O herdeiro de Hera escrita por Len Baran, Lah S Conde, Juliana Moreira


Capítulo 20
A história do meu nascimento.


Notas iniciais do capítulo

Hellooooo pipooooooou... xD '
a Lah S Conde começou esse cap e não pode terminar, então eu terminei por ela e-e ' É o capítulo mais importante da história, espero que gostem :3



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SOPHIA

Coloquei a adaga no bolso da frente da minha calça, ela parecia mais pesada do que de costume. Saindo do campo de treinamento, fomos em direção à entrada do acampamento.

– Agora... Como chegaremos a Seattle tão rápido? – Perguntou Mandy

– Acho que posso ajudar. – Disse Amber, aparecendo de repente com um sorriso.

Ela nos levou ao Anfiteatro do Acampamento, quando chegamos perto começamos a ouvir um rosnado cada vez mais alto e raivoso, David pegou seu arco e flecha quase automaticamente e Mandy seu martelo. Quase peguei minha adaga também, mas lembrei-me que ela só poderia ser usada uma vez, se eu quisesse matar Klonos.

– Calma... Calma garoto, – Disse Amber com uma voz tranquila. – Eles são amigos.

Os rosnados diminuíram um pouco e David, meio receoso, abaixou seu arco e pediu que Mandy fizesse o mesmo.
Um cachorro preto saiu das sombras, era enorme e peludo, poderia acabar com todos nós com apenas uma patada. Era muito parecido com a Sra. O’ Leary.

Os filhos de Hades o treinaram bastante. E ele ficou amigo da Sra. O’Leary rapidamente. – disse ela, piscando.

– Esse... Esse é o mesmo cachorro que você viu no orfanato, maninha? – disse David.

– Cão Infernal – Amber corrigiu. – e sim, é ele mesmo. O nome dele é Rogue, acho que ele pode os levar até Seattle.


*******

Depois de quase 20 minutos, Amber conseguiu convencer Rogue a nos levar a Seattle. Quando subimos ele rosnou um pouco, mas Amber o prometeu muitos biscoitos e carinho quando voltasse.

A viagem pelas sombras me deixou um pouco tonta, mas me recuperei rapidamente. Afaguei as orelhas de Rogue antes descer, ele latiu parecendo feliz.

– Pode descansar agora, garoto. A viagem deve ter sido exaustiva. – Falei para Rogue.

– David, para onde vamos? – perguntou Mandy.

– Hã... Noroeste. – disse David, consultando sua bussola.

Andamos um pouco até que o ponteiro da bussola de David começou a rodar e então nos depararmos com uma casinha, que parecia bem simples, mas na medida que íamos nos aproximando a casa se transformava em um luxuoso templo , incapaz de descrever.

– M-mãe...? – perguntei um pouco apreensiva.

Uma mulher apareceu em frente à entrada do templo. Ela era extremamente deslumbrante. Tinha cabelos castanhos claros, quase ruivos, maçãs do rosto perfeitas, e um corpo belíssimo, a mulher fazia carinho na cabeça de um pavão azul com penas brilhantes.

Sei que nunca a tinha visto pessoalmente, mas parecia que algo estava errado. O pavão estava um pouco diferente, e estranhamente eu não conseguia me comunicar com ele. Mas talvez fosse só a pressão de estar sendo caçada pelo deus dos deuses.

– Sophia, Amanda, David. – disse ela, dando um sorriso. – Entrem.

Nos entreolhamos e decidimos entrar no Templo de Hera... Se fora era incapaz de descrever, por dentro era muito mais difícil... Vou descrever da maneira mais resumida: Ele era enorme, cheio de símbolos gregos e cheiros que eu nunca tinha sentido até então, ele parecia tão confortável, mas alguma coisa ainda continuava a me incomodar...

– Sentem-se – ela disse, apontando pra uma das milhares de poltronas que havia lá.

– Temos que voltar ao Olimpo, mãe. – eu disse. – Zeus me ameaçou de morte e disse que você seria expulsa do Olimpo caso eu não a levasse de volta.

– Antes eu preciso lhe contar algo, Sophie... – ela disse. – Contar como tudo aconteceu.

– Tudo bem. – concordei.

Por mais sem tempo que tivéssemos, eu precisava saber, precisava escutar o que aconteceu.

– Há 13 anos estávamos em guerra contra Gaia, a deusa da terra, ou Mãe Natureza, como os mortais a chamam. Ela ameaçava despertar. – ela começou – Não conseguíamos controlar nosso lado grego e romano. Sentíamos fortes dores de cabeça, tontura. Às vezes nem reparávamos o que estávamos fazendo. Era noite, eu estava caminhando pelo Olimpo, quando Ftono, o deus do ciúme, apareceu para mim. Eu não costumava me importar com o que os outros deuses diziam sobre meu marido, Zeus, mas dessa vez foi diferente. – Enquanto minha mãe falava, era como se eu estivesse lá, tudo era reproduzido em minha mente, por um momento achei que eu tinha voltado no tempo. – Ftono não disse nada, sem nenhum motivo especial ele tocou minha testa e imagens do passado começaram a rodear minha mente, imagens das relações que Zeus tivera com outras deusas e algumas mulheres mortais insignificantes. Eu nunca gostara dos semideuses filhos de Zeus, odiava quando ele me traía, principalmente com outras deusas, e tudo aquilo que Ftono me mostrava só me fazia sentir mais raiva de meu marido, quando as imagens cessaram ódio tomou conta de mim, tudo que eu queria era me vingar. Eu sabia da existência de outros deuses em Nova Iorque, deuses que não eram gregos ou romanos, deuses egípcios. Algum tempo depois a presença desses deuses sumiu, mas isso não vem ao caso. O que eu quero dizer é que eu me apaixonei por um dos seguidores desses deuses, Carter Kane, um mago.

Mago tipo... Filho de Hécate? – interrompi.

– Não, minha querida, um mago egípcio, não são filhos de nenhum deus, são apenas devotos, eles chegam a usar o poder dos deuses como fonte de magia, mas voltando a história... Carter era muito bonito... – Ela continuou. – Moreno alto e musculoso. Conheci Carter enquanto caminhava pelas ruas do Brooklyn, exalando raiva e ciúmes. Eu estava em minha forma humana e não podia mostrar para um devoto de outros deuses que eu propriamente era uma deusa, muito menos uma deusa que não era egípcia. Eu resolvi não dizer a ele quem eu realmente era, apenas para protegê-lo. Nós passamos dias saindo para restaurantes e bares de Nova Iorque e um dia aconteceu... Não vou dar detalhes dessa parte, mas você é esperta o suficiente pra saber. Infelizmente, Carter faleceu a alguns meses... – Minha mãe contou toda a história sorrindo, mas algo em seus olhos me incomodava. – Quando eu descobri que teria uma filha pedi a Hécate que usasse sua névoa para esconder minha barriga com o passar o tempo e que quando você nascesse, a névoa a encobriria até você ter idade suficiente para ser reclamada como minha filha. – Ela parou de falar por um tempo, respirou fundo. – Bom... Era isso que eu tinha pra lhe contar, minha filha.

Minha mãe começou a se distanciar de mim, a luz do Sol em seu rosto fazia sua forma tremular.

– Infelizmente eu não poderei voltar com você para o Olimpo, querida. – Ela disse e seus olhos começaram a mudar de cor.

Pulei para trás alarmada, aquela não era mais a minha mãe.

– Quem é você? – Perguntei. – E onde estão meus amigos?!

O monstro soltou uma risada.

– Você não está mais no mundo mortal, Sophia... – Disse o monstro abrindo os braços. – Seja bem-vinda ao Duat!


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Notas finais do capítulo

Eaew pessoas e-e comé que cs tão? tudo de boa? :v
Tenho uma pergunta pra vocês e eu quero sinceridade... Ta rolando um negócio de literatura la na escola e os alunos precisam levar histórias, eu qria saber se eu levo essa fanfic resumindo ela ou escrevo uma história nova...? Sinceridade, por favor... Amo vocês e até o próximo cap ;) Não esqueçam de deixar os reviews