Evermore escrita por ApplePie


Capítulo 29
Capítulo 26 - Bônus - Conselhos sobre encontro e aniversários


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, quero agradecer à "Bobalegre" por ter favoritado minha história *--* e avisar que amanhã não terei como postar o capítulo então, acho que postarei o próximo (que não é bônus) na quarta, esse bônus é um especial da Ever, então só ela narra,
I hope you enjoy it,
Kissus



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/472302/chapter/29

Everlyn Clockwork

Nunca, e eu repito nunca saia pra um encontro no dia do seu aniversário. Tudo estava lindo e maravilhoso, até que chegou o meu aniversário. Pra começar, eu fui retirada da minha linda e gostosa cama às seis e meia da manhã.

Por que fazer isso comigo, Deus? POR QUÊ??

Eu estava no meu último sono com lindos unicórnios no mundo dos doces, quando alguém, um ser lindo e do mal me acorda.

— Little Rainbow, acorda. Hoje é seu dia!! E olha que dia lindo...

Ele não pode terminar a frase porque eu taquei o meu travesseiro nele, e me cobri como um bolinho.

— Ah, na-na-ni-na-não. A senhorita NÃO vai voltar a domir.

E dito isso ele puxou com tudo o meu cobertor, me fazendo arrepiar de frio e me jogou em seu ombro e me carregou até o banheiro. Ele colocou pasta de dente na minha escova enquanto eu fazia de tudo para não cair de cara no chão de sono.

Ele colocou a escova na minha boca. E olhou em meus olhos.

— Se arrume, você tem quinze minutos. Nós vamos curtir hoje.

CURTIR? COMO VOCÊ QUER, WILLIAM, QUE EU FUCKING CURTA SE EU ESTOU CAINDO DE SONO?

Soltei um grunhido de desaprovação e fui escovar meus dentes. Tomei um banho meio gelado pra acordar, e coloquei uma música alta enquanto eu estava me banhando.

Coloquei uma camisola e um roupão por cima. Como eu não sabia onde íamos, iria ver primeiro onde para depois colocar uma roupa.

Me arrastei até a cozinha para descobrir dois seres com chapeuzinhos de festa com aqueles apitos infernais com um bolo, café e panquecas à minha espera. Bem, acho que eu não me importava de ter acordado cedo.

Ed e Tristan começaram a fazer a maior euforia pelo meu aniversário. Eles sempre me fizeram rir muito e acho que foi um dos únicos motivos de eu continuar a comemorá-lo. Will desceu logo depois, com uma calça jeans, uma camisa branca e uma jaqueta de couro e botas também de couro. Seu cabelo estava bem molhado e seus olhos brilharam quando me viram.

— Feliz aniversário, Little Rainbow.

E ele me beijou. É, realmente, eu não ligava de ter sido acordada cedo.

— Coma logo seu café-da-manhã-diabético para sairmos.

Eu estava com quase metade das panquecas na boca.

— Aondenós*hm*vamos*hm* — perguntei.

— Vamos encontrar todos os nossos amigos e comemorar seu aniversário.

Fuzilei ele com o olhar.

— Às SETE HORAS DA MANHÃ?

— Sim, porque depois, você só vai ser minha. Entãooo vamos logo.

— Espero que esse “um dia com você” não seja meu presente.

Subi as escadas e, como não sabia onde iria, eu apenas pus uma calça jeans, sapatilhas pretas de veludo, um blusão preto fechado do Darth Vader. Passei uma maquiagem MUITO básica (pó, lápis, batom e rímel) e desci as escadas.

Lá, tinha um Tom e um Finn com sorrisos enormes vindo me parabenizar com presentes.

Opa, presentes.

— Feliz aniversário, cachinhos coloridos — disse Tom me abraçando.

— Epa, epa, eu conheci ela primeiro — disse Finn me puxando — então, EU sou o melhor amigo mais importante, logo EU devo dar os parabéns primeiro.

— Como é que é? — perguntou Ed e Tristan em desafio — Quem é o melhor amigo de quem?

— Ok, pessoal, ok, vamos logo encontrar as duas meninas e vamos comemorar os dezenove aninhos da Ever.

No carro, eu abri – rasguei – os embrulhos do presente do Tom, do Ed, do Finn e do Tristan. Tristan me deu um livro chamado “A dama das camélias”. Ed me deu um blusão fechado (yay!) preto escrito “Keep calm because the dragons are here”, Finn me deu um vira-tempo e Tom me deu uma pulseira com vários pingentes: uma rosa, uma caveira, uma chave, um trevo, um relógio, uma torre Eiffel e algumas bolinhas de brilhante.

Agradeci todos eles do fundo do meu coração. Tristan parou o carro e vi que descemos em frente a um prédio muito chique e de classe. Me amaldiçoando – e a Will – por eu estar vestida inapropriada, vi que pegamos o elevador e começamos a ir subir cada vez mais até a cobertura.

Quando abrimos a porta do apartamento luxuoso, vi Lacey esperando do outro lado da porta junto à Liz com um monte de decoração de festa.

— PARABÉNS, EVERLYN!

Eu fiquei chocada, nunca pensei que teria uma festa um apartamento. E tudo me indicava que o apartamento era de Lacey. Bem, Ed você se deu bem.

A decoração estava impecável, Lacey realmente era caprichosa. Ela me deu um presente, mas eu tinha quase certeza de que eu sabia o que era.

Dito e feito, era um vestido de um azul MUITO claro, quase branco, tomara que caia, de um tecido parecido com seda, rodado.

Adivinha o que eu ganhei de Liz? Sapatos para combinar com o vestido. Eram sapatilhas brancas.

Eles me encheram o saco para eu me trocar. O que fiz, mesmo que de má vontade. Olhei instantaneamente para Will para ver o que ele achou do vestido. Sua boca estava meio aberta e ele me olhava com olhos muito brilhantes.

Liz deu um cutucão nele.

— Só não baba, Romeu.

Ele revirou os olhos e vi que estava meio corado. Segurei a risada e quando eu fui pro quarto tirar o vestido, Lacey me parou.

— Mas de jeito nenhum, depois você vai sair com o Will, vai estar um arraso nesse vestido.

E depois de muita bebiba – sem álcool para mim – conversa e música, Will disse que tínhamos que ir.

Paramos na casa que é do pai dele – mesmo que o pai dele não more lá, mas é que a maioria das coisas de Will estão lá – porque ele disse que tinha que pegar alguma coisa. Quando saiu de casa, vi que ele estava com uma câmera.

UMA DROGA DE CÂMERA. JESUS ME SALVA.

— Não, Will, você não vai me fazer tirar fotos.

Ele sorriu.

— Ah, sim, eu vou.

Ele me levou pra vários lugares. E o dia estava cada vez pior.

Ele me levou pra uma praça que tem churros onde uma criança chutou uma bola que foi parar na minha cara. Depois, ele me levou para a sorveteria e eu tropecei quando fui pegar a casquinha, quase dei de cara no chão. Eehh, estava tudo ÓTIMO.

— Sério, Little Rainbow, você é um perigo pra sociedade no dia do seu aniversário — ele disse rindo.

Senti minhas bochechas esquentarem e virei a cara. Estávamos caminhando em direção ao parque. Então ele parou de repente.

— Eu queria te trazer aqui — ele disse suavemente — porque foi aqui quando você me disse que me amava — seus olhos muito azuis me encaravam.

Eu fiquei olhando pra ele como uma vara pau, não sabia o que falar. E acho que ele nem esperava que eu falasse.

— Eu queria te dar isso — disse ele se agachando — como símbolo do seu aniversário e do meu amor por você.

E ele me mostrou um anel de prata com uma pedra daquelas que mudava a cor dependendo da luz do dia.

— Eu pensei nessa pedra — disse ele sorrindo — porque lembrei das várias cores do seu cabelo e me lembra do seu temperamento, às vezes feliz, sempre brilhante e alegre, às vezes com raiva... — ele continuou — eu não posso me lembrar ao certo quando foi que eu comecei te amar, bem, com certeza não foi amor à primeira vista já que na primeira vez que eu te vi você quase me matou com um guarda-chuva, mas posso dizer que eu acho impossível deixar de te amar e que não importa aonde você esteja eu sempre estarei pensando em você.

Ele colocou o anel no meu dedo. Era sempre assim, ele sabia o que falar, na hora certa pra falar. Eu não sabia responder então, simplesmente o puxei pra mim e o beijei fervorosamente. Ele me beijou de volta com mesma paixão e senti minhas pernas bambas, eu tinha as duas mãos me apoiando em seu pescoço, já que ele era bem mais alto que eu, e ele tinha uma mão acariciando meus cabelos e a outra atrás das minhas costas.

Nos desgrudamos depois de alguns instantes – maldita falta de ar, quem precisa dele? – e ficamos apenas olhando um para o outro. Depois, sem dizer mais nada, ele segurou minha mão, aonde estava o anel e o beijou ali.

Eu me aproximei e dei um beijo de leve, nele. E sorri, ele sorriu de volta. E com isso, voltamos para nossa casa, no cair da tarde.

Então, alguns conselhos: se você tiver azar – como eu – no dia do seu aniversário, ignorei, pois coisas boas podem acontecer; se você tiver um encontro no dia do seu niver vá imediatamente, só não tente ser tão estabanada quanto eu; se o cara te der um anel e um discurso digno de um rei, não seja como eu, não fique como uma vara pau; se você tem ótimos amigos comemore seu aniversário com eles e o principal:

Aproveite até o último minuto, afinal, aniversário só se comemora uma vez ao ano.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ele não tem comédia ou muitos detalhes, mas eu gosto bastante dele por ser fofo. Então, é isso, quero avisar a todos(as) que faltam APROXIMADAMENTE (não sei ao certo) uns sete capítulos para essa fic acabar. Sim, está quase no fim!!! Eu vou voltar a falar sobre quando faltar uns dois capítulos, mas eu acho que eu vou criar outra fic - estou já com ideias - então quero ver de começá-la quando eu estiver pra fazer o epílogo desta pra colocar nas notas pra vocês lerem - por favor! não me deixem, amo vocês - entãoooo é isso, até o próximo capítulo,
Byebye



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Evermore" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.