Madison Avenue escrita por Lola Carvalho


Capítulo 2
Reabrindo...


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde pessoaaas lindaaas s2
Quero agradecer ao incentivo de todos que me pediram para continuar a fic! *-* Obrigada! s2
Obrigada Vivi, Keyla, Lê, JisbonManiaca, PurpleSky, Cristina, Carolzinha, Jenifer, Beatriz e Tammy *-* pelos comentários fofos, lindos e cute-cutes :D
Espero que vocês gostem :3
Lembrando que essa fic não vai ser longa, vai ter no máximo uns 5 capítulos :)

Boa leitura! :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/471818/chapter/2

Patrick Jane estava deitado em um sofá, olhando para o teto e tentando enxergar alguma figura como era a do Elvis no antigo escritório do CBI. Mas a única coisa que via era um teto branco e sem nenhuma sombra.

O caso que eles haviam trabalhado naquela semana em Nova Iorque tinha sido concluído, porém Jane ainda não havia visto muito sentido em toda aquela confusão.

As provas eram concretas. A secretaria de uma empresa multinacional de chocolates, Miranda, havia assassinado a colega de trabalho, Sarah, após descobrir o caso dela com o dono da empresa, tinha roupas manchadas com o sangue da vítima na casa dela, e ela não tinha álibi para a hora do crime.

Mas isso não fazia sentido para Jane. Nenhum sentido!

Entediado e confuso, Patrick se levantou da sua mesa, e correu até Abott que estava prestes a entrar no elevador.

– Hey, Abott! – chamou ele

– O que foi, Jane? – perguntou exausto

– Eu realmente não acredito que Miranda seja a assassina.

– Ela não tem álibi para a hora do assassinato, e as roupas de Sarah foram encontradas n-

– É, é, eu sei de tudo isso – interrompeu Jane

– Então por que acha que não foi ela?

– Pense comigo: Se uma mulher como Miranda, descobrisse algo assim, e quisesse se “vingar” do chefe, ela não mataria a amante dele... Até porque ele poderia enganar a esposa novamente e arrumar outra amante.

– Então o que ela faria? – perguntou Abott e Jane sorriu por ter conseguido a atenção do chefe

– Ela contaria para a esposa... E a esposa provavelmente faria um escândalo e pediria o divórcio. Duas coisas ruins: Julian teria que dividir todos os seus bens pela metade, e ainda perderia com a má publicidade da empresa – Abott ouviu atentamente as palavras do consultor mas nada respondeu durante alguns segundos.

Esse caso já havia sido muito complicado, mas ele não podia negar que também não viu muito sentido em Miranda assassinar Sarah.

E agora com essas teorias do Jane, era ainda mais difícil ignorar essa sensação.

Abott respirou fundo, olhou para baixo e depois voltou seu olhar para o consultor.

– Qual é o plano?

Jane sorria como uma criança.

– Vamos marcar uma reunião com todos aqui, amanhã – disse Jane e já se pôs em seu caminho de volta para seu sofá provisório – Ah, e fale para todos virem com roupas normais... Nada de ternos!

Abott não reclamou. Sabia que seu consultor tinha uma mente brilhante para esses planos, e, apesar de serem completamente malucos, ele resolveu confiar em Jane.

“Apenas desta vez” ele pensou, e então voltou para o escritório, para escrever o memorando.

Patrick deitou-se novamente em seu sofá, mas havia algo fora do lugar naquela sala. Algo que o incomodava. Ele levantou-se, olhou em volta e então descobriu o que lhe causava tanto incômodo: Teresa Lisbon não estava mais lá

Ele dirigiu-se até a mesa dela e viu os relatórios incompletos, então provavelmente ela estaria na cozinha em busca de outra xícara de café, mas quando ele entrou na cozinha e viu uma xícara de café pela metade dentro da pia, ficou confuso... “Lisbon saiu sem terminar os relatórios?” pensou ele.

Entretanto, por mais intrigado que ele tenha ficado, agora ele precisava trabalhar todos os detalhes de seu plano que ele explicaria para todos na manhã seguinte.

........

Lisbon havia colocado seu relógio para despertar às seis e meia da manhã. Antes de ir dormir na noite passada ela checara seus e-mails e vira o memorando de Abott convocando todos para uma reunião no escritório às oito da manhã.

Mas antes que o alarme tocasse, alguém bateu na porta, e com seu instinto policial intacto e sono leve, Teresa acordou.

Outra batida na porta. Lisbon pegou sua arma de cima do criado mudo, e dirigiu-se lentamente, sem fazer barulho, até a porta e ficou na ponta dos pés para conseguir enxergar pelo olho mágico.

– Marcus? – ela disse abrindo a porta, já com a arma abaixada.

– Bom dia! – disse ele

– O que faz aqui tão cedo?

– Pensei em tomarmos café da manhã juntos – ele chacoalhou uma sacola de papel que ele trazia em suas mãos. Lisbon não pode deixar de sorrir diante o gesto dele.

– O que tem aí? – ela perguntou

– Croissants de chocolate

– Então eu vou ser obrigada a te deixar entrar – ela disse dando um passo para trás

– Obrigado! Bom saber que eu acertei na escolha...

– Se você tivesse um café seria perf- Oh! – ela se calou quando viu ele tirando de dentro da sacola um café grande

– Com chantilly – ele disse

– Nossa, você é perfeito, sabia?! – ela disse e segurou o rosto dele com suas duas, puxando-o para mais perto de si, e o beijou em meio a risadas dos dois.

– Prepare-se, vou trazer café e croissants de chocolate para você todas as manhãs... – ele brincou

– Ha-ha... Nem pense nisso! Espere um pouco, eu já volto. Vou me trocar. – ela anunciou e foi até sua mala, pegou algumas roupas e depois entrou no banheiro.

Tomou um banho rápido, vestiu-se e voltou para o quarto.

Marcus havia arrumado uma pequena mesa de dois lugares que ficava na frente da janela, ao lado da cama.

– Está bonita! – ele disse quando a viu

– Obrigada – ela sorriu e beijou-o – E obrigada pelo café da manhã também...

– Ainda nem comeu e já está agradecendo?

– Tenho certeza que vou gostar! Você sabe o por quê da reunião?

– Não faço ideia, eles pediram para irmos com roupas casuais. Isso não é estranho?

– Tomara que não seja alguma coisa relacionada com Jane...

– É, verdade! – concordou Marcus

........

Todos os que trabalharam no caso estava lá naquela manhã. Em roupas normais, como pediu Patrick.

– Quero agradecer a todos por terem vindo aqui hoje – começou Abott – O motivo pelo qual eu convoquei essa reunião é porque estamos reabrindo o caso do chocolate – os agentes soltaram o ar, desanimados com a notícia – Temos razões para acreditar que a senhorita Miranda não foi a assassina de Sarah.

– Mas como? Todas as evidências apontam para ela! – protestou Marcus.

– O senhor Jane explicará melhor... Jane, por favor. – Abott convidou Patrick até onde ele estava.

– Bom dia! – ele começou entusiasmado – Sim, eu sei que todos estamos desanimados com esse caso, mas Miranda é inocente. Pensem bem... Por que Miranda mataria a amante do chefe como vingança? Não seria muito melhor se ela contasse para a esposa? E se Miranda tivesse ameaçado Julian a contar para a esposa, e ele, para silencia-la tivesse matado a Sarah e plantado as provas para incriminar Miranda?

– Mesmo que isso fosse verdade, Jane, como provaríamos? – perguntou Lisbon

Patrick, nesse momento, percebeu que, mesmo com o cansaço do caso e da notícia do reabertura, Lisbon parecia mais feliz... Estava estranhamente próxima do Agente Pike... E foi aí que ele ligou os pontos: “Será que eles estão... envolvidos?” considerou Patrick, mas resolveu descobrir por si só com o decorrer do dia.

– Eu tenho um plano! – exclamou ele

– Que plano, Jane?

– Vamos disfarçar todo este lugar, inclusive vocês todos, em... Uma agência de publicidade – ele disse finalmente

– Uma o quê? – perguntou Lisbon

– Vamos fingir ser uma agência de publicidade e oferecer para a empresa de Julian uma nova campanha, já que houve toda essa má publicidade por causa do assassinato de Sarah. E então, pegamos ele!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
O próximo capítulo será mais engraçadinho :P
Marcus não parece fofinho? (pelo menos aqui) hahahaha

Espero que tenham gostado e que comentem tbm :3
Obrigada por acompanharem :P
Beijinhooos s2