O Grande Idiota que Amo escrita por Dabella


Capítulo 30
Meu Kevin


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa a demora. Eu sei que me superei dessa vez, mas é que realmente eu estou sem tempo. Estudar de mnha e de noite e ter que revisar de tarde ta acabando comigo. Aproveitei esse feriado pra fazer o capitulo e espero sinceramente que vocês gostem.
Enfim, o capitulo está aqui, mas eu nao sei o que vao achar. Comentem por favor.

Agradeço a tafnes e a Carolzynha pela recomendação. *-*

Boa leitura...



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CAPITULO 29 - Meu Kevin

 

 

—Quem mandou? –perguntou Jessy após eu lê o papel que estava entre a colar do gato.

—Não tem nome. –eu disse.

—Como assim não tem nome?

—Não tendo.

—Então você não sabe quem mandou?

—De fato não. Mas eu tenho minhas suspeitas, nada concreto.

—Quem?

—Kevin.

—Não, esse não é o perfil dele. –ela ficou pensando.

—Eu também acho isso.

—Mas de algum jeito isso tudo veio parar no seu quarto...

—Ou seja... –pedi pra que ela concluísse.

—Alguém deve saber como. –ela disse pensativa.

—Meus pais não estavam em casa.

—Nem Calebe. –ela disse.

—Lucy. –dizemos juntas voando em direção a cozinha.

—Lucy, Lucy. –disse cantarolando seu nome.

—Sim Rê.

—Você não tem nada a me dizer? –perguntei arqueando uma sobrancelha.

—Não que eu me lembre. –ela arrumava a mesa.

—Anda Lucy fala. –disse Jessy.

—Falar o que? –ela se fingia de desentendida.

—Como o quarto da Barbie veio parar no lugar do da Becca. – às vezes Jessy me chamava assim.

—Ah isso! –ela disse como se esperava que nos quiséssemos saber sobre a situação econômica da China.

—Não imagina. –ironizou Jessy. –Brincadeirinha. –ela piscou.

—Fala Lucinha.

—Pra que você quer saber? –ta ela estava tirando onda com minha cara u.u.

—Ta, chega de suspense. Anda, diga.

Ela parou de colocar a salada na mesa e olhou pra mim e eu já estava explodindo de tanto suspense.

—Não posso falar. 

—COMO ASSIM NÃO PODE FALAR? –eu estava berrando.

—Eu jurei de pés juntos que não contaria, sinto muito.

—PELO AMOR DO AMOR ME CONTA.

—A única coisa que posso falar é que você ficara muito feliz quando souber quem mandou. –ela sorria pra mim.

—Lucy do nosso coração, tentamos pois entrar em um acordo. Você fala pra gente e agente finge que você não falou nada.

—Bom argumento Jessy, mas eu não posso e não vou falar nada, dei minha palavra. –disse Lucy voltando a colocar o almoço na mesa.

—Sabe Lucy, eu sei quem mandou. –disse colhendo verde pra colher madura. –Tenho minhas suspeitas.

—Que bom. Assim você não tenta me pressionar mais.

—Então você não vai contar de nenhum jeito? –perguntei incrédula.

—E nem de todos os jeitos, sinto muito de novo.

—De que lado você está? –perguntou Jessy.

—Eu sou a Suíça. –ela piscou.

—Tchau Lucy. –disse batendo o pé.

—Você não vem almoçar? –ela perguntou.

—Vou fazer greve de fome até você falar. –ela riu e eu e Jessy nos sentamos emburradas no sofá da sala.

—E agora? –coloquei meu pé em cima da mesa que estava no centro.

—Não sei.

—Mas eu acho que foi ele.

—Tem fatos? – a morena perguntou.

—Suspeitas apenas.

FLASH BACK ON

“Kevin Thompson diz: Oi.”

Eu demorei uns segundos pra responder.

“Rebeca diz: Não sabia que entrava no MSN.”

“Kevin Thompson diz: Seu jeito Rebeca de ser UAAUSHASU, hoje só entrei pra te deixar uma mensagem OFF, mas olha só, você está ON. ”

Ele ria no MSN também?

“Rebeca diz: O que te traz na minha humilde janela de MSN?”

“Kevin Thompson diz: Haha, só passei pra te avisar que você que pediu.”

“Rebeca diz: Ã? Pedi o que? Pirou?”

“Kevin Thompson diz: Sem mais, e só não reclame depois, beijos!”

“Rebeca diz: Fala logo, não terminei de falar com você.”

 “Rebeca diz: Não sabia que entrava no MSN.”

“Kevin Thompson diz: Seu jeito Rebeca de ser UAAUSHASU, hoje só entrei pra te deixar uma mensagem OFF, mas olha só, você está ON. ”

Ele ria no MSN também?

“Rebeca diz: O que te traz na minha humilde janela de MSN?”

“Kevin Thompson diz: Haha, só passei pra te avisar que você que pediu.”

“Rebeca diz: Ã? Pedi o que? Pirou?”

“Kevin Thompson diz: Sem mais, e só não reclame depois, beijos!”

FLASH BACK OFF

Olhei o bilhete nas minhas mãos:

Você que pediu...”

 

 

Eu só tinha suspeitas.

—O almoço está na mesa. –Lucy veio nos chamar me tirando dos meus devaneios.

—Vamos que eu estou faminta.

—E a greve de fome? –perguntou Jessy.

—Que greve? –eu ri.

—E seu irmão?

—Deve esta chegando.

—Hm... –ela sibilou e eu me sentei à mesa.

—OmG! Agora eu tenho uma boca pra alimentar.

—Esta falando do gato? –perguntou Lucy com um meio sorriso nos lábios.

—Sim.

—Já dei ração pra ele.

—Obrigada.

—Já escolheu o nome? –perguntou Jessy sentada ao meu lado.

—Sim.

—Qual?

—Surpresa.

—Chega de mistérios, fala.

—Depois.

—Agora.

—Calebe. –eu disse e ela olhou pra trás de imediato.

—Onde? –ela perguntou.

—UASHAUSHAuhs’. Brincadeira sua tarada de irmãos de amigas indefesas.

—Engraçadona. –ela debochou. –Não teve graça.

—Sim teve. –eu ri. –E você, está gostando do meu irmão?

—Mais ou menos. –ela começou a se servir pra evitar mais perguntas.

—Hm...

—Nada de “hms” insinuadores.

—Não preciso insinuar o que tenho certeza.

—Haha’ E qual seria a sua certeza?

—Que você não quer admitir que está gostando de um menino mais novo que você.

—Está tão na cara assim?

—Não muito, você disfarça bem. –pisquei.

—Obrigada. –eu senti uma ironia.

—E relaxa, ele também está doidinho por você.

—Essa é a parte que bagunça minha vida toda. Ou seja, o que nos impede? Se ele gosta de mim e eu dele.

—O seu medo impede. –eu disse e ela engoliu seco.

—Sim.

Resolvi não falar mais naquilo e fingi que não conversamos nada sobre aquele assunto. Terminamos de almoçar e fomos fazer os deveres que estavam acumulados e adiantar os trabalhos das ultimas semanas de aulas, estudando então pro simulado final. O ano estava acabando e era melhor eu correr com as matérias do colégio para ter tempo então de me preocupar com o show de talentos que seria dali um sábado, no fim do ano letivo, para encerrar a programação da escola.

SIM, EU QUASE TAVA TENDO UM ATAQUE.

—.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Acordei com algo relando por minhas pernas. Tinha tomado um belo susto se não ligasse o fato ao gato. Não eu ainda não tinha provas concretas do meu admirador secreto que não era tão secreto assim. Muito pelo contrario, ele só me fazia ligar os fatos cada vez mais. Sim, ele continuava me presenteando.

Tinha tempos que eu não falava com Max, desde aquele ultimo acontecimento do beijo ele parecera sumir do mapa. Eu precisava conversar com o loiro pra ajustar os últimos tempos.

Ele ia em um ou em outro ensaio da banda e saia rápido sem dar tempo de eu falar com ele.

Kevin vinha a todos os ensaios, mas não tentava nenhum beijo, nenhum abraço, ou um amasso. E eu só queria que ele me chamasse de lagartixa e me jogasse na parede. Eu estava com todos meus hormônios à flor da pele, só queria sentir o calor do corpo dele pra saciar toda a sede que havia em mim. Mas ele nada. Conversava comigo normal e mais nada. OMG! Eu estava soltando fogo pelas ventas com aquele imbecil quadrúpede ambulante. E cada dia mais eu só recebia chocolate, ou flores, ou CDs ou algo do gênero. O QUE EU QUERIA ERA UM HOMEM NA MINHA VIDA e ponto. Chega de bugigangas inúteis que não servem pra nada.

Hora de acordar ! Levantei e tomei um banho gelado relaxante, afinal Floripa já dava sinal de um verão caloroso.

Vesti o bendito uniforme que me irritava e uma bermuda no meio das pernas. Joguei a mochila nas costas e calcei um chinelo. Eu precisava me sentir leve.

Peguei uma maçã verde e fui em direção ao elevador. Me deliciava com a fruta quando o elevador abriu e ele estava lá dentro. Eu não podia falar tudo àquilo que sufocava minha garganta, afinal eu não podia provar nada. Mas aquele suspense estava acabando comigo.

—Oi Rebeca. – ele ficou formal de uns tempos pra cá. Ta eu confesso, eu preferia quando ele me chamava de Rê, quando ele me assediava nos elevadores e quando me jogava na parede de concreto. E eu confesso também que eu não tinha certeza de nada mais, se era ele ou não o meu admirador secreto, ta, essa de “admirado secreto” ta me dando náuseas.

Parecia uma hora que ele desistira completamente de mim e outras horas me levavam a crê que não. E nas horas vagas eu arrancava os fios de cabelos loiros que restavam em minha cabeça.

—Oi Kevin. –sorri retribuindo àquela arcaria dentaria perfeitamente sínica, abocanhando minha maçã.

Fiquei olhando os meus pés tentando me conter dentro do meu próprio corpo. Afaguei pesado tentado liberar toda a pressão que estava ali, dentro de mim.

—O que foi? –ele parecia totalmente normal, como se minha presença não o enlouquecesse assim como a dele me enlouquecia.

—Nada, por quê?

—Você parece tensa.

—Impressão sua. –eu tinha que o tirar do serio, provocação... –Ta quente não.

—Sim, e vai ficar mais, verão né.

—Sim. –disse me abanando com minha blusa.

—O que você pensa que está fazendo? –ele disse quando eu levantei a blusa fazendo com que minha barriga aparecesse.

—O que você acha? –arqueei uma sobrancelha.

—Acho que você podia suportar o calor. – ta agora ele estava me irritando.

—Eu acho que não. –virei pra ele e o encarei.

—Isso não é legal. –ta agora eu me sentia a mais baranga do prédio, ganhava até pra Cloutide do nono andar.

—O que não é legal? –sibilei com fúria as palavras.

—Deixa pra lá. –ele passou impaciente a mão pelos cabelos e saiu do elevador quando a porta do mesmo se abriu.

—Kevin Thompson, volte aqui. –eu estava furiosa, segurei seu braço antes que ele saísse do  prédio.

—O que?

—É isso? Okay! Você quem sabe.

—Isso o que? –ele se fazia de desentendido.

—Tudo bem! Me esqueça! –disse batendo o pé pra fora do prédio.

Estava tudo explicado agora. E eu a idiota achava que era ele, o autor das flores e do gato e até no nome do gato eu já havia pensado, mas a verdade era que nem o provocar eu conseguia mais, ou seja, eu não o fazia sentir homem, não o excitava mais.

—Como assim te esquecer? Você pirou? –ele havia parado na minha frente, lindo, perfeito e cheiroso. -Depois de tudo. Depois de tudo?  Você é louca?

—Eu louca? Não. E depois de tudo o que? – eu não entendia mais nada.

—Das flores, do gato, de tudo. Eu achava que estava fazendo tudo direito. Mas quer dizer que nada importou pra você? Tudo bem Rebeca. Olha, eu não vou mais correr atrás de você, eu não vou mais implorar pra você ficar comigo.

Eu o beijei. Eu o agarrei, o abracei. O envolvi com meus braços. Eu queria que ele obtivesse minha resposta sem eu profanasse uma palavra. Kevin! Ele que me dera tudo e eu a idiota sempre tentava estragar tudo.

—Você não é fácil. –ele disse após o beijo. [N/A Eu li em um livro chamado “Por que os homens amam as mulheres poderosas ?” e lá dizia que quando o homem fala que você não é fácil, ele te ama].

—Eu sei que não.

—Por que você deu aquele estilique?

—Eu achei que você não tinha sentido nada ao eu levantar minha blusa. – ai que vergonha.

—Eu quase enlouqueci. Mas eu achava que você não gostava quando eu perdia o controle de mim.

—É o que eu mais gosto. –sorri.

—Se importa de perder aula hoje?

—Claro que não. Só se for agora.

Voltamos e ele pegou a moto amarela que sempre nos levava em algum lugar distante. Eu o abraçava e sentia o aroma da felicidade. Paramos em um campo verde com flores aos arredores. Esquecido, mas bem cuidado. Assombreado por entre as arvores e vazio. Nos acomodamos embaixo de uma arvores alta. Eu me deitei em seu peito.

—Eu sabia que era você. –disse amaciando seu peito.

—E por que duvidou de tudo?

—Porque você nem sempre segue os padrões da conveniência. Da mesma forma que tudo indicava que era você, podia não ser.

—Então você tem outros que podem fazer isso? –senti a tensão da sua voz.

—Nunca se sabe né. – disse com sarcasmo e ele nada respondeu.

Me virei ficando por cima dele e encaixando minha perna na sua para ficarmos a vontade naquela posição.

—Mas é você quem eu quero. –achei que estava na hora de ele saber o que se passava em minha mente, mas é claro, com um pequeno suspense.

—Você é o que eu mais quero. –ele nos rodou invertendo as posições me beijando calorosamente.

Acho que a única coisa que nos impediu de perdemos nossas cabeças era o local impróprio mesmo estando vazio. Ele me beijava e sua mão mantinha os limites. MALDITOS LIMITES.

—E agora? –perguntei devido às circunstâncias. Eu sei que aquilo era um sinal de “voltamos”. Mas ainda tinha um espaço entre nós.

—Quer namorar comigo de novo? –ele falava seriamente, como se temesse minha resposta. Era incrível como ele conseguia ser perfeito, encantador, um caminho sem volta. E eu não respondi, porque havia perdido todas as palavras. –Eu entendo que você queira ouvir um “eu te amo”, mas me da um tempo. Eu sei que gosto muito de você, mas os fatos conturbam a minha cabeça.

Ele achara que eu não queria voltar, que eu desistira dele.

—Kevin. –ele me deu um espaço e eu me acomodei sentada na grama. –Eu te entendo. Agora eu sei que você não é de palavras, é de gestos. Os gestos talvez falam mais que as palavras...

—Talvez? Não duvide que eu te ame Rebeca.

—Eu não duvido e é por isso que eu volto com você. Mas por favor, não me de um gelo, não sei se suportaria a tensão. –ele sorria amavelmente e me enchia de beijos.

Os beijos preenchiam o espaço entre meu colo e minha face. E eu ria levemente devido às cócegas.

—Se você continuar a me provocar eu posso mudar o jogo e isso não vai ser bom. –disse entre os breves beijos.

—É não vai ser. –ele riu. –Mesmo porque eu quero fazer tudo direito.

—Como assim? –perguntei confusa.

—Eu não disse que desistir de provar que te amo , que te quero. Eu disse que quero ter você na minha vida até que eu prove.

—Não entendi.

—Eu não vou tentar nada com você até você que você não esteja segura do que quer. – ã? Que merda que ele tava falando. Eu queria que ele tentasse tudo, mesmo que eu recuasse depois.

—Você quem sabe. –emburrei.

—E eu sei que isso não vai demorar. –ele me tomava em beijos de novo e aquela cara emburrada se desfazia.

Passamos a tarde inteira juntos. Era incrível como ele me fazia bem. Ele estava diferente, mais romântico. E aquilo só fazia de tudo um momento perfeito. Ele parecia mais maduro, mais certo do que queria. Mas perfeito.

 Se eu soubesse que só era da uma de “a vaca louca” pra que tudo aquilo acontecesse, já teria feito isso antes. Mas mesmo assim, nada me fazia mudar de idéia de que ele era tudo que eu precisava naquele momento para ser feliz.

Conversamos muito, nos beijamos mais e ficamos próximos sem da uma palavra se quer. Eu me perdia em seus olhos e contemplava tudo o que via. Sua feição, seu rosto bem delineado, seu sorriso sínico, olhares insinuadores... Kevin!

Meu Kevin, só meu.

 


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Notas finais do capítulo

E aí? Os comentarios sao muito importante nessa reta final. Estou pensando em fazer um bonus [Jessy /calebe e Max /Alice] para o proximo capitulo. O que acham?
O proximo capitulo Re e Kevin é o ultimo da fic.
ENTAO ME FALEM PLIX O QUE VOCÊS QUEREM.
beijossssssss e obg pelo apoio e pelas mensagens me cobrando o capitulo. Quero todo mundo comentando thcris94, Erinia_Megaira, _ JU _, bia casadinho, Akane-san, KateCullen, Manda_Cullen, qfcarol, Ninininha, chapeuzinha, isa_sartor, shyori_love, Dabella, gemeascullen, NahCullen, pequenadhampir, chaimsohn, Caemygdio, Viih_Anne, lismary, babi_gabi, Carolzynha, hinata potter, Naty_Uzumaki, helayne20, JOYCE-CULLEN, Rainu, 291bia, Li_Cullen, Team teen, isaah-cris, Viik, DariVilas, Gabyzynha, Mari-, amar, Mel_Bates, gibs, juninjr, juba-chan, 291bia, babi_gabi, gabi_swan, Mari-, _ JU _, JOYCE-CULLEN, Team teen, Gabyzynha, shyori_love, isaah-cris, Mel_Bates, buchstabieren, Rafa srb E quem nao tem conta tbm ;*