[Dramione] - Revelações escrita por Mione Malfoy


Capítulo 8
O Julgamento


Notas iniciais do capítulo

Bem, tem algumas coisas que ficaram meio repetitivas mas é meio que necessário. Mudei o final da fic pra poder fazer a segunda temporada. SIM! Eu farei a segunda temporada, adorei a ideia e no fundo só queria uma desculpa pra fazer. Provavelmente vai demorar um pouquinho mas juro que tentarei trazer logo logo. Então fiquem ligados que quando a segunda temporada for chegar eu avisarei com um capítulo especial aqui nessa fic. Espero que gostem do último capítulo. Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/488100/chapter/8

O Julgamento

– Declaro aberta a sessão do julgamento da família Malfoy. Primeiro réu, Lúcio Malfoy. As acusações por favor.

Uma mulher magra e alta com vestes em negro e vermelho levantou-se com uma pasta na mão e começou a ler.

– Lúcio Malfoy, acusado de: praticar magia das trevas; ser um Comensal da Morte, seguidor de Tom Marvolo Riddle, vulgo Lord Voldemort; tentativa de assassinato de Harry Tiago Potter, Ronald BilliusWeasley, Hermione Jean Granger, Luna Lovegood, Neville Longbottom e Ginevra Molly Weasley, durante a Batalha do Ministério; fugir da prisão de Azkaban; ceder sua residência como base de operações para Tom Marvolo Riddle, vulgo Lord Voldemort; utilizar maldição imperdoável Cruciatus; utilizar maldição imperdoável da Morte; conspirar contra o ex-Ministro da Magia, Cornélio Fudge; conspirar contra o ex-Ministro da Magia Rufo Scrimgeour; conspirar contra o Ministério da Magia; cúmplice da tortura de Hermione Jean Granger; sequestro e cárcere privado de Luna Lovegood, Dino Thomas, do duende Grampo, Ronald BilliusWeasley, Harry Tiago Potter, Hermione Jean Granger, e Garrick Olivaras; cúmplice na morte de Caridade Burbage... – continuou falando por mais algum tempo, afinal a ficha criminal do meu pai não era nada curta.

Depois de feitas as acusações testemunhas foram chamadas o trio de ouro veio primeiro, seguido pela caçula Weasley, Lovegood e Longbottom, Olivaras e dezenas de comensais da morte loucos para reduzir as próprias penas entregando meu pai. Ver Hermione ali me deu um frio na barriga. Em seguida as provas foram apresentadas e depois os jurados se retiraram para decidir o que seria de meu pai.

Não se passaram cinco minutos e o júri estava novamente sentado nas arquibancadas em volta. Aquele que pelo visto era o líder ficou de pé aguardando o ministro que começou um pronunciamento rápido.

– O júri já tem um veredito?

– Sim ministro.

– O réu Lúcio Malfoy é declarado?

– Culpado de todas as acusações.

– Eu sentencio o réu Lúcio Malfoy a cumprir prisão perpétua em Azkaban em regime fechado, sem direito a liberdade condicional antes de cumprir no mínimo 50 anos da pena. Senhores – disse chamando os aurores que estavam ao fundo – Podem levá-lo. Pausa de quarenta minutos e continuaremos.

Naquela altura já eram duas e meia da tarde e eu estava morto de fome. Os aurores acompanharam a mim a minha mãe de volta a sala onde ficamos antes do início do julgamento. Assim que entramos o almoço foi servido e os aurores se retiraram da sala nos deixando a sós. Só aí resolvi falar com minha mãe.

– Como você está?

– Bem meu filho. Pra falar a verdade eu já esperava tudo aquilo, e também o resultado do julgamento de seu pai.

– Perguntei de você mãe. Pouco me importa se Lúcio morre ou apodrece eternamente em Azkaban.

– Draco! Querendo você ou não Lúcio É o seu pai. Pode não ser o melhor pai do mundo mas você lhe deve respeito.

– Lúcio não tem nem o meu amor de filho, que dirá o meu respeito. Ainda mais depois de tudo que ele já fez na vida.

– Não vou começar a discutir com você aqui. Ainda mais hoje. – fez uma breve pausa – Agora me diga. Está nervoso?

– Lhe faço a mesma pergunta. Eu estou bem mãe, juro. Meu nervosismo não é pelo julgamento. Eu estou pronto pra ouvir qualquer veredito. Meu nervosismo é por causa da Hermione. Ela está tão perto e tão longe ao mesmo tempo que me dá uma agonia. Quero que eles digam logo o que vai acontecer comigo pra que eu saiba de uma vez se vou poder ou não ficar com ela.

– O amor tem dessas coisas.

Terminamos de almoçar e assim que nos levantamos da mesa um par de aurores entrou na sala pra nos levar de volta pra sala onde se desenrolava o julgamento. A jaula onde meu pai havia ficado trancado havia sido removida e agora só as duas cadeiras de espaldar estavam no centro da sala redonda. Tomamos nossos lugares e Kingsley ficou novamente de pé.

– Vamos retomar o julgamento. Próximo réu, Narcisa Black. As acusações por favor.

– Narcisa Rosier Black, recentemente divorciada e outrora conhecida como Narcisa Malfoy, é acusada de: praticar magia das trevas; se aliar aos Comensais da Morte, seguidores de Tom Marvolo Riddle, vulgo Lord Voldemort; ceder sua residência como base de operações para Tom Marvolo Riddle, vulgo Lord Voldemort; ser cúmplice na conspiração contra o ex-Ministro da Magia, Cornélio Fudge; ser cúmplice na conspiração contra o ex-Ministro da Magia Rufo Scrimgeour; conspirar contra o Ministério da Magia; cúmplice da tortura de Hermione Jean Granger; sequestro e cárcere privado de Luna Lovegood, Dino Thomas, do duende Grampo, Ronald BilliusWeasley, Harry Tiago Potter, Hermione Jean Granger, e Garrick Olivaras e cúmplice na morte de Caridade Burbage.

Só naquela hora eu realmente comecei a prestar atenção ao julgamento. Era ali que ele realmente iria começar. Pouco me importava Lúcio mas minha mãe não podia continuar pagando pelos erros dele.

– Que entre a primeira testemunha. Garrick Olivaras, aproxime-se. – chamou Kingsley.

O velho Olivaras entrou e sentou-se em uma cadeira menor que as nossas que se encontrava posicionada logo a frente da parte onde o júri se encontrava.

– Senhor Garrick Olivaras, jura dizer a verdade, somente a verdade e nada mais do que a verdade em nome de Merlin? – perguntou a auxiliar

– Juro.

– Está ciente que se, em qualquer momento durante ou após o julgamento, o júri ou o juiz considerarem que o senhor está faltando com a verdade, uma pequena dose de veritasserum lhe será ministrada?

– Sim.

– Então o que tem a nos dizer sobre Narcisa Black, a outrora Sra. Malfoy?

– Não muito senhor ministro. Eu a conheci quando ela veio comprar sua primeira varinha aos onze anos. Era uma garota muito meiga porém já seguia os ideais de sua família com relação ao sangue. Depois que ela comprou sua varinha eu só a via quando ela e a mãe vinham ao Beco fazer as compras de material escolar e mais tarde quando ela própria começou a vir com o filho Draco comprar materiais escolares e a varinha dele. Narcisa nunca pareceu ter mudado de pensamento com relação ao sangue em todo esse tempo. Eu a considerava essencialmente preconceituosa até o dia em que fui capturado e levado à Mansão Malfoy. Durante minha estadia lá eu percebi mudanças no comportamento de Narcisa, ela parecia genuinamente desconfortável com todos aqueles comensais em sua casa, era a única que ainda demonstrava alguma preocupação com o meu bem estar e o dos outros prisioneiros que naquela época ainda éramos eu o Sr. Dino Thomas e a Srta. Lovegood. Até o duende Grampo recebia mais cuidados dela do que dos nossos outros carcereiros por assim dizer. Ela era gentil e sempre que podia nos trazia refeições melhores do que as que nos eram servidas. Cuidava de meus ferimentos sempre que o Lord das Trevas resolvia me interrogar. E quando fiquei doente ela tentava a todo custo me trazer poções curativas, o que era muito difícil pois os comensais não gostavam que ela fizesse isso. Quando fui libertado pelo Sr. Potter com ajuda do elfo Dobby eu não a vi mais. Até hoje é claro.

– Senhor, acha que o comportamento diferenciado da ex-Sra. Malfoy deveu-se a que?

– Creio que ela tenha percebido que o mundo não é totalmente preto ou branco, há muitos tons de cinza por aí. Gosto de pensar que ela mudou por amor ao filho, pois quando cheguei na Mansão como prisioneiro, o Lord das Trevas havia acabado de dar a missão ao jovem Draco de matar Dumbledore. Claro que naquela época eu não sabia que missão era essa, mas foi a partir daquele dia que Narcisa mudou. Em minha humilde opinião, Narcisa era realmente uma partidária de Voldemort, mas quando viu o filho ameaçado ela mudou de lado, mesmo sem poder demonstrar isso.

– Obrigado Sr. Olivaras. Pode se retirar. – silêncio instalou-se até que Olivaras tivesse saído do aposento – Podemos chamar a próxima testemunha.

Kingsley chamou em seguida Dino Thomas e Luna Lovegood para testemunhar no caso de minha mãe. Os dois afirmaram só conhecer minha mãe quando foram levados até a Mansão e confirmaram tudo que Olivaras havia dito sobre o tratamento dela para com eles. Eu sabia que minha mãe tinha plenas chances de ficar livre. Quando Lovegood saiu e o ministro não chamou outras testemunhas fiquei confuso, afinal Potter, Weasley e Hermione eram testemunhas chave no julgamento de minha mãe.

– Agora que a Srta. Lovegood se retirou podemos começar o julgamento em conjunto. O réu é Draco Malfoy. As acusações por favor.

– Draco Lu...

– Espere ministro. – interrompi a auxiliar – E as outras testemunhas do caso da minha mãe? Porque o julgamento agora é em conjunto?

– As próximas testemunhas de sua mãe são Harry Potter, Ronald Weasley e Hermione Granger, por sinal as únicas testemunhas de seu caso. Como os depoimentos deles afetam tanto o julgamento de sua mãe quanto o seu, foi decretado que a continuação do julgamento de sua mãe seria em conjunto ao seu menino Malfoy. Podemos continuar agora?

– Sim ministro. Perdoe minha confusão.

– Sem problemas. – virou-se para a auxiliar – Prossiga.

– Draco Lúcio Malfoy, é acusado de: praticar magia das trevas; ser um Comensal da Morte, seguidor de Tom Marvolo Riddle, vulgo Lord Voldemort; conspirar contra o Ministério da Magia; auxiliar um grupo de Comensais da Morte na invasão da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts; tentativa de assassinato de Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore; cúmplice da tortura de Hermione Jean Granger; cúmplice no cárcere privado de Ronald BilliusWeasley, Harry Tiago Potter, Hermione Jean Granger e cúmplice no assassinato de Caridade Burbage.

– Que entrem as três testemunhas.

As portas se abriram e eu vi Hermione entrar seguida por seus amigos e se posicionar em três cadeiras que haviam sido conjuradas e dispostas de frente tanto para os jurados quanto a mim e minha mãe. Eles se acomodaram e logo a auxiliar tomou a frente.

– Senhor Ronald BilliusWeasley, jura dizer a verdade, somente a verdade e nada mais do que a verdade em nome de Merlin?

– Juro.

– Está ciente que se, em qualquer momento durante ou após o julgamento, o júri ou o juiz considerarem que o senhor está faltando com a verdade, uma pequena dose de veritasserum lhe será ministrada?

– Sim.

– Senhor Harry Tiago Potter, jura dizer a verdade, somente a verdade e nada mais do que a verdade em nome de Merlin?

– Juro.

– Está ciente que se, em qualquer momento durante ou após o julgamento, o júri ou o juiz considerarem que o senhor está faltando com a verdade, uma pequena dose de veritasserum lhe será ministrada?

– Sim.

– Senhorita Hermione Jean Granger, jura dizer a verdade, somente a verdade e nada mais do que a verdade em nome de Merlin?

– Juro.

– Está ciente que se, em qualquer momento durante ou após o julgamento, o júri ou o juiz considerarem que o senhor está faltando com a verdade, uma pequena dose de veritasserum lhe será ministrada?

– Sim.

– Podemos começar ministro. – disse a auxiliar se retirando a um canto.

– Os três estão aqui presentes para testemunhar no julgamento de Narcisa Black e Draco Malfoy. Apenas um de vocês terá a palavra por vez. Começaremos pelo Sr. Weasley. – ele fez uma pequena pausa e virou-se para o cabeça de fósforo. – Sr. Weasley, o que tem a nos dizer primeiramente sobre Narcisa Black.

– Nada Kingsley, quero dizer, ministro, desculpe. – Rony parecia meio nervoso agora o porque eu não saberia dizer. – Tudo o que posso dizer sobre ela é que durante nossa fuga da Mansão Malfoy ela não ofereceu muita resistência. Eu consegui tomar as varinhas de Bellatrix e Rabicho das mãos dela muito facilmente e quando ela puxou a própria varinha eu não achei que ela pretendesse nos atacar de verdade. Dobby a desarmou e ela nem ao menos tentou pegar a varinha de volta.

O ministro percebeu que o Weasley havia acabado de falar e virou-se para o Potter.

– Sr. Potter, o que pode dizer com relação a Sra. Black?

– Eu a encontrei antes daquele dia na mansão, Rony e Mione podem confirmar. Nós a vimos no antes do começo de nossas aulas do sexto ano, andando pela Travessa do Tranco no Beco Diagonal. Naquela época Mione e Ron não quiseram acreditar em mim quando disse que Draco havia se tornado um Comensal. Narcisa levou o filho até lá e presenciou a entrada dele no grupo de seguidores de Voldemort. Claro que o objetivo da ida deles lá não era só a iniciação de Draco...

– Sabemos disso Sr. Potter. Por favor retenha-se aos fatos relacionados apenas a Sra. Black.

– Ok. Desculpe King... ministro. A verdade é que eu tive pouquíssimo contato com Narcisa. Quando chegamos na Mansão Malfoy foi ela quem nos recebeu. Ela reconheceu Hermione imediatamente mas limitou-se a nos mandar entrar e nos levar até a sala. Ela tentou fazer com que Draco confirmasse nossas identidades já que eu estava irreconhecível graças a uma azaração de Hermione. – ele olhou de relance pra Hermione que acenou de volta – Fomos levados pra uma cela nas masmorras e Hermione ficou pra ser torturada. Quando Ron e eu fugimos da cela corremos até a sala pra tentar salvar Hermione. Narcisa não reagiu, não tentou lutar e não resistiu quando Ron lhe tomou as varinhas da irmã e de Rabicho. Nós pegamos Hermione e fugimos. Depois do episódio na Mansão eu não pensei que fosse vê-la novamente, mas quando me dirigi até a Floresta Proibida afim de me entregar a Voldemort pra destruir o pedaço de alma dele que havia em mim eu a vi assustada nos braços de Lúcio. Draco afinal estava em Hogwarts e ele corria tanto perigo quanto todos os outros. Quando Voldemort achou ter me matado ordenou que Narcisa se certificasse de minha morte, e ela mentiu pra ele confirmando que eu havia morrido. Se não fosse a mentira dela, talvez hoje ele tivesse dominado a todos nós.

– Srta. Granger. Tem algo a acrescentar no caso de Narcisa?

– Não Sr. Ministro. Harry e Ron contaram tudo. Eu estava desacordada quando Harry e Ron duelaram com os Malfoy e Bellatrix na Mansão e portanto não há nada com que eu possa contribuir.

– Então vamos prosseguir com os depoimentos sobre o Sr. Malfoy. Weasley pode começar.

– Eu realmente não gostaria de comentar nada, todo mundo sabe que desde o primeiro ano Malfoy provoca tanto a mim quanto ao Harry. Mas como e necessário então eu acho que posso começar com o sexto ano. Como o Harry disse, antes das aulas começarem nós vimos ele e a mãe se dirigindo até a Borgin & Burkes. Malfoy foi iniciado como um Comensal e lá eles tramaram pra que o Malfoy ajudasse os amiguinhos comensais dele invadirem Hogwarts através do Armário Sumidouro. Há um par em Hogwarts, ou havia agora deve ter se queimado, por onde os comensais iriam entrar. Mas o Armário de Hogwarts estava quebrado e era dever do Malfoy consertá-lo. Ele fez e deixou que os comensais invadissem a escola, eu e alguns dos membros da AD tentamos impedi-lo mas não conseguimos. No ano seguinte Harry, Mione e eu saímos em busca das Hocruxes e acabamos sendo capturados por um grupo de sequestradores, eles nos levaram até a Mansão e eu e Harry fomos parar nas celas. Quando nos libertamos, Harry e eu fomos até a sala e resgatamos Hermione. Depois disso só vimos ele novamente quando voltamos a Hogwarts para encontrar mais uma das Horcruxes, nós fomos até a Sala Precisa procurar o Diadema Perdido de Rowena Ravenclaw, mas Malfoy nos seguiu e entrou na sala com Crabbe e Goyle. Eles atacaram o Harry e depois Crabbe começou a botar fogo na sala, então todos fugimos, Crabbe morreu e Harry nos fez salvar Malfoy e Goyle.

– Ele não me atacou exatamente – Potter cortou a história do Weasley - Crabbe e Goyle tiveram a ideia. Malfoy não parecia disposto a me machucar. Aliás, ele nem queria duelar contra Hermione. E na Mansão Malfoy se recusou a confirmar minha identidade mesmo sabendo que era realmente eu ali. E também salvou Hermione de Bellatrix.

– Que? – Hermione olhou incrédula.

– O QUE? – gritou o cabeça de fogo.

– Isso mesmo que vocês ouviram, Hermione estava inconsciente e o Rony ainda estava subindo o restante da escada, mas eu ouvi tudo que aconteceu antes de Rony me alcançar e nós invadirmos a sala. Nós lutamos com Rabicho e Rony ficou pra pegar a varinha enquanto eu comecei a subir a escada correndo e eu ouvi muito bem quando Malfoy estupidificou o pai e virou-se contra Bellatrix. Ele fez com que ela se afastasse de Hermione e desviou sua atenção tempo suficiente para que quando Rony e eu entrássemos na sala ela não tivesse reação. Ron a desarmou e Malfoy ainda tinha a varinha dele e eu nenhuma. Malfoy e Narcisa poderiam ter tirado eu e Rony de jogo antes de Dobby aparecer mas não fizeram isso. Pra falar a verdade quando Malfoy e eu duelamos no banheiro durante o sexto ano eu já sabia que ele não era uma má pessoa. Na Torre de Astronomia eu só confirmei isso, ele nunca teve a intenção de matar realmente Dumbledore. E apesar de quase ter matado Kátia e Rony a intenção dele não era essa. Ele só foi educado pra ser preconceituoso e obrigado a servir Voldemort pra que nada de mal acontecesse a sua família.

Fiquei completamente chocado ao ouvir tudo aquilo que o cicatriz tinha acabado de dizer. Ele estava me defendendo? É isso mesmo? Hermione tinha desviado o olhar do moreno e agora estava olhando pra mim. Ela parecia emocionada. Eu nunca mencionei o episódio na mansão pra ela porque pensei que seria muito doloroso lembrar daquilo. Ainda mais com as marcas feitas por minha tia estando o tempo todo presentes em sua pele. Cada vez que eu olhava o braço de Hermione eu me sentia como se fosse um animal qualquer da pior espécie, eu não tinha feito nada pra protegê-la daquilo. Mas ela não parecia pensar da mesma forma a julgar pelo olhar que me dava. Ela parecia feliz em saber da minha débil tentativa em ajuda-la.

– Srta. Granger, a senhorita, tem algo a acrescentar?

– Tenho sim Sr. Ministro. Eu amo Draco Malfoy.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso pessoas lindas. Acabou. Mas logo tento trazer a próx temporada.