Mirrors escrita por Miau


Capítulo 3
Give Me Love


Notas iniciais do capítulo

Música do Ed Sheeran.
Oi genteee. Voltei depois de muito, muito tempo. Eu sei.
Mas eu não conseguia escrever nada que prestasse. Não que agora esteja prestando, mas foi o melhor que eu consegui.
Boa leitura :)



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“Pelo canto do olho vi ele escrevendo um bilhete e depois jogando para trás. Algum tempo depois o bilhete foi jogado novamente e ele começou a sorrir. Com certeza ele já estava dando em cima de alguma puta daquela sala.”

Pov Percy

E quando você sabe que não vai dar certo?

Sente que não vai acontecer?

Acha que não vai rolar sem nem mesmo tentar?

E que se tentar vai levar um não?

E se eu tivesse um plano? Algo no qual me fizesse alcançar os objetivos que eu tenho para mim?

Conhecer uma pessoa e logo ir se apaixonando não é aquilo que se planeja, mesmo porque você sabe que vai se dar mal, mas quando acontece é inevitável. Você vai querer ver a pessoa o tempo todo, vai querer olhar nos olhos dela, vai ficar envergonhado quando ela te olhar, pode vir a tropeçar nos próprios pés, vai esquecer o que ia dizer, babar com a bala...

É estar perdido no próprio pensamento por horas e horas pensando naquela pessoa, no que ela pode estar fazendo, se um dia ela vai sentir sua falta, se você vai ver ela. Passar madrugadas pensando num futuro que você e ela formem um casal, mas você sabe que isso esta longe de acontecer, porque você simplesmente não sabe de portar perto dela.

No meu caso eu pensava em como seria o dia de amanhã. Sentar ao lado dela e passar longos horários olhando pelo canto do olho ela concentrada na matéria, fazendo seu dever e fingindo não ver que o burro que senta ao lado não esta a olhando.

—Percy! —gritou Nico.

—AH? Que foi? —perguntei preocupado.

—Eu estou te chamando a um tempão. Vamos pro ensaio?

—Nico, não estou me sentindo bem para estar presente no ensaio, creio que irei atrapalhar.

—Já vai começar a faltar? —perguntou irritado.

—Não cara. Eu só não estou me sentindo bem. Amanhã eu vou e ainda mostro possíveis canções. —justifiquei e ele saiu um pouco aborrecido, murmurando algo como “Vacilão”.

Caminhei até o fundo do quarto e peguei o violão de Nico, apesar de não tocar na banda eu sabia.

Não sabia o que tocar, meu pensamento percorria varias estradas que terminavam numa mesma pessoa. Essa pessoa, loira de olhos cinzas me hipnotizava, o cupido me flechou com precisão dessa vez.

—Cupido! —exclamei em voz alta me lembrando do clipe da música Give Me Love do Ed Sheeran.

Dê-me amor como ela

Porque, ultimamente, eu tenho acordado sozinho

A dor espalhou lágrimas na minha camisa

Eu disse a você que os deixaria ir

Pensei em tudo que eu havia deixado para trás. Meu irmão, minha mãe e meu pai. Eu havia os deixado para vir atrás de uma oportunidade. Da grande oportunidade de me tornar um grande músico.

E vou lutar pelo meu canto

Talvez hoje à noite eu vá chamar você

Depois que o meu sangue se transformar em álcool

Não, eu só quero segurar você


Dê um pouco de tempo para mim, vamos queimar isso

Vamos brincar de esconde-esconde, para virar esse jogo

Tudo que eu quero é o gosto que seus lábios permitir

Minha nossa, minha nossa, oh, dê-me amor

Minha nossa, minha nossa, oh, dê-me amor

Minha nossa, minha nossa, dê-me me amor

Uma voz doce ecoou nos meus ouvidos. Alguém continuava a cantar o restante da música, mas eu não parei de tocar, pois essa voz mexia completamente comigo.

Dê-me amor como nunca antes

Porque, ultimamente, eu tenho desejado mais

E faz algum tempo, mas eu ainda sinto o mesmo

Talvez eu deveria deixar você ir

Foi então que eu percebi que ela não deveria estar ali.

—Parou de tocar por quê? —perguntou a loira.

—Por que você entrou aqui? —questionei de volta.

—Porque resolvi esperar Thalia voltar do ensaio com Nico. Pensei que a casa estaria vazia.

—Eu parei de tocar pra perguntar porque você estava aqui. E como entrou aqui?

—Eu abri a porta.

—Mas ela estava trancada. —falei.

—Com o tempo você vai perceber que eu sei coisas que eu não deveria saber. —ela falou e deu uma piscadela sentando na minha cama. —E então o que você vai fazer nessa tarde tediosa de segunda?

—Não sei, estava pensando em dormir. —falei e ela balançou a cabeça.

—Você tem mais de 18 anos né? —perguntou ansiosa.

—Tenho.

—Então vamos que você vai ter que me acompanhar para fazer uma coisa que minha carteira falsa não faz. —ela afirmou me puxando pelo braço em direção a um velho carro azul.

—Você tem uma carteira falsa? —perguntei .

—Tenho. —respondeu e pisou fundo no acelerador e não tirou mais. Não que eu tivesse medo, era que o carro parecia não aguentar tal velocidade. —Relaxa que ele aguenta.

—O que? —perguntei confuso.

—A sua expressão diz muito. Todos ficam com esse medo quando estão no carro comigo. —explicou.

—Já ouviu aquele ditado de que as aparências enganam? —questionei.

—Sim, por quê?

—Você parecia à pessoa mais tranquila do mundo lendo o livro no metro, e muito bem comportada na sala de aula, mas agora você esta dirigindo a 90km/h numa rua que o limite é 50 km/h e me disse q tem uma carteira falsa.

—O fato e eu gostar de ler e de estudar não quer dizer que eu não possa beber, fumar e dirigir acima da velocidade permitida. —explicou calmamente.

—Afinal, onde é que estamos indo? —perguntei.

—Eu sempre quis fazer uma tatuagem, mas precisa estar acompanhado de um maior de idade. —ela disse e eu não pude deixar de sorrir. Apesar de ela ser piradinha ela me ataria, e ela gostava de tatuagens, muitas meninas odiavam.

—Tatuagem é comigo mesmo. —brinquei mostrando meu braço. —O que você cai tatuar? — perguntei.

—Segredo. —ela disse e estacionou. —Chegamos.

—Você conhece o tatuador? —perguntei entrando no lugar.

—Não, por quê? —rebateu.

—Percy?

—Porque você não me disse que mudou pra cá João? —questionei reconhecendo um velho amigo.

—Mudei tem uns meses, meu irmão me disse que você me procurou. —falou ele se sentando.

—Eu ia fazer outra tatuagem, mas nem fiz. —expliquei e percebi que Annabeth já estava impaciente.

—Então o que vai querer?

—Eu vou querer fazer uma tatuagem. —Annabeth apressou-se pra responder.

—Tem mais de dezoito anos ou autorização dos pais? —perguntou João.

—Não. —ela respondeu.

—Então não posso fazer. Desculpe Percy, não posso fazer a tatuagem na sua amiga. —explicou.

—João posso falar em particular com você? —perguntei e entrei em uma sala. —Ela é minha namorada e ela tem uma fantasia...

—Já entendi. Olha, eu vou fazer a tatuagem, mas ninguém pode saber que foi feita aqui. —falou piscando pra mim.


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Notas finais do capítulo

AEEEEW. ESPERO QUE TENHAM GOSTADO.
O PRÓXIMO NÃO VAI DEMORAR MUITO (EU ACHO)
:* Deixem Reviews e.e



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