Os Guardiões escrita por Mariane, Amanda Ferreira


Capítulo 1
Início da aulas.


Notas iniciais do capítulo

Boa leituraa!



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Em quanto seguíamos para o internato Kince Joyce Kront’s pensei em minhas férias em Paris, a tia Lolla e o tio Ricardo. Meus primos: Lorena e Louis. Da torre Eiffel, o rio Senna e todos os nossos outros passeios. Conseqüentemente bateu a saudade, pareceu que foi em outra época em que viajamos.

Com o coração doendo forcei-me a me concentrar na rústica paisagem que me cercava. Kince Joyce Kront’s ficava completamente recluso em um dos muitos vilarejos de Londres. O internato se tornara meu lar desde meus 6 anos, quando minha mãe faleceu e meu pai entrou na fase “meu trabalho me deixa são”. Suspirando pesado, observei a construção gótica em que eu me familiarizei ao longo do tempo se aproximar.

– Srtª. Hankor? – perguntou Klaus, nosso motorista e meu fiel escudeiro. – Estamos chegando, deseja alguma coisa?

– Não obrigada, Klaus. – falei entediada, assim que ele estacionou. Sai do carro e avistei Helen e Yvana que correram ate a mim.

Sorri acenando enquanto Klaus descarregava minhas malas para a calçada.

– Leninha como foi Veneza? E você Yve, curtiu o Havaí?

– A-hã. – respondeu Yve contando detalhadamente como a população masculina havaiana é linda e mulherenta e como se sentiu perigosamente tentada a trair Brad, seu namorado desde os 13 anos, com um dos surfistas. E como os luaus são encantadores e dignos da Disney. – Ai Kate, se você tivesse visto...

Eu apenas ri.

– Imagino que você teria desencalhado. – falou a Leninha sarcástica.

– Não sei não Leninha, ela é muito seletiva... Não apreciaria a beleza. – falou a Yve discordando. – Que pessoa normal vai para a cidade do amor e fica solteira a viagem toda?

– Eu coisas. – respondi normalmente – Apesar dos parisienses serem lindos, não a raça mais machista! Humpf, vocês acreditam nisso?

– Você é muito chata Kate, me poupe! – reclamou Leninha. – Vai acabar ficando pra titia.

Dei de ombros ignorando a provocação.

– Ah querida se você acha os parisienses lindos, você tem que ver os venezianos... – suspirou a Leninha. – Que raça!

– Ai meninas! Poupem-me deste blá-blá-blá, quero novidades. – falei tentando desviar o assunto da minha vida amorosa. – Alguém saiu da escola... Tipo Juliana ou Rita?

As duas arquearam as sobrancelhas ao mesmo tempo em que um Sedan preto luxuoso estacionou. Elas automaticamente se calaram quando o motorista saiu.

– Ai meu Deus! – falou a Yve rouca.

Mal prestei atenção, a imagem a minha frente era digna de uma paisagem. Ele tinha cabelos pretos picotados e olhos azuis que mesmo de longe eram hipnóticos. Sua roupa era bem simples: jeans escuros, uma blusa grafite com três botões abertos, uma jaqueta preta e tênis All Star. Ele fechou a porta num estalo e em menos de dez minutos todos os olhavam, uns discretamente e outros descaradamente.

Desviei os olhos e respirei fundo.

– Céus eu tive um encontro com o paraíso ou foi impressão? – perguntei baixinho torcendo para que elas não ouvissem.

– Gente! Alguém gravou isso?! A nossa Katherine deu sinal de vida! – Yve gritou ao meu lado. Merda. Elas ouviram.

Leninha como uma boa amiga caiu na gargalhada.

– Claro! Ate o coração de pedra dessa ai tinha que se converter ao encantos do nosso coleguinha das sombras. – comentou a Leninha.

– Pelo amor de Deus, eu não posso ter sossego mesmo não é? – resmunguei.

– Se déssemos desconto não seriamos amigas de verdade. – elas riram enquanto eu gemia.

Poucos segundos depois do showzinho do nosso novo queridinho, seguimos até o auditório onde a diretora Amanda apareceu no palco.

– Bom dia alunos! Gostaria de informar aos novatos nossas regras para termos um ano letivo agradável. – falou com aquela voz de fuinha. – Em primeiro lugar são altamente proibidos dois alunos de sexo oposto no mesmo quarto. Continuando nossa tolerância, atrasos é de apenas 5 minutos nem menos e nem mais. Em terceiro lugar é estritamente restrito piercing, canivetes ou qualquer outro objeto cortante. Quarta regra: não permitimos celulares durante as aulas ou atividades extracurriculares. As outras regras estão disponíveis no Manual do aluno. Os exemplares estarão em suas camas nos dormitórios. E finalmente aqui no palco estarão escritos seus companheiros de quarto e o número dele. Bom alunos, fiquem a vontade.

Com isso aquele bujão metido à diretora deixou o palco dando espaço para os alunos consultarem seus quartos e colegas.

Depois que todos os recalcados de plantão fizeram seus shows eu, Helen e Yvana fomos até o quadro no palco.

Dormitório feminino.

Alunas do 2º ano:

Ana Elizabeth Gouding.............. quarto 3

Ariana Branqüini.................... quarto 5

Aurora Prime................. quarto 1

Beatrice Cargo....................... quarto 3

Briana Hoston.............. quarto 2

Brunna Martins.................. quarto 4

Camillie Belior................... quarto 3

Caroline Madson............................. quarto 5

Candice Rior...................... quarto 2

Celine Celton.................... quarto 2

Circe Foustine .................................. quarto 1

Emanuelli Doncurt........................... quarto 5

Elena Gilmort.......................... quarto 1

Gabrielli Salmonie...................... quarto 8

Graziella Katris.................................. quarto 7

Helen Monsert......................... quarto 6

Hilda Filmoury ............................ quarto 7

Katherine Hankor............................ quarto 6

Lunna Del Velc.................... quarto 10

Meredith Jons........................... quarto 9

Miranda Conks................... quarto 8

Mirella Permopolis................... quarto 9

Monalisa Josel........................... quarto 8

Nathalia Princhê............. quarto 9

Rita Rolison.............................. quarto 10

Yvana Mithons.................... quarto 7

Zamira Tyanik ........................ quarto 10

– Por que eu sinto cheiro de trapaça em por nos três juntas pelo quinto ano consecutivo, Leninha? – perguntei

– Porque foi trapaça, queridinha. – concordou Helen entrando na minha brincadeira. – Meu pai mexeu uns pauzinhos para a diretora liberar.

– Hm, interessante. – concordei. Claro que seria obvio que ficaríamos juntas. – Temos que passar na secretaria antes não é?

– Vamos logo. – falou a Yve quando reparei que o auditório esvaziava-se com uma incrível rapidez. – Quarto sete.

Seguimos para os corredores. Kince Joyce parecia um castelo por dentro, móveis rústicos, chão de madeira polida e portas de carvalho pesado. Em quanto íamos para a secretaria Leninha detalhava suas férias em Veneza. E como se apaixonara pelo frentista de uma padaria que por acaso era casado.

Quando chegamos, logo travamos. Na nossa frente ninguém mais ninguém menos, conversando com a srtª. Hitm, estava o garoto novo. Nos escondemos um pouco a fim de escutar a conversa, como boas adolescentes fariam.

–... seu nome, por favor? – pediu Rhadija

– Nicolas. – falou – Nicolas Heenk.

– Hm, Sr. Heenk, quarto numero 3. – falou entregando uma chave e uma folha – E esse é o seu horário.

– Obrigado. – respondeu se virando e nós automaticamente nos ajeitando para não parecermos enxeridas, o realmente éramos.

Quando ele passou por nós mau nos olhou o que fez minha autoestima evaporar. Como assim? Ele tem problemas! Como ele não me olhou? Que abusado! Quem ele pensa que é?! Ainda chateada entramos na secretaria. Acho que a Yve e a Leninha não gostaram muito também de serem ignoradas.

– Que abusado, não é meninas? – resmungou Yve.

– Verdade. Exibido. – concordei empinando o nariz.

Rhadija, continuava a mesma. Nos tratou como se fossemos do jardim de infância, nos deu os horários e finalmente as chaves.

– Isso não pode ser coincidência. – ela resmungou entregando as chaves. – Pelo menos não estão nas mesmas aulas.

Assim que ela falou aquilo meu coração parou. COMO NÃO!?!!!!? Conferimos cinco vezes e chegamos uma conclusão. Nós não seriamos colegas de turma. Affs!

– Que droga! – xinguei – Por que não!?

– Pois é meninas, vocês não deixaram claro pro seus pais...? – perguntou a Leninha confusa.

– Não... a meu Deus! Eu tinha brigado com meu pai no dia da matricula, ele deve ter me castigado por isso. – resmungou a Yve.

– Porra Yve? Você tem o que na cabeça?- falei irritada. – E claro que eu falei, mas ele deve ter esquecido, não presta nunca atenção no que eu digo. Isso é permanente?

– Só ate o meio do ano. – gemeu a Leninha – E o pior é que nenhum suborno vai cobrir isso.

– Putz, eu mereço. – reclamei. – Pelo menos nos veremos relativamente no almoço e no dormitório.

– É.- falou a Yve desanimada. E a Leninha deu de ombros. Viva! Tem jeito melhor de começar um ano letivo?

Ainda irritada. Sai pisando duro, sem nem esperar pelas garotas ou ao menos olhar por onde eu passava, e sem me dar conta esbarrei na pessoa menos provável possível, Nicolas.


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Notas finais do capítulo

A história estará sendo postada também no Animes Spirit.
Um enorme e beijo e ate loguinho! :*