Fall No More escrita por Má Rocha


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora imensa! Finalmente tive tempo pra postar esse capítulo que não em deixava dormir. Espero que gostem e comentem!



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“Eu sabia tanto dessa história quanto você. Uma vez estabelecido o cenário Lazarus, preparei o corpo parecido contigo para substituí-lo por um tempo. Acontece que quando chegou a hora de colocar você no lugar da queda, foi Mycroft e um rapaz de gravata borboleta que o puseram lá. Sherlock, você estava inconsciente e com um corte gigante na testa. Mesmo assim, coloquei a bola de borracha debaixo do seu braço para o John não conseguir tirar o seu pulso.

Foi a primeira vez que vi o Doutor. Mycroft me explicou mais ou menos algumas coisas sobre a UNIT, os alienígenas, e claro, o Doutor. Ele me convidou para integrar a equipe dele, e dias depois eu aceitei o convite. Quando você acordou, não se lembrava de nada, e só restava o seu irmão junto comigo.

Depois que você partiu para o exílio, a UNIT ocupou a maior parte do meu tempo livre. Foi lá que conheci o Tom. Na UNIT aprendi tudo sobre o Doutor, sobre a TARDIS – sabia que ela viaja no tempo e no espaço e é maior do lado de dentro? – e bem... Sobre a defesa do planeta Terra e do universo. Aprendi bastante sobre anatomia alienígena e dissequei uns aliens bem nojentos. O Tom parecia sempre muito interessado no que eu estudava, não acredito que confiei naquele cretino...”

Você tem uma certa tendência a confiar em cretinos... – interrompeu Sherlock

“CALA A BOCA! Deixe eu continuar. O Doutor sempre anda pela Inglaterra, mas raramente a UNIT chama a ajuda dele. A última vez que isso aconteceu foi quando o Moriarty fez toda aquela bagunça. Acho que agora o caso é mais sério, estou feliz que você esteja envolvido nisso também.”

– Hmmm – murmurou Sherlock, e juntou as palmas das mãos, apoiando o queixo sobre as pontas dos dedos

– Isso é tudo que você me diz? Revelei o segredo da vida, do universo e tudo mais e o que você diz é “hmm”? – indignou-se Molly

Toda a indignação dela não adiantou nada, já que Sherlock passou todo o restante da viagem naquela posição e em um silêncio sepulcral. Quando chegaram à Torre de Londres, Mycroft, John e Clara já estavam dentro do quartel-general da UNIT. A sala que entraram estava repleta de objetos que pareciam alienígenas que Sherlock estava louco para descobrir as suas funções.

Num quadro repleto de fotos estava retratado onze homens diferente que apareciam em diversos lugares da Inglaterra. Um elemento sempre presente era a cabine de polícia azul – que Sherlock Holmes agora sabia que chamava TARDIS. Os últimos três homens da lista eram conhecidos do detetive. Eram os mesmos três homens que estavam na parede da sala do apartamento do número 221 B da Baker Street. Agora que já tinha visto o Doutor pessoalmente, Sherlock pôde notar que os onze homens possuíam o mesmo olhar, apesar de não terem nenhuma semelhança física. Não eram parentes, mas sim a mesma pessoa.

– Mas como isso é possível? – Sherlock pensou alto

– Ainda precisa entender muito sobre os Senhores do Tempo, irmãozinho. – disse Mycroft – Vou procurar vestígios do Doutor pela Torre, fique aí com suas companhias.

Sherlock continuou encarando o mural, quando John o abordou:

– Venha ver o que Molly encontrou. Você não vai acreditar!

Clara e Molly encaravam uma pequena sala com janelas de vidro no meio do galpão, e no centro estava um aparelho muito estranho, que não se podia deduzir sua função à primeira vista.

– É um manipulador de vórtex! Com ele também se pode viajar no tempo, embora de uma forma bem desconfortável – explicou Molly

Sherlock entrou na sala e ficou entretido observando o estranho objeto. Por sua vez, Molly observava Sherlock, que nem reparava na atenção da moça. De repente Clara bateu no vidro e falou:

– Sherlock, Molly, o que vocês estão fazendo aí? É esse o tal de manipulador de vórtex? O Mycroft passou as coordenadas pro meu celular e já está vindo!

– Sim, esse é o manipulador, Clara... Eu acabei de te explicar!

John, ouvindo do lado de fora, interrompeu a conversa:

– Bom, talvez a Clara tenha perdido a memória enquanto impedia alguns humanos... Ops, acho que não sou bom em manter a atuação, não é?

– John, eu não estou entendendo... – disse Molly

– Onde está o verdadeiro John? – perguntou Sherlock, não parecendo surpreso

– Ora, ora... Não gostou da minha versão dele? Que pena, talvez você goste da minha versão Zygon então...

Dito isso, o falso John Watson começou a vomitar um líquido vermelho e gosmento e iniciou uma transformação lenta na figura alien asquerosa que já era conhecida de Sherlock, Molly e Clara.

Do lado de fora, Clara assistia tudo horrorizada, quando uma segunda Clara Oswald apareceu no galpão. Ao ver a tensão do lado de dentro da sala do vórtex, a falsa Clara também se transformou em Zygon.

Não havia o que fazer. Nenhum deles portava armas, e ninguém sabia o pontos fraco dos aliens. Dentro da sala, Sherlock puxou Clara para dentro e pediu:

– As coordenadas, Clara! Rápido!

– Mas Sherlock, não podemos levar todo mundo! – respondeu Clara Oswald

– Claro que não... Molly, você fica e procura pelo John e os outros! Eles não vão te fazer mal. Não é essa a intenção deles.

Clara então digitou alguns números no manipulador de vórtex e segurou no braço de Sherlock. Ele então disse para Molly – que estava com lágrimas de pavor nos olhos - antes de sumir da sala:

– Desculpe-me, Molly Hooper.

***

Depois de se recuperarem da viagem excruciante, Clara pôde finalmente dizer:

– Bem, Sherlock Holmes... Bem-vindo ao período elisabetano!


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Notas finais do capítulo

Wholocks, espero que tenham gostado! O próximo capítulo vem mais rápido, prometo!



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