O Grande Idiota que Amo escrita por Dabella


Capítulo 29
Bônus -A garota da minha vida!


Notas iniciais do capítulo

Gente, cade o resto dos review's???O:
aaAHUSH'enfim amei le os q tao lá *---*
Ta aew o cap, ele é tipo um resumao o que se passava e se passa la cabeça daquele deus grego nada previsivel u.u'
Espero que gostem!!!
Boa leitura...



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CAPITULO BÔNUS – A garota da minha vida.

 

Nunca imaginei em todos os meus pensamentos que eu estaria nas mãos da loira do apartamento de baixo. Nunca supus que isso ia acontecer, se bem que sempre imaginava ficar com ela algum dia, mas me apaixonar por ela, era o mesmo que dizer que um dia me humilharia pra ela ficar ao meu lado, ou seja, era IMPOSSIVEL.

Agora acredito que o impossível é questão de ponto de vista, agora entendo que conceitos mudam e que o mundo da muitas voltas e quão irônicas são.

Eu lembro como se fosse hoje o quanto eu não suportava ouvir falar dela e falar com ela. Eu a achava mimada, impulsiva e egocêntrica [ta ela ainda é]. Ela achava que era dona do mundo e de certa forma era, do meu mundo e eu desconhecia tal fato.

Rebeca encantava todos em sua volta, tinha tudo que alguém queria ter e eu achava que ela não sabia aproveitar, por isso nunca tentei me dar bem com ela e com mais ninguém. Achava que as pessoas viviam suas vidas mediocremente, como se nada importasse, eu me enganava. Eu estava preso a um conceito negativo que envolvia as pessoas a minha volta e com isso, apenas me afastava do mundo real.

Vivia o meu mundo e isso importava, a minha realidade estava destinada ao meu apartamento que sempre se encontrava vazio e a clinica de Alice. Eu não saia, eu não aproveitava a vida de nenhuma maneira que referia a sorrir pra vida. Eu praticamente não tinha vida.

Mas eu era tão cego com meu próprio mundinho que achava que eu era o certo, que eu vivia da forma mais concreta perto da realidade. Eu me enganava...

E eu estava nos piores dias da minha vida, vivendo os momentos mais sufocantes, não tanto quanto os momentos após o acidente é claro. Mas eu estava em uma crise fechada, onde ninguém podia me ajudar. Os seres que fingiam a sociedade serem meus pais, pouco ou nada se importavam com Alice. Comigo eu nem fazia questão de carinho, mas ela... Ela merecia todo o carinho do mundo. Mas ninguém se importava. Ela estava tendo crise após crise e era só eu, sozinho... Isso me deixava estressado, tirava o pingo de paz que eu tentava ter e quando eu menos esperava, ela sempre aparecia.

Era impressionante como eu sentia o cheiro dos seus cabelos longos e dourados de longe, era tão incrível como seu perfume era doce e cítrico no final e o mais intrigante é que sempre eu tinha uma vontade imensa de tomar aqueles lábios vermelhos. Mas ao mesmo tempo eu a achava mimada e a julgava sem a conhecer.

Eu havia me mudado pro mesmo prédio que o dela e no mesmo momento que a vi, eu a odiei. Agora eu me acho tão estúpido e ignorante que tenho vontade de me socar, porque percebi que o que eu sinto está longe de ódio.

E eu sempre dava um jeito de mostrar que pouco ou nada me importava com ela. Éramos crianças, ela sempre andava ao lado de um grandalhão que era feito de gato e sapato. Eu o achava estúpido, burro e ignorante, mas ele não tinha amor próprio, só faltava lamber a sola dos sapatos delas. Até que ele sumiu do mapa, não fazia a mínima idéia pra onde e o tempo passou...

Aquela menina foi perdendo lugar em sua fisionomia e ela ficava muito linda mesmo eu não admitindo pra mim tal fato. Seu corpo ganhava formas e suas feições ficavam de certa forma irônicas. Sua face era de menina, mas seu olhar era de mulher e seu corpo era perfeito.

Aí não tinha mais graça eu implicar com ela, puxar seu cabelo ou tentar de alguma certa forma chamar sua atenção. Eu queria mais, mesmo não sabendo o que era. Eu arrumava maneiras de a deixar sem graça quando ficávamos sós, arranjava maneiras de brigar com ela, porque ela nervosa ficava vermelha e isso me atraia.

Mas ao mesmo tempo em que uma parte de mim queria ficar perto dela para tirar a sua paciência, outra parte queria não chegar perto dela. E sempre que estávamos perto brigávamos e isso era impressionante. Foi quando comentei com Alice que teria um show de talentos na escola e ela pediu que eu me inscrevesse e ganhasse, eu nunca negaria algo a minha irmã. Alice sabia de tudo, ela era a única com quem eu desabafava se é que posso dizer assim.

Aquilo pareceu irônico, porque depois ela disse pra eu chamar Rebeca e Calebe pra fazer parte da banda, já que era difícil arrumar integrantes na ultima hora. Ela se lembrava de tudo o que eu a contava, lembrava do dia em que disse que vi Rebeca e Calebe fazendo solo no porão do prédio.

Eu achei a idéia idiota e totalmente sem nexo, mas a idéia me agradou porque eu sabia que Rebeca me detestava tanto quanto eu a detestava, e que quando eu chegava perto dela ela tinha vontade de me bater até a morte e ficava de certa forma constrangida. Foi quando comecei a gostar da idéia de Alice.

Ela parecia odiar a idéia da banda mais do que me odiava e eu me aproveitava disso para aproveitar-me dela. Mas ela me surpreendeu quando mordeu o lóbulo da minha orelha no quarto do Calebe. Eu não sabia que ficaria tão vulnerável pra uma mulher como fiquei sem ação com ela.

Nem preciso falar que um ódio desconhecido tomou conta de mim quando a vi conversando com Alec. Eu não sabia explicar, mas eu queria fazer de um tudo pra vê-la longe dele. Eu sabia que ele era um idiota sem escrúpulos e eu queria a proteger. Foi quando fui perguntar dela se ela estava saindo com ele. Foi quando a beijei pela primeira vez.

Não sabia de certo o que senti, mas aquele beijo era diferente de todos os outros e por mais que eu já tivesse uma vida sexual ativa com Amanda, eu nunca tivera tanto desejo por uma mulher como tive por ela. Eu a queria... Mas era mais intenso que isso. Eu precisava dela e não sabia explicar o quanto.

Nunca senti ódio tão forte de alguém ou algo, como tive daquele imbecil do Alec. Eu tive vontade de bater tanto naquele filho da mãe até ele pedir por clemência, ou não pedir por inconsciência. Ele queria abusar dela. Eu a tirei daquele sufoco e a levei para o único lugar que eu encontrava paz. O térreo...

Ela estava muito sensível e vulnerável, eu estava constrangido em tocá-la e por mais que eu quisesse um beijo, eu me contive e ela me beijou. Fiquei tão confuso naquele momento que nem tinha me dado conta do que estava acontecendo, mas eu aproveitei o beijo inconscientemente. E não era um beijo enlouquecedor, era um beijo tão intenso que a cada segundo eu aprofundava aquela sensação. E posso admitir com clareza que de tal beijo eu desconhecia, pois eu sentia algo queimar por dentro de mim e não era desejo.

Associei o beijo que ela havia me dado ao momento e me senti usado, mesmo gostando daquele dia, em que ela se sentia protegida em meus braços. Foi por isso que a ignorei no dia seguinte. Afinal eu achava que ela preferia assim, fingir que nada havia acontecido fingir que o beijo não existiu...

Foi quando perguntei por que ela não queria denunciar Alec e ela respondeu:

“- Eu só quero esquecer tudo aquilo. – ela queria esquecer de tudo, queria esquecer do beijo...

- Tudo? – perguntei pra confirmar exatamente o que estava pensando.

- Simplesmente tudo. – vi que era exatamente o que escutara e resolvi ser exatamente como eu era, frio.”

Daí eu perdi a conta de quantos beijos a roubei, de quantas caricias que trocávamos no auge do momento. Era incrível porque eu já estava me viciando em tê-la mesmo que por pressão. Não tê-la literalmente porque eu sabia que ela era diferente das outras.

E eu percebia que ficar perto dela, do irmão e da sua família me faziam uma outra pessoa. E por mais que ainda não quisesse mudar, por mais que eu quisesse ainda ser o Kevin frio e sem sentimentos, eu era tomado pelas situações. Meu humor mudava, eu aprendi a brincar com ela, dinamicamente é claro [mesmo que ela não gostasse], eu aprendia a cada minuto que ficava com ela a ser normal. E nossa relação começava a sorrir.

Nossa relação ficava engraçada e irônica, como no dia em que Calebe havia nos deixado só em seu quarto e eu tomei proveito da situação. Ela disse que não me achava atraente e eu quis realmente ter certeza.

“- Okay. Então você vai me dizer que não sente nada quando eu... – disse tirando um mecha loira da sua face. – Toco em você. – toquei naquele rosto lindo. – Abraço você. – enlacei ela pela cintura tão rápido que as mãos dela foram parar no meu tórax. Ela corou e como ela ficava linda rosada. – Beijo você... –a dei um selinho. – Nada? Você realmente não sente nada??? –disse por fim achando a cena agradável.

- Nada... – ela disse em um suspiro exausta – Absolutamente nada... – ainda estávamos muitos próximos.

- Você mente muito mal Rê.-disse rindo.

- É Rebeca pra você.

- Vamos ensaiar Rê. – soltei o braço que a envolvia. – CALEBE PODE VIM.

- Você é um idiota. – ela disse entre dentes.”

 E ela acabava se tornando o meu refugio dos problemas que me envolvia, pois quando eu estava com ela eu esquecia de tudo.

Mas tudo que é bom dura pouco tempo, mas tempo suficiente de xingar até a porta que de nada tem culpa. Eu e ela estávamos assim, em uma situação bem quente quando a  Lady Gaga deformada chega  e atrapalha tudo. Eu estava bem tenso se é que vocês me entendem e quem resolve chegar de viajem de mala e cuia pra ficar? A bostinha do Max. E o pior não é isso, o pior é que ela me trocou pra abraçá-lo. Aí danou-se tudo, eu fiquei com uma raiva imensa daquele filho da boa mãe e me senti ignorado por ela, me senti um mero objeto de desejo.

Nunca tive uma visão tão intima dela quando a vi só com um mero top. Mas eu me contive é claro, tinha que respeitá-la, afinal a situação era imprópria e de certa forma preocupante pra ela. Estávamos presos no elevador e ela havia tirado a blusa de uniforme. Eu só confirmei em pensamentos a mim mesmo de que ela é perfeita.

Eu percebi então que não podia ficar longe dela, não porque ela era linda ou outra coisa do gênero, mas porque eu não parava de pensar nela, nos beijos dela, no corpo dela... Eu queria que ela fosse minha não só entre quatro paredes, mas queria que todos soubessem que ela era minha garota, só MINHA.

 Pedi-lhe em namoro, não de um jeito convencional, porque quando se trata dela eu não conseguia andar nos padrões. É claro que eu terminei meu lance com Amanda antes de tudo, antes de perceber que gostava dela, antes de saber a dimensão desse gostar.

Nosso namoro ainda tinha brigas, mas era bem viciante. Estar perto dela me fazia bem, me fazia esquecer meu mundo e viver o nosso. Eu já me sentia parte da família dela e tudo mais. O nosso namoro também tinha partes bem comprometedoras, ela me excitava sem perceber, eu a desejava mais que tudo, mas eu a queria ter ela do meu lado mais do que qualquer outra coisa.

Foi então que eu estraguei tudo sem perceber. Não propositalmente, mas idiotamente sem querer. Não que eu não saiba agir com uma mulher qualquer, mas sim pelo fato de ela não ser uma mulher qualquer, não pra mim.

Ela disse que me amava e eu disse a coisa mais idiota da minha vida, não que eu seja um idiota é claro [N/A Há controvérsias o.O]. Aí danou-se tudo, eu a perdi.

Ela me ignorou completamente e eu desconfiei que tudo tinha acabado. No inicio eu pensei que a culpa era dela, por ela querer exigir algo alem do que eu podia oferecer. PoW! Eu havia deixado bem claro que eu não era um garotinho de contos de fadas, mas ela insistiu que queria um.

Eu fiquei super revoltado, mas ela não voltou atrás, então vi que ela só queria o que merecia e ela merecia tudo por me fazer feliz.


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Notas finais do capítulo

E aew???Gostaram?
Comentem plixXXX

AVISO
Gente é o seguinte,a garota mais atoa que eu conheço [EU], nao ta mais tao atoa assim, ou seja, sem muito tempo livre ¬¬'.
É claro que nao vou abandonar a fic, vou fazr o possivel p sempre postar.
beijos , ate os review's ;*