A Bela e a Fera escrita por Natfrança


Capítulo 44
Cap´tulo 44


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas voltei, estou em um ritmo bem melhor da minha vida, espero que vocês gostem do capítulo.



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Passei um pouco do tempo olhando para o grande espelho do banheiro, pensando em como simularia uma ataque, e então tive uma ideia, sentei no chão, peguei a lata de lixo que estava perto da pia, joguei contra a parede a minha frente, deitei e comecei a me tremer compulsivamente. Logo vi o grande homem entrar no banheiro.

— Doutor, está acontecendo alguma coisa com ela. - O homem gritou, fazendo com que o médico parasse ao seu lado.

— Eu vou pegar uma seringa de calmante, segure os pulsos dela.

O homem se abaixou ao meu lado e segurou os meus pulsos, continuem a atuar com tremedeiras e sons estranhos vindos de minha garganta, eu realmente torcia para que fosse tão boa atris como o médico era. Logo vi o médico entrar pela porta e parar atrás do homem grande.
— Que bom que você voltou eu . - O homem não conseguiu completar a fala, foi pego de surpresa quando o médico enfiou a agulha da seringa em seu pescoço.
— Você . - Ele tentou falar mas era tarde demais, o grande homem me olhou e caiu ao meu lado imóvel, levei minhas mãos a boca.
— Ai Meu Deus, Ele morreu?
— Não, ele só está sedado, não se preocupe. - O médico falou em deboche, estendendo suas mãos para que levantasse, olhei para ele desconfiada.
— Não se preocupe, eu não pretendo sedar você. - Segurei suas mãos, mas logo as soltei.
— Eu sou Isabella.
— Eu sou Daimian, sou médico legista da policia de Los Angeles.
— Você é policial?
— Sim.
— A policia está aqui? - Perguntei desesperada saindo do banheiro e indo direto para a grande janela que vi no corredor.
— Não, eu fui sequestrado antes de ontem.
— Por que?
— Eles estão com minha família, ele precisavam da minha ajuda.
— Ajuda? - Perguntei sentindo minha desconfiança aumentar.
— Eu deveria fazer uma cirurgia, em dois homens, colocar um transmissor de sinal dentro de suas peles.
— Mas por que? - Já estava ficando confusa, andei pelos corredores, podendo constatar que o andar estava vazio.
— Para eles poderem ativar uma bomba, não sei a onde, mas com o sinal saindo direto de suas peles é quase impossível interceptar.
— Então? - Perguntei apara ele.
— Então temos que sair daqui.
— Como?
— Pelas escadas de emergência.
— Não tem ninguém de guarda?
— Não, eu chequei, eles pensaram que já que você não estava acordada, não precisava de tanta segurança, colocaram aquele panaca para ficar de olho em você.
— Eu pensei que teriam mais homens. - Comentei andando em direção as escadas.
— É as coisas estão caóticas desde de que vocês chagaram, você e aquele homem.
— Olliver? Onde ele está? - O médico parou desconfiado, mas após ver minha persistência respondeu.
— Ele está no subsolo um, deveria ser uma garagem, mas está muito bem protegida só para carros, ele deve estar lá.
— Nós temos que ir.
— Eu não posso, qual é parte do eles estão com minha familia você não entendeu?
— Okay, eu vou sozinha, comecei a descer as escadas, com um pouco de dificuldade.
— Se cuide, os próximos andares abaixo devem estar vazios. - ele se aproximou de mim, me entregando duas seringas e uma lâmina de cirurgia.
— O que é?
— São anestesias, ajuda a apagar alguém, e bom o bisturi vai ser útil. - Ele falou sem jeito, eu agradeci com um aceno, e continuei descendo as escadas, o mais rápido que podia, apesar de tudo eu ainda tinha um buraco na perna.
Desci quatro andares em silencio, se ouvir nenhum barulho, até que ouvi um barulho perto de uma das saídas de emergência.
— Como ela conseguiu fugir?
— Eu não sei.
— Ele vai nos matar cara.
—Vamos checar o estacionamento, você vai pela escada. - Não tive tempo de reação, em alguns minutos eu estava de frente para um homem alto e incrivelmente alto, e como se fosse piada ele usava uma touca vermelha, que parecia quase infantil em meio a todo seu por te másculo.
— Ai está você.
— Você vai chamar os outros?
— Claro que não, eu vou te levar pessoalmente até o chefe. - Ele disse, então percebi que era exatamente o que eu precisava, simulei uma fuga, mas logo o homem me segurou e me colocou em seus ombros me carregando vários andares abaixo, me debati por alguns minutos para tornar convincente minha tentativa de escapar.
— Não vai adiantar você tentar fugir.
— Mas vale a tentativa. - Respondi escondendo o sorriso, logo pude ver a placa de térreo, respirei fundo pois nós estávamos quase no subsolo.
Continuamos por mais alguns minutos ate ele parar em frente uma porta, e me colocar no chão, com essa ação fui rápida em pegar o bisturi e apontar para ele.
— Oque você vai fazer garotinha? Vai me matar?
— Não, vou te colocar para dormir. - Respondi o deixando confuso, mas logo peguei a seringa e injetei o liquido em seu pescoço.
Abri a porta com cuidado, espiando, e logo constatando um grande movimentos de pessoas, e carrinhos de mão, mas a frente havia algumas lonas fazendo a divisão da área comum.
Comecei a me perguntar onde estava o Olliver no meio de toda aquela bagunça, até que ouvi um grito alto de dor, tinha certeza que era do Olliver, ele estava atrás daquela lona.
Sai da sala e fui andando naquela direção, estava torcendo para que ninguém me reconhecesse, na metade do caminho vi o primeiro homem de Liam que tinha ficado desacordado no banheiro entrando na lona, me escondi atrás de uma coluna, e ouvi um tiro, logo vi Liam e alguns homens saírem da lona e irem para o elevador, corri desesperada para o local onde reconheci vir os gritos e o tiro. Encontrei o segurança que tinha sido dopado no banheiro morto. andei mas a frente em um corredor, vendo várias macas, e depósitos de armas, ouvi um barulho no fim do corredor, corri para lá, vendo um homem de costas para mim, com uma arma apontada para Olliver, eu sabia o que tinha que fazer, peguei a ultima seringa, e injetei em seu pescoço sem exitar.
Quando o homem caiu, pude ver Olliver todo ensanguentado, estava sem camisa, e seu sangue escorria pelo adomem, parecia fraco, sua cabeça estava caída.
— Olliver.- chamei esperando alguma reação, mas nada aconteceu, me ajoelhei de frente para ele peguei seu rosto e vi seus olhos de encontro com os meus.
— O meu Deus, o que fizeram com você? 


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