The Challenge escrita por Marquesa


Capítulo 6
A aposta.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Eu escrevi o capítulo super rápido dessa vez, no entanto, minha beta está doente, então sejam boas pessoas e não reclamem certo?
O capítulo é no ponto de vista do Matthew. Eu não tenho muitas declarações para dar aqui, apenas preciso dizer da minha decepção com o número de comentários, poxa gente, a história tem um número consideralvel de acompanhamentos, se cada um deixasse pelo menos um " oi, estou lendo e curti" ou " oi, estou lendo e não gostei muito do capitulo" eu já ficaria feliz, aliais, eu gosto de ter interação com meus leitores.
Bom, sem mais blá, blá, blá, vão ler.

PS: Capítulo betado pela Boow [u/88632]

Boa leitura.



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CAP 6 – A aposta.

POV Matt

Todas cedem em algum momento. Sempre.

A magrela de cabelos ruivos entrou no apartamento equilibrando-se sobre o pé que ainda lhe estava intacto e depois bateu a porta de madeira maciça branca na minha cara. Passar aquele dia com a ruiva me exigiu muito mais esforços do que venho usando com minhas conquistas anteriores.

Ela quase cedeu. Enquanto eu descia as escadas que me levariam até a recepção eu comecei a notar que perfume de Nathaly ainda estava em minhas roupas. Era bom, aliais, aquela garota era boa, pelo menos fisicamente falando.

Por fim, dentro do meu carro eu dirigia com tranquilidade até a casa de Soul, onde, de acordo com a mensagem de Nathan no meu celular, eles ainda estavam estudando e que certamente viraríamos a noite de cara nos livros.

A casa da garota não era tão longe do apartamento da ruiva, apenas dois ou três quilômetros.

Eu estava procurando por alguma outra blusa dentro do carro, a temperatura da cidade tinha caído junto com as horas e minha jaqueta já não era tão útil como antes. Eu não achava que fosse precisar de blusas ou qualquer outra peça de roupa lá dentro, mas, mesmo assim, eu a peguei. A casa da Soul parecia mais um abrigo de sem tetos alcoólatras em processo de graduação. Irônico.

–Matt! – Ouvi uma voz feminina me chamando. – Eu não sabia que viria, aceita? – Soul disse vindo ao meu encontro com um copo de cerveja na mão e me cumprimentando com um beijo no rosto.

–Na verdade, nem eu sabia que vinha, aliais, cadê o Nathan? – Perguntei direto decepcionando um pouco as expectativas sexuais da garota.

–Eles e resto dos meninos estão lá trás. – Apontou para outro cômodo.

–Obrigado – Respondi saindo em rumo à direção indicada e deixando a garota plantada em frente a porta, provavelmente me amaldiçoando mentalmente.

Eu segui até lá trás onde estavam os garotos. Quando eu passei pela porta eles ficaram em silêncio e ficaram me olhando como se tivessem visto um fantasma. Fala sério, eu havia acabado de chegar de uma maratona de escadarias com uma ruiva no colo, mas mesmo assim não acreditava que pudesse estar tão ruim, certo?

–O que foi? – Respondi entrando e pegando uma garrafa de cerveja em cima de um móvel do cômodo. – Sei que sou bonito e ponho em prova a opção sexual de vocês, mas pra decepção de todos preciso informar que sou hetero. – Falei sarcástico me juntando a meus amigos.

–Droga. – Resmungou Brad e foi seguido por risadas. – Achei que eu fosse experimentar sua traçada hoje a noite, Avery. – Disse imitando um gay e ao mesmo tempo com uma nota de sarcasmo que logo depois sumiu na risada grupo.

–Você supera – Respondi me sentando no sofá ao lado de Nathan.

Todo mundo já estava basicamente com a cara cheia de cachaça. Ninguém falava mais nada que tivesse alguma coesão na frase, o mais sóbrio ali era eu, digamos que eu tenha um limite de álcool alto. Daniell depois de um tempo acabou saindo com Lindsay para algum outro cômodo da casa.

Com certeza foram estudar o corpo humano.

–Avery, vai explicar o motivo de mais cedo?

–George Parker Willians. – Respondi virando mais gole de cerveja. – Discutimos noite passada e euiapra casa, sabe, ele ficou muito puto e se bem o conheço até o fim da semana os cartões vão estar todos bloqueados.

–Por que a ênfase no ia? – Ele disse e logo após os meninos passaram a prestar atenção em nossa conversa. Fofoqueiros, filhos da mãe.

–Digamos que a ruiva ficou me devendo um favor. – Expliquei rindo de canto.

–Cara, ta zoando? – Nathan disse se reerguendo no sofá – Sério?

–Levei ela no Joe’s bar após desenterrar o pé dela do gelo. – Respondi sorrindo.

–No Joe? Por que não levou ela pra passear em algum banheiro público? Aposto que ela acharia muito mais higiênico, – Disse Tyler zombando e se jogado por cima de umas almofadas no chão.

–Cala a boca – Respondi. – A ideia é justamente essa, quanto mais errado, mais elas se atraem, elas negam, mas, no fundo, elas querem.

–Deu uma traçada na ruiva? – Perguntou Tyler

–Não, a ruiva é dura na queda... Aprendam comigo rapazes...– Disse e me levantei para pegar outra bebida. – Como pegar uma garota que te odeia.

–Se ela te odeia você não vai ter nenhuma chance, ela deve conhecer sua fama – Brad se pronunciou levando a atenção de todos a ele.

–Eu vou ter a ruiva – Respondi firme. – Caso isso não aconteça, mudo de nome. – Respondi e me joguei novamente no sofá.

–Como você pode estar tão certo disso? Você mesmo disse, ela te odeia e outra, ela tem uma personalidade forte, não igual a outras.

–Gente, qual é, a garota não é um objeto. – Debateu Tyler e no fim foi ignorado.

Brad estava me desafiando. Maldito.

–A ruiva vai ser minha.

–E se não for?

–Vocês não vão fazer isso – Nathan disse rindo. – Isso é ridículo.

–Quer apostar? – Perguntei e apoiei meus cotovelos nas pernas e permaneci encarando-o

–Quero, você tem dois meses.

Eu já tinha feito apostas sobre todo tipo de coisas, mas nunca tinha apostado uma garota. Claro, já tinha apostado pra ver quem pega a garota primeiro, mas nada desse tipo, nenhuma que se iguale a ruiva.

–Não força Bradley, eu vou fazer um serviço limpo e vamos considerar que ela me odeia, não vai ser tão simples. – Respondi com receio do tempo estipulado.

–Ok, então vai ser o seguinte. – Ele disse se levantando e ajeitando a blusa de frio – Você tem até o fim do segundo semestre, ou seja, você tem até o termino das aulas da universidade pra cumprir.

–E se ele não cumprir, caro Bradley? – Tyler perguntou.

–Eu vou cumprir, qual é, olhem pra mim – Respondi com um meio sorriso convencido no rosto.

–Se você não conseguir só a sua frustração e a ferida no seu ego já ta bom. - Ok, ele não tinha superado eu ter pegado a namorada dele. Em minha defesa, estava escuro e eu estava bêbado e ela era gostosa e eu sou homem, mas eu me desculpei, juro.

–Desafio aceito.

Confesso, eu me sentia um pouco estranho por ter que fazer isso com a ruiva. Ela era diferente e eu me divertia com ela apesar de toda a marra da baixinha. Não era só a aparência dela, aquela garota tinha alguma coisa no olhar que me tirava do sério e me atraia, ela era intrigante, ela me desafiava apenas com o olhar e eu não deixaria um desafio em aberto.

Um tempo depois acabamos saindo daquela sala e cada um tomou um rumo.

–Eu não acredito que você topou aquela aposta. – Nathan disse se encostando na parede ao meu lado.

–Qual é, ela é só uma garota. – Respondi com minha atenção presa a uma morena que dançava no meio da sala.

–Ela não é como as outras, isso é sacanagem. – Eu não conseguia entender porque ele estava tão incomodado. Ele mesmo já havia feito isso várias vezes.

–Nathan meu amigo, ela é só uma garota e isso é só uma aposta. – Respondi como se fosse obvio demais. - Qual o problema?

–Já sabe o que pretende fazer? – Assim que o moreno me perguntou coloquei o foco dos meus olhos nele.

–De início, vou começar me aquecendo com aquela ali... – Disse e apontei pra garota que antes dançava e agora conversava com as amigas – E depois, vou precisar de sua irmã.

–Avery, deixa a Kim de fora disso! – Disse partindo para a grosseria

–Relaxa Grimmie, sua copia só precisa me fazer um favor. – Disse e me desencostei da parede sorrindo, o moreno que antes sorria já tinha fechado seu sorriso e me encarava com seriedade. – Um favor simples demais até pra ela.

–Matthew Avery, olha lá no que você vai meter minha irmã.

–Fica frio – Respondi com um ar despreocupado e fui de encontro a garota de cabelos longos e castanhos.

A noite com a garota rendeu, acabamos saindo dali e indo pra casa dela. Eu já disse o quanto curto esse negocio das garotas terem seus próprios apartamentos? Tudo bem que ela dividia com mais duas amigas, mas como elas não estavam, a casa era só nossa.

–Já vai? – Ela disse assim que me viu sair da cama e colocando minhas roupas novamente.

–Já, era pra eu passar a noite com você? – Respondi fechando o cinto da minha calça.

–Cara, como você é grosso.

–Devo aceitar isso como elogio? – Respondi sorrindo com malicia e ela revirou os olhos. – De qualquer forma, eu tenho que ir, Jessie.

–Jenni! – Exclamou.

–Ok, Jenni – Sai e fechei a porta do quarto.

Eu cheguei em casa já era quase três da manhã . As luzes do andar debaixo estavam todas apagadas quando eu cheguei. Passei na cozinha pra tomar um copo de água e dei de cara com um cara vestido em um roupão.

–Boa noite – Respondi passando direto e indo até o filtro.

–Boa noite ou bom dia? – Ele falou ironizando.

–Pai, na boa o senhor não acha que ta meio tarde pra isso não? - Respondi encostando sobre a bancada da cozinha.

–Matthew, eu só quero saber quando você vai criar responsabilidades, apenas isso.

–Eu já sou adulto, daqui uns meses completo vinte e dois anos e acho que já posso me virar muito bem sozinho, não acha?

–Adulto? Por favor, você não passa de um moleque querendo ser gente grande. No meio da semana chegando em casa três horas da manhã aposto que dirigindo alcoolizado e depois de ter usado só Deus sabe o que, por favor, agora não venha me dizer que já é grandinho. – Ele disse aumentando o tom de voz – Você não passa de um garoto mimado!

–Que droga! – Gritei me desencostando e dando uma volta ao redor de mim mesmo. – Eu devo ser um estorvo pra você, não é mesmo? – Eu estava cansado, cansado disso – Acho que eu posso te ajudar quanto a isso, eu vou te provar que posso me virar muito bem sem sua ajuda.

–Você não é capaz nem de dobrar a esquina sem minha ajuda, quanto mais viver – Ele disse zombando – Você é só um moleque que foi mimado pela sua mãe e se tornou um grande e talentoso bosta.

–Você não me criou, você não sabe nada sobre mim. – Respondi reduzindo o tom de voz, ainda perplexo pelo que ouvi. – Eu vou te provar isso pai.

...

–Você não fez isso Avery – Nathan disse quase surtando – E aonde você vai ficar?

–Na sua casa – Respondi como se não fosse obvio.

–Como assim?

–Você vai me negar um teto? – Respondi enquanto saiamos do estacionamento.

–Não, claro que não. – Ele respondeu – Você é louco cara! – Completou rindo.

Meu amigo Grimmie queria ver se já tinham colocado no mural de avisos a programação dos jogos e por esse motivo mudamos nosso percurso. Nathan procurava pelo aviso no quadro enquanto eu procurava o número de Kimberly no meu celular. Como eu já tinha acrescentado mais um motivo na lista da ruiva para ela me odiar eu queria digamos que, me redimir com a mesma.

–Olha isso – Ouvi ele dizer do meu lado como se tivesse encontrado ouro.

–O que é? – Perguntei ainda procurando o contato na minha agenda – To ocupado.

–Olha aqui droga, pode ser a solução dos seus problemas.

Desisti na minha procura e voltei minha atenção aonde o dedo dele indicava.

O papel cor-de-rosa.

Se nesse momento eu fosse um desenho animado com certeza teria uma lampada acesa acima da minha cabeça. Era exatamente o que meu caro amigo tinha me falado. A solução dos meus problemas.

–Que cara é essa?

–Cara de quem teve uma brilhante ideia – Respondi. Eu peguei meu celular do bolso traseiro da minha calça e comecei a anotar o número para contato que tinha naquele papel.

Eu sabia que aquele anúncio era do apartamento da ruiva, agora eu precisava torcer para que aquele número de contato não fosse dela.

–Sabia que você não vale o chão que pisa? – Nathan disso caminhando ao meu lado. Já estávamos indo para as salas de aula, os corredores já estavam esvaziando e com isso surgia o silêncio que cooperava para a minha situação atual.

–Cala boca. – Respondi. Já estava quase desligando quando em uma última chamada eu ouvi uma voz com muita fadiga atender.

–Alo? – Atendeu.

–Oi, meu nome é Matthew. – Dei uma pausa, mas logo prossegui – Eu vi um anuncio de aluguel de quarto e eu estou interessado, trato isso com você mesmo?

–Isso, é comigo mesma, prazer Samantha. – A voz dela mudou consideravelmente. Ela passou a ter interesse na conversa. – É... Aonde você viu o anúncio?

–Universidade de Princeton – Respondi – Você tem o interesse de alugar?

–Vamos fazer o seguinte, você pode me encontrar no apartamento as 13h? – Ela perguntou e logo atrás veio um som de panela caindo no chão e alguém gritando por seu nome. – Tem o endereço no anuncio, assim que chegar lá é só ligar que eu te encontro lá em baixo, ok?

–Tudo bem, nos veremos lá. Tchau. – Disse e logo depois o som de ligação finalizada se fez presente no meu ouvido.

Nathan já tinha ido para sua classe e eu estava encostado do lado da porta enquanto terminava a ligação. Eu entrei na sala de aula, como de costume atrasado, mas hoje em comparação aos outros dias eu estava adiantado. Eu mal tinha dormido a noite, meus olhos mal ficavam abertos e minha cabeça doía por causa da bebida e do sono acumulado.Após um tempo lá dentro eu notei que Nathaly não estava ali, o lugar ao lado da garota de cabelos perfeitamente cacheados estava vazio.

–Kimberly! – Gritei a loira quando a vi no corredor.

–Fala Matt – Respondeu se aproximando de mim.

–Preciso de um favor seu. – Falei e a puxei para o canto do corredor, ou seriamos atropelados ali – É o seguinte, é super simples!

–Não tenho camisinhas sobrando, algo mais?

–Por que diabos eu te pediria isso? – Questionei tentando entender o que levou a garota a chegar nessa conclusão.

–Eu não sei, quem sabe o fato de você não ter limites e muito menos vergonha na cara. – A garota com menos de um metro e setenta respondeu com zombaria.

–Ai – Falei – Qual é Kim, eu respeito você, você é irritante, mas é gente boa.

–Devo me sentir honrada? – Perguntou abrindo um sorriso.

–Claro – Respondi e passei meu braço por cima de seus ombros e fomos andando para fora do prédio da universidade. – Eu preciso que você me compre um par de botas.

–Desde quando sou sua empregada?

–Não é pra mim, é um presente para uma amiga minha. – Respondi me debatendo.

–E desde quando você tem ‘amigas’?

–Desde quando eu joguei as botas de alguém que estou interessado no mato – Ela olhou confusa e eu não resisti ao riso. – É uma longa história. Eu preciso delas pra hoje e precisam ser da marca Donna Dey –Completei e entreguei um dos meus cartões de crédito na mão da garota.

–Mas e o tamanho?

–Ela é quase do seu tamanho, meça em você. Preciso ir. Tchau e obrigado – Respondi e sai indo para o estacionamento.

Era quase meio-dia e meio, antes de encontrar com Samantha eu passaria na minha casa para pegar minhas roupas, ou parte delas. O transito estava livre a estrada estava um pouco mais limpa já que não nevou durante a noite. As ruas estavam quase vazias, consequência da baixa temperatura dos termômetros da cidade. Com menos de dez minutos eu já estava passando pelos portões da residência do Senhor Parker Willians, mas conhecido por mim como meu pai.

Meu pai não estava em casa, o que facilitava minha entrada e saída.

–Matthew? – Ouvi a voz da Berenice atrás de mim enquanto eu subia as escadas.

–Pois não?

–Você vai mesmo fazer isso menino? – Ela perguntou enquanto me seguia pelo corredor dos quartos com dificuldade, devido suas pernas curtas.

–Vou. Já fez o que te pedi hoje cedo? – Falei abrindo a porta do quarto e já recendo minha resposta. As malas estavam todas feitas e postas sobre minha cama.

–Estão todas ai, assim como o pediu. – Berenice abriu a porta do guarda-roupa para verificar se não tinha ficado nada ali. – Tem certeza que isso é sensato? – Perguntou preocupada.

– Eu vou ficar bem, eu sei me virar. – Respondi e dei um beijo na testa dela.

Berenice trabalhava na nossa casa há muitos anos. Ela basicamente me criou e eu a tinha como uma segunda mãe.

–Vou indo nessa Bere, preciso fechar um negócio pra ter onde morar – Brinquei – Até.

Pedi para a Berenice chamar um dos motoristas do meu pai para que me ajudassem a descer minhas malas, o resto eu levaria depois de ter certeza se ficaria com o quarto.

De volta no carro eu já estava a caminho do apartamento e como de costume, atrasado. Alguns minutos depois eu já estava estacionando de frente com o edifício branco encardido. Eu não liguei para a garota, e como não tinha ninguém na recepção eu subi direto. A porta do apartamento estava entre aberta, eu estava me preparando para tocar a campainha quando saiu um gato preto pelo espaço da porta e logo em seguida a porta abriu com tudo e com uma doida de cabelos ruivos atrás do gato, com a concentração que ela estava ela não me viu na porta e acabou se chocando contra mim.

–O que você está fazendo aqui? – Nathaly perguntou assim que se recompôs do baque.

–Você deve amar se jogar contra mim, não é mesmo?

–Não seja ridículo. – Debateu – O que você quer aqui?

–Eu vim falar com a Samantha, aliais, ela está? – Perguntei e a ruiva revirou os olhos, antes que ela respondesse uma voz surgiu de dentro do apartamento.

–Oi, Samantha, prazer – Eu me surpreendi quando vi a garota me estendendo a mão. Eu não a imaginava tão gata. Ela tinha os fios dourados e pareciam ser naturais, seus olhos eram extremamente azuis.

–Matthew – Retribui o cumprimento.

–Eu perdi alguma coisa? – Nathaly perguntou se apoiando na porta, já que tinha uma tala no tornozelo torcido.

–Entre – Falou Samantha e me deu passagem.

Eu entrei e Sam pediu para que eu sentasse no sofá enquanto ela explicava para a Nathaly qual era o motivo deu estar ali. Enquanto elas conversavam eu vi em cima do sofá um papel branco, como eu não tinha nada para fazer eu peguei e li.

Era uma ordem de despejo. Só eu senti que está tudo a meu favor?

Exceto a ruiva.

–De jeito nenhum Samantha! – Ouvi Nathaly gritar e não pude deixar de rir.

–Eu pago todos os alugueis atrasados – Eu disse me levantando e levando comigo o papel da ordem de despejo. Me debrucei sobre o balcão que dividia a sala da cozinha e deixei que elas conflitassem com os olhos

–Esquece Matthew, eu prefiro morar a rua. – A ruiva debateu pegando o papel da minha mão com agressividade.

– Mas eu não! – Samantha disse rápido.

–Eu posso pagar a conta hoje mesmo – Continuei.

–É o seguinte – Nathaly começou – Vamos estabelecer uma coisa – Conforme ela ia falando ela vinha dando um passo na minha direção - Na sua primeira gracinha ou mancada, é rua.

–Isso significa que... – Não completei a frase, esperei que a mesma dissesse.

Ela se sentou sobre uma banqueta e ficou me encarando de braços cruzados e balançando o pé, igual fez no carro no dia anterior.Aquilo parecia algo infantil de mais até mesmo para aquela garota birrenta.

–Você pode ficar aqui – Completou Sam e logo depois saiu do cômodo.

Eu me desencostei da bancada e me virei para a ruiva que estava com cara de poucos amigos.

–Agora quem mora com o diabo é você, ruiva. – Sussurrei no ouvido dela e a ouvi respirar fundo, como se sentisse raiva.

–Vai se danar, Avery. - Eu apenas virei às costas e sai do apartamento parabuscar minhas malas.

Ponto para Matthew, de novo.


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Notas finais do capítulo

Iai? O que vocês acham que vai dar essa aposta? Me contem o que estão achando até aqui, quanto mais vocês comentam mais rápido eu escrevo e posto, certo? Qualé gente, estou infringindo regras aqui pra postar pra vocês, não me deixem na mão.

O capítulo foi revisado mas as vezes passam alguns errinhos, qualquer coisa me avisem ok?

Galera, é isso ai, pretendo até o fim da semana que vem estar de volta.
Beijos&Comentem.. E se tiverem Jesus no coração recomendem também.

~Xoxo
Marquesa.



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