Mirrors escrita por Miau


Capítulo 4
Painting Flowers


Notas iniciais do capítulo

AEEEE
Música do All Time Low
Eae galera.
Nem demorei u.u
Cheguei de viagem ontem e já postei, pq eu sou muito legal.
Vocês já devem ter reparado que os capitulos tem erros de digitação e tal, mas vão conviver com isso pq eu não vou arrumar u.u
bjs, boa leitura.



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Pov Percy

Há um mês eu levei Annabeth para fazer uma tatuagem e nunca vou saber qual o desenho e o local exato. Um mês fazendo de tudo para conquista-la, mas nada. Ela nunca me da atenção do jeito que eu quero.

—Annabeth! —exclamei mais uma vez correndo atrás dela na saída da escola

—Que foi? —perguntou irritada.

—Vai ao ensaio hoje?

—Não. Eu não sou da banda pra ir a todos os ensaios. —explicou irritada.

—Mas a Piper sempre vai. —retruquei.

—A Piper namora o baterista. —respondeu irritada.

—E você poderia namorar o vocalista. —propus.

—Percy... —ela começou, mas eu a interrompi.

—O que eu posso dizer a você? O que dizer para você acreditar em mim? Você sempre será o pomo de ouro que o apanhador do time adversário vai pegar na minha frente e eu nunca poderei mudar o resultado, porque o jogo já terá acabado. Você é a minha fraqueza, se eu te vejo eu tropeço, se eu te toco eu me arrepio. Você ainda não entendeu? —Falei depressa e ela me encarava.

—Para. Você não entende que o que te atrai em mim é o fato de eu não querer ficar com você? O que você sente é apenas desejo, não é paixão, muito menos amor. —falou aborrecida.

—Se o que eu sinto é apenas desejo, por que eu penso em você desde o dia do metrô? — questionei

—Quando você veio para cá a sua intenção era ser cantor e ir bem na escola. Ambos estão dando certo. A única coisa que você não conseguiu conquistar desde que chegou foi eu. —ela disse e saiu caminhando novamente.

—Droga! —exclamei alto.

—Ela esta certa. —disse meu primo atrás de mim.

—Hum. —murmurei.

—O que você esta sentindo agora é obsessão de querer ficar com ela. Daqui a pouco passa. —disse.

—Certo. Eu vou dar uma volta. —falei a Nico.

—Vai no ensaio? —perguntou e eu fiz sinal afirmativo.

Caminhei por um longo caminho, meus pés já estavam doendo e a fome já atacava. Peguei em meu bolso o dinheiro que ainda me restava da ultima apresentação da banda e comprei um café. Caminhei mais um pouco e sentei na encosta de uma arvore em um parque qualquer. Abri minha mochila e tirei de lá papel e comecei a escrever.

[...]

—Jason, me empresta seu baixo. —pedi assim que entrei na garagem da casa do Leo.

—Pra que? —perguntou.

—Só me empresta. —falei e ele me entregou relutantemente o baixo. —Nico ainda não chegou?

—Não. —respondeu Leo.

—Liga pra ele e pede pra ele trazer a outra guitarra dele também. —falei e entrei na cozinha da casa sem nem pedir.

—Que educação em cara. —brincou Leo, mas eu o ignorei. —Você esta compondo? —perguntou com cara de bobão.

—Estou, daqui a pouco eu faço a parte da bateria, mas por favor me deixe terminar a do baixo. —falei sem paciência.

[...]

—Eu não sabia que você compunha. —falou Nico me entregando a guitarra.

—Devo ter me esquecido de mencionar. —falei brincando e ele me encarou serio. —Qual é cara?

—Não deveria ter escondido isso. —falou.

—Você deveria ter pensado já que eu já concertei vários arranjos mal feitos.Olha serio, qualquer dia eu te mostro meu caderno de letras, mas por enquanto se contente com essa.

—Certo. Nós podemos toca-la amanhã. —sugeriu.

—Pode ser.

Pov Annabeth.

—Thalia, por que eu tenho que ir assistir a esse show dos meninos? —perguntei aborrecida.

—Porque tem musica nova. Vamos Annie. O Percy que fez ela. —disse com um sorriso atrevido.

—E eu com isso? —perguntei.

—A vamos lá. Por mim. —pediu.

—Quando que é? —questionei vendo que já tinha perdido e que iria de qualquer jeito.

—Em meia hora. —ela disse e saiu saltitando.

—Não vai dar tempo de me arrumar. —falei.

—Vai assim mesmo. —ela disse e saiu pela porta me puxando.

Pov Percy.

—Cara por que você esta nervoso? —perguntou Jason.

—Porque eu fiz essa música ontem e mesmo que seja em um bar sempre foi meu sonho apresentar uma música minha. —expliquei tropeçando nas minhas próprias palavras.

—Cara relaxa. —falou colocando a guitarra em meu pescoço, mas eu tirei.

—Vou tomar uma dose de whisky. —falei.

—Serio? —perguntou Jason rindo.

—É pra dar sorte seu mané. —falei saindo em direção ao balcão. Pedi minha bebida e a bebi rapidamente.

—Soube que vai cantar uma música sua. —falou Annabeth atrás de mim.

—É. —falei nervoso.

—Desculpe por hoje a tarde. —ela pediu.

—Tudo bem. Depois a gente se fala. —falei. —Cadê a minha guitarra?

—Sua não... —brincou Nico me entregando a Guitarra.

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Labirinto estranho, que lugar é esse?

Escuto vozes sobre meu ombro

Nada faz sentindo

Eu me pergunto, por que competimos?

Quando todos os dias corremos em círculos

Que maneira mais estranha de cair

Tentei abrir meus olhos

Estou torcendo por uma chance de fazer o certo

Comecei um pouco nervoso, uma sensação nova cantar e tocar guitarra. Mesmo que seja apenas a base. Annabeth estava lá, estava ouvindo a música que eu compus pra ela mesma.

Quando eu acordar

o sonho não terá terminado

Eu quero ver seu rosto

e saber que estou em casa

Se nada é verdade

O que mais posso fazer?

Eu ainda pinto flores pra você

Tudo que eu queria que ela soubesse que ela não era parte do meu sonho. Ela apareceu de repente e conquistou um espaço em mim. Tão rápido que ninguém consegue entender.

Nem mesmo eu.

wo-ow



Mostrei minhas cartas

Dei meu coração

Gostaria de poder recomeçar

Nada faz sentindo

Tentei abrir meus olhos

Estou torcendo por uma chance de fazer o certo

Pov Thalia

—Cara, que música boa. —falei para Annabeth.

—É. —confirmou vendo que Percy já abandonara a guitarra e estava só cantando. —Por que Percy já não esta mais tocando guitarra?

—Porque naquela música ele quis fazer base enquanto o Nico fazia o solo. —expliquei querendo rir dela.

—Hum. —murmurou.

Pov Percy.

—E então Thalia está aprovada a música? —perguntei assim que encontrei ela e Annabeth.

—Ainda pergunta? —respondeu abraçando o namorado. —Onde foi que você arrumou criatividade pra isso? —brincou.

—De algo que está muito perto de você. —afirmei indicando Annabeth que revirou os olhos.

—Nico, Percy! —gritou Leo.

—Que? —Nico perguntou preocupado. Com certeza deve ter pensado que algo acontecera com as guitarras.

—Venham aqui. —chamou apontando um porta.

Quando entramos na sala nos deparamos com um cara muito estiloso, aparentando quarenta anos de idade.

—Prazer. Meu nome é Sirius. —estendeu a mão para cara um de nós e eu não entendia mais nada. —Eu sou o proprietário da gravadora e escola de música “Black”.

Quando ele disse que era o dono da gravadora Black eu lembrei. Meu corpo gelou na hora e eu e meus amigos congelamos.

—Confesso que não esperava outra reação. —brincou o empresário.

—Desculpe. —pedimos ao mesmo tempo e isso foi muito gay.

—Isso foi gay. —Sr Black brincou lendo meus pensamentos. —Você que compôs a música rapaz? — perguntou se dirigindo a mim.

—Sim senhor. —respondi.

—Me chame apenas de Sirius. Eu poderia ser seu irmão mais velho. —brincou. —Acbou a brincadeira. —repreendeu a si mesmo e eu me perguntei quantas vezes ele deveria fazer isso durante o Dia. —Gostei da letra, do arranjo...

—Obrigado. —agradeci.

—Vocês são uma banda pronta. Só precisam de reconhecimento. E é isso que eu venho oferecer para vocês. —explicou calmamente. —A escola de Nova York fornece para vocês músicas uma boa estrutura de formação musical. Vocês estão prontos, mas precisam aprender mais algumas coisas.

—Isso significa que... —Jason começou a falar.

—Significa que se vocês estiverem dispostos a mudar de escola e terminar o terceiro ano nela para depois buscar sucesso com a banda vocês estão dentro da minha escola. —disse sorridente e todos trocamos olhares alegres. —Exceto o vocalista.

—O que? Perguntou Leo nervoso.

—O vocalista teria que ir para nossa instituição de Londres, devido a maioridade e também porque o programa de estudo para vocalistas é muito melhor lá. —ele disse ainda animado. —Então o que me dizem?

—Eu aceito. —disseram Jason, Leo e Nico ao mesmo tempo.

—E você rapaz? —perguntou Sirius.

—Londres é muito longe. —falei.

—Acredite rapaz. Um ano passa rápido.

—Posso pensa um pouco? —pedi.

—Me ligue amanha até as 17:00 horas para da a resposta. —disse entregando um cartão. —Você não terá nenhuma despesa. Tudo por conta da escola. —falou se despedindo.

Agora era pensar. Ou eu ficava em Nova York, ou eu viajava para o outro lado do mundo.


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Notas finais do capítulo

Ei e.e
pois é.
DEIXEM REVIEWS E FAVORITAÇÕES. e.e



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