[HIATUS] Consequences escrita por Bruna Cipriano


Capítulo 18
Home


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura, amores! ♥
Leiam as notas finas, por favor.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489356/chapter/18

P.O.V Austin

Eu acordei com uma luz forte nos olhos, havia algumas pessoas ao meu lado conversando sobre alguma coisa que eu não consegui entender.

—Bom dia, Austin. – Um homem alto com um jaleco branco falou – Eu sou o Dr. Oliver, como você se sente?

—Cadê a Ally? – Falei tentando me levantar, mas me arrependi porque senti uma dor aguda do lado esquerdo do peito. Resultado do tiro.

—Ally? – Ele olhou confuso para a enfermeira.

—Allycia Dawson, ela chegou aqui comigo.

—Nós vamos procurar notícias dela, mas agora precisamos cuidar de você. Se lembra do que aconteceu?

—O Logan atirou em mim.

—Você está ciente de que poderia ter morrido, não é? O tiro poderia ter acertado o seu coração, mas, por sorte, só passou muito perto.

—Quanto tempo se passou desde que eu cheguei aqui?

—Quatro dias.

Aquilo era informação demais, ele falou algumas coisas antes de sair do quarto e os meus pais entraram em seguida. Eles me explicaram tudo o que aconteceu desde que eu apaguei, a Ally estava bem e já havia me visitado, mas eu estava sedado. Me contaram também que a Miranda estava morta e o Logan em um presídio de segurança máxima em Londres, o F.B.I. descobriu que eu não tive nada a ver com a morte da Sheron e mandaram dinheiro para “compensar” o engano, como se o dinheiro fosse trazer meus dias naquele inferno de volta. E, por fim, eles disseram que havia vários policiais no hospital e na casa da Ally por precaução. Ganhei alta depois de mais alguns dias.

[...]

—Ela não deve nem se lembrar disso, Austin. – Riker falou enquanto comia salgadinho e se jogava na minha cama.

—Mas de qualquer jeito eu ainda devo um celular a ela.

—Isso é um celular muito grande ou um tablet muito pequeno? –O empurrei de leve.

—Cala a boca.

—Riker Moon eu não acredito que você deixou essa droga de copo sem o apoio em cima da minha mesa! – Minha mãe gritou do andar de baixo – Vem tirar isso daqui agora!

Eu ri enquanto ele resmungava alguma coisa e saía do quarto. Por mais que o tempo passasse, ele não tomava jeito.

P.O.V Ally

Já se passou uma semana e meia desde que eu saí do hospital, eu já havia ido visitar o Austin na casa dele e o Riker também estava lá, então nós passamos a tarde toda rindo e conversando. Ele estava se recuperando bem.

 Eu estava no meu apartamento mudando os canais da TV enquanto a Trish fala sobre o Dez. De novo.

—O Dez não é um amor? – Sorriu olhando uma foto dos dois no celular.

—Uhum.

—Depois que nós fomos ao restaurante ele me levou até a praia e... Jacarés são azuis.

—Que legal.

—Você não está me ouvindo! – Gritou jogando uma almofada em mim.

—Desculpa – ri – é que você já ta falando isso tem mais de uma semana e eu estou preocupada com o Austin.

—Vocês não se viram ontem? Ele está bem, Ally.

—Sim, mas... Eu já estou com saudades dele.

—Awnt que fofo, porque você não vai até a casa dele ou o chama pra vir aqui? – Quando ela terminou de falar a campainha tocou.

Eu fui atender claro e abri o maior sorriso do mundo quando vi que estava na porta, ele estava usando uma calça jeans preta e uma blusa branca dobrada até os cotovelos o que o deixava mais lindo ainda.

—Oi. – O abracei sorrindo.

—Oi, trouxe uma coisa pra você. – Sorriu me entregando uma caixa preta com um laço vermelho.

Eu peguei a caixa e entramos no apartamento ele e a Trish se cumprimentaram e nós nos sentamos no sofá. Desfiz o laço e abri a caixa, havia um celular lá dentro.

—Eu estava te devendo um porque meio que quebrei o seu. – Explicou depois de ver meu olhar meio confuso, eu sorri de novo.

—Obrigada – o abracei – não precisava.

Depois que fiz todas as configurações começamos a tirar várias fotos, depois a Trish foi embora e nós dois fomos para o terraço do apartamento, onde tinha uma rede. Nós ficamos deitados nela observando o pôr do sol.

—Você também tem pesadelos? – Perguntei com a cabeça apoiada em seu peito, depois de alguns minutos de silêncio.

—Nem sempre, você tem?

—Quase todas as noites, ás vezes eu acho que ele vai conseguir fugir e voltar atrás de nós.

—Isso não vai acontecer.

—Como você tem certeza?

—É um presídio de segurança máxima, Alls. E mesmo se ele conseguisse fugir eu não ia deixar nada acontecer com você.  – O abracei e sorri.

Eu estava quase dormindo quando ele sussurrou um “Eu te amo”, não sei se ele falou de verdade ou se eu já estava sonhando, mas eu respondi “Eu te amo, também” e caí no sono sabendo que eu estava segura com ele e eu me senti em casa.

“Com cada pequeno desastre

Deixarei as águas se acalmarem

Leve-me a algum lugar real

Porque dizem que lar é onde o coração se grava em pedra

É onde você vai quando está sozinho

É onde você vai para descansar seus ossos

Não é só onde você encosta sua cabeça

Não é só onde você faz a sua cama

Contanto que estejamos juntos, importa aonde vamos?”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hello pessoas! Tudo bem com vocês? Eu estou ótima.
Então, estamos em reta final :( o próximo talvez venha a ser o último capítulo. Foi tão bom esse tempo com vocês.