The Battlefield - O Campo de Batalha escrita por Jessyhmary


Capítulo 17
Capítulo 16 - Quando Você é a Culpada


Notas iniciais do capítulo

Gente... Contagem regressiva para o final da Fic... Preparem os seus corações!!
Obrigada a todos que estão lendo e comentando e acompanhando... Vocês são ótimos!

#BoaLeitura!



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May sentia-se segura. Não entendia como isso poderia vir de uma garota aparentemente mil vezes mais frágil do que ela, mas naquele instante ela se deixou ser cuidada por Skye. Fitz-Simmons estavam de volta a seus quartos, esperando que Skye trouxesse May de volta e Coulson e Ward discutiam as infinitas hipóteses que poderiam ligar David à Skye. Havia sido um dia cheio. Todos precisavam de um merecido descanso, mas parecia que as boas notícias não paravam de chegar a Bahrein.

– Senhor, temos movimentação suspeita do lado de fora do hotel.

– Quem são aqueles dois homens? – Coulson olhava pela janela do terceiro andar.

– Não podemos dizer quem são, chamarei Fitz-Simmons para aplicar o reconhecimento facial.

– Está tudo okay? May e eu ouvimos algumas sirenes lá embaixo. – Skye finalmente aparecia e May demonstrava um semblante menos abatido.

– Estamos verificando. Fitz-Simmons foram pegar o dispositivo de reconhecimento facial. Em menos de cinco minutos saberemos...

– Não precisa. – May interrompia Coulson – É o David.

– O quê?! Como ele nos encontrou? – Skye estava inconformada.

– Essa é uma ótima pergunta – Ward respondia, já com a pistola boa-noite em mãos.

– Gente... Cadê Fitz-Simmons? – Skye lembrava, preocupada.

– Voltaram pro quarto, eles estavam tensos com a situação.

– Por favor, precisamos chama-los antes que...

– Chamar quem?

– Simmons! – Skye gritou de susto ao virar-se e se deparar com a amiga – Graças a Deus! Onde vocês estavam metidos? David está lá fora... Ele nos encontrou.

– O que faremos?

– Phil, leve a equipe para o avião enquanto eu e Skye falaremos com o David. – Ela tomou a decisão mais difícil, torcendo que Coulson acatasse ao seu pedido.

– Melinda...

– Eu já disse, Coulson. Vocês ficarem aqui é dar mais uma chance para ele usar isso contra mim! – Ela tentava convencê-lo a deixar o hotel – Na primeira chance ele se aproveitará da situação para colocar uma faca no pescoço de Simmons... – Jemma colocou uma das mãos no pescoço, ficando mais assustada ainda – É mais fácil proteger só uma pessoa do que três ao mesmo tempo.

– Vamos, A.C. – Skye pedia gentilmente, sabendo que Coulson não resistiria em ouvi-la – A May tem razão... Estamos perdendo tempo!

– Tudo bem, May. Estaremos no avião nos preparando para leva-las assim que a “conversa” terminar.

– E eu vou preparar o avião, caso... Enfim, o avião estará pronto.

– Obrigada, Ward. – Melinda segurou uma das mãos dele antes dele sair – Cuide deles.

– E você... De olho nela. – Ele olhou para Skye com o canto do olho.

– Relaxa, Piloto Reserva... – Skye conseguia tirar brincadeira com ele no momento mais tenso possível – Eu estou em boas mãos.

– Nós duas estamos. – May olhou para ela, preparando-se para entrar no modo ação. – Agora vão!

David subia pelo elevador e Coulson e os outros foram pelas escadas, tentando chegar ao avião o mais rápido possível. Melinda e Skye permaneceram no mesmo quarto, sabendo que o Grande Dragão já deveria saber onde encontra-las. David subia com mais dois capangas que desceram de um carro preto, também acompanhado de outro sujeito que não se parecia em nada com um segurança. Era branco, pálido, raquítico e tinha uma expressão tosca de ignorância nos olhos: Ian Quinn.

Os capangas ficaram do lado de fora e somente Quinn e David entraram no quarto. Melinda já estava em posição de guerra e Skye estava com uma pistola boa-noite nas mãos. Os dois se puseram na frente delas. David era alto e barbudo. Os cabelos grisalhos e o terno bem alinhado mostravam que apesar de ser um monstro, ele não perdia a classe, nem mesmo na hora de perseguir a própria filha pelo país. Quinn continuava um rato desajeitado que vendia informação sem nem mesmo saber o que ganhava com aquilo, só se importando com os valores que iam sendo depositados na sua conta bancária todos os meses. Ele era uma peça quase inútil se não dispusesse de uma informação crucial: O paradeiro de Skye.

– Ora, ora, ora... – Disse David circulando pelo quarto, batendo palmas espaçadas – Finalmente nos reencontramos.

– Eu vou te dar uma chance para desistir disso e ir embora para nunca mais aparecer nas minhas vistas – Dizia May, tremendo por dentro, mas tentando manter-se firme.

– Você vai me dar uma chance? – Ele gargalhou alto – Graças a esse empresário ressentido aqui, eu finalmente pude encontrar a garota – Ele aproximava-se de Skye, que apontava a pistola boa noite para ele – E olha com quem ela está? Você! Mais uma vez se metendo nos meus negócios! Quando você vai parar de atrapalhar a minha vida? Não acha que já fez o bastante?

– David – May pronunciava friamente, posicionando os punhos a uma boa altura – Não há razão para envolve-la nisso! – Tentava argumentar.

– Ela é sua amiguinha ou você só a está protegendo? – Ele aproximou-se da janela e olhou para baixo por alguns instantes – Como você tentou proteger aquela pobre garota em...

– Chega, David! Já é hora de resolvermos isso de uma vez por...

Melinda foi interrompida pelo grito de Skye quando os dois capangas fortemente armados invadiram o quarto, não dando tempo dela se defender de nenhum dos dois. Eles eram soldados, no mínimo. Surgiram por uma porta que havia no final do quarto, que infelizmente era uma suíte dupla. Um deles segurou Skye e o outro tinha nada menos do que um fuzil apontado para a cabeça da garota que se contorcia numa tentativa frustrada de se soltar.

– Está tendo um déjà vu, Melinda? – Ele posicionou-se atrás de Skye, puxando o cabelo da garota para trás.

– Seu covarde...

– Na-na-na-não! Mais um passo e a garota morre.

– Espera aí... – Melinda havia se perdido um pouco na conversa. – Como você sabe da garota?

– Eu ordenei o ataque a Bahrein em 2004, esqueceu? – Ele tomou o fuzil do soldado e o usou para pentear o cabelo de Skye – Você sabe há quanto tempo eu procuro essa garota? 23 anos! Foi a única coisa que me manteve vivo depois que a sua mãe morreu... Por sua culpa!

– Não foi minha culpa!

– Cale-se! – Um grito grave e estrondoso ecoou por todo o quarto, fazendo Melinda calar-se – Se você não tivesse caído naquele maldito riacho ela não estaria morta! – Ele destravou a pistola – Você, Melinda May – Pronunciou o nome dela com nojo – Me tirou a pessoa que eu mais amava! A única mulher que eu amei na vida! E agora... Agora eu vou tirar a vida dessa jovem inocente... Olhe só para o seu rosto, querida... Tão bonito... Mas em breve, não será mais nada!

– Pai! – Melinda engoliu em seco... – Se quer a sua vingança – Ela aproximou-se dele – Mate-me. Acabe logo com isso. Me destrua aqui mesmo em Bahrein. Me enterre em alguma vala por aí... – Ela estava com os olhos lacrimejando – Mas deixe a garota ir.


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Notas finais do capítulo

"Deixe a garota ir..." (Melinda May/Phil Coulson)

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