assim seria um desejo certo?

Insignificante. Palavra forte, como muitas outras. Mas essa tem um significado especial quando se fala do amor.

Repare em cada detalhe. Um desejo reprimido, adormece lentamente. Mas quando acorda, domina você de uma forma viral e alucinante. Se perde o controle.

Quando isso acontecer, ou se está acontecendo, se prepare, pois meu caro, quem pede sua atenção é o amor.

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Capítulo 31...

Ouvi um grito fino e agudo. Olhei para os lados. Então o alarme soou.

...

Olhei para Giovane que me olhava. Peguei sua mão e corri. Sem olhar para cima o para os lados. Pode ter sido um ato irresponsável? Sim, mas quando se trata de sua vida, nada é capaz de ti parar.

Reparei que estávamos indo em direção a enfermaria. Mas Giovane quem gritava as instruções:

—Direita, esquerda... - Resolvi apenas confiar - Ok. Mais adiante vamos ver um..

Parei bruscamente. Giovane esbarrou em minhas costas. Os barulhos sumiram. Eu gritei. A nossa frente um rebelde sorria. Com uma roupa de mordomo, com uma arma apontada para nós.

Estávamos em um corredor sem saída. Se tentássemos sair dali por onde fomos, daríamos as costas para o rebelde e ele tinha uma arma. Se fôssemos seguir em frente, possivelmente tomaríamos um tiro.

—Ora, ora! - O rebelde nos olhou nos olhos, sorrindo. - É uma grande honra, alteza. - Fez uma reverencia para Giovane.

O rebelde, era magro, cabelo escuro, cortado em estilo militar e usa um pano de prato verde, escondendo sua boca. Giovane, conseguiria dar uma surra nele sem muito esforço. Mas acho, que isso seria difícil com uma arma no meio..

—America Singer. - Ele sorriu para mim. - Ou senhorita Singer? Eles já mudaram você a esse ponto?

—Não. Meu nome sempre será America Singer. - Falei, de repente confiante.

—Hm... Petulante sua namoradinha. - Sorriu mais ainda. - Bem meu nome é Albert.

—Albe... ALBERT? - Giovane falou pela primeira vez, nervoso.

—Bonito o nome, não? - Arqueou a sobrancelha para Giovane. Os dois, pareciam se comunicar em silencio.

—Diga o que quer seu...

—Calma ai alteza! Você não está em condições melhores para se exaltar. Vamos perguntar a sua ruivinha.

—Meu nome é America. - Retruquei.

—Sim, temos duas escolhas, America. Posso matar os dois agora. - Encarei Albert incrédula. - Calma, ou você pode me ser digamos... útil para mim. - Diz, me dando uma piscadela.

Meu estômago se contraiu. Giovane cerrou os pulsos.

—Nunca! - Falei.

—Ótimo! Teremos uma selecionada morta e um príncipe... Fácil como tirar doce de criança. Deixe só o chefe saber .. Ah sim, bom isso é pra você.. - Falou mexendo em seu paletó.

Senti uma lágrima escorrer por minha bochecha e apertei a mão de Giovane. Ouvi o barulho de tiro zumbindo. Mas nada me aconteceu.

Albert caiu de joelhos. Sorriu, morrendo no chão.

Eu olhei para sua mão ainda dentro do paletó. O que ele queria mostrar?

Respirei fundo e chorei. Contornamos Albert e eu fiquei olhando o sangue jorrar de seu peito. Giovane me puxou, assumiu a frente nos guiando até o abrigo.

***

Deslizei pela parede fria até me sentar. Apoiei o queixo nos joelhos. Chorei em silencio, molhando o vestido. Tirei o saltos. Vi a morte tão de perto hoje. E não pude fazer nada.

—Ei.. - A voz de Giovane ecoou pelo abrigo. - Não fique assim.. - Ele se sentou ao meu lado, passando o braço em torno de mim.

—Você não ficou muito melhor quando soube o nome dele. - Falei limpando as lágrimas das bochechas.

De repente Giovane olhou para a parede a nossa frente e ficou quieto e sério. Respirando fundo sorriu, mas estava nervoso.

—America, já ouviu que nem sempre compreendemos tudo? - Concordei. - Pois bem, muitas coisas acontecem sem propósito eminente. Minha vida é uma escolha sem propósito... Minha mãe.. Ela... Ela sempre teve um propósito eminente.. Mas acabou por...

Percebi que nunca soube muito da vida de Giovane.

Na escuridão do abrigo vi medo cintilando em seus olhos, uma lágrima caiu de seu olho esquerdo. Sorri por ver que ele nem sempre era o Giovane zombeteiro. Existia dentro dele um menino brincalhão e teimoso, mas emotivo. Lhe dei um beijo na bochecha e levantei estendendo a mão.

—Vem, podemos dar uma treinada. Faz tempo que não praticamos. - Ele sorriu.

—Maxon não vai gostar. - Eu o olhei séria. - E é por isso que eu vou amar praticar..

Sacudi a cabeça em discordância, mas estava sorrindo.

"Maxon, esteja bem." - Pensei.

#POV MAXON

(N/A:: Não eu não esqueci do Maxon!)

—Senhorita America? - Eu a assustei, mas eu estava assustado. America me olhava sem parar - Algum problema?

—Não vossa alteza, me desculpe. - Respondeu calma.

A olhei mais uma vez, mexi na pontinha da orelha. America não retribui ou não viu.

—Shhh... Você tem algum tempo livre a tarde? - Daphane sussurrou.

Sorri. Me inclinei para sussurrar de volta.

—Bem deixe eu ver na minha agenda... Bem tenho tempo para um passeio a cavalo.

—Senhorita Singer. - A voz de meu pai, me fez endireitar a postura. - Os cozinheiros não conseguiram agradar seu paladar hoje?

—Majestade, a comida está excelente. Só estou um pouco indisposta. - America respondeu sorrindo, nervosa.

Ela saiu, fazendo uma pequena reverencia. Fiz menção de me alevantar. Quando Daphane segurou meu braço e sacudiu a cabeça em direção a Giovane.

Ele estava se levantando e saindo. Sem pedir licença. Cerrei os pulsos, mas sorri. Olhei para a porta. Gostaria que America entrasse por ali a qualquer momento.

O alarme soou. O mordomo que servia meu pai, o olhou e amarrou um pano de prato, de modo que tapava sua boca. Olhou para todos na mesa. E atirou em direção a meu pai. Saiu correndo. Minha mãe gritou. Eu olhei para as selecionadas. Daphane segurou minha mão.

Pode parecer injusto, mas pensei em America.

—Vamos! - Falei, guiando a todos para o abrigo mais próximo.

Dois guardas pegaram meu pai, pálido e me seguiram.

***

Procurei no abrigo a caixinha de primeiro socorros. Fiz, um pequeno curativo onde meu pai tomara o tiro, pegara de raspão em seu braço. Mas, ele perdia muito sangue.

—Muito bom Maxon. - Minha mãe disse chorando no ombro de meu pai.

—Eu.. - "Tenho pratica em curativos mãe" - Fiz meu melhor.. - Falei.

—Obrigado Maxon. - Meu pai me olhou. Falar aquilo era como me dar uma facada. Mas poxa, ele era meu pai...

Acendi. Sai e fui ver como estavam as meninas. Celeste dormia, Kriss estava acalmando Elsie, resolvi não atrapalhar. No outro canto do abrigo, Nicolleta estava encolhida e com a cabeça apoiada no ombro de Daphane.

—Eles foram rápidos. - Sentei ao lado de Daphane. - Devíamos estar preparados. Só... só.. Desculpe. - Falei, já sem forças.

—Não foi culpa sua.

—Eu sei, mas meu pai poderia estar morto agora!

—Mas não está! Pare de tentar proteger o mundo Maxon...

Eu sei que era verdade, mas não significa que eu me sentiria melhor. Concordei levantando. Sentei em meu trono.

"America, esteja bem" - Pensei.


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Notas finais do capítulo

IIIIIAIIIII?

To animada hoje né? Graças a vcs! Obrigada