A Bela e a Fera escrita por Natfrança


Capítulo 51
Capítulo 51




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Com ao todo seis carros estacionados na frente, pude o Museu Memorial entrou em meu campo de visão, eu não sabia o que estava prestes a acontecer, mas seria alguma coisa grande, olhei ao redor vendo um faxineiro rastelar as folhas que caim com o inicio do outono, vi seu rosto cauteloso fazendo seu trabalho, um homem subia a rua correndo a todo pique concentrado em cantarolar pedaços da musica que saia de seu fone de ouvido, achei estranho, ninguém em sã consciência corria próximo ao museu, porque a subida era ingrime, somente alguém com muito treinamento conseguiria avançar sem após alguns minutos estar ensopado de suor. O clima daquele lugar estava estranho, o carro estacionou, mas não fomos autorizados a sair, continuem prestando atenção no ambiente, no faxineiro que rastelava o mesmo monte de folhas a cinco minutos, uma mulher que resolveu correr com o cachorro mais uma vez na rua ingrime, vi um vendedor de jornais passar, em sua bicicleta, não fazia sentido, morei na cidade durante minha vida toda e nunca um vendedor de jornais viriam para esta direção, pois não haviam muitos lotes residenciais. Manti meus olhos fixos no faxineiro, o vi tirar uma caneta e clicar em direção ao prédio, logo pude concluir, estávamos cercados pela policia, um alivio me percorreu por inteiro, mas foi substituído pelo medo, Olliver ainda era acusados de vários assassinatos, e ele preso resultaria em pena de morte, fiquei estática.

Um homem grande me tirou do carro e me conduziu ao interior do prédio, fui levada até o salão da historia dos colonizadores, vários homens de terno estavam sentados confortavelmente em cadeiras dispostas pelo salão,  por suas expressões pude ver a maldade em seus olhos, fui obrigada a sentar em um cadeira na frente deles, alguns metros de distância encontrava-se outra cadeira. Lizzie surgiu ao meu lado, e nem suas roupas e maquiagens impecáveis eram capaz de esconder a loucura em seu olhar.

— Olá Bella querida.

— Essas pessoas? - Perguntei, ríspida.

— Vou apresenta-la para eles daqui a pouco, são os futuros ditadores de alguns países da Asia, e eles odeiam o seu namorado. - Ela disse sorrindo. - Sinto que hoje vamos fechara um grande negócio. - ela afirmou com sua voz animada e batendo palminhas rápidas.

— Eu estou com fome Lizzie. - Informei, humilhada e de cabeça baixa, mas a verdade era que fazia dias que eu não tinha uma alimentação decente, sentia-me fraca naquele momento.

— Claro, esqueci disso todo esse tempo que está com a gente, desculpe foi tão divertido matar seu pai, que eu simplesmente esqueci. - Ao ouvi-la falar tão animada de meu pai senti uma tontura em minha cabeça, e fechei meus olhos para concentrar-me.

— Ai minha cabeça. - Reclamei baixinho.

Lizzie então chamou um empregado e ordenou que trouxesse alguma coisa para comer, me olhou  com olhos investigativos, e logo virou-se de costas e andou na direção oposta de onde eu estava, mas um dos seguranças a parou e sussurrou algo em seu ouvido, então ela me olhou e veio em minha direção.

—  A sua comida já esta chegando. - Ela falou esticando as mãos, e tocando a minha testa para sentir a temperatura, mas logo suas mão saíram de meu rosto para meu sutiã, tirando de lá o celular. - Mas eu acho que você não vai mais precisar disso. - Agitando o celular em suas mãos, ela andou e depositou com certa violência o celular no peito de um de seus homens, não sei o que ela disse mas ele se retirou do salão com pavor em seu rosto.

Após algum tempo eles me trouxeram comida, e eu comi o mais rápido que pude, e quanto mais eu comia mais eu fome eu sentia, Olliver foi trazido quinze minutos depois, e colocado na outra cadeira, todas as conversas do salão pararam com a entrada de Olliver, logo as postas do salão foram fechadas.

Lizzie caminhou com toda a elegância que tinha até o centro do salão.

— Boa Tarde senhores, eu desde de já gostaria de agradecer por reservarem seu final de tarde e sua noite para fazer parte desse pequeno encontro. - E Logo continuou. - Hoje lhes dou a oportunidade de adquirirem os Herdeiros das armas, Olliver de alguma forma os prejudicou, e impediu sua ascensão ao poder em seus países, armando e fortalecendo seus inimigos, hoje lhes entrego em suas mãos, vocês podem escolher o adquirir por vingança, ou pura diversão, o fato é que se negociarem comigo poderão ter a sua tão desejada vingança.

— Dou dez pela garota. - Um Homem negro e forte declarou, ao levantar as mãos.

— Oque? Dez mil pela garota? - Outro homem perguntou.

— Quem é a garota? - Um homem que me parecia ser muito familiar perguntou.

— Isabella, filha de uma das maiores assassinas do país. - Lizzie declarou, e olhei desesperada, o que ela quis dizer com aquilo.

— Você é filha de Debbie Richard? - Um homem perguntou e ainda confusa concordei com a cabeça, minha mãe uma assassina?

— Ela era muito boa no que fazia, até ela conhecer o babaca do seu pai, largou tudo por ele. - Um senhor de cabeça branca com várias medalhas honra pendurada no peito logo completou. - Você escolheu bem rapaz, pena que o casal vá morrer.

— Dou cinquenta pelo casal. - Um homem mais ao fundo afirmou.

— Eu dou setenta, ele fez com que eu fosse expulso de meu país. - Um jovem afirmou.

— Mais alguém quer ofertar? - Lizzie perguntou, e outro homem sentado ao meio de cabelos brancos, levantou-se pude ver um grande corte em seu rosto.

— Eu dou dez. 

— Já passamos dos lances de dez mil senhor. - Lizzie afirmou.

— Você não me entendeu minha jovem, eu dou dez milhões. - O senhor afirmou arrumando sua gravata.

— ótimo, alguém dá mais? . - O silencio alastrou-se pela sala.

— Eles são todos seus. - Ela afirmou fazendo um sinal para seus homens, e logo fomos guiados para fora do salão, e fomos trancados na sala da direção do museu.

Sentei-me no sofá, tudo o que eu podia fazer era esperar que um milagre acontecesse, Ollie andava desesperado pela sala, esfregando sua testa sem parar, fazendo com que seus cabelos ficassem mais bagunçados do que o normal, então como se tivesse tido um estalo de inteligencia ele parou próximo a mim, estendeu uma das mãos e eu a encarei.

— O celular. - Ele falou quase fora de si.

— Eles descobriram.

— Droga, nos temos que sair daqui. - Ele gritou voltando a caminhar pela sala.

— Olliver controle-se.

— Você não sabe como aquele homem é cruel, ele alicia garotas, não sei o que fara com você. - Ele afirmou e pude ver o desespero em seus olhos.

— Ele não vai fazer nada, porque estamos cercados.

— Como assim. 

— Se eu estiver certa a policia estará aqui em menos de uma hora.

— Porque você diz isso?

— Há uma movimentação estranha lá fora.

— Movimentação?

— Você olhou ao redor quando saiu do carro Olliver? - Perguntei vendo ele assentir com a cabeça, de forma pensativa. - Junte os fatos.

— O Faxineiro?. - Concordei.

— A mulher e o Cachorro?

— Sim e tinha mais um homem, se eu não estiver errada eles devem entrar até o anoitecer.

Após concluir essa linha de raciocínio, Olliver começou a procurar em volta.

— O que você quer?

— Algo que possamos usar como arma.

— Para sairmos daqui?

— Me ajude, e par de fazer perguntas idiota. - Olliver respondeu, mas logo parou e  se abaixou ficando em minha frente no sofá. - Me desculpa, eu vou tentar não falar com você assim novamente.

— Ok, podemos checar nas prateleiras. - Eu respondi, forjando frieza e tentando esconder meu coração inseguro.

Após algum tempo sem encontrar nada, ouvimos barulhos de vidro e tiros sendo disparados, Olliver abriu uma fresta da porta e os homens que antes estava lá haviam desaparecido, bombas de fumaça haviam sido jogadas no ambiente, e logo pudemos ver vários homens e atrás deles entrou uma mulher usando uma camisa e calça social, com uma arma na mão direita e um documento em outra.

— Aqui é a agente Beatrice Meyer do FBI, e eu sugiro que todos se rendam.

— Você não pode invadir uma reunião privada, precisa de um mandado. - A voz de um Homem soou do salão.

— É bom te ver governador. - A mulher declarou co confiança e logo depois voltou seu olhar em outra direção. - Talvez o Juiz Lawrence queira expedir o mandado. 

O tom confiante da mulher me deixou nervosa, ela me parecia muito familiar. Temi por mim, mas principalmente por Olliver.


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