Simplesmente Escolha escrita por Ju


Capítulo 12
Maxon


Notas iniciais do capítulo

Já disse que vocês são uns amores?



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Eu ouvia gritos, histéricos por todo lado.

Mas eu? Eu não gritava. Eu estava no chão admirando o céu azul com o sol que brilhava intensamente.

Até que senti mãos fortes, me erguendo .

—America! Reaja ! America!

Era Giovane, ele me sacudia como um saco de batatas

Mas eu? Não reagia. Apenas admirava o céu brilhante, enquanto era carregada por Giovane.

Desmaiei assim que cheguei em um lugar sem o céu brilhante. Espero eu que em algum abrigo.

#POV MAXON

Giovane meu maninho tão esperado. Me pareceu legal a primeira vista, mas parou ai.

flashback:

Eu e meu pai estávamos esperando naquela pista de helicópteros a uns 15 minutos. Era 07:00 da manhã! Não que estou reclamando de aguardar cedo. Mas esperar o novo favorito do rei Clarckson, não estava nos meu planos para um domingo.

Quando ele finalmente chegou, simplesmente me abraçou. E logo em seguida meu pai, que ficou pasmo ao receber algum afeto, a não ser de minha mãe.

—Príncipe, Giovane - Cumprimentei no tom mais formal que consegui.

—Maninho Maxon. - O sarcasmo era visível em sua voz.

Fiquei um pouco na defensiva com o silencio que seguiu.

—Giovane me conte, como foi a viajem? - Meu pai perguntou. Ergui uma sobrancelha. 

—Ah foi ótima! - A ironia era seu forte.

—Te trataram bem?

—Melhor impossível. - Ironia.

Eu até teria prestado atenção aquela conversa de meu pai se preocupando em fazer perguntas ao filhinho e Giovane respondendo da forma mais irônica possível. Mas era domingo, meu único dia de folga. Então aproveitei e dormi ali mesmo, no banco do helicóptero de volta para casa.

Assim que chegamos em casa, fiquei sabendo que o banquete seria daqui algumas horas e fui para meu quarto voltar a dormir.

Flashback off.

Um tempo depois, desci ao jardim para respirar ar fresco.

Até que avistei de longe, uma figura solitária de cabelos ruivos sentada no meio do jardim, em meio a lágrimas. America

Eu ia ajuda-la. Mas vi meu maninho chegando, decidi apenas olhar. Não foi uma escolha muito sabia, os dois logo engataram algum assunto e ela ficou digamos feliz, em conhece-lo.

Voltei ao meu quarto. Como alguém como ela se dava tão bem comigo, e tão bem com ele?

Quase na hora do banquete, resolvi descer.

Quando cheguei na escada, lá estava ela. America. Estava maravilhosa! Mas parecia triste. Resolvi chama-la.

—America?

Meu chamado fez ela se lançar em meus braços. O perfume que ela usava, não tirava seu verdadeiro cheiro. Aquele que sempre amei.

—America, o que houve?

—Nada. Bem... só muita pressão, pressão por todos os lados.

Era verdade. Ela poderia ser a nova princesa. Mas sabia que tinha algo a mais. Resolvi não insistir.

—America, aguente só mais um pouco, logo será só minha e ..

Fui interrompido por um grito.

—SENHORITAA, AMERICAA!

Era Giovane.

—Passe por seu quarto, mas as criadas me avisaram que você já havia descido senhorita America e.. - irônico, como sempre - A Maxon maninho querido, vamos descendo o banquete já vai começar.

Meu coração acelerou e senti uma espécie de raiva.

—Como descobriu meu quarto? - America perguntou, seu tom gentil tentando aliviar a tensão.

—Ah senhorita America, ganhei digamos uma assistente pessoal, que me leva a qualquer lugar do palácio.

—Silvia, America - completei.

Descemos a escada em silencio.

Quando chegamos as portas para o jardim, Giovane disse que entraria pelo outro lado, então se despediu.

Eu e America continuamos esperando os guardas abrirem as portas.

O jardim estava lindo. Mas eu já tinha visto.

—Bem você e Giovane parecem bem íntimos - Sentamos em uma das mesas. - quando vocês se conheceram ? - Perguntei, eu queria ouvir dela.

Eu estava visivelmente incomodado, torcendo para ela não perceber.

—Eu vim tomar um ar no jardim e ele estava por aqui, conversamos acho que dois minutos. Achei ele legal - Ela me respondeu da forma mais simples possível.

—Ah só isso? - Minha pergunta foi simples, mais cheia de significados. Sabia que ela entenderia.

Entendendo ou não, se fez de boba. O que me irritou, não faço ideia do porque 

—Sim, o que haveria a mais?

—Nada. Tenho que ir .

Sai sem olhar para trás.

Quando voltei ao banquete, minutos depois vi que America não estava. Fui me sentar com as selecionadas.

Eu e Celeste conversávamos. Quando avistei America tentei botar um gás na conversa, para lhe fazer ciúmes. A coisa mais infantil possível a se fazer, eu sei.

—Oh você não fez isso. - Falei com toda animação que tinha.

—Sim. Odeio trabalhar com gente incompetente. Então vendo que aquele fotografo não sabia tirar minhas fotos, peguei um café e atirei na cara dele.

—America! - Kriss praticamente gritou quando a viu.

—America que bom que se juntou a nós. Sempre atrasadinha. Eu, Maxon -Ela olhou para mim, mas meu olhar estava sobre America. Como ela era linda. - E as meninas estávamos conversando junte-se e nós.

Ela sorriu e respondeu:

—Claro!

—Estávamos falando de fotografia.

—Não que você entenda.

Oh, Celeste cale a boca. America é muito mais inteligente que você!

—Mas entendi de música. America não cantaria algo para nós? - Elsie falou.

Eu sei por que ela ajudou America. Tive uma conversa franca com Elsie, eu a disse que nunca a amaria, ela por sua vez foi super legal e queria ficar só para ajudar America a ser a nova princesa. Quem sabe ela não teria uma chance com Giovane? 

—Não sei. Não pratico há muito tempo. - America estava com vergonha.

—Não seja modesta America. Vou falar com minha mãe. Por favor, combine com os músicos, a música. Licença.

Minha mãe adorou a ideia. 

Então comecei a prestar atenção em America. O quanto ela se deu bem com ambos os músicos. Como seu sorriso era sincero. 

A música também era linda, diga-se de passagem.

Assim que acabou vi Giovane acompanhando America até uma mesa. Fiquei indignado. Mas me contive.

Fui dançar com Kriss. Mas percebi que America foi dançar com Giovane.

Teria que ser mais drástico.

Pedi licença a Kriss e chamei Celeste para dançar. Ela praticamente pulou de tanta animação. Quando estávamos dançando, Celeste me beijou. Eu correspondi queria mostrar a America que ela não era a única que poderia se divertir.

Não vi muito, mas Giovane deu um selinho nela. Minha vontade foi de quebrar sua cara. Mas me lembrei o que eu estava fazendo. E me senti sujo. Não era eu. 

Então a sirene soou. E um bando de guardas me cercou, vi America sendo arremessada no meio do jardim. Mais uma vez não podia fazer nada.


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Notas finais do capítulo

Desculpem parar agora. Tenho colégio!! :/
Comentárioooos?
Beijo



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