Love Or Hate?? escrita por Ray Potter


Capítulo 44
Mirrors


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey people beautiful. Esse capitulo...melhor eu me calar sabe? Não irei falar nadinha, minha boca é mais que um tumulo, é um cemitério inteiro, vocês terão que ler pra saber...e eu sei que lerão porque né kkkkkk.

Cara, esses reviews *----* vomitei arco-íris, rir muito e decidir contratar Perry O Ornitorrinco como meu segurança por receber ameaças kkkk, mas enfim...amo vocês, sério rsrs.

Mas vamos logo ao cap? Não quero deixa-los esperando...melhor ir logo...
Enjoy...



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Capitulo 46- Mirrors

Pov’s Thalia
Eu e Nico estávamos no seu quarto, ele sentando, encostado na cabeceira, e eu com o cabeça no colo dele. Ele fazia carinho nos meus cabelos. Nenhum de nós falava nada, apenas curtíamos o momento.
– Aiin to tão preguiçosa hoje – falei.
– a preguiça já faz parte de você.
– sim, somos bff’s.
– já era de se esperar – ele disse rindo, e continuou a passar a mão nos meus cabelos. Me dando um vontade de dormir, mas resistir á esse impulso.
– isso dá me dando sono.
– se quiser eu paro.
– não, continua, eu gosto – eu disse, pude sentir ele sorrir. Ficamos em silencio até ele quebra-lo.
– Thalia?!
– sim?!
– você já pensou no...futuro – ele disse eu franzi o cenho, mesmo sabendo que ele não podia ver minha cara de dúvida.
– como assim?
– se você já pensou no futuro, especificamente, no nosso futuro – ele perguntou novamente. E eu me sentei pra olha-lo.
–Nico, eu não penso no futuro.
– mas, eu penso. Sei lá, será que daqui á cinco anos ainda vamos estar juntos?
– sei lá, talvez, se você, nem eu pisar na bola, se o que sentimos for forte, sim. Mas, por que está perguntando isso?
– eu só estava pensando sobre isso. Meu coração se aperta só de pensar, que...
– que, o que?
– que talvez, a gente...não fique junto, e se você se interessar pro outro? E se conseguir uma bolsa de estudos na Jordânia?
– seu besta, eu já disse que te amo. E onde fica a Jordânia? Isso é o que...cidade...país...isso pelo ou menos existe? – perguntei e ele soltou um riso abafado.
– sei lá – ele respondeu dando os ombros.
– olha, primeiro, olha minhas notas, você acha mesmo que alguma escola seria capaz de me oferecer bolsas de estudos?
– suas notas são mais ou menos.
– mesmo assim, quem deveria se preocupar com essa possibilidade é o Percy, a Annie é um gênio. Mas, mesmo que alguma escola me chamasse, eu não iria.
– não?!
– não mesmo. Só se a escola for Hogwarts, aí sim, eu iria voando...
– você tem medo de altura.
– se eu receber a carta pra Hogwarts, você acha mesmo que eu me incomodaria com altura? – eu perguntei e ele riu.
– não. Mas, você não acha que tá velha demais pra ir pra Hogwarts, quer dizer, você já tem 17.
– e daí? A esperança nunca morre, minha coruja atrasou, sei lá, vai ver ela se acidentou atravessando o oceano. Minha carta ainda não chegou, mas, pode chegar, e para de acabar com meus sonhos, Di Ângelo – eu disse.Nico riu.
– sério isso ? – ele perguntou.
– sim, super sério – eu disse com a cara mais séria do mundo.
– bem, se fosse pra Hogwarts, eu iria atrás de você.
– eu sei, você não vive sem mim. Ninguém vive sem Thalia Olympus Grace – eu disse fazendo ar de importante, e ele riu e me beijou.
– olha eu não sei os outros, mas eu não vivo sem você.
– eu sei, eu sei, só não seja tão meloso – eu disse.
– e você não seja tão insensível – ele disse parecendo um pouco chateado – Eu só disse a verdade.
– eu sei, e você sabe que eu sinto o mesmo, não é?
– sei – ele assentiu.
– escuta, eu não quero que nosso namoro seja meloso, clichê e cheios de frescuras. Nem quero declarações de amor á cada minuto, eu sei que você me ama, e você sabe que eu te amo, e na minha opinião é isso que importa. Eu sei que você não vive sem mim, alias, quem é que não vive sem Thalia Grace?! – eu disse brincando e ele riu.
– poucas pessoas vivem sem você – ele disse rindo.
– resposta errada, di Ângelo. Ninguém vive sem Thalia Grace.
– ah, certo – ele assentiu sorrindo com um pouco de sarcasmo.
– continuando o que eu estava falando. Não é preciso dizer que me ama á cada hora, porque, eu sei.
– não fala assim.
– não fala assim...o que?
– não fala “eu sei”.
– por que?
– foi isso que a Katniss disse pro Gale, e ele terminou na friendzone – ele disse com a cara mais séria do mundo, sei muito bem que ele está louco pra rir.
– sério que você tá comparando isso com Jogos Vorazes? – perguntei.
– aham – respondeu, com um resíduo de sorriso nos seus lábios.
– bem, Nico, você não ficará na friendzone, não se preocupe, eu não conheço nenhum padeiro fofo, e com 17 anos, e você faz um sanduíche delicioso – eu disse e Nico riu.
– certo, não vou te levar mais pra nenhuma padaria, pra não correr o risco – ele disse rindo.
– então você vai ter que cozinhar, ou, me levar em uma boa lanchonete.
– claro, a gente pode ir no McDonalds.
– a gente pode ir agora? Eu to com fome.
– sério?
– sim. Nico, com fome não se brinca.
– nem com sono.
– isso mesmo, viu como a gente se entende?
– aham, se eu pudesse ficaria pra sempre dormindo deitado na minha cama.
– eu também, só saio porque tenho que comer. E tomar banho.
– somos dois. A gente se completa – ele disse e eu sorri e beijei ele.
– Nico, a gente vai comprar McLanche Feliz?
– eu não sei você, mas eu vou. Eu amo McLanche – ele disse.
– eu sei, e eu também vou querer.
– então, me espera aqui vou pegar a chave do carro – ele me dando um selinho e se levantando. Fiquei lá sem fazer porra nenhuma até o Nico voltar. Então nós dois fomos em direção ao corredor, e descemos as escadas conversando e sorrindo. Quando chegamos na sala...momento estranho...do que eu chamo ele?...tio...sogro...suquinho...Hades...? Dúvida cruel.
– Nico, Thalia, não sabiam que estavam aqui, pensei que tivessem saído – ele disse. Meu tio/sogro, estava sentado no sofá lendo jornal.
– estamos de saída – disse Nico.
– ah, antes, eu gostaria de te contar uma coisa, filho.
– o que? – perguntou Nico.
– er...eu vou esperar lá fora – eu disse, e quando ia soltar a mão de Nico pra ir em direção á porta. Ele segurou com mais força.
– fica, Lia. Se pai meu tem que dizer alguma coisa pra mim, você pode ouvir – ele disse. Nossa, mais que clichê, pow.
– ela pode ficar, assim ela aproveita e repassa a notícia pra família – Hades disse. Por um momento, pensei que ele estava sendo sarcástico, mas eu que sei identificar muito o sarcasmo, porque uso quase sempre, não notei isso em sua voz.
– e que noticia é essa? – Nico perguntou.
– sua irmã mais nova, a Hazel, vai vim morar aqui, a mãe dela endoidou de vez, você sabe que a situação da Marie não estava nada bem, ela estava instável, agora, ela piorou, não reconhece a própria filha – ele disse. A notícia pareceu pegar eu e Nico de surpresa. Eu me lembro da Hazel, a irmã mais nova do Nico, ela mora com a mãe em Nova Orleans, nas férias de verão ela sempre vinha pra Nova York passar as férias aqui com a gente, mas faz dois anos que ela não vem, por causa da mãe dela, que ficou...louca, não louca como a Rachel ficou, ela ficou pior, a Marie, mãe da Hazel, era uma vigarista, tio Hades conheceu ela quando foi passar as férias lá, e eles se conheceram, saíram e depois...veio a Hazel, foi uma surpresa pra todos, Nico era muito pequeno na época, a mãe dele, tia Maria, não conseguiu acreditar que havia sido traída, bem, digamos que essa é uma história difícil de explicar, mas, mesmo assim, explicarei. A mãe do Nico, e meu tio, Hades, estavam passando por maus tempos, ela tinha maior parte da família na Itália, e queria ficar lá um tempo, com Hades, Nico e Bianca, mas, é claro que meu tio não queria ir, ele estava construindo seu negocio, fazendo sucesso, não poderia viajar, e nem queria que ela fosse sozinha com as crianças, com medo de perde-la, com medo deles nunca mais voltarem, quando eu tinha uns 10 anos, meu pai estava contando essa história pra um primo distante, e eu escutei, ele dissera, que eles brigavam quase todo dia, então, aconselhou Hades á fazer uma viagem curta pra qualquer lugar do país, pra pensar melhor, e ele foi pra Nova Orleans, lá conheceu a mãe da Hazel, os dois compartilhavam frustações, Hades disse pro meu pai, que não sabia como tinha acontecido, nem porque, só soube que eles acabaram...você sabe, e ela acabou ficando grávida, deu no que deu. Tia Maria ficou uma fera, disse, que iria pra Itália com Nico e Bianca, e que ficar tão bem escondida, que mesmo que Hades revirasse a Itália de cabeça pra baixo ele não iria acha-los, o pior, foi que ela disse, que iria se casar novamente, e arrumar um homem decente, que pudesse, ser como pai do Nico e da Bianca, tio Hades teve que se ajoelhar e implorar pra que ela não fosse, tia Maria era muito compreensiva, Bianca parece muito com ela, porém, acho que ela odiou ser traída, e só ficou por causa da Bianca e do Nico, que não podiam crescer sem pai, e também, porque, Bianca chorou, e disse que queria ficar. Óbvio que tia Maria ficou com pena dela e decidiu ficar, mas, depois de um tempo, ela e tio Hades fizeram as pazes, e quando Hazel vinha pra cá, ela tratava a garota normalmente, como se fosse sobrinha dela, afinal, Hazel não tinha culpa do erro do pai dela. Agora que você já sabe a história, podemos voltar á realidade...
– a Hazel?! E a Marie vai ficar lá? – perguntou Nico.
– não, ela vai transferida pra uma clínica na cidade, e a Hazel vai morar aqui. O que acha da notícia? – ele perguntou. (n/Hazel: UHU, finalmente eu vou aparecer nessa bagaça, achei que não iam me colocar. Sou top agora)
– eu...nem sei o que dizer, eu acho uma ótima notícia, vai ser uma chance de me aproximar mais da minha irmã – ele disse.
– ótimo, eu vou busca-la daqui á alguns dias, e eu realmente, gostaria que vocês não aprontassem na minha ausência, Perséfone vai cuidar de vocês. Thalia, pode contar pro seu pai, por favor? Ele adora a Hazel.
– claro que sim...tio – eu disse. Ai que estranho. Chamar meu sogro de tio...ou chamar meu tio de sogro...confuso, se Percy um dia passar por isso...ele buga de vez.
– bem, acho melhor a gente ir, Lia. Quero aproveitar e ir no cinema – Nico disse sorrindo pra mim – Tchau, pai.
– tchau e comportem-se crianças – ele disse. Caraca, isso sim é estranho, eu escutei minha infância, pré adolescência, e uma parte da adolescência, meu tio falar isso, a maioria das vezes, era pra gente não se machucar brincando, ou, pra gente se comportar mesmo, ou quando a gente saia pras festas...mas, agora não é a mesma coisa...quando ele diz “comportem-se”, ele quer dizer “ei, não vão se pegar no cinema, e ser presos por atentado ao pudor”...tipo isso...NOSSA...como eu sou retardada (n/Annabeth: isso não é surpresa pra ninguém) (n/Thalia: vaza do meu pov, você está em coma) (n/Annabeth: você está muito insensível hoje) (n/Nico:concordo).
– ainda é entranho né? – Nico perguntou quando já estávamos na garagem.
– sim, muito – respondi.
– com o tempo, a gente acostuma – ele disse. Me deu um longo beijo. E nós dois fomos em direção ao carro dele – Espero que nenhum engraçadinho fique olhando pra você.
– sem cenas de ciúmes, por favor – pedi.
– vou tentar, mas, não garanto nada – ele disse sorrindo travesso. Eu dei a volta no carro, e entrei no lado do passageiro, Nico entrou do lado do motorista.

Pov’s Percy

O domingo chegou lindo, o sol estava brilhando fortemente, não tinha muitas nuvens no céu. Eu levantei um pouco cedo naquele dia, tive um pesadelo horrível, que simplesmente não consegui apaga-lo até agora. Então, me levantei e fui até o sótão, continuava no mesmo jeito, desde da última vez em que estive ali, eu me deitei no colchão e fitei o teto. Eu sentia uma falta incrível da Annabeth, é como se tivessem arrancado o coração do meu peito, os médicos falam que ela vai ficar bem, que estava se recuperando bem, mas eu sei que enquanto ela estiver em coma, meu coração não se acalmará, ele bate inquieto, dia e noite, temendo que algo aconteça á ela. As noites tenho os piores pesadelos que você possa imaginar, as piores sensações que alguém poderia sentir. Eu quero que ela acorde, quero vê-la abrir os olhos novamente, ouvi sua voz me chamar, sentir seus lábios nos meus, e sentir que o beijo está sendo correspondido, eu quero tê-la de volta, parece que o mundo está conspirando contra nós, acho que Afrodite quer simplesmente deixar nosso romance interessante. Não sei explicar quanto tempo fiquei ali no sótão, absorto em meus pensamentos, até que vi que já estava na hora de ir buscar a Rachel pra leva-la pra ver a Annabeth. Me levantei, fui no meu quarto, tomei um banho, me vesti, e desci as escadas. Atena estava na sala lendo um livro, e disse que meu pai estava na cozinha. Eu disse pra ela que iria sair e que não sabia se demorava, e ela apenas assentiu.

Quando cheguei lá, Rachel já estava me esperando, ela parecia ansiosa.
– tome cuidado com ela, visitante – disse Octavian que estava ao lado dela.
– não acho que já esta na hora de parar de me chamar de visitante? – perguntei.
– não – ele respondeu dando os ombros.
– tchau, Octavian. Vamos logo, Percy, vamos – disse Rachel me puxando.
– não se esqueça de traze-la na hora – disse a enfermeira e eu assenti enquanto era puxado pela louca da Rachel. Ops, foi mal, acho que esse último comentário não foi muito bom. Chegamos ao hospital no horário de visitas pela manhã. Quando chegamos no quarto Rachel ficou estranha, ela olhou em volta, depois pousou seu olhar em Annabeth. E se sentou na cadeira ao lado da maca.
– ela está aqui por minha causa – murmurou.
– ela está viva por sua causa – eu á lembrei.
– se eu não tivesse pego seu celular e mandado aquela mensagem pra ela ir me encontrar, isso não teria acontecido.
– não foi culpa sua, a culpa foi daquele cara idiota que atropelou ela – eu disse com raiva em minha voz.
– hoje, eu comecei á desenhar tudo que aconteceu.
– sério?
– aham, Octavian me recomendou fazer em quadrinhos, como se fosse um gibi, e eu fiz. Ele e a Ashley falaram que ficou bom.
– tá sendo difícil pra você desenhar?
– não, eu gosto de fazer isso...desenhar, mesmo que seja lembranças ruins. Eu também vou pintar nos quadros tudo que aconteceu, e-eu quero ajudar.
– e tenho certeza que vai ajudar muito.
– ela ainda está machucada – ela disse percebendo os curativos na Annie.
– sim, está.
– ela vai acordar, eu sei que vai.
– sim, ela vai – concordei. O resto da hora, eu passei conversando um pouco com a Rachel enquanto ela observava a Annabeth, como se estivesse guardando cada detalhe dela. No final, ela me disse que iria pintar um quadro da Annie, eu não sei o que ela está tramando, ela disse que era surpresa.

Depois de deixar Rachel lá, eu voltei pra casa, e fui almoçar com Atena e meu pai. Atena parecia preocupada e inquieta.
– Atena, se acalme, pode prejudicar o bebe – disse meu pai.
– desculpe, mas eu simplesmente não consigo me acalmar, e se ele quiser tira-la de mim? – ela disse com ar mais preocupado ainda.
– ele não vai fazer, se ela acordar, vai dizer que não vai querer ficar com ele, você sabe, Atena.
– desculpem, mas, do que estão falando? – perguntei.
– é o pai da Annabeth – respondeu meu pai.
– o Frederick, certo?
– sim – ela respondeu.
– e o que que tem ele?- perguntei.
– ele está vindo pra cá, na verdade, ele queria vim desde de quando soube do acidente, mas eu falei pra ele não vim, que a Annie ficaria bem, que ela iria acordar logo, mas a Annabeth está demorando um pouco pra acordar, e quando ele soube que prenderam o suspeito, veio pra cá correndo. Eu tenho medo de que ele ache que eu sou uma péssima mãe, e que tire a Annabeth de mim.
– espera...ele já está em Nova York?
– sim, está. – disse Atena.
– ele está vindo pra cá, conversar com Atena sobre a Annie.
– ele não pode leva-la – eu disse.
– se depender de mim, ele não vai – disse Atena. Almoçamos, e ficamos na sala assistindo tv, quando a campainha tocou e Consuelo saiu correndo pra atender. Segundos depois ela veio até nós.
– senhora, ele chegou – ela avisou. E Atena assentiu.
– obrigada, Consuelo. Pode traze-lo aqui.
– sim, senhora – ela disse saindo. Atena e meu pai se levantaram e eu desliguei a tv. E um homem, alto, de meia idade, com cabelos loiros como os da Annabeth, e intensos olhos castanhos, ele era bonito, eu acho, tem um leve bronzeado.
– Atena, á quanto tempo – ele disse abrindo um sorriso, seu sorriso me lembra um pouco o da Annabeth.
– é, faz muito tempo, desde de que você destruiu nossa família – Atena respondeu seca.
– você é que nem a Annabeth, guarda muito rancor – ele disse sem parecer se abalar com o que Atena dissera.
– você veio aqui pra falar do meu temperamento? – perguntou Atena impaciente.
– é claro que não, eu quero saber como vai minha filha.
– ela está bem, os médicos falaram que seu quadro é estável. Eu me admiro muito de você está preocupado com a Annabeth, você simplesmente foi pra São Francisco sem pestanejar, enquanto, sua filha deixara meu claro que não queria ir, mesmo, assim você foi, você á abandonou.
– eu? E quem foi pro Brasil trabalhar e deixou ela comigo?
– você não tem o direito de me comparar á você, Frederick. Eu cuidei e ainda cuido muito bem da minha filha.
– sério? Por isso que ela está em coma, certo? – ele disse sarcástico. Atena estava ficando vermelha de raiva.
– Atena, se acalme, cuidado com o bebê – meu pai disse.
– ah, então, você está grávida? Meus parabéns, vê se cuida melhor desse filho, viu?
– e você, tem cuidado direito dos seus filhos?
– ah, sim, os gêmeos vão muito bem, obrigada. Olá, Percy.
– oi – respondi.
– bem, Atena, não temos motivos pra ficar discutindo, certo? A Annabeth não gostaria que estivéssemos brigando toda hora.
– não fale como se ela estivesse morta, minha filha está viva, e vai ficar bem, eu sei que vai. Ela vai acordar.
– claro que sim. E me desculpe se me expressei errado.
– por que não vamos pra cozinha, sentar, tomar um café, relaxar e conversar um pouco? – sugeriu meu pai.
– sim, vamos – disse Atena assentindo.
– eu acho que vou sair – eu disse. Não queria ficar no meio do fogo cruzado entre Atena e Frederick.
– vai pra onde? – perguntou meu pai franzindo o cenho.
– na casa do Nico – respondi.
– está bem, não demore – ele disse. Eles foram pra cozinha, e eu subi as escadas, peguei meu violão, e fui pro meu carro.

Fui na casa do Nico, e tio Hades disse que ele tinha saído com a Thalia. Então, eu voltei pro carro, e comecei á dirigir aparentemente sem rumo. Sinto uma sensação estranha, de repente, sinto um desejo ir ao hospital, eu não quis tentar entender o que era isso, que força era essa que me incentivava á ir no hospital, eu simplesmente acelerei, e fui. Quando cheguei não estava em horários de visitas, mas o médico me deixou entrar, ele já me conhecia, eu sempre estava ali. Entrei no quarto com o violão na mão, e um pouco de esperança de que ela estivesse acordada, mas ela não estava. Me sentei na cadeira mais próxima e á observei, me lembrei no dia em que ela estava doente, e eu cantei pra ela dormir, aquela música ficou gravada na minha mente. Por um momento, pensei em canta-la, mas então me lembrei de outra, Mirrors em um dia chuvoso, eu me lembro de ter cantado com ela essa música, e me lembro que nossos pais aplaudiram, e nós nos beijamos, de repente esse momento parece tão distante, parece que aconteceu á anos, sendo que aconteceu á apenas um mês. Sem pensar, olhei pra ela, e comecei á tocar e cantar.
Você não é algo para se admirar
Porque o seu brilho é algo como um espelho
E eu não posso te ajudar a entender que
Você reflete no meu coração
E se você um dia se sentir sozinha e
O vidro me deixa difícil de se encontrar
Apenas saiba que, eu estou sempre
Do outro lado

Porque com a sua mão na minha mão
E meu bolso cheio de alma
Eu posso te dizer que não tem lugar que nós não possamos ir
Apenas ponha sua mão no vidro
Eu vou estar aqui te ajudando a passar
Você só tem que ser forte

Colocando todos os meus sentimentos á cada letra, cantando com meu coração, cada célula do meu corpo desejando que ela acordasse.
Porque eu não te perder agora
Eu estou aqui olhando a minha outra metade
O espaço que tinha no meu coração
É o espaço que agora você está
Me mostre como lutar agora
E eu te direi, baby, 'isso foi fácil'
Eu voltei pra você assim que eu descobri:
Você estava aqui o tempo todo
É como se você fosse meu espelho
Meu espelho me refletindo
Eu não conseguiria ficar maior
Com mais ninguém atrás de mim
E agora está claro como essa promessa
Que estamos fazendo
Dois reflexos em um
Porque você é meu espelho
Meu espelho me refletindo
Me refletindo
Eu simplesmente não imagino meu mundo, sem ela.

Pov’s Annabeth
Sentir algo fazendo-me sair da escuridão. Uma voz, a voz dele. Que fez meu coração pular, salta, e dar cambalhotas. Ele estava cantando pra mim. Eu nunca ouvira ele cantar com tanto sentimento, com tanto amor, com tanta vontade. Eu gostaria de vê-lo, de acordar.
Você não é algo, é original
Porque não soa como algo montado
E eu não consigo parar de encarar, porque
Eu vejo verdade em algum lugar nos seus olhos
Eu nunca conseguiria mudar sem você
Você me reflete, eu amo isso em você
E se eu pudesse, Eu
Olharia pra gente o tempo todo

Porque com a sua mão na minha mão
E meu bolso cheio de alma
Eu posso te dizer que não tem lugar que nós não possamos ir
Apenas ponha sua mão no vidro
Eu vou estar aqui te ajudando a passar
Você só tem que ser forte

Ele continuou cantando, uma das minhas músicas preferidas, e me lembro, que um dia cantamos ela juntos.
Porque eu não te perder agora
Eu estou aqui olhando a minha outra metade
O espaço que tinha no meu coração
É o espaço que agora você está
Me mostre como lutar agora
E eu te direi, baby, 'isso foi fácil'
Eu voltei pra você assim que eu descobri:
Você estava aqui o tempo todo
É como se você fosse meu espelho
Meu espelho me refletindo
Eu não conseguiria ficar maior
Com mais ninguém atrás de mim
E agora está claro como essa promessa
Que estamos fazendo
Dois reflexos em um
Porque você é meu espelho
Meu espelho me refletindo
Me refletindo

Ontem, foi história
E amanha é um mistério
Eu consigo ver você se refletindo em mim
Mantenha seus olhos em mim
Mantenha seus olhos

E me lembro do quanto aquilo foi mágico. E do quanto isso está sendo mágico, eu simplesmente quero acordar, eu quero acordar. Quero pode me mexer, quero pode beija-lo, vê-lo, olhar seus olhos verde-mar que fazem eu me perder, ver seu sorriso que fez que meu coração bater mais rápido. Então, eu sinto uma força me puxando, me levando pra cima. E eu sinto como se meu corpo voltasse ao meu controle. E eu simplesmente tento abrir meus olhos...e dessa vez...eu consigo...


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Notas finais do capítulo

UHUUUUU, não disse que o capítulo prometia? Então...irei receber ameaças de morte?...Olha gente eu sou uma pessoa legal, não mereço morrer cedo não ó rsrsrs.

Próx capitulo saíra provavelmente no próximo domingo...ou antes. Depende se eu tiver tempo, e eu espero realmente ter pra poder postar porque vocês merecem :3, mesmo que mais da metade dos leitores tenham me abandonado, mas os que sobraram fazem tudo valer a pena, obrigadaaa gente. Não liguem não to sensivel e dramática hoje, tpm? Não sei, acho que não, só bipolaridade mesmo kkkkk.

Enfiiim, não poderei falar muito agora porque tenho que sair, mas me chamem nas mensagens privadas, me chamem no whats, eu até falaria me chamem no face mas não entro no face á séculos rsrsrsrs.

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BYE POVOOOOO!