Frozen Guardian escrita por Ann


Capítulo 7
Me preocupando com garotos? Quem é você Elsa? - Elsa


Notas iniciais do capítulo

GENTE MEU DEUS DO CÉU! ME DESCULPEM!! EU SEI QUE NÃO POSTO A DIAS MAS É QUE EU TAVA MUITO OCUPADA!! Época de prova tinha que estudar, tinha que me concentrar senão já era o PC e ai que eu não postava mesmo. Mas enfim, eu voltei e voltei cheia de capítulos pra postar.



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Deixei as pessoas dentro do castelo, no salão mais ao fundo, todos tremiam de medo, e óbvio, como não poderia haver feridos. Chamei os funcionários que chegaram correndo já trazendo consigo os materiais necessários.

Anna saiu do meio da multidão, seu braço sangrava e a linda trança que antes prendia seu cabelo castanho ruivo havia sido desfeita em meio a confusão, bagunçando seus cabelos. Ela me abraçou assim que conseguiu chegar a mim, ela chorava e tremia, não que eu pudesse ajudar muito em oferecer calor e conforto mas.

– O que houve? – Perguntei preocupada. Segurei-a pelos ombros. - Anna! O que houve?! – Gritei.

Ela não conseguia falar, sua garganta parecia inundada em puras lágrimas. Olaf apareceu ao meu lado puxando a barra do meu vestido, seus olhos apresentavam pura, a mais pura preocupação que eu já havia visto, me abaixei até estar a sua altura e perguntei calmamente porém tão fria quanto o pior dos invernos.

– Olaf. O que aconteceu? – Perguntei inexpressiva. Ele balançava os bracinhos rapidamente. - OLAF! – Gritei. Uma geada forte e branca se espalhou embaixo dos meus pés indo além de onde pisava para o salão inteiro.

– Venha comigo Rainha. – Ele disse.

Eu o seguia enquanto ele me arrastava entre os corredores, até o outro lado do salão de bailes, onde congelei, uma brisa seriamente fria entrava pela janela, e a noite nunca parecera tão sombria. Olaf puxou a barra do meu vestido e continuei seguindo-o. Ele abriu a porta do corredor principal e cobri a boca com a mão. Anna entrou atrás de mim e correu.

Kristoff estava no chão, ele respirava rápido e havia um corte longo em sua cabeça, ele suava frio e suas roupas estavam manchadas de sangue, e algo como...andei com passos pequeno até algo no parapeito da janela, algo como...Areia? Areia Negra?

Subi no parapeito da janela, estávamos no segundo andar, aquela queda me mataria, mas me levaria para o lugar onde ele estava, engoli seco e me preparei para pular, senti um galho se enroscar no meu vestido e virei, para ver Olaf me encarando com olhos brilhantes.

– Olaf desculpe, mas tenho que ir. – Disse e empurrei-o para trás com um vento gelado, Anna saiu de perto de Kristoff e me olhou do chão.

– Elsa...

– Eu nunca achei que diria isso Anna, mas acho. Que estou me preocupando seriamente com um garoto. – Dizendo isso pulei.

Eu tinha feito a neve do telhado me carregar até o chão, mas assim que meus pés encontraram a neve fria por entre as botas eu nem sabia mais o que fazia. Mas sabia que estava correndo, e correndo muito, mas muito rápido.

Quando entrei na floresta algo me direcionou para um lugar escuro, escondido por árvores, próximo ao pé de uma montanha temida, andei devagar e quanto mais perto chegava mais uma estranha sensação me passava na espinha. Mais eu queria, correr.

Parei e cobri minha boca com as mãos, lágrimas quentes rolaram de meus olhos quando vi a imagem dele em minha frente. Jack...Meu Jack, estava caído no chão, a pelas roupas brancas.

Sangue. Caí ao seu lado, ele estava de lado, e a neve ao seu redor vermelha, acariciei seu rosto macio afaguei seus cabelos frios e quando estava para me levantar ouvi-o murmurar.

– Elsa...

E meu coração parou.

Não fora fácil mas eu conseguira trazê-lo até o castelo de Cristais, eu o havia deitado no chão e olhado para seu ferimento durante mais de quinze minutos.Finalmente ele se mexeu e seu primeiro movimento ele agarrou minha mão. Prendi a respiração. Ele abriu os olhos e a imensidão azul de sua íris me atingiu.

– Que bom que está a salvo. – Ele disse esforçando-se para ficar sentado.

– Jack... – Adverti.

– Acho fofo quando você me trata como um irmãzinho mais novo quando sabe que sou quase trezentos anos mais velho que você. – Ele diz sorrindo.

Sinto meu rosto ficar vermelho e olho pra ele, suas mãos se dirigem para os três últimos botões da camisa e ele começa a desabotoar os botões, desvio o olhar com meu rosto queimando.

– Jack...

– Sei que você deve achar estranho mas eu tenho que ver se... – Ele contraiu o rosto, engoli seco.

Me aproximei e desabotoei os quatro últimos botões, ele suspirou e logo sua mão correu para dentro da camisa, o ar naquela região ficou frio e o rosto de Jack se contraiu, e ele gritou. E muito alto.


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