A Garota do St. Agnes - SkyeWard Part II escrita por Jessyhmary


Capítulo 21
A Rainha de Niflheim


Notas iniciais do capítulo

Hello, agentes!! Gente... Até eu estou me surpreendendo com esse final de fic... O próximo capítulo já está prontinho e eu programarei a postagem para amanhã, já que eu estou roubando a net do meu primo hj, enquanto a nova não chega.. kk So... Se estranharem a demora, é porque eu estou sem internet, mas estou escrevendo... rsrs
Espero que curtam o capítulo... Isso promete!!
(P.S.: Qualquer dúvida sobre a fic, eu estou a disposição para esclarecimentos.. kk)

#BoaLeitura



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– Melinda May, é uma honra encontra-la novamente.

– Igualmente, Lady Sif.

As duas guerreiras estavam diante de um enorme arsenal: todo tipo de lanças, espadas e escudos, além de arcos de prata e bronze. Precisariam de todas as armas à sua disposição. Loki estava planejando algo maquiavélico e grande, então eles não poderiam simplesmente arriscar chegando lá com a diplomacia de Philip Coulson. Não. Eles precisariam de artilharia pesada.

– Já lutou com uma dessas? – Sif entregava uma lança de prata super afiada para a piloto, que estava extasiada com a quantidade de armas que havia.

– Uau – ela tomou a lança em suas mãos. – Não esse tipo de lança.

Lady Sif sorriu.

– Mas aprendo em alguns instantes.

Ela manuseou rapidamente o objeto, passando-o por baixo dos braços e envolta da cabeça, acostumando-se com o peso e o tamanho da lança.

– Você aprende rápido. – Sif observou.

– Eu fui meio que treinada para isso. – May sorriu, devolvendo à arma a uma caixa acolchoada.

– Tudo bem. Já escolheu as suas? – Lady Sif perguntou, levantando uma bolsa cheia de armamentos e lançando sobre os ombros.

– Já. Estão todas aqui, agora – disse May, acrescentando a lança que havia acabado de pegar.

– Podemos ir, então?

– Vamos – disse a piloto, vestindo a última peça de uma das duas armaduras de Sif. – Vamos mostrar praquele gafanhoto o que acontece quando se tenta sequestrar um agente da S.H.I.E.L.D.

– Ah, uma última coisa – Sif parou no meio do caminho e deu meia volta, indo em direção a um painel próximo a porta. – Acho que você vai querer usar isso também.

A guerreira asgardiana pressionou alguns botões e um compartimento no subsolo começou a ceder. Uma enorme máquina foi suspensa por uma plataforma colossal. Melinda arregalou os olhos e não pôde conter sua surpresa ao ver aquela máquina.

– Isso... É o que eu estou pensando?

Lady Sif sorriu. Ela sabia que May não recusaria uma oportunidade como aquela.

– Se você está pensando que é uma Nave Alienígena, você acertou. – ela sorriu, aproximando-se da nave para baixar a rampa. – Suba, é toda sua, Melinda May.

– Você está brincando, não está? – Melinda não conseguiu esconder um sorriso dessa vez.

– Você acha que eu estou? – Sif perguntou, fazendo sinal para que ela entrasse na nave.

– Eu... Eu não...

– Está me dizendo que pilotar uma nave como essa não estava na sua lista pessoal? – ela perguntou descontraída e May lembrou-se automaticamente de Skye.

– É claro que estava. – May sorriu de lado.

– Então – Sif disse, apontando para o banco do piloto – Quer fazer as honras?



(...)



– Oh não! – meus olhos quase caíram das caixas ao vê-la na nossa frente. – Agora sim estamos mortas!

– Exatamente isso, querida. – Hela deu dois passos e olhou para Iduna. – Só estou na dúvida sobre qual das duas vai primeiro.

– Loki, tudo isso é culpa sua! Skye nunca pediu por isso! – Iduna gritou com aquele verme, dessa vez usando meu nome normal como referência.

– Por que ela está enfraquecendo de novo? – Gritei.

– Esta cadeira, minha querida, é capaz de barrar os seus poderes.

– O quê? – Perguntei confusa.

– Tudo bem, sejamos mais práticos – Loki ignorou a postura furiosa da filha que nos assistia de braços cruzados – Era uma vez um homem que lia mentes e outro que não gostava de ter seus pensamentos invadidos. Então, o segundo homem usou um capacete para barrar os poderes psíquicos do outro homem que...

– Okay, Magneto... Já entendi a referência – disse, sem paciência. – Agora, deixe Iduna em paz! Não é a mim que você quer? Então tire ela disso!

– Violet, não!

– Estou ficando entediada com o drama de vocês. – Hela descruzou os braços e começou a andar em círculos pela sala – Daqui a cinco minutos uma das duas morrerá. E depois, ninguém poderá me impedir de...

– Cale-se, Hela! – a voz de Loki estrondou entre as paredes da sala. – Você não fará nada pra impedir isso – ele disse, me deixando de lado e aproximando-se dela – E sabe por quê? Por que o seu poder é muito limitado para isso!

Hela deu dois passos para trás. Dava pra ver nos seus olhos que a coisa que mais odiava no mundo era ser subestimada pelo seu próprio pai.

– Como ousa questionar a soberania que o próprio Odin me concedeu, papai? Depois de tudo aquilo? – ela sentia-se humilhada. – Eu nunca consegui ser subordinada a ninguém! Mas eu tentei estar debaixo dos seus pés... Tentei até demais! – ela limpou uma lágrima negra antes que escorresse pelo seu rosto sombrio. – Agora, eu sei que eu não preciso mais me humilhar para você... – ela sorria como uma psicopata. – Eu nunca mais vou estar debaixo dos seus pés novamente, Loki. – ela pronunciou o nome dele com nojo.

– Oh, minha querida... Adoraria vê-la tentar – ele disse, dando as costas para ela e olhando novamente para mim. – Mas eu preciso preparar a verdadeira Rainha de Niflheim para o seu novo trono. – ele voltou os olhos à filha novamente. – Aceite, Hela. Esta garota é melhor do que você.

Hela soltou um grito que destruiu todos os objetos de vidro que haviam na sala, inclusive os vidros das janelas. Fiquei encolhida no trono negro assustada, e Iduna protegeu os ouvidos com as duas mãos, deitada na cama.

– Poupe-me desse seu showzinho patético! – ele gritou com a filha enquanto procurava encaixar o capacete na minha cabeça. – Em vez disso, sente-se e assista o nascimento de Hela, a Rainha de Niflheim.

EU SOU HELA, A RAINHA DE NIFLHEIM!

A mulher com o manto sinistro levantou os olhos para cima e eles se tornaram completamente negros. Ergueu os braços num brado estridente e o chão começou a rachar sobre nossos pés. Ela estava realmente irada.

Loki tentava encaixar o capacete na minha cabeça enquanto eu me contorcia o máximo que podia, mas não resistiria por muito tempo. Principalmente com aquela figura nefasta berrando na minha frente. Só consegui fechar os olhos com força. Hela gritava mais alto a cada segundo e todos os objetos da sala foram sendo destruídos um a um, exceto Iduna, que estava com um escudo protetor em volta de sua cama. Em que momento aquele escudo foi ativado? Loki não se preocupava o suficiente com Iduna para protegê-la da filha...

– Muito bem, Hela – ele dirigia-se à mim. – Está conseguindo salvar sua mãezinha do poder destruidor daquela ali. – ele disse orgulhoso, como se não se importasse de ter sua sala quase que completamente destruída.

– Seu gafanhoto de chifres dourados! Não percebe que Hela vai destruir-nos se você não der um jeito de parar isso? – gritava preocupada, completamente diferente dele. – E pare de tentar colocar isso na minha cabeça!

– Ela não vai nos matar...

– Não?! Não está vendo o furacão atrás de você, Loki? – Gritei.

E era um furacão, literalmente. Hela havia aberto um buraco, mais precisamente uma passagem só de ida pra Niflheim. Se eu não queria ir pra lá como rainha, como uma pobre garota amordaçada é que eu não queria mesmo.

– Loki!! Faça isso parar, ou estaremos mortos antes que você possa pronunciar “Niflheim!”

Loki parou um instante e me encarou, agora com um olhar sério. Olhou para trás rapidamente e pôde ver Niflheim se abrindo aos seus pés. Olhou para a filha que estava completamente deformada lá atrás. Iduna ainda estava sendo protegida pelo escudo que eu havia criado não sei como e ele precisaria intervir contra o poder devorador de Hela. Era um caso de Vida ou Morte, ironicamente.

– Já chega, Hela. – Loki sussurrou.

Ele soltou uma das minhas mãos e eu parei de me debater. Ele deu uma última olhada para trás e olhou novamente para mim.

– O trono não foi capaz de sugar seu poder, Skye. – ele me chamou pelo nome, pela primeira vez. – A prova disso é que sua mãe continua intacta naquela cama. Você passou no último teste.

– Teste? Mas Loki...

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ele apertou meu pulso e eu senti a mesma dor aguda me corroendo. Puxou o capacete com força e conseguiu encaixá-lo na minha cabeça, a dor não permitia que eu lutasse contra aquilo. Em alguns segundos, estava sentindo como se os anões de Fitz-Simmons estivessem penetrando suas patinhas metálicas no meu cérebro até entrarem completamente dentro da minha cabeça. Aquilo ia doer, e não seria pouco.

– Aproveite os seus últimos segundos como Skye, Hela – ouvi a voz de Loki ao longe. – Quando acordar você tem uma pequena tarefa a cumprir.


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Notas finais do capítulo

#Medo

— O que acharam? Dúvidas? Sugestões? :)

#itsallconnected #StandWithSHIELD



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