Item de colecionador escrita por Lari B Haven


Capítulo 6
Tensão...


Notas iniciais do capítulo

Momento Fitz-Simmons (por que é meu segundo Ship favoridto!)



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— Me perdoe Skye, mas eu preciso te deixar mais bonita, -ela arrastava o corpo desacordado de Skye até o carro com cuidado. Ela a maquiou a deixando Skye parecida com uma boneca…

L.A.B, gostava de cantarolar cantigas de roda quando existiam mulheres em suas missões… A deixava relaxada…

“Se essa rua

Se essa rua fosse minha

Eu mandava, eu mandava ladrilhar

Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante

Só pra ver, só pra ver meu bem passar

Nessa rua

Nessa rua tem um bosque

Que se chama, que se chama solidão

Dentro dele, dentro dele mora um anjo

Que roubou, que roubou meu coração

‘Se eu roubei, se eu roubei teu coração

Tu roubaste tu roubaste o meu também

Se eu roubei, se eu roubei teu coração

Foi porque, só porque te quero bem’”

L.A.B, gostava de cantarolar cantigas de roda quando existiam mulheres em suas missões… A deixava relaxada… E continuava a pentear o cabelo em outra cantiga, que combinava com esse ato de uma historia que ela simplesmente não se lembrava:

“Jardineiro do meu pai,

Não me corte os cabelos,

Que meu pai me penteava,

Minha madrasta me enterrou.

Jardineiro do meu pai,

Não me corte os cabelos,

Pelos figos da figueira

Que o passarinho bicou.”

Ela então a vestiu com um vestido vermelho de cetim que ela tinha na mochila e a colocou no carro se dirigindo ao ponto de encontro alguns quilômetros dali…

—Chega de sentimentalismo não é mesmo! -ela se dirigiu a Skye desacordada no banco de trás -Vou te apresentar a melhor banda que já existiu nesse pais quebrado: Legião Urbana!

E foi se dirigindo alegremente até um prédio abandonado em um bairro de Goiânia…

10: 40 Em um carro da S.H.I.E.L.D se dirigindo para o local onde a mercenária esta.

— Vai ser uma tarde interessante… -May murmurava para si mesma.

—Vamos te dar suporte com a branca de neve e o soneca os outros estão hibernando, quando você chegarem no local, nos vamos ativa -los -Fitz dizia aos comunicadores, enquanto ele e Simmons estavam no carro de trás.

—Onde elas estão? -Ward não conseguia se concentrar.

Nem parece que há alguns minutos ele tinha brigado com a May… Aquela frase ressoava em sua memoria… Alias toda a cena continuava ali o delatando de novo e de novo:

Simmons analisava a trajetória da mercenária que já estava em um galpão abandonado há algum tempo.

—Devemos nos mover? -Fitz tentava usar jargões militares, mas isso não combinava muito com ele -Afinal elas pararam…

—Vocês a identificaram? -May cortava tudo secamente.

—Ela não existe no sistema… Já tentamos de tudo! Sem a Skye é impossível! -Simmons já estava histérica.

—Controle-se Simmons! Ela foi apenas sequestrada, não morta! -May respondeu.

—Você! Como você pode ser tão insensível! Skye é um membro importante dessa equipe! Sem ela não somos nada! -Ward explodiu. Não dava para estar mais na cara que isso.

Ela apenas olhou com seu jeito de quem não liga para nada apenas disse:

—Saímos em cinco minutos.

E Ward se sentia um gatinho assustado. Agora tudo que o restou era pensar que Skye estava bem, o que trazia aquele sentimento estranho que acelerava seu pulso e o desconcentrava. Não era amor! Não podia ser amor!

—Estamos chegando. -ele disse voltando para a realidade.

—Tudo bem, eu não tenho ciumes… Mas lembre-se que se Coulson descobrir ou afetar o seu desempenho por que ficou pessoal, eu não vou mais te proteger…

—O quê? -Ward pensou ter ouvido errado.

—Nada… -ela gruiu.

—Ela esta aqui! -gritou Simmons no comunicador -Neste prédio!

10:36 Prédio abandonado Goiânia.

Ela gostava de ouvir rock pesado antes de lutar.Estava armada até os dentes com uma AK47, uma ponto quarenta e uma duzia de facas pra atirar, alem de uma adaga que era herança de família. Ela armou todas as bombas que ela criou há alguns dias… Se chamavam Black-Night deixava alguem temporariamente cego, mas não era lá muito eficiente, só cegava se alguem ficasse com os olhos abertos no momento da explosão. Ela só precisava de algo que refinasse a formula para ajudar na dispersão, mas isso Implicaria pedir ajuda do M.Ar.C.O e isso ela não faria!

Ela estava com Skye no quinto andar de um prédio de 26 andares, Catherine iria pousar no prédio ao lado… Iria tudo dar certo era só esperar...

Skye lutava para abrir os olhos e assimilar onde estava. Nesse momento ela queria que May chegasse e quebrasse essa mulher em vinte e nove pedacinhos. Ela tinha tomado mais drogas para dormir em uma manhã que um viciado o dia inteiro!

Mas o que perturbava mais ainda Skye era o rastro de destruição que rondava sua primeira infância… Todas as mortes de pessoas que queriam a proteger, todos os inocentes que alguem machucou tentando obtê-la… Assim como a gora, skye trazia consigo um rastro de sangue tão extenso que nem conseguia acreditar que o tempo todo a S.H.I.E.L.D, tenha se dado ao trabalho incansável de escondê-la de todos que possivelmente a perseguiam e a queriam morta. Então enquanto estava ali, amarrada e amordaçada sem conseguir fugir que talvez a morte fosse algo mais viável para todos. Ela gostaria de impedir de morrer antes que a levassem, e antes que ela machucasse mais ninguém.

L.A.B olhou pela janela e viu um carro preto se vindo pela rua deserta, quase da entrada do prédio. Ela respirou fundo, impaciente, afinal Catherine estava enrolando… Mas quando ouviu o som do helicóptero se aproximando se acalmou…

Ela que tinha armado as bombas Black-Night remotamente e levava o cubo consigo. Ela atrairia os agentes para o prédio em que ela estava enquanto Catherine esperaria no outro prédio, com sua força tarefa de 65 homens. Ela não confiava em Catherine, mas ela estava com metade da grana consigo se esse fosse o destino da garota, seria bom que ela fosse paga.

Ward e May estavam saindo do carro quando ele foram surpreendidos por uma chuva de balas de uma AK47. Ward correu para se proteger quando May disse:

—Você pega Skye, eu fico com a força tarefa no prédio ao lado!

Ward não tinha entendido até ele ver o helicóptero que pousou no prédio a 230 metros igualmente abandonado.

—Fitz-Simmons! -Ward chamou pelo comunicador -Comecem a procurar por ela!

— Segundo o soneca, no quinto andar por enquanto. Mas acho que vão subir pelo elevador de serviço a qualquer momento! -Fitz dizia com a voz entrecortada, como se estivesse engasgando. Ao fundo ele ouvia Simmons chorando, histérica.

—Tudo bem, me deem apoio nos andares superiores, não sabemos o que ela pode ter espalhado para nos atrapalhar! -Ward disse adentrando o Térreo do prédio.

—OK! -Fitz respondeu.

Já no carro em que eles estavam há alguns metros dali Simmons lutava para controlar seu choro involuntário.

—Pare com isso, sua boba! -Simmons dizia a si mesma - Você vai conseguir salvá-la!

—Simmons… -Fitz afastou o microfone de seu headfone da boca - Não fique assim Ward vai trazer ela para o Ônibus novamente…

—Eu sei que vai, mas não consigo parar de pensar no pior, Ward sempre volta por nós… Ele foi atrás de mim aquele dia…

Fitz lembrou daquele dia horrível em que Jemma infectada pelo vírus Chitauri tentou se matar pulando do Ônibus…

—Precisamos manter o foco. -ele desconversou meio inseguro -Skye espera por nós no sexto andar e May precisa que você diga há ela quantas pessoas tem no vigésimo sexto andar do prédio ao lado.

—Tudo bem Leo, vou tentar manter a calma -ela enxugou as lágrimas -Pela Skye.

—Pela Skye.. -ele respondeu.

10:56 No quarto andar do prédio

Ward não tinha sido ferido no tiroteio do carro, então continuava a subir os intermináveis lances de escadas que levavam até Skye. Quando finalmente adentrou ao sexto viu um objeto brilhante no canto da sala.

—Você acabaram de me dizer que ela estava aqui!

—Ela estava até alguns segundos atrás! -Fitz respondeu nervoso

—Fitz-Simmons… O que é isso? -ele perguntou se aproximando devagar, cautelosamente do objeto.

Soneca escaneou enquanto Ward aguardava alguma resposta.

—Inconclusivo! Droga! -Fitz esbravejou -Só sabemos que é uma maquina, e está emitindo sinais que confundem os nosso leitores! Melhor se afastar e voltar para a escada de incêndio!

—Entendido! -ele respondeu abrindo a porta devagar.

Uma explosão. Uma das bombas Black-Night explodiu e deixou Ward temporariamente cego do olho direito.

L.A.B Carregava Skye nos braços amordaçada e ria da explosão que aconteceu lá embaixo, ela já estava quase lá em cima, observando tudo que acontecia no prédio ao lado com um binoculo. Aquela May era realmente fogo. Ela provavelmente comia ninjas no café da manhã. Estava acabando com o esquadrão de 65 homens de Catherine Alexander em poucos minutos.

L.A.B queria deixar as coisas mais interessantes então desceu o elevador até o andar onde Ward estava…

Estava sendo uma manhã interessante…

10:58 no prédio ao lado

May usou uma pistola de escalada para chegar ao topo rapidamente: algo parecido com uma pistola que ao atirar em qualquer direção alcançava mais de 200 andares de distancia em poucos segundos. Ela sabia que estavam em desvantagem, mas não ia desistir.

“Pelo Coulson, May! Por ele! Ele precisa de uma rasão para levantar da cama de manhã… Se ele a perder, não poderemos fazer mais nada, ele estará realmente morto!” ela pensava.

Acabou com quarenta e nove homens antes de dar onze da manhã e ainda tinha força para mais. Ela estava sendo cuidadosa e tentando evitar que o helicóptero partisse. May era a pior inimiga daquele que estavam contra a lei e ela realmente se importava com todos os agentes. Ela conseguiu acabar com todos aqueles manés destreinados em apenas 5 minutos. May estava muito concentrada quando ouviu a explosão no quinto andar.

—Ele esta bem? -May perguntou enquanto chutava a bunda de um cara.

—Aparentemente parece se sentir cego de um olho, parece que a bomba o afetou! Mas ele não esta ferido seriamente… -Fitz disse respirando fundo para se concentrar.

May continuou procurando aqueles palermas que conseguia abater facilmente. Finalmente terminou com todos. E procurou pela mulher que chegou para ajudar aquela garota, a tentar tirar Skye do país. Saindo do helicóptero, ali estava ela a internacionalmente conhecida Catherine Alexander Petrova.

—Parece que é só você e eu… May… -a voz daquela mulher preenchia o local com uma presença muito forte. - “Maio foi o mês que eu nasci… Maio foi o mês que eu quase morri, Maio é um mês que eu amo e odeio…” -ela pareceu sorrir maio perdida em pensamentos. -Minha mãe cantava essa musica para mim… -ela tirou uma seringa com um liquido azul e injetou em si mesma.

May tentava manter a respiração lenta antes de dar o primeiro golpe… Catherine veio para cima com tudo e conseguia parar todos os golpes de May com facilidade. A luta era ferrenha e May não conseguia deter Catherine. Nem mesmo múltiplos disparos com a Night-Night paravam aquela mulher.

—É um novo suplemento estabilizante para o soro que a Cybertech esta ajudando Centopeia a desenvolver… Alguns miligramas e você é um super herói por cinco minutos. -Catherine disse depois de uma joelhada no estomago de May. Ela a chutou May tão forte quando ela caiu que ela foi parar do outro lado do telhado do prédio.

Foi nesse momento que May teve uma ideia. Pegou o mesmo gancho que usou para subir o prédio e esperou que ela se aproximasse.

— É o fim da mulher que não sabia falar Melinda May. -Ela pegou May pela garganta. Ela ira joga-lá do alto do prédio.

May prendeu o gancho na cintura dela sem que ela percebesse.

—É o seu fim! -May chutou a mandibula dela e ela a soltou meio tonta, uma sequência de socos na cabeça e conseguiu ficar atrás dela então chutou-a, disparando o gancho de escalada. -Você fala demais!

Catherine ficou gritando pendurada lá embaixo…

—Como estamos indo Ward? -May perguntou e não obteve resposta.

Ela ouviu vários tiros seguidos e depois mais silencio. Um grito vindo do prédio ao lado forneceu toda a resposta de que precisava.

—Fitz… Simmons? -ela perguntou ao comunicador.

—Ele… E.. M… -ela só ouvia a voz de Simmons chocada demais para responder.

“Por favor Simmons, não diga… Não complete essa frase! Não me que que Ward…” May sentiu um aperto no peito “Merda Ward!”

Ela preparou o gancho de escalada reserva e mirou no prédio ao lado.

“Não pode ser tarde demais!”

Mas talvez fosse tarde demais para o agente Ward...

—Ele morreu... May... -a voz tremula de Fitz continuava a repetir essa frase enquanto May adentrava o prédio vizinho, já com o coração na mão.


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Notas finais do capítulo

o chute da May quando imaginei foi meio This is Sparta!
Sim só estou tentando deixar vocês curiosos...
Sim eu vou esclarecer isso no próximo capitulo!
E sim eu sei que estão me odiando agora...



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